Tudo Começo Com Um Sonho escrita por Kaulitz Radcliffe


Capítulo 26
A Emoção.


Notas iniciais do capítulo

Olá caras leitoras ou leitores - não sei -. Aqui estou eu com mais um capitulo demasiado demorado. Quero pedir desculpas à vocês - again - pela demora, mas final de ano é difícil ter inspiração quando eu tenho que estudar para provas. Bom, mas aqui está o capitulo e espero que gostem. :3



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Isabela On.

MEU DEUS! MEU BOM O QUERIDO DEUS! A LÁIS TINHA MEXIDO OS DEDOS? TINHA ME ENTENDIDO? ELA ESTAVA SE RECUPERANDO? EU ESTAVA CHORANDO IGUAL UMA DESEPERADA E BERRAVA UM MÉDICO, MAS EU NÃO IA SAIR DE LÁ, NÃO IA LARGAR A MÃO DELA!

Assim quando o médico entrou na sala desesperado, Ana e Bia também entraram. Será que dava para escutar eu berrando e chorando lá da sala de espera? Bom, agora não é tempo para se preocupar com isso...

– O que houve senhorita? – Disse o médico com toda calma do mundo mais com as expressões do rosto preocupadas.

– Ela... – Eu não tinha forças para dizer o que havia acontecido. – A Laís... A mão dela...

– Ela mexeu os dedos Isa? – Disse Bia se aproximando de mim, com os olhos cheios de lágrimas de esperanças.

– Sim... – Foi a única coisa que pude dizer antes de voltar a chorar desesperadamente, mas agora com Ana e Bia me abraçaram chorando comigo, e eu ainda segurando a mão da Laís...

O médico simplesmente saiu do quarto da Laís e logo em seguida ele apareceu com mais uns dois enfermeiros ou médicos.

– Sras. tenho que pedir para que saiam do quarto. Tenho que fazer alguns exames na Laís para ver como está o quadro dela. São exames rápidos, se quiserem esperar na sala de recepção...

Eu e as meninas já havíamos se acalmado um pouco, então saímos do quarto e fomos para a sala. No mesmo instante que cheguei à sala peguei meu celular e liguei para o Tom, mais ele não atendia, então me lembrei de uma mensagem que o Bill havia me mandado, avisando que estariam em um show na Dinamarca, então deixei um recado ao Tom...

Tom, sou eu, a Isa. Deve estar percebendo minha voz, é que eu estava chorando, mas por uma boa causa. Hoje eu vim aqui no hospital ver a Laís, contar as novidades e tudo que aconteceu esses dias e depois que terminei de contar ela mexeu os dedos... Eu estava segurando a mão dela e quando contei que você tinha entrado em turnê ela meio que apertou minha mão. Espero que me ligue de volta logo e espero que tenha tido um bom show, beijos.

Depois de ter mandado o recado para o Tom me sentei no sofá junto com a Ana e com a Bia e mandei uma mensagem para minha sogra, que dizia o seguinte:

Querida Sogra,

Eu e as meninas estamos aqui no hospital e queria que você viesse aqui para lhe contar uma coisa. Espero que chegue logo

Beijos.

Agora era só torcer para ela chegar logo e para o Tom me ligar, sem lembrar que o médico tinha que vir falar com a gente. Bia, a que sempre teve menos paciência, já começou a andar de um lado para o outro no meio da sala com todos olhando para nós. A sala de recepção está lotada porque era horário de vista etc.

– Meninas, eu tenho ótimas noticias! – Apareceu o Doutor na sala com um sorriso gigante.

– Diga Dr. Diga! – Disse a Ana toda ansiosa.

– Nós fomos fazer alguns exames na Laís e ver como ela andava e então vimos que ela está melhorando sim! O seu cérebro está voltando aos poucos e os movimentos também. Como eu já havia dito, ela está sem nenhum problema, quando sair daqui voltará a ter sua vida normal. Agora se me dão licença, tenho uma cirurgia...

