Meu Eterno Cavaleiro. escrita por Extremer


Capítulo 2
Os destinos se separam ...


Notas iniciais do capítulo

- Desculpem a demora, estava em semana de prova e nao tive tempo para escrever, me desculpem.
- Obrigado pelos comentarios! Ajudaram a dar inspiração para escrever.
- Capitulo onde a historia começa a andar... Mas ainda tem algumas coisinhas para acontecer... Hehehe!
- Sem delongas, vamos ao capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208221/chapter/2

O céu brilhava a cima de seus olhos. Rodeada de flores brancas e amarelas, ela sentia o frescor expelido por tais lindas pétalas. A sensação de que não o veria naquele dia estava correndo-a. Pensava que ele deveria estar feliz por ela. Mesmo ela não estando feliz.


Sorrisos falsos ela devia de dar a pessoas naquele salão o qual não queria voltar. Preferia ficar ali, no jardim olhando as tais flores que Natsu sempre havia cuidado tão bem. Onde ele estaria naquela noite? Questionava-se a moça dotada de longos cabelos loiros.


– O que há de errado com você hoje? – Um espírito peludo de tons dourados rodeada Lucy. Sua energia acalmava e iluminava a moça que sorriu e delicadamente alisou os pelos do leão dourado que amava o toque de sua dona. – Sabes que amo quando faz isto, minha Lady.


– E eu também. – Com sua voz delicada e sutil ela tentou esconder a tristeza que havia em seu peito naquele momento.


– Você não pode me enganar, Lady. Estamos ligados através dos sentimentos, se esqueceu disto? Se você está triste, eu momentaneamente fico triste também.


– Você sempre é a pessoa que mais me entende. – Lucy moveu-se lentamente e baixo até que foi capaz de envolver o pescoço do leão e o abraçou. Sentiu o calor daquele espírito que tanto lhe acalmava.


– Você está errada. Ele também lhe acalma.


– Sim, eu sei. – Fechando os olhos Lucy lembrou de alguns momentos que conviveu com o cavaleiro que lhe prometeu proteção para toda a sua vida.


– Então? Onde ele esta?


– Eu não sei Leon... É isso que eu queria saber.


Leon percebeu a solidão que Lucy estava tendo. Mesmo ele que sempre lhe aqueceu nas noites frias longe do cavaleiro, agora ele sabia que nem ele seria capaz de tal feito... Sentia os batimentos fortes no peito de Lucy que indicava a necessidade daquele esquentado rapaz que ele tanto odiava.


– Lady Lucy? – Uma voz firme, penetrante e máscula se formava atrás de Lucy que se assustou. Reconhecia a voz e a presença de tal pessoa.


Passando a mão delicadamente em seu vestido de ceda virou-se sorrindo para o homem que estava em suas costas. Leon sentiu o que Lucy sentia em relação ao homem. Como instinto de proteção a sua linda dama, rosnou a direção.


– Leon! – Repreendeu o ato de seu espírito naquele momento.


– Uma maga estelar? – O homem lhe deu uma salva de palmas. – Sabia que esta é uma das magias mais difíceis e belas que existem em nosso mundo? – Olhou para o leão dourado que envolvido aos pés de Lucy lhe encarava. – E ainda tem um dos espíritos mais poderosos que existem.


Lucy sorriu um pouco, pois era bom ouvir tantos elogios de uma pessoa diferente. Os únicos que lhe elogiava eram Natsu e seu professor.


– Obrigado... – Retirando de entre seus seios a chave dourada do espírito de Leão, moveu sutilmente os dedos. – Já pode ir Leon... Eu ficarei bem.


– Se precisar de algo... – A presença do espírito sumia aos poucos – Me chame...


Após o brilho se desfazer ao vento, Lucy ficou sozinha perante aquele homem todo másculo que se punha a sua frente. O homem se aproximava lentamente de Lucy que apenas virou-se contra ele e ficou a encarar o céu iluminado que havia naquela noite.


– Você parece gostar de estrelas... – Sussurrou o homem próximo ao ouvido direito de Lucy.


– Não. – Ela se afastou. – Apenas hoje estou interessada.


O homem deu um pequeno sorriso e pegou alguns fios de cabelo de Lucy e começou a alisá-los. Era delicado, mesmo seu corpo e face mostrando ao contrario. Lucy sentia o toque delicado do homem em seu cabelo, queria retirar da mão grossa e forte dele, mas não conseguia. Pois agora deveria ficar submissa a ele. Era isso o que pensava, mas estava completamente enganada.


– Sabe... – O homem se distanciou e sentou-se em um pequeno banco que havia ali perto. Puxando Lucy junto a si fez com que ela também se sentasse e ficasse ao seu lado. – Eu não tinha interesse algum em casar com você... Isso era coisa do meu pai. Mas depois que lhe vi no salão toda reluzente, expelindo esta beleza que para meus olhos é mais lindo do que um bosque completamente cheio de rosas das diversas cores e canários a piar... E olha que sou apaixonado por estas coisas...


