Carpe diem escrita por menina imperfeita


Capítulo 9
Monumentos, momentos


Notas iniciais do capítulo

Em cima da hora, eu falei que ia postar pelo menos mais 2 essa semana, e não descumpri! Tá ai, pequeninho, um pouco meigo e espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208819/chapter/9

Pov. Niall

Chegamos aos pés do imenso monumento, e a primeira coisa que as meninas pensaram em fazer foi tirar fotos para registrar o momento. Elas tiraram aquela tradicional foto com os braços abertos, junto com o cristo, tiraram também uma foto parecendo que elas estavam de mãos dadas com o cristo, e Clara Zayn tiraram uma foto muito meiga com a vista do Corcovado. Eu e o resto dos meninos também tiramos uma foto junto com o cristo, que Kurt havia pedido, por uma questão de marketing.

– Ai, que fome... – disse, colocando a mão na barriga.

– Novidade Niall. – disse Liam

– Vamos almoçar, ai depois a gente vai no Pão de Açucar – sugeriu Leh

– Ok, aonde vamos almoçar? – perguntou Liam

– Por mim pode ser no Bob’s mesmo! – disse Leh

– Por mim também – disse

– Ok, vamos do Bob’s então! – disse Harry.

Fomos para o trem que iria sair mais rápido e sentamos nos mesmos lugares de antes. Clara e Zayn estavam naquela melosidade de casais que começam, eu me sentei com Leh, e conversamos muito como na viajem de vinda. Era muito bom conversar com ela. Lola e Mari atrás de nós, ao nosso lado, Harry e Liam, e atrás deles, Clara e Zayn, e por fim, atrás do casal feliz, estavam Louis e Gabi.

Pov. Louis

Comecei a conversar muito com Gabi. Conversamos muito durante a meia hora da viajem. Percebi que Gabi era uma menina muito legal, bonita e atraente, não sei como ainda não tem namorado. Eu sempre conversava com ela, mas sempre tinha um terceiro ou quarto conversando com a gente, eu nunca tive a chance de conversar com ela sozinha, mas agora eu tinha visto o que perdi, é muito divertido conversar com ela.

Saímos do trem e fomos direto para o estacionamento, pegar o carro e ir para o Bob’s.

Estava bem vazio, e tinha poucas fãs, logo todas ficaram satisfeitas, e nós pudemos fazer nossos pedidos em paz! Todos pedimos um milk shake de Ovomaltine, menos Niall, que pediu um Big Bob e um refrigerante típico do Brasil, grande.

– Tipicamente, Niall... – disse, rindo.

– Eu fico imaginando você e seu filho brigando por comida no futuro. – disse Clara, também rindo. Fui fazer um comentário, gesticulando para imitar Niall, mas tinha esquecido que o milk shake estava na minha mão, e pior, eu tinha tirado a tampa para mexer melhor antes de beber. Resultado: minha blusa toda suja de Ovomaltine.

– Calma, calma. – disse Gabi, que estava do meu lado, e pegou guardanapos para limpar o que ela conseguiu do Ovomaltine. Ela não conseguiu tirar tudo, e eu ia ter que usar essa camisa o resto do dia, até chegarmos no hotel, daora a vida.

– Obrigado – disse sorrindo

– Tinha que ser o Louis, né! – disse Harry me provocando. Assim que Niall acabou, partimos para o Pão de Açúcar, e lá estava quase deserto. Em cerca de minutos embarcamos no bondinho, em direção ao Morro da Urca (o primeiro daqueles morros), para depois pegarmos outro bondinho e ir até o Pão de Açúcar.

– Meu deus, a gente vai morrer aqui! – disse Clara, que morria de medo de altura, e era claustrofóbica.

– Fecha o olho, e grava um vídeo, ai depois você vê o vídeo e sente a emoção da altura e etc, já em terra firme. – disse Leh. – eu fiz isso da primeira vez que eu vim.

– Boa ideia. – disse Clara. O lado bom do Pão de Açúcar é que estávamos praticamente só nós lá, e no nosso bondinho não tinha ninguém desconhecido. O lado ruim é que minha camisa estava manchada. Todos iriam olhar e pensar “Um cara de 20 anos que não sabe tomar um milk shake sem derramar?” é, sou eu.

O bondinho começou, e Clara falava parecendo calma, mas estava pálida e suada.

– Meu deus, nós vamos morrer, socorro!

Pov. Clara

Sabe quando você acha que vai morrer? Então! Eu tenho claustrofobia e medo de altura, e o que eu estava fazendo no bondinho do Pão de Açúcar? Cometendo um suicido.

– Clara, você tá pálida! – disse Liam preocupado – e suando frio!

– Tá tudo bem Liam! – disse, tomando um grande gole da minha garrafa de agua.

– Certeza? –perguntou ele

– Sim. – disse, sentada do chão de olhos fechados. Dava para ver claramente que eu estava mentindo.

Zayn sentou-se ao meu lado, e começou a sussurrar coisas no meu ouvido, do tipo “vai ficar tudo bem” e “estou aqui, com você”, que me fizeram sentir melhor.

Quando finalmente saímos do bondinho, vieram algumas fãs para tirar foto com os meninos, e eu fui sentar com as meninas em um banco. Já tinha parado de suar, e acho que estava mais corada.

