Amor À Prova escrita por Bell Amamiya


Capítulo 7
Portas para escuridão


Notas iniciais do capítulo

Os personagens de Kaleido Star não me pertencem, mas eu amo o Leon e o Yuri mesmo assim =P
Tenham uma boa leitura
Nova leitora, MissBallerina e Res Chan, sejam bem vindas!



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I.

Desde o dia que a menina japonesa chegou com a notícia de que Leon ficaria em coma por tempo indeterminado, uma tristeza assolou todos do Kaleido Stage. Não que o acrobata fosse a pessoa mais simpática, mas todos estavam acostumados com a presença dele. Além do mais, era doloroso demais observar Sora andar pelos corredores como se não tivesse mais motivos para sorrir.

A jovem japonesa sentia-se culpada por tudo que acontecia ao seu redor. A partir do momento que tomou ciência do acidente e do estado de Leon, a estrela só se dedicava a ele. Não teve um dia, desde a primeira visita, que Sora não foi ao hospital.

Assim como quando o jovem de madeixas prateadas caiu do trapézio e foi hospitalizado, a menina levava flores todos os dias. O objetivo era que pudesse alegrar o ambiente e assim fazê-lo sentir que ela estava ali com ele em todos os momentos. Ele já sabia que as flores que recebia naquela época tinham sido levadas pela japonesa, e isso era um fio de esperança a que a moça se apegava para que ele voltasse a aquele mundo do qual pertencia e fazia muita falta.

Numa tarde antes de Sora ir ao hospital ver como Leon estava o estado de Leon, ela sentou-se à mesa do refeitório com suas amigas para fazer um lanche. Anna, Mia, Marion e May não sabiam o que dizer a ela. Era como se disser que tudo ficaria bem fosse algo errado e repugnante.

Já fazia dois meses que Leon estava em coma e não tinha nenhum sinal que fosse melhorar. Todos ao redor ainda mantinham a fé e a esperança que tudo daria certo, pelo menos era no que queriam acreditar. A jovem de madeixas rosadas andava muito agitada, dormia a base de remédios e não conseguia mostrar um sorriso.

Sentada ali na mesa de refeitório, a japonesa começou a chorar. Uma demonstração de um sentimento que a partir daquele dia vivia e crescia na garota.

– Sora, você sabe que estamos e sempre estaremos com você. – Anna colocou a sua mão por cima da mão da amiga. Não queria que ela se sentisse sozinha.

– Você não precisa carregar todo esse peso sozinha. E como eu já te disse minha amiga, a culpa não é sua e nem de ninguém. Acidentes acontecem o tempo todo, e você precisa ser forte quando eles acontecem com alguém próximo a você. – Mia tentava dar força a amiga, mas sabia que suas palavras não saíram com a firmeza pretendida, nem ela acreditava no que estava dizendo.

A menina japonesa olhou para as amigas sentadas do outro lado da mesa e balançou a cabeça em sinal de confiança. As palavras das amigas tinham surtido algum efeito, mas mesmo assim nenhum sorriso foi esboçado pela japonesa.

– Obrigada por estarem sempre comigo. Eu devo muito a vocês, e sou muita grata. – a jovem falava e lágrimas escorriam do seu rosto. – Agora eu tenho que ir ao hospital, o horário de visita já começou e não quero perdê-lo.

Sora levantou-se da cadeira e deu um aceno para as amigas.

– Mas você não vai comer nada? – já fazia tempo que Anna vinha percebendo que a amiga não comia direito e isso quando comia. – Como você quer ajudar e apoiar o Leon? Se continuar assim, você também será hospitalizada. E quando isso acontecer, como você poderá cuidar dele?

As palavras de Anna foram ignoradas, e a japonesa rumou à porta de saída do refeitório. Sabia muito bem que deveria se alimentar melhor, mas não tinha força, nem vontade de comer e muito menos de ficar feliz sabendo que por causa dela Leon estava naquela situação. Ela sabia que não devia se culpar por tudo que estava acontecendo, mas era muito difícil acreditar que não tinha a ver com ela.

Começou a fazer a caminhada que fazia todos os dias nos últimos dois meses. O hospital não ficava muito longe do Circo e por isso a jovem ia sempre a pé. Ken sempre oferecia carona, mas a jovem negava todas às vezes. A desculpa era que queria andar um pouco e refletir sobre tudo que acontecia. Mas ela não imaginava que ainda tinha muito mais coisa por vir do que ela um dia poderia imaginar.