– Obrigado Dr. Victor! – Disse a Ana, porque ela foi a única que conseguiu se segurar para agradecer.

Nos instante em que o médico saiu para a cirurgia eu e as meninas nos abraçamos e choramos, mas dessa vez, eram lágrimas de felicidade.

– Finalmente meninas... Finalmente vamos ter a nossa Laís, a nossa idiota, a nossa guerreira outra vez entre nós! – Disse a Bia olhando em nossos olhos toda feliz.

Então senti meu celular vibrando em meu bolso do short e atendi, era meu cunhado desesperado.

– COMO ASSIM CUNHADA? COMO ASSIM ELA APERTOU A SUA MÃO?

– FOI, FOI SIM CUNHADO! – Disse eu chorando e tive a impressão que ele também ficou emocionado do outro lado.

– Mais como foi? Explica-me direito.

– Foi assim... Depois que vocês pegaram o avião eu e as meninas resolvemos passar no hospital, porque havia um grande tempo que nós não vínhamos ver ela. Então eu entrei primeiro, queria conversar com ela, e sabia que ia chorar, então eu sentei do lado dela e coloquei minha mão em cima da sua e contei que o Bill tinha pedido para casar comigo, dos vídeos e da turnê, e na hora que eu contei da turnê ela mexeu os dedos quase apertando minha mão. Então eu berrei o médico...

– Que médico? – Perguntou Tom do outro me interrompendo, coisa que eu odeio quando estou explicando algo.

– O Dr. Victor, o que você está pagando.

– Ah, sim. Continue.

– Então... – Eu suspirei. – Ele fez uns exames básicos nela para ver como estava então ele disse que o cérebro dela esta voltando e junto os movimentos e que ela está se recuperando e quando isso acontecer, terá uma vida normal. – Terminando de contar percebi que o celular estava no viva voz e acho que Tom estava emocionado...

– Bom, - disse o Tom suspirando. – Ainda temos alguns países para fazer turnê essa semana, mas no final de semana estamos livres, então vamos voltar para Alemanha para eu ver a Laís e depois voltamos em turnê...

– E como foi o show hoje?

– Muito bom! – Disse o Georg.

– Perfeito! – Disse meu bebe.

– Bem animador! - Disse o Gustav

– Acho que eu nem preciso falar nada cunhada... – Disse o Tom rindo. Até parecia o Tom Kaulitz que eu conheci em L.A

– Olá meninos.

– Olá! – Disseram os três juntos.

– Bom, eu vou desligar porque eu acho que vocês estão cansados e amanhã o dia será longo...

– É... – disse o Tom suspirando, outra vez. – Amanhã você me ligue ou mande mensagem sobre alguma coisa da Laís, por favor cunhada!

– Pode deixar cunhado! – Ri. – Então uma boa noite para vocês meninos e espero que ocorra tudo certo no show de amanhã, beijos.

– Beijos. – Disseram eles e então meu cunhado desligou.

– Meninas! O que houve com vocês? A Laís piorou? Desculpa a demora, é que eu vi a mensagem depois que sai do banho com o Gordon...

– Tudo bem sogra – Eu disse. – A Laís está ótima, melhorou na verdade! Eu estava contando as novidades para ela e a mão dela se mexeu e o médico disse que ela estava melhorando...

– Que ótimo! Meu filho já sabe disso?

– Já, acabei de conta para ele.

– Que ótimo! Bom, agora eu acho que tínhamos que ir para casa e comemorar isso... O que vocês acham?

– Opa! – Disse Bia super animada!

Então fomos embora do hospital. Simone e Gordon no carro deles e Ana, Bia e eu no carro do Georg, ele tinha emprestado para nos esses dias já que o carro do Tom ainda estava consertando, e claro que meu cunhado não ia deixar a gente andar com o carro dele pelas ruas de Berlim.

– Vocês viram... – Disse Bia com seu tom de malicia – Dona Simone aproveitou que estávamos fora e foi fazer a festa de baixo do chuveiro com o Gordon... – Ana e eu começamos a rir, é claro que a idiota da Bia ia fazer essa observação.

