Projeto Genoma escrita por SevenMonkey


Capítulo 9
(Ômega) Capítulo 8- Minha verdadeira face


Notas iniciais do capítulo

Bem galera, to postando o cap 8 mais cedo dessa vez, pq quem acompanha ta pedindo e sei q foi sacanagem como terminei os anteriores xD. Não se preocupem vcs leram agora a conclusão.
Eu particulamente gostei de escrever esse cap, se os herois fossem mais como Ômega os bandidos andariam pianinho (se bem q o Ômega ta mais para anti heroi xD)
bem não vou ficar enrrolando boa leitura e não esqueçam de cometar.



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Tenho de admitir Lyrian estava saindo melhor que encomenda, primeiro o escorpião e agora isso, realmente ela estava ganhando alguns pontos. Mas ainda não havia tempo para parabenizações, o sorriso amigável teria de servir. Pulei até a flauta, o esquisitão ainda com a mão na boca onde fora ferido, percebe minha intenção e procura rapidamente com olho a flauta, mas já era tarde demais.

            A poucos passos dele eu brincava com a flauta a jogando para o alto enquanto lhe dava um sorriso muito do malicioso. (Cara vou aproveitar cada segundo disso) ele no susto acaba caindo sentado e fica ali pregado no chão me encarando em desespero, agora era a hora da vingança.

            -Então feioso! Antes de terminamos essa festa eu quero que você me dê algumas explicações.

            Antes de prosseguir fiz um sinal para que Lyrian se aproximasse, ela merecia ouvir, algo me dizia que aquele senhor que a salvou morreu por causa desses ataques. Agacho-me apoiando os cotovelos nos joelhos de modo que nossos olhos ficassem no mesmo nível. Vi o medo crescer mais e mais em seu rosto, mas percebi que seu espirito ainda não estava destruindo.

             Quando percebi já era tarde ele já se inclinara e estava pronto para me atacar com suas garras, eu ainda poderia escapar com o mínimo de dano, mas Lyrian foi mais rápida e disparou outro virote no ombro dele, o que o fez cair para frente, próximo aos meus pés. Levanto-me e com um chute giro ele, o virote se parte; isso faz com que ele grite de dor. Piso nele onde a Lyrian o acertara o fazendo gritar de dor novamente, quando ela se aproxima de mim percebo que estava ofegante.

            Ela me encarava como se ainda não acreditasse em tudo que estava acontecendo essa noite, apenas lhe dou outro sorriso (3 numa única noite estava batendo um recorde pessoal.) ela realmente estava se mostrando capaz, volto à atenção ao bicho feio e começo as perguntas.

            -Muito bem abusado, vamos começar por quem é você, o que você quer da cidade?

            Ele firma o olhar com uma expressão que misturava raiva e medo, vendo que ele demorava a responder forço o pé contra seu ombro ele solta um urro de dor, quando dou uma aliviada ele fala.

            - Eu nasci naquela cidade. –Quando ele fala isso noto inquietação em Lyrian.

            -Mentiroso! –Grita ela o encarando com raiva. –Não acredite nele Om. Na cidade só e permitido humanos...

            -Meus pais eram humanos! –Fala ele se engasgando enquanto falava. –Minha mãe foi infectada por um mostro quando estava gravida de mim e eu acabei nascendo assim.

            -E você acha que vamos acreditar em...

            -Não Lyrian. –A interrompo fazendo-a me encarar perplexa. - É complicado explicar, mas sempre houve falha genética em algumas pessoas, ele pode ter tido isso que somou com o vírus que lhe foi passado pela infecção da mãe...

            - Não preciso que acredite em mim. –Ele tosse e se contorce numa inútil tentativa de escapar de mim. –Essa é a verdade, quando nasci esses humanos expulsaram meus pais da cidade, como eles eram apenas humanos não duraram muito, mas eu sobrevivi e agora quero matar todos os humanos...

            Vi a raiva trasbordando dele, mas não dei atenção, não me importava os seus traumas. (fui tirado dos meus pais, virei rato de laboratório, perdi toda minha infância e foi posto para dormi num tubo cheio de agua e quando acordo e essa merda toda que encontro e mesmo assim você não me vê chorando querendo vingança. Vê se cresce.) agora me curvo de modo aproximar meu rosto dele, mas continuo firmando meu pé sobre seu ombro.

            -Bem agora que você respondeu essa pergunta podemos passar para o mais importante. Onde você conseguiu isso? -Ele me encara perplexo quando mostro a flauta, ele abre a boca para falar, mas o interrompo antes que possa dizer uma silaba. –Nem me venha com o papo que foi você que fez isso, você não tem inteligência o suficiente para isso feioso.

            Ele desvia o olhar, parecia desconfortável com a afirmação, mas não se defendeu. Após alguns segundos sem resposta jogo meu peso sobre seu ombro ele grita e se engasga de dor.

            -Na caverna brilhante.

            -Caverna brilhante? Que merda é essa?

