Tudo Começo Com Um Sonho escrita por Kaulitz Radcliffe


Capítulo 28
A Noticia.


Notas iniciais do capítulo

Capa nova gente! O/ O que acharam? Eu achei que ficou melhor, bom, mandei na review o que acham, ok!? Agora vamos falar do capitulo... De novo peço desculpas pela pequena grande demora. Não sei se esse capitulo está realmente bom. De primeira ideia eu ir fazer dois capítulos dentro desse, mas ia demorar ainda mais então resolvi escrever SÓ isso. Ok, agora é hora de vocês lerem.



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Tom On.

– O que?

– É Sr. Kaulitz, pelo visto a sua última vista a fez conseguir abrir os olhos e mexer os abraços, o que é uma grande evolução! Agora se o Sr. Não se incomoda eu preciso levar ela para outra sala para tentar reanima - lá... – Disse o Dr. Victor que saiu do quarto com Laís.

Eu estava realmente desolado. Fui para a sala de recepção, sentei e coloquei minhas mãos no rosto e comecei a chorar desesperadamente. Ela podia morrer. Morrer. A única mulher que e amei estava entre a vida e a morte, outra vez. Será que os médicos iam reanima – lá? Será que ela iria viver comigo, outra vez? Será que esse pesadelo não ia acabar nunca?

Fiquei uns cinco minutos perdidos nos meus pensamentos e nas minhas lágrimas até que eu senti uma mão no meu ombro e quando vejo, era o meu irmão com os olhos marejados de lágrimas. No impulso abracei – o com todas as forças do mundo e ele também chorava demasiadamente como eu.

Tom Of.

Bill On.

Enquanto meu irmão dormia, eu já havia sentido algo ruim então acordei ele e ele não falo nada, só que vinha para o hospital eu já desconfiei de algo. Então quando ele estava no hospital eu senti uma tristeza e uma grande pontada no coração que fez sentir que meu irmão precisa de mim. Então peguei um taxi e fui até o hospital, sem dar explicação nenhuma para ninguém, e quando cheguei lá me deparo com uma imagem inesperada: meu irmão em um sofá chorando demasiadamente. Minha primeira reação foi abraçar ele e então não pude segurar meu choro e chorei junto com ele.

– Tom, o que houve?

– Bill... Ela... A Laís... Minha mulher...

Tom não conseguia dizer absolutamente nada, eu peguei em seus ombros e fiz ele me olhar nos olhos e disse:

– Ela vai ficar bem!

– Não Bill, você não entende – Ele tinha conseguido se acalmar um pouco. Sentou e eu sentei do lado dele e então ele começou a explicar – Eu tive um pesadelo em que eu estava do lado dela do hospital, ela já estava acordada mas tentava falar alguma coisa para mim, mas não conseguia, então ela morria no sonho. – Exclamei um ‘Nossa’ e Tom prosseguiu – Então eu vim para o hospital e o Dr. Victor estava lá e disse que apenas com a minha visita – Ele fechou os olhos e suspirou e depois voltou a me encarar. – Só com a minha visita ela conseguir abrir os olhos, mexer os braços e tirou o tubo de respiração e parou de respirar.

Por uns segundos eu tive que parar e raciocinar. Como ela poderia ter todo esse avanço apenas com a visita do meu irmão? Será que foi o amor?

– Tom, olhe para mim. – Forcei meu irmão olhar nos meus olhos e vi que ele estava se sentindo culpado – Não é culpa sua isso! Se o amor de vocês foi tão grande para ela acordar e vai ser grande o suficiente para ela sair da sala de reanimação viva! Você não vai perder a mulher da sua vida meu irmão, não vai!

– O que? Perder a mulher da vida dele? A Laís? Como assim? – Isabela estava na nossa frente e pelo visto ela tinha escutado o que eu tinha dito. Ana e Bia estavam atrás dela.

– Porque vocês dois estão com os olhos vermelhos? – Perguntou a Ana e logo em seguida apareceu o Georg do lado dela e Gustav do lado da Bia.

– E porque vocês estavam falando que o Tom não vai perder a Laís? – Bia perguntou com uma voz brava.

Eu e o meu irmão não sabíamos o que dizer, olhamos um para a cara do outro e Tom abaixou a cabeça. Eu sabia que ele não ia conseguir contar tudo de novo para elas e quem teria de contar era eu. Mas como eu iria fazer isso?

Bill Of.

Isabela On.