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Enquanto isso, na residência dos Hamilton. Layla e Yuri estavam na varanda comentando sobre os fatos recentes, quando o jovem pintor viu uma reportagem no jornal local sobre o coma de Leon e a queda do Kaleido Star.

– O impacto do acidente de Leon é mais grave do que todos imaginavam. – comentou Yuri como quem não quer nada.

– Na verdade, Yuri. O circo já vem perdendo a credibilidade a tempo. O fato de o Leon sofrer esse acidente causou mais impacto, devido ele ser a coestrela da Sora e ela não subir aos palcos por não estar aceitando todos os acontecimentos.

Quando Layla usou a palavra acontecimento, o jovem ex-acrobata se perdeu em pensamentos. Ele sabia bem, que mesmo que não causou o acidente de Leon diretamente, ele é responsável pela tristeza de Sora. "Sora, eu lhe peço perdão pelo sofrimento que te fiz passar. Sei que não sou digno de seu perdão", o rapaz pensou mentalmente.

– Yuri? – a leonina chamou-o.

– Hã? Ah. Sim Layla?

– No que você estava pensando? Posso saber?

– Estava pensando nas propostas que outras galerias me fizeram. – abriu um sorriso, mas que não convenceu a loira. Yuri podia ser bom para fingir e mentir, mas naquele momento aquela mentira não convencia nem a ele mesmo.

– Ah sim. – não estava nada convencida, mas preferiu não estender a conversa. Ela sabia bem que quando o Yuri não queria contar algo, não adiantava insistir.

A loira voltou seus pensamentos para a amiga de cabelos rosados. Estava preocupada com a forma como Sora carregava o peso todo sozinha. Sentia-se mal por deixar a amiga passar por tudo isso sem ajudá-la.

– Yuri, eu decidi uma coisa. – declarou Layla.

– E o que seria, mon amour?

– Hoje e até o Leon melhorar, eu estarei ao lado da Sora. Quero dizer, ela precisa de alguém para dar forças a ela e está lá à noite quando precisar de um ombro amigo para chorar. – fez um pequeno momento de pausa antes de continuar. – Eu sei que ela não irá aceitar ficar aqui em casa, portanto, eu irei passar uns tempos no apartamento com ela. Somos amigas e eu preciso ajudá-la num momento desses.

Yuri se assustou com o que a noiva falara. Acreditava na Sora quando ela dizia que não contaria nada de seus dias na França, mas era perigoso demais ter as duas morando na mesma casa e dividindo os problemas que passavam. "Não posso dizer a Layla para não ir, iria ser muito suspeito e com isso ela iria investigar." Yuri falou mentalmente.

– É impressão a minha, ou você ficou inquieto quando disse que vou passar uns tempos com a Sora? – jogou as palavras no rapaz.

– Claro que não meu amor. Eu só fico imaginando que daqui para frente não vou poder te fazer algumas visitas a noite. – dessa vez o rapaz pareceu mais convincente. Tinha que ser.

– Então irei hoje mesmo.

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Já era noite em Cape Mary. Todos já estavam indo para as suas camas e outros assistindo programas em suas televisões. A jovem de madeixas rosadas estava em seu apartamento com Layla. Estava novamente triste com nenhuma notícia de melhora sobre o estado de Leon.

– Vamos acreditar na recuperação dele. Pode demorar um pouco, mas ele vai melhorar. – a loira tentava animar a amiga.

– Eu estou acreditando nisso, mas tá difícil. É doloroso demais chegar todos os dias no hospital e ver ele da mesma maneira que no dia anterior. E o médico não me dá esperança nenhuma. Eu quero. Eu realmente quero acreditar que tudo vai ficar bem. – a jovem começou a chorar desesperadamente quando lembrou que o médico disse que ele ficaria em coma por tempo indeterminado.

Layla levantou da cama e foi abraçar a amiga, que estava sentada no chão próximo a escrivaninha. Não sabia ao certo o que ela estava sentindo, mas com certeza não era algo muito bom de se sentir e ela não podia perder as forças. Leon precisava dela, ele só tinha ela.

