Memories Of Another Life. escrita por chodding


Capítulo 1
I remember you. (Oneshot)




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POV MyungSoo


Já fazia algumas semanas que SungYeol agia estranho. Não que isso fosse muito relevante pois ele já era estranho por natureza, mas estava mais estranho do que o normal. Talvez fosse coisa da minha cabeça, os outros não achavam o mesmo que eu. SungYeol sempre foi meu melhor amigo e sempre me contava o que havia de errado com ele até eu mesmo conseguir decifrar suas atitudes. Mas dessa vez eu simplesmente não entendia o que havia com ele... Era estranho. Principalmente porque de um tempo para cá, comecei a sentir uma estranha atração por ele. Novamente, poderia ser coisa da minha cabeça pelo fato de estar sentindo algo por ele... Cautela nunca é demais, certo? Ou talvez fosse. Uma vez ouvi DongWoo dizer que eu era muito superprotetor com SungYeol. Mas ele parecia tão frágil... Eu apenas não podia evitar em ser assim. Ainda assim, eu acho que há algo de errado com ele. Ficar me olhando de forma estranha não era normal, principalmente com um semblante tão triste e frustrado quanto o dele. Será que eu fiz algo de ruim pra ele?

O manager entrou no dormitório e deu a mais linda notícia de que tinhamos uma semana de descanso, mas ainda teríamos que ir para o estúdio de dança e praticar por pelo menos 8 horas. Ah, mas que bom! Sem ter que me preocupar com intrevistas, shows, apresentações... Era um alívio! Os outros membros comemoravam com um sorriso de uma orelha à outra enquanto eu apenas comemorava internamente. Olhei para SungYeol, que já estava com os olhos pregados em mim e logo depois que viu meu olhar, desviou-se para a outra pessoa ao seu lado. Aish! Ele estava fazendo isso há mais de 1 mês e toda vez que eu perguntava, ele saía correndo! Um semblante irritado invadiu meu rosto, enquanto o olhava furioso com sua reação. O que havia de errado? Eu tinha alguma coisa no meu rosto? Ou meu cabelo estava muito feio? Aish. Apesar daquele dia começar de uma feliciade extrema com a semana livre, estava morrendo de frustração por dentro. Tudo culpa daquele maldito olhar desviado.

– O que você vai fazer hoje? - Ouvi atrás de mim. Quando me virei, vi um DongWoo sorridente e bobo, como ele sempre era. Aquilo me fez rir por um instante.

– Eu ainda não sei... Dormir mais? - Disse soltando um riso soprado.

– Boa ideia, cara! - Disse o mais velho, dando um soco em meu ombro. - Sério, não vai fazer nada, hoje?

– Naah. Acho que não estou com humor pra fazer alguma coisa hoje. - As palavras apenas saíram, como um desabafe, por mais que eu não quisesse desabafar.

– Aconteceu alguma coisa?

Tentei desviar meu olhar para SungYeol e lá estava ele, olhando para mim daquele jeito estranho novamente. Me limitei em fechar os olhos e suspirar em frustração. Porém, DongWoo parecia ter percebido que a "coisa" era entre eu e SungYeol, talvez por isso ouvi um riso debochado vindo dele.

– Você deveria ir falar com ele, sabe?

– Eu já tentei, mas ele não me responde.

– Tente de novo! Continue tentando até ele te responder, cara. Eu odeio ver clima entre os membros, huh? Faz essa forcinha pra mim.

Suspirei outra vez, enquanto revirava meus olhos.

– Tá legal.

– Isso aí! Agora você já tem algo pra fazer hoje. Pode me agradecer depois, hein? - Disse depressa, antes de ir para o quarto.

