POV Amylle

Depois do que a Julie disse, eu me lembrei, ninguém nunca me fez cantar, até o Bill chegar, nós dois estamos tão próximos, gosto da presença dele, sinto que quando estamos juntos, não tenho medo de mostrar o que eu posso ser ou fazer.

Logo chegou a noite, coloquei uma blusa e pulei a janela. Talvez Julie esteja certa, é melhor eu parar de fugir a noite, e se alguém me pegar fora da cama, eles vão me tirar o que eu mais gosto. E isso não pode acontecer.

Caminhei até lugar que sempre fico, mas já estava ocupado por alguém, não me parecia ser o Bill, se não era ele quem era então? Ele se virou e pude ver quem era.

-O que faz aqui Tom?- disse surpresa

-A mesma coisa que você!- Isso lembra á noite anterior, só que ao inverso e não é com o Bill, seria melhor com ele, do que com alguém que vai me comer com os olhos ou algo assim- Eu vi você e o Bill aqui, pensei que a gente pudesse fazer a mesma coisa- ele sorriu malicioso- Você é bem bonitinha, tem um corpo bonito- ele se aproximou, girou sobre mim até parar atrás- O que você tem com o Bill?- sussurrou em meu ouvido, depois voltou a me encarar.

-Nada, por que a pergunta- ele colocava a mão em meu rosto e diminuía a distância entre nós-Não acho conveniente você ficar nesta distância entre nós, aqui na clinica não se pode ter nenhum tipo de relação entre os pacientes e voluntários.

-E quem disse que eu sou voluntario? Pra falar á verdade quem é o voluntario é o Bill, estamos apenas junto com ele, não fui eu que recebi a proposta- ele se aproximava cada vez mais e eu tentava aumentar a distancia o que estava sendo um pouco difícil.

-Escuta Tom, você é bem legal...

-Você acha que me engana eu percebi desde que eu entrei aqui, você tem evitado meu olhar ou até mesmo a minha presença. O que sente agora?- ele aproximou mais seu rosto do meu podia até sentir sua respiração

-Tom, para... Está me assustando.

-Tem medo de mim?- fui me recuando até das de costa com á arvore- Acho que não tem para onde ir- ele riu, e ele foi se aproximando até seu corpo colar ao meu, seus braços envolveram meu corpo ate sua boca tocar na minha, seu halito cheirava a algo forte, o que tornava muito enjoativo.

Ninguém fez o que ele fez, sua atitude estava fora de cogitação, não era assim pra ser.

Sua língua percorria dentro de minha boca, tentava me soltar dele, mas meu pequeno corpo era nada comparado com o dele, o mesmo segurou minhas mãos com uma única e com a outra percorria meu corpo, aquilo me deixava com mais medo.

-Tom me solta- lagrimas escorriam em meu rosto.

-O que está fazendo Tom?- Alguém apareceu logo atrás, ele me soltou e meu corpo foi escorregou até o chão, não tinha força pra levantar não tinha força para nada.

-O que você pediu para fazer Bill- Bill? Ele pediu pra ele fazer isso?

-Seu idiota, nunca iria pedir pra você fazer isso, Tom olhe ao seu redor, não estamos aqui pra divertimentos, se não quer ajudar vá embora. Oh meu deus o que você fez a ela?

POV Bill

Quando vi Amy no chão foi como se eu tivesse levado um soco, corri em sua direção, seu corpo estava gelado, ela mantinha os olhos fechados, sua respiração estava tão fraca que tive medo.

-Amy- tentei acorda- la- Merda Tom olha o que você fez. Amy por favor acorda. - bateu um desespero em mim, passava a mão em sua face.

Peguei a no colo e levei para seu quarto, fechei a janela com tranca caso o Tom entre por lá, sai do quarto e dei uma ultima olhada, fui em direção ao quarto da Julie, ela vai me matar, ou, melhor a diretora vai me matar e a culpa vai cair toda sobre mim, eu deveria estar cuidando dela, esse foi o prometido e não cumpri, eu sou um idiota mesmo, por que não apareci antes.