Porque o Bill estava dizendo o que Tom não ia perder a Laís? Porque eles estavam tendo uma conversa super seria depois de terem chorado? O que estava havendo que o Tom tinha vindo para o hospital e logo depois o Bill veio também? Nenhum dos dois estava querendo me explicar nada e eu fico estressada quando me deixam curiosa então eu fico nervosa e brava e acabando chorando. Sim, sou uma confusão de sentimentos e uma manteiga derretida.

Isabela Of.

Bia On.

Será que o nada pequeno Bill Kaulitz, bebe da Isabela, ia falar algo para a gente, ou a gente ia ter que esperar o médico para poder descobrir alguma coisa? E porque Tom estava daquele jeito, tão acabado? O que havia acontecido? Que coisa, nem conta nada!

Bia Of.

Ana On.

Meu Senhor, o que estava acontecendo ali? Porque que o Bill e o Tom estavam daquele estado? O que tinha acontecido com a minha bebe? O que havia acontecido com a nossa pequena Laís? Nossa, eu nunca pensei que ia conhecer Tom Kaulitz, muito menos chorando... É, bem que dizem que a vida surpreende.

Ana Of.

Gustav e Georg On.

Nossa, porque será que o Tom e o Bill estavam daquele estado? O que realmente havia acontecido? Com era a bomba dessa vez? Porque eles saíram correndo de casa para o hospital?

Gustav e Georg Of.

Tom On.

Todos chegaram e me viram no estado que eu nunca esperei estar e nunca esperei que alguém ia me ver. Eu realmente não tinha forças muito menos coragem para contar tudo o que havia acontecido apenas naquele pequeno grande dia. Eu espero que o Bill entenda e explique tudo para todos, porque mais uma vez eu ter que falar tudo aquilo não ia dar tão certo.

Tom Of.

Bill On.

Eu realmente iria ter que contar tudo para todos, porque todos estavam curiosos e preocupados, e meu irmão com certeza não iria conseguir contar essa história de novo. Pronto Bill? Ótimo. Comece.

Então eu contei à todos, dês do sonho do Tom até aquele momento que eles chegaram e no meio da história minha bebe já estava chorando e as meninas abraçaram ela e começaram a chorar também. Não tinha como segurar as lágrimas naquele momento. Então se passou um breve momento até as meninas chorando até elas se acalmarem.

– Mas o Dr. Victor não falou nada o que podia acontecer com ela ou o que ele ia fazer para ela se reanimar? – Perguntou Bia com cara inchada.

– Não, ele já estava correndo para a sala de reanimação, não tinha mais tempo. Ele simplesmente brincou comigo dizendo que realmente eu era ‘poderoso’ para fazer tudo isso. – Meu irmão disse isso e novamente abaixou a cabeça e colocou as mãos no rosto, mas agora isso mostrava um pouco de culpa.

Bill Of.

Isabela On.

O que? Era serio mesmo tudo aquilo que o meu bebe havia contado? Obviamente que era, porque não havia motivos para ele mentir naquele momento, mas... Mas porque com nós? Porque com a minha/nossa Laís? A nossa idiota? Porque tudo isso agora? Porque aquela besta não podia abrir os olhos e ficar normal com o tubo de respiração no nariz? Porque aquela anta tirou o tubo? O que será que passou no cérebro de ervilha daquele ser que eu tinha muito medo de perder?

Isabela Of.

Bia On.

PORQUE DIABOS AQUELA MULA COM CEREBRO DE MINHOCA HAVIA ARRANCADO O TUBO DE RESPIRAÇÃO? PORQUE AQUELE SER TINHA QUE ACORDAR BEM QUANDO NINGUÉM ESTÁ AQUI? MAS PORQUE MINHA AMIGA HOSPITALIZADA TINHA QUE SER TÃO BURRA E IDIOTA AO MESMO TEMPO? Só comigo essas coisas mesmo viu...

Bia Of.

Ana On.

Meu Deus! Eu ainda não estava acreditando no que o Bill havia dito. Eu chorava de ver Isa e Bia chorando, e chorava de choque, mas... Mas como ela pode ter tido tão essa recuperação com apenas o toque do Tom? E porque nos não estávamos aqui? Ah meu Deus, que dia complicado para nos hoje.

Ana Of.

Tom On.

É, era isso. Todos já sabiam que tínhamos a chance de perder uma das mulheres mais importantes das nossas vidas. Eu já havia me calado e acalmado, mas ainda estava muito pensativo. Será que foi tudo culpa minha isso? Será que a minha visita tinha a feito melhorar tanto? Mas porque será que ela arrancou o tubo de respiração? Será que eu deveria ficar longe dela, assim ela teria uma recuperação sem riscos? Mas segundo o doutor e o Bill, ela só melhorou por causa minha... Havia tantas perguntas sem respostas na minha cabeça que eu já estava cansado de esperar e me perguntar.