– Mas porque você se culpa tanto Sora? Nós sabemos que Leon sofreu um acidente de carro, não tinha ingerido nenhum tipo de bebida alcoólica. – começou Layla. A ex acrobata queria entender o porquê de todo aquele sofrimento de Sora. Já percebera que o carinho entre os dois era muito grande, mas a ponto de se culpar? A não ser que tivesse alguma outra coisa por trás disso. – Quero dizer, o acidente ocorreu pelo fato de Leon ter perdido o controle do carro. Você nem aqui estava.

Ao ouvir Layla proferir a frase "Nem aqui estava", Sora abraçou as pernas e encostou a cabeça nos joelhos. O que a loira falava fazia sentido. Para todos que estavam fora, a preocupação e culpa que assolavam a japonesa não tinha muito sentido. Mas ela sabia que era inevitável. A moça já havia percebido a uns tempos que Leon estava interessado nela, aliás ele mesmo já tinha confessado tal interesse, mas a jovem não conseguira dizer nada. Desde então se limitava a apenas a vê-lo nos treinos de rotina ou quando passava pelo corredor.

A culpa não era por acreditar que era motivo do acidente, ela nem tinha noção desse fato. Mas era doloroso demais saber que Leon poderia nunca mais voltar e muito menos saber que ela sentia o mesmo que ele, mas tentava esconder. O que acontecera na França com Yuri, só a fez perceber que o acrobata de madeixas prateadas é mais importante para ela do que ela própria imaginava.

– Eu não posso mentir para você, Senhorita Layla. – respirou fundo para conseguir terminar de falar. Precisava contar para alguém, talvez assim conseguisse se sentir um pouco mais aliviada, mas não tanto. – Há uns 5 meses atrás, Leon e eu estávamos fazendo nosso treino de rotina. Eu não estava me concentrando muito, meu pai tinha tido um ataque cardíaco novamente e estava internado. Por isso eu acabei caindo do trapézio, mas em vez de cair na rede como de costume, eu fui de encontro ao chão. Se Leon não tivesse me segurado eu teria sofrido algum acidente ou até morrido, nunca se sabe. Naquele dia, eu acredito que o medo de me perder foi tão grande que Leon disse que estava apaixonado por mim já fazia um tempo. Eu não sabia o que responder e simplesmente saí correndo. – Lágrimas escorriam pelo rosto da jovem acrobata. – Depois disso, eu me limitei a apenas encontrar com ele nos treinos de rotina e no corredor, mas sempre com uma desculpa para não me aproximar demais.

Layla apenas abraçou a amiga. Fazia tempo que Sora estava guardando tudo aquilo para si, ela precisava desabafar e a loira estava ali para ouvir atentamente.

– Então quando o Karlos me chamou na sala dele e me disse que Rosetta queria que eu fosse com ela para a França, não pensei duas vezes e aceitei o pedido. Precisava colocar meus pensamentos em dia e estava confiante que quando voltasse de lá eu teria uma resposta para dar a ele. – Parou de falar e começou a chorar sem parar. Lágrimas grossas rolavam pelo rosto da jovem.

– E foi aí que recebeu a notícia do acidente de Leon e logo em seguida de seu coma. – Só completou os fatos com o que tinha escutado Karlos falar quando chegara ao Kaleido.

– Isso aí. E é difícil demais ver ele naquele estado. Queria que ele voltasse, voltasse para mim e aí eu pudesse falar que eu o amo.

– Ah Sora. – abraçou mais forte a amiga e deu um beijo na testa dela. – Ele vai melhorar, você vai ver. Ele tem muita sorte de ter uma garota tão fantástica e atenciosa como você para cuidar dele. E saiba que eu estou aqui para o que precisar.

– Obrigada por estar aqui Senhorita Layla. – Foi a primeira vez em dois meses que a garota esboçava um sorriso.

– É um prazer, Sora!

– Bom. Chega de lágrimas – a menina enxugou as lágrimas do rosto e levantou do chão onde estava sentada com Layla. – Não podemos perder as esperanças não é? – outro sorriso veio a tona. – Vou preparar algo para podermos comer. Está com fome?

– Um pouco. – A leonina abriu um pequeno sorriso. Gostava de ver a amiga com aquela confiança que tanto a impressionara tempos atrás.

