Terminou o almoço e a Rin foi com a Ayame para a biblioteca e os outros continuaram a limpar.
_É você Rin?_Ayame perguntou parecendo compreensiva.
_Eu o que.
_A garota que morava numa vila perto da floresta, a que dizia que demônios existiam e que poderiam ser do bem. Diziam que era uma garota muito pequena e com cara de bebe, e por isso e pelas crianças brigarem com ela pelas historias de demônios do bem ela começou a mentir sobre sua idade. Com sete anos conheceu o Sesshoumaru e logo depois a vila foi atacada por lobos e morreu._Ayame disse calmamente.
_Como você sabe?_Rin perguntou com medo.
_As crianças contaram para muita gente. Mudando de assunto, você viu a espada que ele usou para te ressuscitar?_ Rin fez que não._Sabe uma sacerdotisa das trevas fez uma maldição obrigando os dois irmãos a nunca mostrarem o que são e depois escondeu o Kouga e eu, talvez se pegarmos as duas espadas possamos voltar ao normal.
_Eu não entendo Ayame._Rin disse.
_Rin nós não somos totalmente normais, o Inuyasha tem orelhas de cachorro e eu e o Kouga temos rabos de lobo.
_Pra que você quer voltar ao normal, não vai poder viver normalmente.
_Isso não importa, é isso que queremos, e não tem problema há um lugar secreto que podemos morar, o Sesshoumaru é quem mais quer isso.
_Então por que ele não faz, ele que tem essa espada._Rin disse pensando que ele não queria isso.
_É preciso da outra espada também, mas nós não podemos toca-la e o Sesshoumaru perdeu o braço tentando rouba-la.
_Por que fazer isso então, por que não viver em paz e você ta mentindo o Sesshy tem os dois braços.
_Esse é o seu problema, você não sabe quase nada sobre nós e fica se achando. O braço dele é falso e ele não te disse, você não sabe de nada vou embora não tem mais nada pra ganhar com vocês._A Rin ficou magoada com suas palavras, mas não ficou com raiva._Pensei que soubesse de algo.
_Toma cuidado com a Kikyou, ela não é uma boa pessoa._Rin diz pensando que ela voltaria para as antigas amigas.
_Deixa de ser boba Rin, eu acabei de falar coisas ruins e você ta tentando me avisar.
_Mas ela é muito ma.
_Eu sei, ela é pior do que você imagina._Ela disse e saiu. Rin pensou por um momento e depois foi atrás do Sesshoumaru. Achou ele lendo embaixo de uma arvore, quando ela se aproximou ele só olhou com o canto do olho e depois voltou a ler.
_Sesshoumaru você perdeu um braço?_Ela perguntou inocente.
_Não te interessa._Disse friamente.
_Me conta.
_Não diria nada a uma humana inútil.
_Cruel, eu me dou mal com as outras pessoas desde pequena culpa sua e você não me conta.
_Você teve que se esconder antes de me conhecer por causa das suas historias.É uma das mais inferiores por esconder ate sua idade para ser um pouco mais aceita, se tudo que queria eram amigos não devia ter dito aquelas coisas aos outros.
_Minha avó me contava aquelas coisas, eu não sabia que era pra manter segredo, não sabia que me odiariam depois de tudo o que disse. _Ela diz e senta encostada na arvore também.
_Va embora logo.
_Você não manda em mim, se eu quero continuar te seguindo depois de tudo o problema é meu.
_Faça o que quiser._Ele se levanta e começa a andar, ela o segue.
_Não devia descontar em mim sua raiva por ter perdido o braço para o dono da outra espada.
_Me deixe em paz humana inútil.
_Não vai ficar em paz se não esquecer isso._Rin diz com raiva e ele da um pequeno rugido desistindo de discutir com ela.
_Criança idiota._Ele murmura.
Então eles vão limpar a cozinha, ele ensaboa a louça e ela enxagua. A Rin fica o tempo todo cantando musiquinhas de criança.
_Você pode ir embora.
_Eu gosto de te seguir, mesmo que me ache inferior vou te seguir para sempre._Ela diz com um sorriso e ele fica com raiva, solta as louças e vira para ela com uma cara assustadora, mas ela não fica com medo._Por que não quer viver como um humano?
Com mais raiva ele a empurra na parede e apoia os braços na parede.
_Pare de tentar me entender, eu não sou humano._Ele diz com raiva.
_Mas para mim parece muito com um._Ela diz docemente.
_Cala a boca humana inútil.
_Não._Ela diz e aproxima seu rosto._Você não manda em mim, não é melhor que eu._Diz num sussurro._Ela diz chegando mais perto, para que ele a olhasse nos olhos.
Ela pensou que ele gritaria ou faria qualquer coisa menos o que ele fez. Ele a abraçou pela cintura e a beijou intensamente por uns três minutos.Quando se separaram ela disse.
_Viva como humano por favor._Ele se separa dela e volta a lavar a louça.
_Você é mesmo um humana idiota._Ele diz friamente e ela fica chocada.
_Você quer que eu fique longe de você, pois conseguiu._Ela diz e sai da cozinha, corre ate o fim do corredor e vira, então encosta na parede. Ela passa os dedos por seus lábios lembrando o que acabara de acontecer, não podia deixar de ficar feliz, mas então lembra de suas palavras e uma lagrima escorre por seu rosto, ela senta no chão abraçando os joelhos para esconder o rosto e começa a chorar.