Diário De Uma Fã escrita por Natália Luíza


Capítulo 5
Capítulo 5 - A tragédia


Notas iniciais do capítulo

Então se prepare, daqui pra frente só emoções!! xx



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... não eramos as únicas. Uma multidão de fãs correu no mesmo sentido que nós, um tumulto enorme se formou. Elas estavam muito mais enlouquecidas, empolgadas e animadas, o show alimentou a força delas me pareceu. Fui realmente bastante empurrada e quase tranquei meu braço na grande porta. Mas tudo bem, isso acontece com qualquer uma, afinal olha de quem estamos falando, One Direction! Todas nós corremos e quando olhei para trás não vi mais Katie, mas logo eu devia achá-la em meio as fãs. Continuei a correr mais e mais, até chegarmos ao portão. Logo antes de de aproximar do portão vejo os garotos saindo em direção a van. Depois que o show começou e todos entraram o velho portão de ferro foi encostado pelos seguranças, e naturalmente como era velho, eles emperrou. Eu estava encostada no portão e fãs enlouquecidas começaram a empurrar como extrema força e o portão não abriu. Fiquei esmagada entre as fãs enlouquecidas e o portão. Elas não paravam e então fiquei pendurada em uma das gretas, minhas costelas estavam realmente prensadas e doendo, eu chorava muito de dor mas ninguém "ouvia" ou parava. Parecia que cada vez elas ficavam mais enlouquecidas e empurravam mais enquanto os garotos faziam poses próximos a van, cercados de segurança. Ao ser empurrada meu pé trancou em outra fenda do portão onde minha porta foi empurrada para o lado contrário de meu pé, o que me fez gritar muito, mas muito alto. Em meio as fãs todas meu grito era abafado pelos outros gritos. O portão então desemperrou e as fãs correram disparadas para fora com extrema agressividade, que me fez fica presa ao portão enquanto ele abria, e no volume de fãs saindo minha cabeça junto ao tronco foi prensada novamente no portão, eu me sentia morrendo. Quando as fãs passaram eu não conseguia me mover e chorava e gritava como um bebê sem comer. Parecia que eu havia ficado invisível, ninguém podia me socorrer. Fiquei ali presa com a dor durante uns 2 minutos, eu não conseguia nem sequer mexer meu pescoço para observar os garotos, mesmo nessa hora eu queria vê-los. Então sinto uma mão em meu ombro, assustada choro mais, porém uma voz me acalma:

- Calma! Sou um segurança, vou te ajudar! 

Então ele delicadamente com ajuda de uma loira me tirou, e eu gritava, pois quando ele me mexia a dor redobrava. Ele me pegou no colo e me levou a uma sala onde eu não conseguia ver o que era. Ele me deitou em um sofá e a loira me arrumou e conversou comigo:

- Oh querida, sinto muito! Já estamos chamando a ambulância, você vai ficar bem!

- Muito obrigada. Eu... - respondi entre soluços.

- Não diga nada, apenas fique aqui, não se esforçe. Você está bastante machucada. Sou Anna, ajudo na produção dos shows dos meninos - me disse a mulher loira, Anna. - Fique aqui que logo será atendida, acalme-se.

Então fiquei ali deitada e Anna sentada em uma cadeira ao lado do sofá onde eu estava. Eu fechava meus olhos e chorava. Chorava de dor, de raiva, de emoção, alegria, de tudo, apesar da dor. Depois de uns minutos, chegam dois homens e uma mulher vestidos com roupas de médicos. Eles me colocam em uma maca e me levam em direção há ambulância. Anna me acompanha e entra comigo na ambulância.

- Você ficará bem, aguente. Qual seu nome?

- Claire. -murmurei com um pouco de força que eu ainda tinha. 

- Seus pais te acompanharam no show? Você tem documentos? -me disse Anna. 

- Tenho só minha carteira de indentidade e o celular no bolso. Não vim com meus pais, vim com Katie. 

Ah meu Deus, Kat! Será que ela está bem? Oh céus!

- E sabe onde está Katie? - Falou Anne com um tom de preocupação. 

- Eu estava em direção ao portão e quando olhei para trás não a vi. -falei baixinho

- Com certeza ela está bem. Agora fique quietinha que estamos chegando.

Depois de uns 2 minutos chegamos ao hospital, me levam a um quarto e me dão uns comprimidos. Rapidamente adormeço.


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