– Até parece que você nunca fez festa com o Gustav de baixo do chuveiro Beatriz... – Disse Ana com uma voz séria.

– De baixo do chuveiro nunca... É bom? Vou fazer isso com o Gustav nesse final de semana se ele vier... – Demos grandes risadas.

– É muito bom sabe Bia... – Eu disse e elas me zuaram e ficamos dando risada até chegar à casa de minha sogra, então lá nos controlamos. Então eu subi as escadas e fui direto para um banho enquanto Ana e Bia ajudavam Simone com o jantar.

De baixo do chuveiro chorei outra vez, de felicidade, é claro. Estava imaginando como seriam os meninos aqui dentro desta casa outra vez, a Laís acordada no hospital e depois dentro desta grande casa, todo juntos outra vez como se nada tivesse acontecido...

Depois que sai do meu banho foi a Ana e minha sogra não me deixou cozinhar com ela porque tinha acabado de sair do banho, então Bia continuou lá em baixo e eu fiquei no quarto do Bill e liguei o meu notebook. Logo depois Ana apareceu no quarto para ficarmos conversando, então eu desliguei meu notebook e ficamos deitadas, eu na cama do Bill e ela na cama do Georg.Ficamos conversando como era a época que morávamos no Brasil e tudo ate a Bia entrar para conversamos também, mas nem deu tempo porque minha sogra chamou a gente para jantarmos.A janta como sempre estava maravilhosa, mais infelizmente aquela mesa estava ficando muito vazia. Mas algo me dizia que tudo aquilo ia mudar, que coisas muito melhores estariam para acontecer.


A semana foi se passando e já era sábado de manhã. Todos os dias eu e as meninas íamos para o hospital ver a nossa melhor amiga que a cada dia melhorava um pouco, o que era muito bom! Lá pelo horário do almoço os meninos iriam chegar. A semana toda eu falei com o Tom e ele parecia realmente com uma voz animada toda vez que eu falava que a Laís estava melhorando, acho que realmente ele conseguiu descobrir o significado do amor verdadeiro. Bem a minha amiga, a minha pequena idiota que sempre fazia rir e que sempre foi apaixonada pelo Tom, conseguiu o fazer mudar.

– Isa! Vamos! – Disse Bia me acordando de meus pensamentos me colocando no carro. Íamos para o hospital e depois buscar os meninos no aeroporto.

Eu estava com um sorriso gigante no rosto só de pensar que ia ter Bill do meu lado esse final de semana – isso porque eu só fiquei uma semana sem ele – que ia ver a minha melhor amiga e sair daquela cama de hospital horrível... Chegando ao hospital – era horário de visitas – eu e as meninas entramos.

– Bom dia flor do dia! – Disse Bia toda animada ao lado direito da cabeça da Laís.

–Oi bebe! – Disse a Ana ao lado a Bia e eu fui ao lado esquerdo e segurei sua mão.

– Olá putona! – Esse era o apelido ‘carinhosa’ que eu dei à Laís quando éramos adolescentes. Tudo por causa do Tom! Porque chamávamos o Tom de putão, e como a Laís ia casar com ele, ela era a putona, segundo a minha lógica. – Hoje de tarde vamos ter uma surpresa para você...

– Porem nos não vamos contar agora porque somos chatas e adoramos deixar você curiosa! – Disse Bia me interrompendo. Nós fazíamos como se ela estivesse acordada nos escutando.

– Estou entendo porque ela esta tendo progressos tão grandes assim. O jeito como vocês conversam e falam com ela é como se ela estivesse acordada, e isso estimula o cérebro dela, causando melhoras, parabéns! – Disse Dr. Victor.

– Obrigada Dr.

– Victor, será que faria bem se o Tom viesse vê- lá hoje? – Perguntei insegura, porque todo o tempo que Tom esteve com ela no hospital, ela não teve nenhum progresso...