A loira, sentada no chão sobre o tapete do quarto de Sora, avistou um porta retrato que continha uma foto da acrobata e de Leon na peça do lago dos cisnes. A leonina não sabia bem o que ambos naquela época sentiam um pelo outro, mas havia percebido um carinho mais que especial e agora podia constatar que era muito mais que puro carinho.

Já havia se passado uns 20 minutos desde que Sora fora para a cozinha no intuito de preparar algo para comer. Mesmo que a jovem demorasse tanto para preparar algo, não havia o porque de fazer isso em total silêncio. Levantou-se apressadamente e foi em direção ao cômodo. Ao entrar, Layla assustou-se ao ver a japonesa caída no chão da cozinha.

Apressou-se a ligar para Yuri. Do jeito que a amiga estava ansiosa e nervosa com o estado de Leon, não era de se admirar que pudesse vir a ter uma sobrecarga de emoções e não agüentar. O jovem pintor chegou logo, com a ajuda de Layla colocou Sora no banco de trás de sua Ferrari e acelerou fundo. Precisavam chegar logo ao hospital.

II.

Pessoas vestidas de branco entravam e saíam a toda hora passando pela sala de espera. Os dois estavam angustiados e ansiosos para saber notícias de Sora, e saber que tudo iria ficar bem.

Assim que Mia, Anna e May souberam foram correndo ao encontro deles. Anna deixou a loira a par de tudo que vinha percebendo ao logo dos dois meses que se passaram: Que Sora não vinha se alimentando direito, que algumas vezes acordava aos gritos e chorando. Ela dizia que eram pesadelos que vinham a atormentando. Anna sabia como estava o estado emocional da amiga e apenas abraçava-a até poder se sentir segura.

No meio daquele ambiente triste e de esperanças, pela porta, aonde médicos e enfermeiras saíam e entravam, Kate saiu. Seu rosto era sereno e tinha uma calma tranqüilizadora. Por sorte nada haveria de ter acontecido com a jovem de madeixas rosadas.

– E então? Como ela está? – Foi May quem perguntou. Estava ansiosa para saber como a ex rival estava. Não podia acontecer nada com ela naquele momento.

– Ela está muito bem. Nós demos um tranqüilizante para que ela pudesse dormir um pouco. Pelo que percebi, faz tempo que ela não tem uma boa noite de sono. – Deu uma pequena pausa. – Quando acordou queria saber onde estava e ficou muito agitada, com isso não pude conversar muito com ela. Mas por sorte o bebê está bem.

– Bebê? Não me diga que ela está grávida? – Yuri falou assustado. Não conseguiu evitar a surpresa. Se Sora estava grávida podia ser dele. Não! Se essa criança fosse filho dele, como ficaria a vida dele com Layla? Essa criança tinha que ser do Leon, pelo bem de sua vida.

– Sim. Está com dois meses de gravidez. – Kate falou tranquilamente. Mesmo sabendo da situação terrível que todos dos Kaleido e Sora passavam, não podia deixar de ficar feliz por saber que havia uma criança a caminho.

– A Sora falou algo com você sobre ter conhecimento desse estado dela? – Layla perguntou. Não era possível que a amiga deixaria uma informação como essa passar. Ela tinha lhe contado tudo que ocorrera entre ela e Leon no treino e a que deixara com o sentimento de culpa. "Será que aconteceu mais que uma confissão e a Sora ficou sem graça de me contar?; Layla pensava mentalmente.

– Eu não perguntei nada a ela ainda. Mas estimo que ela não tenha conhecimento, com tantos acontecimentos na vida dela acredito que ela nem tenha reparado nas mudanças do corpo dela. – Estava com sua atenção em Layla, depois voltou a atenção a todos na sala de espera. – Ela ficará no hospital para observação. Devido as emoções fortes que sofrera desde o início da gravidez, Sora tem uma grande possibilidade de ter a ocorrência de um aborto espontâneo.

– Eu posso ficar com ela? Seria muito bom para ela acordar e ver alguém conhecido. – Layla se ofereceu. Precisava estar ao lado da amiga nessa situação um tanto delicada.

– Acho perfeito. Bom, vocês podem ir voltar amanhã para vê-la, no momento ela está dormindo e é bom deixá-la descansar. – falou para os amigos da acrobata ali presentes e depois voltou sua atenção para a loira. – Me acompanhe Layla, eu lhe mostrarei o quarto.