-Julie, Julie abre a porta- ela abriu a porta, parecia que estava num sono profundo.

-O que foi Bill? Que cara é essa?

-É a Amylle.

-Amylle, o que aconteceu?

-Não sei bem, quero dizer eu sei, mas ela não acorda.

Chegamos ao quarto e Amylle continuava inconsciente, Julie viu a pressão o que estava muito baixa, ela deu algo pra tomar. Foi a madrugada inteira assim, nós dois preocupados com ela, o dia amanheceu e ela acordou.

-Amylle?!- corri até sua cama- Ainda bem que acordou, estava tão preocupado com você- ela me olhava de uma forma, não de como a gente conversava- Amy? O que foi?- aproximei da sua cama

-Foi você? Eu espera tudo menos de você Bill?

-Do que está falando?

-Do Tom lá no jardim ontem a noite, você contou a ele- do que ela estava falando, talvez possa ser o remédio que a Julie deu- Você o mandou ir até lá.

-Não eu não disse nada a ele. Eu juro.

-O que está acontecendo? Não estou entendendo nada- Julie disse.

-De o Tom ter abusado de mim no jardim.

-Do quê?- Julie disse

-Amylle acredite em mim não disse nada a ele, a única coisa que eu disse foi se você já tinha vindo tomar café e quem respondeu foi o Georg. Eu juro que não falei nada a ele Amy- lagrimas queriam escorrer em meus olhos.

-Bill vai embora, me deixa ficar aqui com ela, por favor.

Merda de Tom, eu sabia, não deveria ter deixado ele vim, ele sempre faz isso comigo, e eu me ferro por ele. Fui ate seu quarto, preciso tirar satisfações com ele, preciso saber o motivo dele ter feito isso.

Entrei no quarto sem bater, Tom estava deitado na cama falando com alguém no telefone.

-Seu idiota por que fez aquilo?

-Do que está falando?

-De ontem a noite com a Amy, me diga Tom, por que fez isso?- já estava alterando a voz.

-Eu senti ciúmes de você...

-Ciúmes? Olha pra você tem todas as garotas que quiser ao seu redor, ah claro esqueci que nenhuma delas se importa pela pessoa que você é, e sim pelo que se tem, por que tudo o que elas querem é ter a oportunidade de ir para a cama com Tom Kaulitz o Sexgot- jogava as palavras na cara, o que não o atingiam ele- Você tem prazer em me fazer mal, todas, todas que eu me aproximei e quando estava gostando delas você aparecia e ferrava com tudo, com a Melissa, Margareth, Abbay e agora com a Amylle, o que é Tom será que vai levar- lá para a cama também? E depois jogar na cara que não sou homem suficiente?

-Ao menos eu vou pra cama com quem quer, não vou ficar pelos cantos me lamentando por não ter alguém. Eu sou Bill Kaulitz e acredito no amor verdadeiro- Tom fingia me imitar e ele sabia que isso me irritava.

-Não começa Tom.

-Só levo alguém para a cama se eu ama-la e blá, blá, blá- Ele sabe como me irritar, me tirar do serio, levantei a mão e dei lhe um soco na boca.

-Você está louco Bill? Minha boca está sangrando- ele dizia alterado.

-Isso é pouco pelo que eu deveria ter feito com você- parei ao ver a garrafa de uísque- Quanto você bebeu?

-Como?

-O quanto bebeu Tom ontem á noite?

-Sei lá quatro ou cinco doses

Sai do quarto, meu sangue fervia a raiva que ainda sentia de Tom era enorme, por que eu fui o deixar vir, por que não deixei ele se divertir conforme havia dito, mas não, agora eu pago por tudo o que ele faz, e o pior se ele faz as merdas eu que pago depois e eu sempre sou culpado, ah o Tom é um idiota.

Estava com tanta, mas tanta raiva que as lagrimas escorria pelo meu rosto sem que eu notasse, a culpa era minha, se eu tivesse aparecido antes, nada disso teria acontecido. Caminhei até a arvore próxima encostei minhas costas na mesma, fui escorregando até chegar ao chão, agarrei minhas pernas como uma criança quando se tira um pirulito.