Abri os olhos por alguns segundos e vi as meninas abraçadas e rezando no outro sofá de olhos fechados. Bill, Georg e Gustav de pé na minha frente e ao meu lado por um segundo eu vi Dr. Victor. Meu primeiro impulso foi ir até ele imediatamente.

– Dr. Victor, então? Como que foi? Ela está viva?

O Doutor tinha um sorriso no rosto... Aquilo era bom?

– Sr. Kaulitz, vejo que está todo mundo aqui, certo? Nossa ninguém está com uma aparência muito boa... – Disse Dr. Victor tentando ser humorístico. “Médico idiota, fala logo criatura.” Disse a Bia ao meu ouvido me fazendo rir, porque eu também havia pensando isso.

– Dr. Victor, por favor... – Disse minha cunhada implorando.

– Tudo bem. Sei que vocês estão esperando muito tempo por isso. – Isso era verdade, tínhamos ficado uma meia hora até o Dr. Chegar. – Tem uma boa e uma má noticia, qual noticias vocês querem primeiro?

– A boa. – Disse todo mundo em coro.

– Ótimo. A boa noticia é que reanimamos a Laís. Ela não estava tanto tempo sem respirar, então demos os choques nela e colocamos o tubo de volta...

– Mas ela não vai ficar com marcas do choque doutor? – Perguntou Bia mais preocupada do que antes.

– Não. Felizmente o choque foi leve então não irá ficar marcas.

– Mas Dr. Victor... – Meu irmão interrompeu o Doutor. – Se essa é a boa noticia, qual poderá ser a má?

Ah, a noticia má, era tanta felicidade que eu nem havia lembrado que havia outra noticia que podia deixar a gente pior do que antes. Mas só pelo fato dela estar viva, aquilo já me deixava vivo.

– Ah, a má noticia... Bom, a má noticia é que agora ela está ao seu estado precário de antes. Agora ela está do mesmo jeito que chegou aqui meses antes. Não há recuperação nenhuma nos movimentos nem nada.

Minha namora estava viva. Sim, viva! Eu não havia perdido ela de jeito algum, ela ainda era de algum modo MINHA! Com certeza havia um grande sorriso de orelha à orelha no meu rosto. Porem ainda havia aquela magoa que agora ela estava mal outra vez.

– Mas Dr. Ela pode voltar a ter as melhoras... Não pode? – Isabela estava feliz e desesperada tanto quando eu.

– Sim. Claro que ela terá Senhorita. Mas creio eu que dessa vez será muito difícil. Antes de tudo isso ter acontecido, provavelmente no Natal ela já estaria melhor e estaria de olhos abertos conversando com vocês. Mas agora a recuperação vai ser mais difícil ainda quanto da primeira vez. Será mais difícil de vocês visitarem ela, porque ela vai precisar de descanso absoluto e vamos colocar enfermeiros no quarto dela dia e noite e provavelmente vamos colocar algum para dar mais olhadas nas câmeras do quarto dela.

– Ah, sim. Obrigada Doutor!

– Bom, agora tenho que realmente ir. Preciso ir fazer um parto! – Ele deu uma risada de felicidade e saiu.

Aquilo havia mexido comigo. Um parto. Mais uma mulher ia dar a vida à um bebe, podia até ser o meu filho! Mas infelizmente eu havia perdido ele.

Estava feliz pelo bom tratamento que minha namorada estava tendo nesse hospital. Afinal é o mais caro e melhor de toda Berlim e eu não estava pagando caro todos esses meses para nada.

Só o que ainda me chateava muito era a ‘piora’ dela. Mais meses e meses na angustia. Mais meses com olhos fechados, lábios sem cores e nenhum movimento e aquilo me atormentava.

– Tom... - Disse o Bill colocando a mão em meu ombro e me trazendo de volta a realidade. – Acho melhor irmos para casa e tomar um bom banho quente. O dia hoje não foi um dos melhores e mamãe ligou disse que estava fazendo um jantar especial.

Eu não disse nada, apenas sinalizei um sim com a cabeça para o Bill e fomos para o estacionamento do hospital. Ele foi comigo, não queria me deixar sozinho. No caminho para casa o Bill não disse absolutamente nada. Ele viu que eu não estava muito a fim de conversar e não falou nada. Essa que era a boa parte de ter um irmão gêmeo, porque ele te entendia!

