“21 de novembro.”

“A chuva descia do céu molhando as ruas desertas, latões pegavam fogo em alguns becos, pessoas fechavam cortinas da janela de suas casas enquanto outras moradias estavam abaixo.”

“Um grito de pavor surgiu ao longe, o grito de uma mulher que de tão aterrorizante me chegou a gelar a espinha, ultima coisa que consegui ouvir foi um “Me ajudem”, depois disso, mais nada.”

“Percorri as ruas em meio em toda aquela chuva, minha casa havia pegado fogo, eu estava ensopada, fios de meu cabelo branco grudavam em meu rosto, também em meu ombro, cabelos longos e compridos molhados pela chuva, assim como as roupas em meu corpo que grudaram em minha pele morena... A água da chuva lavou o suor e a sujeira que estava em meu corpo. Em todo lugar que eu parava via somente isso, corpos... Corpos de pessoas feridas no chão onde a água da chuva lavava o sangue das feridas e o que escorria no chão, as feridas não pareciam ser de armas, facas nem nada disso, eram mordidas, isso mesmo, mordidas.”

"–Hunf. –Sorri."

“Vi uma sombra num beco de um rapaz que tentava correr, mas foi cercado por três pessoas que o jogaram no chão e faziam nada mais que devora-lo, não adiantava pra todo lugar que eu corria aquelas pragas que deixaram a humanidade em extinção.”

“As pragas que são conhecidas por nós como, mortos vivos.”

“21 de setembro, o dia em que tudo acabou, é um jogo no qual o objetivo é apenas um. Sobrevivência”

“Meu nome é Stephanie Ryman, bem vindos ao inferno.”