Uma Mente Sem Lembrança escrita por Drey


Capítulo 4
Capítulo 04


Notas iniciais do capítulo

Cade as minhas leitoras?
A historia está tão ruim assim?



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POV Amylle.

Passava das dez horas, fiquei escorada na janela vendo o céu, não iria conseguir ver tudo aquilo sem poder deitar na grama, coloquei uma blusa, pulei a janela e andei pela sombra, indo em direção ao outro lado da clinica, onde quase não tinha luz.

Ajeitei a roupa no chão e deitei na grama, me perdia em um mundo no qual eu não sei dizer, mas sei que me faz bem. Oh eu nem mencionei que é terminantemente proibido sair do quarto depois das oito horas, então, não sei, mas, tenho quase toda a certeza que a dona Mary sabe que eu fujo do quarto todas as noites, ela só não me pegou saindo.

–A noite está linda

–Oh... Você me deu um susto- Bill se sentou ao um lado.

–Desculpa não tive a intenção.

–Ninguém tem- sorri.

–O que faz fora da cama há essa hora?

–Pergunto a mesma coisa- sorri- Eu venho todas as noites para me sentir calma e às vezes para pensar- ficamos em silencio por alguns minutos- Eu disse o meu motivo e você ainda não disse o seu- cortei o silencio.

–Estava sem sono, então fiquei olhando para o céu até que eu vi alguém andando fora do alcance da luz e resolvi ver quem era, foi só isso- ele sorriu- Quer saber de uma coisa- ele disse de repente- Nunca tive momentos assim, de parar um segundo para ver as estrelas como agora.

–Serio?

–Não, teve uma vez sim- ele olhava para as estreles como se ele estivesse lembrando- Ainda tinha meus dezesseis anos, fui ao parque com uma amiga, era a sua ultima noite na Alemanha e queria que ela se lembrasse de cada momento então a levei, a noite estava linda, o céu estava perfeito para ver as estrelas, ela me fazia ser uma pessoa diferente talvez melhor.

–Você gostava dela?

–Não, apenas a admirava muito.

–por quê?

–Você diz de uma forma, como se a separação de vocês fosse á força, eu vi no seu olhar desde que chegou aqui uma tristeza, um vazio, e quando disse dela, seus olhos brilhavam, tinha uma empolgação no meio disso tudo acho legal. Veja uma estrela cadente, faça um pedido rápido.

A estrelas começavam a sumir dando espaço a nuvens carregadas de chuva, o céus foi mudando e mudando, Raios se formavam perto das montanhas dando lugar a estrondos do trovão, e então a chuva desceu sobre nós.

–Corre- puxei Bill pelo braço.

–Pra onde?

–Pro meu quarto

Corremos o máximo que podíamos, com a grama molhada nos dois escorregava quase caindo, nossas roupas estava completamente encharcados, pulamos a janela e começamos a rir pela cena.

–Shh, vai acordar todos- falei entre os risos

Tirei a blusa e deixei no banheiro, tirei duas toalhas do armário e entreguei uma delas ao Bill.

–É melhor eu ir, a gente se vê no café da manhã.

Assim que o Bill saiu, entrei no banheiro e tomei um longo banho, coloquei uma roupa mais quente.

–Julie?

–Amylle já disse pra você não fugir do quarto- ela disse me repreendendo- Uma hora ou outra vão te pegar e vão ficar serias pra você e sabe que eu não quero isso.

–Desculpa, eu sei que não quer, mas sabe como é difícil, não tem como apreciar a noite da janela- fiz biquinho.

–Aproposito o que o Bill fazia no seu quarto?- sorri.

–Nada não.

–Nada? É bom que não tenha feito nada- ela disse rindo- Vá dormir.

POV Bill

Assim que eu sai do quarto, o corredor estava tão escuro o bastante para não ver ninguém, meu coração estava a mil fiquei tateando para não esbarrar em nada, até dar de cara com alguém.

–Bill? O que faz aqui?- Julie iluminou meu rosto.

–Eu bem... É uma longa historia

–É bom que me conte então, agora vá pro seu quarto antes que alguém te pegue fora.

Voltei ao quarto, no inicio parecia que eu tinha visto um fantasma, logo então se formava um sorriso em meus lábios. Tomei um banho e deitei na cama.