Chegando em casa minha mãe me deu um beijo na testa e disse:

– Filho, vá para o banheiro. A banheira está com bastante espuma para você relaxar. Pode demorar o tempo que precisar, o jantar ainda vai demorar um pouco.

Eu nada respondi. Apenas dei um beijo na mão dela e subi como ela mandou. Entrei na banheira. Aquilo foi realmente bom e relaxante. Quanto tempo eu não tomava um banho de banheira? Quanto tempo não relaxa daquele jeito?

Encostei a cabeça e ali fiquei. Fechei os meus olhos e me lembrei de quando eu e a Laís estávamos em Paris, dançando e ela me disse que estava grávida. Lembrei-me de quando ela foi a primeira vez a minha casa e ficou de biquíni na piscina comigo e com o Bill. Lembrei-me do nosso primeiro beijo. Lembrei-me dos meses pela Europa que nos passamos. Lembrei-me de todos os momentos bons ao lado dela. Aquela mulher era realmente incrível! Ela tinha me feito mudar. Ela tinha me feito conhecer o que é o amor de verdade. Ela tinha me feito parar de ser o Tom Kaulitz galinha. Ela... Ela realmente é A mulher da minha vida. Mas infelizmente toda essa mulher incrível estava longe de mim, estava com os lábios longes, com os olhos fechados e sem ao menos poder me reconhecer. Mas felizmente ela estava viva! Então eu tomei o meu banho e sai, fui para o quarto colocar qualquer roupa de ficar em casa e fui ajudar a minha mãe na cozinha, que era a coisa que eu mais gostava de fazer naquela casa.

Tom Of.

Isabela On.

Depois que saímos do hospital o Tom estava muito feliz... O que será que a minha sogra colocou naquela banheira?

Todos estavam na sala jogando um jogo de tabuleiro que eu acho chato, então por isso fiquei na internet para procurar se havia saído mais alguma coisa da Laís, mas por sorte não achei nada!

Depois de algum tempo o jantar maravilhoso da minha sogra havia ficado pronto e depois ainda tinha gelatina como sobremesa, que delicia! Depois de todo aquele banquete cheio de risadas e doces e comidas maravilhosas, os meninos foram jogar algo e eu e as meninas fomos para o quarto conversar, mas logo desistimos porque estávamos cansadas e os meninos também. Então foi cada um para o seu quarto e dormimos todos.

Isabela Of.

Tom On.

Acordei naquela linda manhã de domingo realmente descansado e feliz. O sol estava fraco e Berlim estava sobre neblina e nuvens carregadas.

Quando desci para cozinha minha maravilhosa mãe já estava preparando o café. Havia saído do banho a pouco tempo porque seu cabelo ainda estava molhado e Gordon estava colocando os pães na mesa.

– Bom dia.

– Bom dia meu filho!

Minha mãe veio toda animada me dar um beijo

– Como foi a sua noite de sono?

– Maravilhosa. Dormi como um bebe. E a sua mãe?

– Bom... Foi boa. – Ela deu meio que um olhada para o Gordon e deu um sorriso.

Eu sabia que a minha mãe havia um vida sexual ativa com o Gordon, e isso me deixava muito feliz, porque assim tinha realmente certeza de que eu era filho dela. Claro que nunca tive duvidas e sei que ela não é tão viciada como eu, mas.... Bom, vou mudar de pensamentos...

– Quer ajuda?

– Ah, com a mesa não, Gordon já está me ajudando. Mas se você quiser ir chamando os outros...

Assim fiz. Subi as escadas e acordei Gustav e Bia que dormiam no meu quarto. Gustav acordou com a cara amassada e Bia fez um barulho estranho com a boca ‘avisando’ que havia acordado. Aquela ali também morria quando dormia. Então depois fui ao quarto do meu irmão e ele e Isa já estavam acordados, como eu esperava.

– Nossa, meu cunhadinho já está acordado, que grande milagre.

– Por isso que Berlim está meio nublada.

– Bom dia para vocês dois também casal engraçados.

Tentei acordar Ana e Georg, mas foi um pouco difícil. Ana parecia uma pedra dormindo e Georg parecia estar morto. Quanto tempo será que esse povo não dorme? Pelo amor de Deus!

Assim que o resto do pessoal “acordou” descemos para a cozinha e tomamos o incrível café da manhã que minha mãe havia feito. Havia suco e café na mesa. Bolo, gelatina, bolacha, geleia, pão tudo que você imaginar na mesa. Aquele café da manhã foi um dos melhores. Todos estavam animados por causa da volta da vida da Laís. E todos estavam bem famintos também.

