Diário De Uma Fã escrita por Natália Luíza
Notas iniciais do capítulo
Então se prepare, daqui pra frente só emoções!! xx
... não eramos as únicas. Uma multidão de fãs correu no mesmo sentido que nós, um tumulto enorme se formou. Elas estavam muito mais enlouquecidas, empolgadas e animadas, o show alimentou a força delas me pareceu. Fui realmente bastante empurrada e quase tranquei meu braço na grande porta. Mas tudo bem, isso acontece com qualquer uma, afinal olha de quem estamos falando, One Direction! Todas nós corremos e quando olhei para trás não vi mais Katie, mas logo eu devia achá-la em meio as fãs. Continuei a correr mais e mais, até chegarmos ao portão. Logo antes de de aproximar do portão vejo os garotos saindo em direção a van. Depois que o show começou e todos entraram o velho portão de ferro foi encostado pelos seguranças, e naturalmente como era velho, eles emperrou. Eu estava encostada no portão e fãs enlouquecidas começaram a empurrar como extrema força e o portão não abriu. Fiquei esmagada entre as fãs enlouquecidas e o portão. Elas não paravam e então fiquei pendurada em uma das gretas, minhas costelas estavam realmente prensadas e doendo, eu chorava muito de dor mas ninguém "ouvia" ou parava. Parecia que cada vez elas ficavam mais enlouquecidas e empurravam mais enquanto os garotos faziam poses próximos a van, cercados de segurança. Ao ser empurrada meu pé trancou em outra fenda do portão onde minha porta foi empurrada para o lado contrário de meu pé, o que me fez gritar muito, mas muito alto. Em meio as fãs todas meu grito era abafado pelos outros gritos. O portão então desemperrou e as fãs correram disparadas para fora com extrema agressividade, que me fez fica presa ao portão enquanto ele abria, e no volume de fãs saindo minha cabeça junto ao tronco foi prensada novamente no portão, eu me sentia morrendo. Quando as fãs passaram eu não conseguia me mover e chorava e gritava como um bebê sem comer. Parecia que eu havia ficado invisível, ninguém podia me socorrer. Fiquei ali presa com a dor durante uns 2 minutos, eu não conseguia nem sequer mexer meu pescoço para observar os garotos, mesmo nessa hora eu queria vê-los. Então sinto uma mão em meu ombro, assustada choro mais, porém uma voz me acalma:
- Calma! Sou um segurança, vou te ajudar!
Então ele delicadamente com ajuda de uma loira me tirou, e eu gritava, pois quando ele me mexia a dor redobrava. Ele me pegou no colo e me levou a uma sala onde eu não conseguia ver o que era. Ele me deitou em um sofá e a loira me arrumou e conversou comigo:
- Oh querida, sinto muito! Já estamos chamando a ambulância, você vai ficar bem!
- Muito obrigada. Eu... - respondi entre soluços.
- Não diga nada, apenas fique aqui, não se esforçe. Você está bastante machucada. Sou Anna, ajudo na produção dos shows dos meninos - me disse a mulher loira, Anna. - Fique aqui que logo será atendida, acalme-se.
Então fiquei ali deitada e Anna sentada em uma cadeira ao lado do sofá onde eu estava. Eu fechava meus olhos e chorava. Chorava de dor, de raiva, de emoção, alegria, de tudo, apesar da dor. Depois de uns minutos, chegam dois homens e uma mulher vestidos com roupas de médicos. Eles me colocam em uma maca e me levam em direção há ambulância. Anna me acompanha e entra comigo na ambulância.
- Você ficará bem, aguente. Qual seu nome?
- Claire. -murmurei com um pouco de força que eu ainda tinha.
- Seus pais te acompanharam no show? Você tem documentos? -me disse Anna.
- Tenho só minha carteira de indentidade e o celular no bolso. Não vim com meus pais, vim com Katie.
Ah meu Deus, Kat! Será que ela está bem? Oh céus!
- E sabe onde está Katie? - Falou Anne com um tom de preocupação.
- Eu estava em direção ao portão e quando olhei para trás não a vi. -falei baixinho
- Com certeza ela está bem. Agora fique quietinha que estamos chegando.
Depois de uns 2 minutos chegamos ao hospital, me levam a um quarto e me dão uns comprimidos. Rapidamente adormeço.
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