Quando DongWoo saiu de minha vista, percebi que estava sozinho. Ninguém na sala de estar, nem na cozinha. Provavelmente estariam nos quartos, ou alguns saíram e nem passaram pelos meus olhos. Bom, já que não tinha ninguém para ver o que eu estava fazendo, decidi ir para a cozinha pegar alguma coisa pra comer. E eu iria comer qualquer coisa. Estava morto de fome! Mas assim que cheguei lá, vi a porta da geladeira aberta. Por que alguém deixaria a porta da geladeira aberta? Deve ter sido WooHyun. Ele sempre esquece de fechar as portas e o maknae quase se traumatizou em uma dessas vezes. Me dispus a fechá-la, mas ouvi um grito de dor e um barulho de algo batendo dentro da geladeira. A abri rapidamente de novo, assustado. Eu poderia ter machucado alguém.

– Aish, não me viu aqui? - Disse a voz que eu reconheci, levantando devagar com uma das mãos na cabeça e outra segurando um sanduíche meio mordido.

Era SungYeol, e ele estava com os olhos arregalados ao ver que o causador de seu baque na prateleira da geladeira era eu.

– M-MyungSoo... - O outro gaguejou.

– Ah, desculpa. Não vi você aí. - Sussurrei enquanto o olhava com desprezo.

– Tu-tudo bem... Um silêncio se fez, fazendo as bochechas excessivas do outro garoto corar.

Eu estava calmo, apesar de sentir raiva ao mesmo tempo. Este me olhava do mesmo jeito que antes, mas ainda assustado com a minha aparição.

– Yah! - Gritei. - Pára de olhar pra mim assim! O que eu fiz pra você, uh?! Eu sou muito feio? Tenho algo preso no rosto? Meu cabelo está estranho? O que é?!

– Nada, ér... Nada mesmo. Desculpa. - Ele disse, enquanto se preparava para sair dali.

Ah, mas essa era a chance perfeita de saber o porquê de ele me olhar tão estranho. Eu não o deixei escapar dessa vez, segurando seu braço para logo depois o jogar para onde estava antes.

– Você não vai sair daqui enquanto não me contar o que há de errado comigo. - Ameacei-o, batendo a porta da geladeira.

De repente, os olhos do mais alto me olharam com desprezo enquanto um suspiro saía de seus lábios semi-partidos.

– Aish, você não precisa se meter nos assuntos dos outros assim. Me deixa passar, MyungSoo.

Aquilo era a gota d'água, sério. Tinha que aturar aquela cabeça dura até o fazer me contar, mas que droga! Com raiva, tirei o sanduíche da mão dele, mesmo que este reclamasse por isso. Depois comecei a andar em sua direção, olhando-o nos olhos com o maior desprezo que conseguia transmitir. Eu só queria saber, isso estava me matando!

– Você vai me contar. - Sussurrei.

SungYeol apenas desviou o olhar para o chão, ficando em silêncio em todas as perguntas que eu fazia. Ameaçava bater, e ele apenas fechava os olhos como reflexo. Por que ele não queria me contar? Somos amigos há tanto tempo, por que ele precisava esconder algo de mim?

– MyungSoo... - Finalmente ouvi, depois de um silêncio ensurdecedor. - E-eu... Vou te contar. Mas não aqui...

Meus olhos se arregalaram em surpresa. Finalmente ele iria me contar! Essa semana realmente seria uma das melhoes semanas desde que entrei para o grupo.

Não quis mais saber de nada e corri para o quarto, deixando um SungYeol confuso na cozinha. Encontrei DongWoo na frente do notebook. Talvez estivesse lendo uma das milhões de cartas de fãs a julgar os corações na tela.

– Yah, DongWoo!

- Huh?! - Ele se virou um tempo depois, tentando desgrudar os olhos da tela.

- Tem como você dormir em outro quarto hoje?

– Por... Quê? - Vi um sorriso sínico se moldando nos lábios do outro. Aish, ele já estava pensando besteiras...

– Porque SungYeol falou que vai me contar o que há de errado. Eu só quero privacidade, não é o que você pensa, aish.

