Personagens:

Marina Albuquerque

Gregório e Francisco Albuquerque (na ordem)

Ivy Malik

Bruce Payne

Fernanda Brise e Katherine Joane (na ordem)

Isabella Froes

Briana Sued

Lizzie Mackenzie

Miranda Joes

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POV Nina

Já em casa, peguei todas as roupas novas que comprei experimentei de novo pra ter certeza que tinham ficado boas e se eu tinha gostado mesmo. Amei todas, tirei a etiqueta delas e coloquei todas parar lavar. Depois experimentei os calçados e os guardei no closet, as joias coloquei também no closet. Ufa, cansei, tomei um banho beem demorado coloquei um pijama e desci para a cozinha atrás de algo para comer.

Ainda não tínhamos empregados, eu amava cozinhar, mas preferi ligar para minha mãe trazer comida.

- Oi dona Valentina.

- Dona é a bunda. – minha mãe é bem meiga né. – me respeita, e peça desculpas.

- Desculpa mamãe.

- Bom mesmo menina, fale.

- Grossa! Eu só queria que você passasse em algum restaurante brasileiro e comprasse comida.

- Leu meus pensamentos, vou passar no Mocotó.

- Tudo bem vou esperar.

Mocotó não é uma comida brasileira que eu goste, mas a comida que serviam nesse restaurante, nem em restaurantes no Brasil tinha uma comida tão gostosa assim.

Fui arrumar meu material pro colégio, arrumei minha bolsa e deixei já na sala.

Fui assistir TV, quando meus pais chegaram, o cheiro da comida estava incrível.

Comemos juntos, há quando tempo não comia feijão.

Eu e meus pais conversávamos, eu amava a relação que tínhamos, eles com certeza eram os melhores pais do mundo. Eram mais modernos que eu, mais engraçados e sociáveis que eu. E não eu não achava que eles queriam chamar atenção. Eles são simplesmente perfeitos, é claro que eu brigo com eles, mas mesmo assim eles ainda são perfeitos.

Informaram-me que os meninos chegavam do Brasil depois de amanhã, agora sim minha vida em Londres vai começar de verdade.

POV Ivy

Os meninos haviam sumido e Bruce foi tomar banho, eu pensava na minha vida. Eu acho que meus pais me odiavam, eu não era filha deles de verdade, minha mãe era irmã da Irina, ela morreu no parto e restou pra tia Irina ficar comigo. Zayn me da atenção ele é quase um pai para mim, Claus me odeia diz que o tempo que gastam comigo poderiam fazer outra coisa. Meus “pais” nunca estão em casa, e se fosse por Claus eu morreria já por Zayn ele me daria o mundo.

Será que eu sou tão ruim assim? Pra me odiarem tanto. Como seria minha vida se Ivana não tivesse morrido no parto ou ser meu pai tivesse me assumido?

Nesses pensamentos comecei a chorar, as lagrimas não paravam de cair, eu já soluçava e gemia. Escorreguei pela parede e cai sentada, abracei minhas pernas e coloquei a cabeça no meio dos meus joelhos, meu corpo tremia e eu chorava sem parar. Nem percebi quando Bruce saiu do banheiro, só percebi sua presença quando ele se ajoelhou do meu lado e abriu os braços pra mim. Não me perguntou o porquê, nem me disse para eu parar de chorar só me abraçou, um dos melhores abraços do mundo, mexeu nos meus cabelos e beijou minha testa, sussurrava que chorar as vezes fazia bem. Pegou-me no colo e deitou na cama, minha cabeça em seu peito e seus braços em volta de mim. Mexeu no meu cabelo até que eu dormisse.

POV Zayn

Depois que Lizzie foi falar com Nina veio querendo conversar comigo, falou um monte nem lembro o que, a juntei e fui atrás do carro aquela garota tava me irritando eu estava sobre o efeito da bebida e me deixei levar por ela, fui pra casa dela e relaxei se é que me entendem, tomei um banho e sumi de lá. Fui pra casa do Liam. Ele já estava lá. Fui procurar Ivy, Amy, a governanta me disse que ela estava com Bruce no quarto, ai ai ai o que esses dois estão aprontando lá? Bati na porta do quarto, mas ninguém respondeu então abri a porta, os dois estavam lá deitados na cama AGARRADOS, eles tavam AGARRADOS, você tem noção que aquele muleque ta dormindo de conchinha com a minha Ivy a MINHA Ivy. Eu vou quebrar a cara dele. Eu ia gritar, mas senti braços me puxando, eram Liam e Niall, eles me arrastaram pro quarto do Liam e me trancaram lá.

 Eu era possesivo muito possesivo e ainda mais com a minha pequena.

- EU VOU QUEBRAR ESSE MULEQUE, ESSE FILHO DA PUTA- eu gritava.

-HEY EU OUVI ISSO!- Julia gritou do corredor.

-Desculpa Julia. – falei um pouco mais calmo.

Ela bateu na porta e os meninos abriram a porta.

- Me deixem sozinha com ele.

Os garotos nem contestaram, pela cara deles tia Julia já tinha brigado com eles por causa da bebida.

- Nós temos muito que conversar.

- Pra começo o que você e esses meninos tem na cabeça pra beber um litro de vodca em pleno uma segunda-feira?- eu abri a boca ela me cortou – Não responde só eu falo.

-Eu sei que sua vida não é fácil Zayn, na verdade eu sei que sua vida é conturbada. E eu sei que assim como eu te vejo como um filho você me vê como uma mãe. Então me escuta, não faz mais isso, tem outras formas de se controlar, para e pensa.

Meus lábios fizeram um biquinho e começou a tremer esse era um sinal de que eu ia chorar.

- E porque você queria quebrar meu bebê? A Ivy teve um dos piores dias da vida dela hoje, e o Bruce só a acolheu eu sei que os dois dormiram agarrados. Nós dois sabemos que um dia eles vão namorar. Pelo menos agora engole esse ciúmes e deixa-a ter um pouco de alivio. Por favor, meu filho, pensa em tudo o que a tia te disse eu só quero seu bem.

As lagrimas transbordaram e tia Julia me abraçou forte, pela primeira vez na vida eu senti que tinha uma pessoa que se importava comigo e queria me educar. Pela primeira vez que me senti protegido nos braços de alguém. Pela primeira vez eu senti que tinha uma mãe. E pela primeira vez eu senti que precisava de ajuda. Me ajude.