– Eu acho que seria sim Isabela... Posso te chamar assim? – Balancei a cabeça e ele continuou – Quem sabe suas melhores amigas e o grande amor da vida dela não estimule ainda mais a melhora? Mas também há a grande possibilidade dela continuar do mesmo jeito que está...

Então Dr. Victor saiu do quarto e minha sogra me ligou avisando que já estava no aeroporto e que daqui10 minutos os meninos chegavam. Então eu e as meninas fomos embora do hospital e já disparamos para o aeroporto, que não era tão longe dali.

Logo quando chegamos ao aeroporto o avião dos meninos chegaram. Minha espinha inteira estremeceu e havia borboletas em meu estomago e meu coração batia tão forte que eu tinha a sensação que ia perfurar minha pele. Então eu vi um homem muito alto com capa preta e óculos de sol preto e um cabelo incrivelmente loiro, meus olhos se encheram de lágrimas. Ninguém se cumprimentou ali na recepção, fomos todos correndo aos carros que estavam em um lugar distante do aeroporto, onde poderíamos conversar.

Chegando aos carros Bill colocou suas malas no carro e me abraçou forte e deu um beijo desesperado de amor que eu retribui com a mesma intensidade. Era ótimo estar com ele outra vez. Depois cumprimentei todos os outros e fomos ao hospital, menos Dona Simone e Gordon que voltaram para casa de taxi.Chegando ao hospital Dr. Victor já nos esperava na sala de espera muito feliz!

– Como vai Sr. Kaulitz? – Disse Victor apertando a mão de Tom e dando um abraço e depois cumprimentou os outros.

– Como sabia que chegaríamos agora Dr.? – Perguntou Bill.

– Uma prima de minha mulher está vindo da Grécia, e pelo que sei, o show de vocês ontem foi lá, estou certo?

– Certo! – Disse Bill animado e com um sorriso quase igual ao meu. – Podemos entrar?

– Sinto dizer à vocês que como o horário de visita acabou a 10 minutos – Doutor deu uma risada. – Só poderá entrar duas pessoas de cada vez. Quem vai ser o primeiro?

– Eu! – Disse Tom logo de impulso. – E gostaria de ir sozinho, tudo bem Dr.?

– Por mim tanto faz.- Tom pegou o crachá de visitante e foi andando ao corredor com o Doutor e sumiu de nossas vistas.

Isa Of.

Tom On.

Eu não acreditava que estava andando aquele mesmo corredor, para ir ao mesmo quarto ver minha namorada. Estava feliz por estar indo ver ela melhor, mas ainda tinha a insegurança em mim.

– Dr. Tem alguma possibilidade dela piorar?

– Sim, Sr Kaulitz, mas ela esta cada dia melhor e se continuar do jeito que ela está, no natal já estará acordada!

Estávamos no final do ano e só falta uns dois meses para chegar o natal. Ou seja, teria que trabalhar mais dois meses sem ela e teria que esperar mais dois meses para ver seus lindos olhos castanhos outra vez.

– Pode entrar Sr Kaulitz, qualquer coisa me chame! – Disse Dr. Victor abrindo a porta para mim e saindo pelo corredor.

E ali estava ela. Na mesma cama, no mesmo quarto, com os mesmos aparelhos ligados. Seus lábios ainda continuavam sem cor e seus olhos ainda continuavam fechados e seu rosto no parecia ter expressão alguma.

– Olá meu amor, aqui estou! – Disse segurando sua mão esquerda. – Eu senti tanto a sua falta essa semana que eu entrei em turnê. Realmente queria que você tivesse me acompanhado, ou que você me ligasse sempre antes de um show para me desejar boa sorte. – Ok, isso ta ficando cliclê. – Mas eu só quero te mostrar que eu não vou me esquecer de você e que eu te amo...

Então sua mão realmente apertou minha por uns segundos e seus batimentos cardíacos aumentaram.

Continued...



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Notas finais do capítulo

Acho que eu mereço reviews... Digam algo por esse capitulo, pfvr!
Beijos e Abraços.



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