– Tudo bem, bobo. Eu já estava indo mesmo pro quarto do Hoya.

Dessa vez era minha vez de sorrir sínico para ele enquanto erguia uma das sobrancelhas.

– Aish, não é nada que você está pensando! - Protestou ele. Eu apenas ri.

– Vai, vai logo.

O vi passando por mim com o rosto corado... Talvez tivesse acertado em minha dedução. Mas o que eu queria ver mesmo naquela hora era SungYeol. Sempre me perguntei sobre como foi que eu cheguei à esse ponto... Me apaixonar por ele... Parecia algo maluco. Ele é meu amigo, meu melhor amigo, e mesmo assim eu não deixo de sentir meu coração acelerando toda vez que chego perto dele, por mais que me mostre forte e despreocupado. Sorri bobo para o nada, antes de me virar e dar de cara com um SungYeol assustado. Olhei torto, tentando advinhar a razão de ele estar assustado, mas logo me toquei que estávamos perto demais.

– Bom... Vai entrar? - Disse sem jeito.

– Ne-nee...

Ele entrou e foi direto para a própria cama, sentando de modo estranho. Talvez estivesse tão sem jeito quanto eu...

– MyungSoo, eu não sei se posso contar...

– Ué, por que não?

– É que... Não sei, pode estragar nossa amizade... MyungSoo, você sabe que eu sempre te falei as coisas. E até chegamos em um ponto em que eu não precisava mais te contar as coisas... Por isso eu realmente achei que você poderia decifrar essa sozinho... E que até já tivesse decifrado e por isso me olhava com tanto desprezo. Você... Realmente quer que eu conte?

Por uma estranha razão, minhas mãos começaram a suar. Mas mesmo pensando que ele estava prestes a dizer que existe algum sentimento por mim dentro dele, eu não queria colocar espectativas... Só não podia ser isso...

– Eu quero... - Falei incerto.

– Tá legal...

Ele não falou mais nada por um momento. Ficou parado, olhando para o chão, mas na verdade estava olhando para si... Eu reconheci aquela expressão pensadora. Eu o olhava, tentando entender pra que pensar tanto em uma explicação. Isso me preocupava um pouco, pois ele poderia estar bolando uma mentira maior que as que dava quando fugia de mim... Mas então, ele se levantou e me olhou tão profundamente que seus olhos pareciam duas janelas abertas para o universo afora, com alguns pontinhos brilhantes em volta. Apesar de não entender suas atitudes direito, continuava a olhar e me perder na imensidão escura.

– MyungSoo... Eu reconheço teus lábios de algum lugar...

Foi o único sussurro que ouvi antes de sentir um par de lábios tocando os meus. Eu fiquei imóvel, com a mesma expressão de antes no rosto e que ao longo do momento, fora mudando para uma assustada. Meus olhos não se fecharam em momento algum, pelo contrário. Arregalaram-se levemente, não acreditando no que estava acontecendo. Mas para não deixar que SungYeol visse meu rosto de tal jeito, voltei a expressar nada em meu rosto quando me vi de frente ao dele.

– Myung...

Não respondi, apenas ergui minhas sobrancelhas. Não em surpresa, mas para mostrá-lo que eu ainda podia o ouvir. Era como sofrer um acidente sério de carro e poder dar um pequeno sinal de vida ao outro que está tentando te ajudar. Ele sorriu bobo e pela primeira vez, eu achei aquilo a coisa mais linda que já vi. Lentamente, meus lábios se esticaram involuntáriamente e formaram um sorriso que nem eu mesmo queria mostrar.

– Eu reconheço os teus de algum lugar também, SungYeol.

Ele parou de sorrir e eu senti que parte de mim havia se quebrado. Me olhava com seriedade, então me limitei em imitá-lo.



POV SungYeol


Eu não sei se estava sonhando... Parecia muito com uma fantasia, ou uma memória distante. A qual eu me lembrava como se fosse ontem...