– Sim, obrigada! – A ex acrobata aproximou-se de um Yuri que ainda estava em choque com a notícia da gravidez. – Amor, você poderia passar lá em casa e pegar algumas roupas e trazer para mim? É só pedir a Penélope para arrumar.

– Ah, claro. Posso sim mon amour.

Cerca de 5 minutos depois todos já haviam se retirado da sala de espera do hospital e cada um se dirigiu para seus alojamentos. A notícia da gravidez de Sora ainda estava martelando na cabeça de todos. Fora uma notícia chocante. Mas na cabeça de uma pessoa em particular, o choque era bem maior.

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O jovem pintor chegou a seu apartamento e foi direto para o banheiro. Um bom banho poderia ajudá-lo a desanuviar um pouco a mente. "Dois meses", o tempo de gravidez que a médica havia dito ficou martelando na cabeça de Yuri. Isso significava que aquela criança no ventre de Sora havia sido concebida dois meses atrás. Qualquer pessoa ciente dos planos de Sora que se passaram poderia associar que a dois meses atrás, a japonesa não estava nos Estados Unidos e sim na presença do pintor na França.

Todos aqueles pensamentos iam corroendo um pouco de razão que o loiro ainda possuía. Os fatos recentes iam passando por sua mente como um filme: primeiro a ida da Sora para a França e o convite para ser par dele na exposição de seus quadros; depois o jovem não conseguia tirar da cabeça a conversa com Rosetta naquele dia e o quanto Sora era atraente, com isso se entregou aos desejos mundanos; após isso Sora descobriu que Yuri estava noivo de sua melhor amiga; em seguida o acidente repentino de Leon; e agora a gravidez de Sora.

Era muita informação para absorver. Tudo parecia mentira. Era inacreditável como ele sempre atraía coisas ruins e inesperadas para si. Porque que tinha que dar ouvidos ao que Rosetta havia falado, e porque além de dar ouvidos fez o que fez com sua amiga e de sua noiva? Nesse momento, o rapaz acreditava que se realmente existisse um deus, ele era sádico demais e gostava de pregar peça, principalmente a ele.

Precisava saber a verdade por trás do porque a garotas de madeixas cor de fogo ter empesteado a sua mente com esperanças frustradas sobre o que Sora sentia por ele e o que ele sentia por ela.

– Dois meses... – o jovem esboçou um sorriso psicopata. – Malditos dois meses... – praguejou Yuri.

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Eram dez horas da manhã na cidade de Cape Mary, a jovem acrobata despertou do merecido sono. Havia tido uma noite maravilhosa, como se não tivesse preocupação nenhuma a atormentando. Primeiro abriu os olhos e olhou ao redor para reconhecer o ambiente. Será que estaria mesmo num hospital? O que acontecera com si? Eram perguntas que passavam na cabeça de Sora.

– Bom dia! – ouviu a voz animada de Layla trazê-la de volta ao mundo real;

– Bom dia, Senhorita Layla. Onde estou? – estava um pouco confusa;

– Está no hospital. Ontem eu encontrei você desmaiada no chão da cozinha. – Layla abriu um pequeno sorriso; - Foram as muitas emoções que passou nesses últimos meses.

– Hum. Eu só me lembro de ter ido a cozinha preparar algo e tudo de repente ficou preto. Acordei depois num quarto com um monte de pessoas e inclusive a Kate e depois não lembro mais nada. – Sora olhou para os aparelhos que estavam ligados a ela por meio de fiozinhos.

A loira não sabia se devia tocar no assunto da gravidez da jovem naquele momento, mas precisava saber se ela tinha conhecimento ou não desse estado. "Não! É melhor eu esperar ela querer me contar...", a leonina pensou.

CONTINUA...



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Notas finais do capítulo

Oiie galerinha. Desculpem a demora em postar esse capítulo. Agora eu estou trabalhando e estudando e minha vidinha ficou um pouco apertada. Mas sempre que possível estarei aqui atualizando a história para vocês.
Façam uma ficwriter feliz e comentem!
Kissus.
Link da história no fanfiction.net: http://www.fanfiction.net/s/5980268/1/Amor_a_prova



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