– Como você vai sobreviver quando a gente for no outro bondinho? – disse Gabi

– A gente não pode ficar aqui não? – disse.

– Ah, Clara! Poupe-me né! Esse é bem mais tranquilo pelo que eu ouvi falar! – disse Gabi, ao que eu tomei um gole de agua e respirei fundo. “Não seja covarde, milhares de pessoas vão nesse bondinho, e nunca aconteceu nada a elas!” pensei.

Pouco tempo depois os meninos chegaram onde nós estávamos, e nos chamaram para prosseguir e ir do Morro da Urca até o Pão de Açúcar.

– Tente ficar mais calma desta vez! – disse Niall, rindo para mim.

– Falar isso pra mim, é a mesma coisa que falar “Niall, tente não ficar com fome” – retruquei.

Fomos do bondinho, e desta vez tinha uma família junto com a gente, com um casal, uma menina de uns 13 anos, e uma mais ou menos da nossa idade.

– Começamos a viagem, e a altura está aumentando... – provocou Harry. Eu olhei para baixo, a última vez que tinha tanta distancia entre mim e a terra era quando eu fui ao London Eye. Mesmo assim, eu não sei por que eu não estava com tanto medo quanto estou agora.

– Ah, Harry, não começa! – disse brava

– Calma, vai ficar tudo bem. – disse Zayn me abraçando. Eu escondi minha cara em torno de seus braços e fomos assim os três minutos da viajem.

Esses foram os três minutos mais longos da minha vida. Esses e o da viajem anterior. Eu quase desmaiei lá dentro, e a família que estava conosco devia estar se perguntando “Que diabos uma claustrofóbica está fazendo aqui?”.

Chegamos ao pão de açúcar, e eu nunca estive tão feliz por estar em terra firme antes.

– Tranquila? – disse Zayn, desfazendo do abraço tão bom que estava em torno do meu corpo.

– Sim... – disse, já bem melhor. As pessoas acham que é bobagem e frescura minha, mas eu simplesmente não consigo controlar, eu entro em pânico em lugares pequenos, menos em aviões, que eu sempre me senti bem segura, não sei por que.

Eram 17h e iriamos ficar apenas uma hora ali, pois não tinha muita coisa para fazer. Ficamos observando a vista por algum tempo, até que algumas fãs vieram pedir autografo para os meninos, e eu, Mari, Leh, Lola e Gabi fomos ver um filminho sobre o Pão de Açúcar.

Falava sobre como o bondinho era famoso, e sobre algumas celebridades que já passaram por lá, alguns documentários, filmes gravados, e alguns malucos, como um cara que andou sobre os fios do bondinho, sem corda de segurança e nem nada.

Assim que saímos encontramos com os meninos se despedindo das fãs.

– Onde vocês estavam? – perguntou Liam.

– No cinema. – respondeu Mari

– Cinema? - Liam

– É, vendo um filmezinho sobre o Pão de Açúcar. – disse.

– Ah ta! – disse Liam. – que tal nos seguirmos aquela trilha ali para vermos alguns animaizinhos e depois ir embora?

– Ok. – todos concordaram.

Pov. Gabi

Fomos na tal trilha que Liam sugeriu. Até que foi legalzinho, mas não aconteceu nada de interessante, e não foi diferente de nenhuma trilha que eu já tenha ido.

O passeio durou quarenta e cinco minutos, e resolvemos ir logo para a casa das meninas, pois já ia escurecer, e estávamos cansados.

Na hora da volta, Clara não deu nenhum chilique, acho que descer é mais tranquilo pra ela. Ela ficou bem quieta, de olhos fechados e respirando fundo em ambas as viagens.

– Ficou tranquila hein! – disse, dando um cutucão em Clara enquanto entravamos no carro.

– É, fiquei sim... – respondeu ela. Era meio irônico dizer isso lembrando das cenas dos bondinhos.

– Agora nós vamos para onde? – perguntou Lola, que estava no volante.

– Acho que como já são 17h30, podemos ir pra casa para jantarmos – sugeriu Leh

– Concordo. – dissemos eu e Niall

– Ok, vamos para casa então... – disse Lola, arrancando o carro.

A viagem até a casa das meninas durava aproximadamente 10 minutos, e fomos em silencio até lá, apenas ouvindo as musicas das rádios brasileiras.

Chegamos na casa das meninas em pouco tempo. Era um apartamento de 3 quartos e uma cobertura. A sala era grande e o sofá bem bonito, em um tom de laranja fosco.

– Então, bem-vindos a nossa humilde residência! – disse Mari.

– Obrigado! – disse Harry

Subimos para a cobertura e as meninas fizeram um churrasco a moda brasileira para nós. Estava muito bom.

Ficamos lá até mais ou menos duas da manhã, quando decidimos ir embora. Pegamos emprestado o carro das meninas, elas falaram para nós os números das melhores estações de radio, e iriamos devolver o carro no dia seguinte.

Pov. Zayn

Sentei-me ao lado de Clara no carro, e fui admirando a paisagem noturna, até que decidi abraçar Clara.

– Você está arrepiada. – disse.

– É, eu to com frio. – ela respondeu.

– Melhorou? – disse, abraçando-a e esfregando minhas mãos em seus braços. E ficamos assim, abraçados, ao som de Someone like you da Adele, até chegar no hotel.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!