Estava em um ambiente escuro e úmido onde apenas algumas brechas iluminavam o caminho à minha frente. Eu estava em cima de uma ponte de pedras, sendo estas brilhantes como se alguém tivesse enfeitado-as com purpurina. A ponte era estreita, tinha espaço para apenas uma pessoa andar... E eu me perguntava se fora feita para mim. A água ao redor da ponte fazia esta ultima ficar ainda mais sintilante, atraente a qualquer olhar descuidado. Senti meus pés descalços se molharem com o movimento da água que parecia tão gelada, mas que não me causava dor. Me abaixei lentamente, cuidadoso para não escorregar e cair, e olhei meu reflexo na água gelada, que parecia mais jovem do que eu realmente era. Estranhei primeiramente e, de uma ideia sem noção, quis tocar a água, vê-la agitada. Mas antes que pudesse tocar, ouvi meu nome sendo chamado como um sussurro. A voz era doce, calmante, e parecia ainda estar um pouco longe de onde eu estava. Dei uma ultima olhada em meu reflexo e disse um adeus inocente para este, sabendo que não ganharia nada em troca.

Dei meus primeiros passos com toda a cautela já que as pedras pareciam ser derrapantes. Lentamente, enquanto olhava ao redor para guardar todos os traços daquele lugar na memória, consegui chegar à frente de um portão gigantesco de madeira branca. Tinham desenhos que percorriam toda sua altura, desenhos que pareciam de moda antiga, e fechaduras tão grandes quando a palma de uma mão. Havia um puxador prateado, mas não houve necessidades de tocá-lo pois os portões abriram sozinhos. Minha surpresa não era tão grande quanto eu esperava. Eu lembrava desse lugar, desses portões, dessas fechaduras... Só não sabia de onde.

Olhei ao redor antes de me atrever a dar mais um passo. Arquitetura antiga, como as de um castelo inglês. Esculturas de anjos de gelo tão sintilantes e cristalinos quanto a água que banhava a ponte por onde andei. Percebi um fino pano brilhante cobrindo cada uma das esculturas, como se alguém as quisessem proteger de poeira ou para não deixá-las envelhecer. O chão era feito de um mármore gelado e claro. Não era branco mas dava a cor clara que aquele salão tão triste precisava. Havia pilares feitos de algo parecido com um tipo de cristal. Cada faxa de luz que atravessava um desses pilares, fazia com que todo aquele salão se iluminasse, e tenho certeza de que se eles não estivessem ali, nem o chão iria dar conta de toda a tristeza que rodeava aquele ar.

Finalmente, meus pés acharam força o suficiente para invadir o chão de mármore do salão. Me recusei a olhar para trás e entrei, lentamente, para não acordar ninguém - se é que aquelas estátuas de gelo pudessem acordar. Mas quando entrei, reparei que o cômodo era maior do que eu esperava. Se estendia para o lado direito, para onde todas estátuas estavam viradas. O mais estranho foi reconhecer a figura de gelo sentada no trono, com postura de rei, um cetro na mão e uma coroa em sua cabeça. Andei um pouco mais depressa para olhar aquilo mais de perto e ver se era mesmo familiar, e depois de subir alguns degráus, me vi assustado com o rosto do jovem que sentava no trono. Não podia ser... Olhei mais de perto e percebi que havia uma frase gravada no trono de prata. "Almas interligadas através da linha do tempo eventualmente serão unidas pelo mais gelado vento."