Depois de todo aquele café incrível eu ajudei a minha mãe a tirar a mesa e lavei a louça para ela enquanto os meninos foram para sala assistir um jogo de tênis, eu acho. E as meninas foram se vestir e arrumar os quartos.

– Então filho, está melhor?

– Estou ótimo mãe!

– Mesmo sabendo que ela está sem nenhum movimento outra vez?

– Mãe – Parei de lavar a louça e olhei bem fundo nos olhos dela. – Ela está viva! Eu podia ter perdido ela para sempre, ela podia estar de baixo da terra agora, mas não, Deus me deu uma outra chance e ela está ali, naquele hospital e eu vou estar esperando por ela!

Quando terminei minha mãe estava com olhos cheios de lágrimas. Ela me abraçou forte e sussurrou em meu ouvido “Esse é o meu garoto!” e me soltou e voltamos a dar risada lavando a louça.

Depois quando acabei de ajudar a minha mãe fui tomar banho e colocar um moletom para ficar em casa naquele maravilhoso dia nublado. Ficamos todos na sala assistindo um programa engraçado e dando risada e as meninas não entendendo nada foram dar uma caminhada.

Tom Of.

Isabela On.

Depois de um café da manhã maravilhoso que a minha sogra havia feito naquela manhã, eu e as meninas fomos arrumar os dois quartos e colocar uma roupa de frio, porque Berlim estava deliciosamente nublada e calma. Depois os meninos ficaram assistindo um programa que parecia ser engraçado, porque eu e as meninas não entendíamos nada, porque era em alemão. Então resolvemos dar uma caminhada e falar um pouco português, porque não fazíamos isso à um bom tempo.

– Ar puro. Como isso é bom! Faz tempo que não sentíamos um ar assim. – Disse a Ana parecendo uma drogada suspirando.

– Ana, você tá parecendo uma drogada por ar desse jeito. – Disse a Bia fazendo nos rirmos.

– Vocês acham que a Laís vai demorar para se recuperar dessa vez? – Eu perguntei.

– Sim. – Respondeu a Bia antes de tudo. – Para ela começar a ter os primeiros movimentos demoraram dois meses, e agora depois de tudo isso vai demorar bem mais, porque ela quase morreu.

– Vocês acham mesmo que ela arrancou o tubo de respiração? Ela podia ter abrido os olhos e tudo, mas ela não seria tão burra de arrancar, ela ia saber tudo que estava acontecendo...

– Verdade Ana! Como não pensamos nisso antes?

– Isa, não se esqueça de que ela estava sozinha na hora. E quem entraria no quarto dela e porque arrancaria o tubo dela?

– Isso é verdade Bia... – Admiti apontada. Mas ainda estava com a possibilidade da Ana na cabeça.

Bom, a nossa caminhada inteira ficamos conversando coisa nada a vê, coisa idiota. Quando voltamos para a casa de minha sogra só está ela e o Gordon cozinhando o almoço.

– Cadê os meninos sogra?

– Eles foram para o aeroporto pegar as passagens porque amanhã eles tem show.

– Mas eles não podem ir de tarde? O show deles não é só de noite?

– É sim Ana, mas amanhã cedo eles tem uma entrevista em um programa londrino de manhã.

– Ah. – Dissemos as três desapontadas.

Subimos a escadas e peguei o meu notebook para nos distraímos um pouco na sala enquanto os meninos não chegavam.

– Bebe! – Disse o Bill me dando um selinho. Nos estávamos distraídas e por isso não vimos os meninos chegarem.

– Bill!

– Ai que mel vocês dois juntos, pelo amor de Deus! – Bia as vezes (quase sempre) se revoltava com o grude meu e do Bill... Assim como a Laís fazia..

– Vamos embora hoje a tarde. – Disse o Tom.

– HOJE A TARDE? QUE HORAS? PORQUE?

– Calma bebe! – Disse Bill tentando me acalmar. Eu tinha ficado pasma com a noticia. – Umas quatro horas não vamos embora. Porque depois só tem voo muito tarde e amanhã de manhazinha já temos que ter algum hotel.

– Isso não vale! – Disse a Ana com voz de bebe para o Georg.



Então nos vimos o avião deles subindo, eles estavam indo embora e meu olhos encheram de lágrimas.



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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo? Espero grandes reviews dele! E só para avisar é o último capitulo mega depressivo da fanfic! (Eu acho). O próximo terá várias emoções e algumas descobertas e garanto que vão gostar, afinal só drama enjoa, certo!? Até o próximo capitulo.



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