A cada palavra que o homem dizia a imagem maldosa que Lucy tinha do tal ia se desmanchando... A cada frase formada, a cada declamação... Lucy percebia que ele era um bom homem, que talvez a guerra houvesse lhe feito ficar daquela forma... Será não seria tão ruim assim casar-se com ele? Por um momento pensou que não... Mas logo se lembrou do animado e esquentado cavaleiro que agora ela não sabia onde estava.


– Desculpe-me Sir Aleandro Fitzgerald... Mas não sinto o mesmo por você. – Ele percebeu o olhar tristonho da Lady e percebeu o mal que talvez as famílias estivessem fazendo.


– Você ama outro homem, não é isso? – Disse ele olhando calmamente para Lucy, enquanto esta pensativa não soube responder por alguns minutos. – Tudo bem... Eu entendo. Mas infelizmente não posso ir contra meu pai... E nem contra o seu... Se este casamento for desfeito, provavelmente uma batalha entre as duas Casas ira estourar. E não haverá forma de impedir.

– Eu entendo... Por isso não fui contra meu pai. – Lucy agora levantava-se e repousando a mão sobre a barra de sua saia olhou para Aleandro. - Venha! Acho melhor voltarmos para o salão... – Ela estendeu a mão para o homem. – Se vamos realmente nos casarmos, acho melhor nos darmos bem.


O sorriso que ela desferia a direção do homem era falso. O sentimento de sair correndo daquela casa, fugir, vagar pelo mundo e adentrar algum bando ou qualquer coisa do tipo passava pela sua mente todas as manhas enquanto via Natsu a treinar no campo... Mas sabia que não poderia. Pois seu pai ficaria numa situação horrível e sabia que a Casa Heartifillia não estava bem com suas fianças e este casamento resolveria os problemas da Casa.


Aleandro de alguma forma sentia a solidão e tristeza que a Lady estava sentindo e tentava ser mais carinhoso possível com ela, até porque iria tentar lhe fazer feliz, mesmo sabendo que a felicidade ela não encontraria ao seu lado. O homem robusto, alto, moreno, cabelos negros baixos de 1,90, com uma grande quantidade de massa muscular, sentia que ela tinha medo dele. Então, sutilmente pegou na delicada e branca mão da Lady e acompanhou até o salão principal da família.


–---------------∞❤∞-----------------

O iluminado céu de estrelas brilhantes, iluminava a escuridão que era aquela floresta que o cavaleiro entrava. O frio da noite e os uivos dos lobos do local pareciam não amedrontar Natsu, que entrava sem medo algum a tal floresta.


Por conhecer bastante aquele local sentia que se o bando realmente estivesse ali, ele iria encontrar, até porque, não havia lugar algum para se esconder dele naquela floresta.


Enquanto caminhava não esquecia de Lucy que agora provavelmente estava caindo aos galanteios de seu “rival”. Mas como conhecia a loira, sentia que ela provavelmente não estaria caindo e sim sentindo sua falta.


– Mas que convencido eu sou... – Dando um pequeno sorriso ouviu alguns gritos vindo dali de perto.


Pelos gritos não estarem tão difíceis de reconhecer, sentia que estava próximo do bando ou talvez de alguns aventureiros que adentram a floresta para alguma caça. Caminhou se escondendo de trás de todas as arvores e a cada momento que se movia a frente, os barulhos ficavam mais alto. Eram gritos femininos, uma voz fina e delicada que gritava o nome de um homem a todo momento.


Logo quando estava para chegar perto aos gritos, ouvi o barulho de desaguar da cachoeira da floresta. Provavelmente o bando inteiro estivesse tomando um banho. Esta talvez seria a hora mais vulnerável para atacar... Mas espera! Ele não queria atacar e sim, adentrar o bando.


Mas se ele se aproximasse quando eles tivessem armados, talvez fosse um fracasso.Então este era o momento certo. Subiu agilmente numa arvore e ficando em pé sobre um galho observou a parte rasa da cachoeira. Pode ver duas pessoas que banhavam... Na verdade apenas uma banhava, a outra gritava ensandecidamente o nome da pessoa que banhava completamente nu.


Um sorriso se formou ao rosto dele, pois realmente era uma cena hilária. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa a galha onde ele estava recebeu um profundo corte, o qual se ele não tivesse pulado de imediato quando sentiu a presença da lamina poderia ter-lhe cortado.


Ao tocar os pés na grama perto da arvore, logo percebeu outro corte vindo a sua direção. Este mais ágil, fez com que ele retirasse a sua espada da bainha para se defender. O impacto das espadas foram fortes, fazendo com que ele fosse lançado a direção de uma das arvores e após o impacto permanecesse ali, sentindo a dor.


– Quem é você? – A silhueta não reconhecível apontava a sua espada para a garganta de Natsu que apenas sorriu queimando os punhos.


Continua ...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

- Espero comentarios... Seja para criticar, elogiar ou até mesmo um mero, "continue".
- Quem serão estas pessoas? hehehe! Acho que já desconfiam né?
- Gostaram do Aleandro? Um pouquinho dele, shaushaus.