Me perguntava o tempo todo sobre o que aquela frase queria dizer... Mas o poder que o lugar emanava me pegou de surpresa quando vi minha própria mão desobedecendo meus comandos e levantando-se sozinha para tocar a face da estátua do rapaz. Arregalei os olhos em espanto, não só pelo fato de sentir o quão gelado era, mas por ter sido brutalmente manipulado. Logo, não consegui ver mais nada, pois uma luz forte iluminou todo o salão, junto de um vento que invadiu pelas janelas que nem sequer passaram pelos meus olhos quando entrei. Um vento tão gelado quanto aquele lugar. Tão gelado que me fez espremer os olhos em dor. Depois de um tempo, a luz fora se desvanecendo, assim como o vento, e eu apenas pude ofegar esperando que aquilo não acontecesse de novo. Mal tive tempo para perceber que a pele gelada e dura que eu antes tocava, agora estava macia e com temperatura mais quente - ainda assim estava fria demais para um ser humano vivo - e me deparei com um rei de pele e osso de verdade apenas pelo toque. Abri meus olhos devagar para comprovar, e lá estava o rosto de MyungSoo estampado naquele rei. Arregalei os olhos em espanto novamente, enquanto a mão que antes estava presa à ele, caía.

Ele abriu os olhos devagar e olhou para seu salão sem expressão alguma, frio, como um gelo. Porém num piscar de olhos, sua expressão mudou para uma mais cheia de vida. Lentamente, seu rosto fora se virando para me olhar... E foi quando senti que nossos olhares se conectaram. Meus olhos se arregalaram mais uma vez, mas desta vez fora mais discretamente, pois não queria assusta-lo. Oras, sabe-se lá por quantos mil anos ele poderia estar dormindo! Vi ele se levantando, com alguma dificuldade e o ajudei sem hesitar. Ele me olhou com um sorriso doce depois de perceber que estava em meus braços.

– M-MyungSoo...?! - Sussurrei, com medo de deixá-lo cair.

Ele não me respondeu, apenas me olhou com o mesmo olhar vivo que acordou. Não moveu um dedo. Como eu conseguia sentir frio e calor ao mesmo tempo? Estar perto dele me fazia sentir frio, pelo fato de ainda emana-lo, mas me fazia sentir quente pois... Não havia uma razão concreta... Logo, me vi com o rosto tão perto de MyungSoo que conseguia sentir perfeitamente o vento frio que seu corpo ainda emanava, fazendo-me arrepiar algumas vezes. Mal pude perceber que ele já conseguia ficar de pé, mas não o larguei um segundo, com medo de que ele se quebrasse... Afinal, não sabia se ele ainda era estátua ou uma pessoa de verdade. De repente, me vi afundando nos olhos do garoto. Tão negros e profundos eram que quase não havia emoções que podiam ser expressadas por eles, se não a solidão.

– SungYeol. - Disse ele sem expressão alguma. Como ele sabia meu nome?

– Myung... Soo...? - Perguntei novamente, para ter certeza.

– Rei... Rei L.

Rei? Ele era rei? Fiquei confuso. Tão confuso que nem percebi o corpo gelado me abraçar, apertando-me contra si. Me arrepiei tanto de frio quanto de medo. O que MyungSoo fazia ali? E rei...? Rei L?

– A profecia se cumpriu... Se entregue para mim, SungYeol. - Ouvi como um sussurro atrás da minha orelha, me fazendo arrepiar mais ainda.

Fiquei em silêncio sem saber muito o que fazer. Eu não precisei, pois logo vi o rosto pálido de MyungSoo me encarando. Me limitei em apenas olhar para ele também, temendo me perder nos olhos tão profundos que os pertencia. Pouco a pouco, seus olhos foram se fechando a medida que se aproximava. Eu estava paralizado, meu corpo simplesmente não respondia aos meus comandos. Não demorou muito para conseguir sentir um par de lábios macios e gelados encostando nos meus...

Era como um flash de memórias. Não apenas memórias simples, mas de uma outra vida. E era dessa vida que, com certeza, eu conhecia os lábios de MyungSoo.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Precisei de muita criatividade pra escrever essa e eu realmente estava com ela engatada na garganta. Amo vocês, meus leitores lindos. ♥



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