POV Bill

Os dias demoram pra passar o que parecer ser mais uma tortura, esta sendo agonizante, o dia amanheceu meu corpo estava dolorido como se tivesse pisado em cima de mim a noite toda, e pra ajudar os mesmos pesadelos vem me assombrando a noite. Demorei pra levantar da cama, não tinha vontade nem de sair, voltei a me encolher dentro dos cobertores.

–Bill- Tom pulou na cama- Levanta.

–Agora não Tom- Tom puxou os cobertores- Que droga me deixa.

–Bill, escuta-levantei da cama e encarei- o.

–Diga- arqueei a sobrancelha.

–Ontem eu falei com a Amy- uma esperança nasceu dentro de mim- E ela quer falar com você no jardim.

–Tipo não vai me ignorar como nos outros dias?- pequenos fogos de artifícios nasceram dentro de mim, nem tudo está perdido- Quando?

–Hoje depois do café da tarde- um enorme sorriso brotou em meus lábios.

Isso foi a melhor noticia que eu já recebi nesses últimos dias, quero dizer isso é o Maximo.

POV Tom

Como o Bill acredita fácil, só não sei se a Amylle vai ir vê- lo a não ser que eu consiga ajuda, é claro a Julie poderia me ajudar agora só preciso saber na onde ela se encontra.

Procurei por todo lugar ate descobrir que hoje era a folga dela, vou ter de fazer a moda Tom Kaulitz, plano B.

Flashback

Esperei a secretaria sair, pra poder ter acesso aos arquivos dos funcionários, lentamente fui vendo todas as pastas de cada pessoa, até chegar á uma que me interessava, anotei seu numero e endereço, ouvi um barulho da porta, guardei a pasta no lugar e me escondi atrás da bancada, alguém entrou na sala e acendeu a luz me encolhi ainda mais, a pessoa saiu, esperei alguns minutos só pra ter certeza.

Flashback off

Voltei ao quarto peguei meu celular e disquei alguns números, esperei que atendessem, mas ninguém ateneu, tentei novamente e no terceiro toque ela atendeu.

–Escuta aqui quem você pensa que é...

–Sou eu Tom Kaulitz- apressei em dizer, o que se não fizesse isso eu iria ouvir algo que não era bom.

–Seu idiota por que deixou seu numero como desconhecido? E apropósito como conseguiu meu numero?

–Depois eu falo, preciso de um favor seu- espero que ela me ajude.

–Depende do que for.

–Preciso que você fale com a Amylle.

–Com a Amy?

–Sim, ouve um grande engano entre ela e o Bill e quero que eles voltem a ser amigos e digamos que uma pequena parte é minha culpa.

–O que pretende fazer?

–Bom, eu disse ao Bill que a Amy queria falar com ele, só que a Amy não sabe de nada e queria que você falasse com ela.

–Sabe Tom Amy não é igual a essas garotas que vocês estão acostumados, ela e diferente, seus sentimentos são frágeis, ela é ingênua de mais, ela ja sofreu de mais quando pequena- quando pequena? Ela nem passa do meu ombro- por favor, não faça- a sofrer novamente, e não sei e irei convence- La, mas farei o possível.

POV Julie

Assim que terminei meus afazeres voltei ao meu quarto e arrumei minhas coisas, amanhã é a minha folga e tenho tantas coisas para resolver e nem tenho tanto tempo assim.

No dia seguinte comecei o dia meio corrido. Fiz parte do que tinha de fazer, andava em direção a um restaurante local, alias precisava comer algo.

–Julie?- alguém disse logo atrás.

–Noah, o que faz aqui? Pensei que estivesse na Austrália- disse surpresa.

–Voltei há pouco tempo vejo que não mudou nada.

–Ahh obrigada, eu tava indo almoçar quer fazer companhia?

Entramos no restaurante, sentamos perto da janela, o garçom se aproximou e fizemos nossos pedidos, não demorou muito pro meu celular começar a tocar.

–Me desculpa- apontei ao celular.

Olhei no visor “desconhecido”, meu sangue ferveu, de uma coisa que eu não gosto é que me liguem como desconhecido. Atendi o celular estava pronta pra brigar seja quem for, ate a pessoa dizer que era Tom Kaulitz, até que eu consegui me acalmar um pouco, mas mesmo assim estava com raiva.

Sabia que o Tom era o culpado, ok ele não disse, mas ele disse e eu deduzi o resto, ele queria que eu o ajudasse nas tramas do mesmo, não sei se eu deveria, mas se trata da Amy, a minha pequena Amy, ele é como uma irmã para mim, gosto tanto dela e vê- La triste tão sozinha me partia o coração, mas se for pra ver o seu sorriso de novo eu vou ajuda- lo, mas é só por isso.

–Tom, é bom que de certo, se ele ainda ficar no mesmo eu e mato.

–OK guarde as ameaças para depois, trate de falar com ela ainda hoje de preferência antes do café da tarde.

–Affs, ainda e exigente, ok, eu faço isso- desliguei o celular e me voltei ao cara a minha frente- Desculpas de novo, preciso fazer uma nova ligação.

–Problemas?

–Oh, não, não, estou ajudando um “amigo”- esperei ate que atendesse- Marisa? É a Julie, preciso falar com a Amy, é urgente, será que poderia passar pra ela.

–Claro- depois de alguns minutos alguém voltou a falar.

–Júuuh- ela disse animada.

–Oie, Amy, queria te pedir um favor, mas não quero que se sinta pressionada a fazer.

–Pode dizer.

–Quero que converse com o Bill, esclareça as coisas entre vocês...

–Não Julie, não vou falar com ele, você já sabe disso.

–Mas vocês não podem ficar nesse clima a vida inteira, Amy, deixe-o explicar, você nem precisa dizer nada, apenas escute-o, eu te peso, só quero o seu bem. Ele está tão magoado quanto você, se o considerava um grande amigo que conquistou no primeiro dia de uma chance a ele, não custa nada.

–Se quer então não me faça isso, não quero falar com ele.

–Tudo bem, como quiser, pense no que eu disse. Caso mude de ideia vá na no jardim depois do café da tarde.– nos despedimos.

Noah e eu terminamos nosso almoço, já não lembrava de como a sua presença era agradável, nos despedimos e voltei a fazer minhas coisas.