Acordei no dia seguinte sem a peste da Elle pra me acordar, olhei no relógio e me espantei quando vi que era oito horas, nunca acordei esse horário sem que me jogassem da cama, e por incrível que pareça eu estava ótimo e bem disposto sem querer matar um pela frente.

Coloquei outra roupa e fui para o pátio tomar café da manhã, Tom, Gust e Ge, já estavam saindo da mesa.

–Amylle já veio tomar seu café?

–Que eu saiba não- Ge disse- Por que a pergunta?

–Nada, só queria perguntar uma coisa a ela.

Vou esperar a Amylle pra tomar meu café, passava mais de vinte minutos e ela ainda não tinha aparecido, estava desistindo quando ela sentou ao meu lado.

–Pensei que não viesse- sorri de escanteio.

–Estava me esperando?

–Sim.

–Desculpa, eu não me senti bem essa manhã, acho que foi a chuva de ontem.

–Estava pensando se não gostaria de ir à sala de musica comigo, se você quiser é claro- sorri.

–Claro, as cinco?

–Perfeito.

Depois de terminar de comer andamos até um banco e sentamos na sobra da arvore, dia estava tão diferente da noite anterior, apesar de estar com sol fazia um pouco de frio que chegava a ser gostoso.

–Me conte mais sobre a garota.

–Melhor não.

–Por favor

–Ok, o que quer saber?

–O que quiser contar- sorriu- Como ela era?

–Ela, ela era linda, tinha lindos olhos verdes, na cor da esmeralda, tinha cabelos castanhos com cachos na ponta, sua pele era clara como o marfim e quando se bronzeava ficar dourada, ela tinha uma linda voz ainda mais quando cantava para mim, seu sorriso era cativante, por onde ela andava transmitia alegria e confiança, quando se sentia mal, uma única palavra servia de conforto, ela era inteligente apesar de ser bem nova, uma vez ela me contou que queria ser medica, ela adorava ajudar a todos mesmo sendo tão pequenina. Tinha um coração enorme, eu a admirava muito, por ser criança e pensar como um adulto, muitos de seus atos eram diferentes de varias crianças.

–Depois de dizer como ela é não se apaixonou por ela? Você deve ser um idiota mesmo.

–Não ofende também.

–não é pra tanto, acho que todas as garotas gostariam de ouvir o que você disse dela.

–Posso te chamar só de Amy? Apesar de seu nome ser lindo ficar te chamando de Amylle é muito cumprido- ela riu.

–Claro

Quando era por volta das cinco horas Amy me guiou ate a sala de musica, quando entramos já tinha gente lá dentro, mas não no piano o que eu fiquei muito feliz.

–Toca pra mim?

–O quê? Eu?

–Sim- ela negou com a cabeça e se acomodou no pequeno banco.

Como que uma garota pequena consegue tocar num pianos e eu não? A resposta é bem obvia, nunca me interessei, até aquele momento, no instante que ela começou a tocar e sua voz saia de sua boca a minha vontade era de estar ali tocando unto com ela.

–...This innocence is brilliant

I hope that it will stay

This moment is perfect

Please don't go away

I need you now

And I'll hold on to it

Don't you let it pass you by?...

Sua voz era bela, como diz que não canta bem.

–E então o que achou?

–Cara fiquei sem palavras.

–Finalmente alguém conseguiu fazer essa garota cantar- Julie apareceu na porta- Desde que ela chegou aqui e viu esse piano ninguém fez cantar, e você que está aqui há dois dias fez isso? Olha meus parabéns- olhei para Amy ao meu lado, ela abaixou a cabeça, seu rosto estava pior que pimentão- Avisando a janta está pronto.

–Sabia que você fica linda quando está com vergonha?



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Notas finais do capítulo

Um trecho do proximo capitulo pra deixa- las curiosas.
E aii mereço reviews?
"...-Tem medo de mim?- fui me recuando até das de costa com á arvore- Acho que não tem para onde ir- ele riu, e ele foi se aproximando até seu corpo colar ao meu, seus braços envolveram meu corpo ate sua boca tocar na minha.
-O que está fazendo Tom?- Alguém apareceu logo atrás, ele me soltou e meu corpo foi escorregou até o chão, não tinha força pra levantar não tinha força para nada.
-O que você pediu para fazer Bill..."



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