            Ele se cala novamente fica me encarando receoso, isso tá começando a me irritar. Eu quero respostas e quero agora. O encaro sério por um momento então com um fechar e abrir de olhos lhe dou outro sorriso malicioso, noto que ele fica assustado, só aumento mais ainda meu sorriso mostrando os dentes e olhando de forma ameaçadora. Então num movimento rápido pisoteio seu ombro tirando do chão o outro pé de forma que meu peso todo vai para o pé que está sobre seu ombro.

            Agora ele berrava e se contorcia de dor. Cara! Estava adorando isso.

            -E você quer saber, isso não chega nem perto de toda dor que posso lhe causar antes de acabar com sua raça. – Ah! Como queria ter uma câmera, a expressão de terror em seu rosto era impagável. –Então é melhor começar abrir o bico.

            - Ao norte daqui dois dias de viajem. Há um desfiladeiro, no fundo dele há um túnel que o levara a uma porta de metal, passe por ela estará na caverna brilhante. –Ele da umas tossidas, agora cuspia um pouco de sangue. Essa caverna, seria um laboratório que resistiu as mudanças no planeta? Preciso de mais informação.

            -Como você achou esse lugar? O que tem lá?

            -Grandes janelas brilhantes que não dão para fora, mas mostram palavras que desconheço e números. –Um computador, sim era um laboratório, isso era bom depois de um ano começava a chegar a algum lugar. – Não sei direito quem me levou ate lá, não pude ver o seu rosto. Mas ele era alto, foi ele quem me ensinou a usar a flauta, foi ele quem me mostrou a caverna.

            -Nome? Qual era o nome dele?

            Ele me encara em desespero dessa vez pressiono seu pescoço com a mão e forço meu pé contra seu ombro novamente. Ele já começava a chora de dor.

            -Eu não sei... Ele não me disse seu nome.

            Solto seu pescoço ergo meu corpo e só agora reparei na Lyrian, ela me encarava com medo, estava afastada de mim, quando olho eu seus olhos ela desvia o olhar e encara o chão, sentia o medo e o desapontamento vindo dela. Não sei o que me incomodava mais, se era a reação dela ou o fato de me importa com isso.

            Respirando fundo, volto minha atenção para o esquisitão que agora chorava como bebê, se contorcendo desesperado para se livrar de mim. O encaro firmemente e sério, dessa vez nada de sorriso ou aura assassina, só uma cara neutra sem emoção, acho que isso o assustou mais do que qualquer outra coisa que fiz desde o início da luta.

            -Quero que você pegue essa flauta e mande o comando para todos os monstros recuarem. Se tentar alguma gracinha, seu pescoço terá um encontro com minha lamina.

            -M-mas... –Lyrian fala atraindo minha atenção e do filhote de cruz credo, ela parecia inquieta e nervosa. Ela ficava toda hora olhando e em seguida desviava o olhar de mim, não de vergonha, mas de medo. Isso estava me incomodando e me machucando muito (E a sensação de se importar com Lyrian estava me deixando maluco.)- Você também e vulnerável ao som... ele pode fazer algo que pode te ferir e fugir.

            - Não tem problema. –Estendi a flauta a ela, receosa ela a pegou, depois levo a mão ao ouvido do feioso retiro um tampão feito de cera. –Como eu suspeitava, ele também e vulnerável ao som, então usou isso, não tampa completamente, mas filtra para tornar o som suportável.

            Coloco novamente o tampão em seu ouvido, então rasgo um pedaço da minha manga, divido em duas partes, fazendo uma bola com eles tampo os ouvidos. Estendo a mão para Lyrian para que ela me entregue a flauta e depois falo.

            -Isso não vai ser o suficiente, vou precisar que você tampe meus ouvidos usando toda sua força.

            Ela se assusta quando falou isso, mas depois em passos vagarosos ela vem ate as minhas costas passa as mãos em minhas orelhas e as pressiona com toda sua força. Retiro meu pé do ombro dele e jogo a flauta em seu peito, no momento que ele a pega estico minha espada de modo que encoste em sua garganta.

            -Lembre-se, sem gracinha.

            Ele engole seco, leva flauta à boca e começa a tocar, o som ainda era incomodo, mas agora eu conseguia suporta, ele me encarava assustado conforme cada nota que tocava, enquanto eu o encarava sem desviar os olhos por nenhum segundo. Após algumas notas olho na direção da cidade e vejo os monstros recuando em direções diferentes, ele estava obedecendo direitinho (não importa se você é uma aberração da natureza, um monstro ou humano e só ameaçar a sua vida e pronto farão tudo que você mandar.) em questão de minutos todos foram embora e mesmo com os ouvidos tampados pude escutar a comemoração do povo da cidade. Ele para de tocar, Lyrian solta minhas orelhas logo em seguida retiro os pedaços de pano da orelha.

            -Fiz o que você mandou. –Disse ele assustado, todo apavorado. –Agora me deixe ir.

            -Sim você fez o que eu disse. –Respondi o encarando firme, faço uma pausa (adoro faze-los ficar na expectativa.) então sorrio de forma macabra. –mas nunca prometi deixa-lo viver.

            Percebo Lyrian soltar um ruído de desaprovação, vejo que ela quer me impedir, não preciso ver para saber que me encarava com surpresa e horror. Mas nem Deus, ninguém, nada me pararia agora. Ele me olha assustado como cachorro sem dono, e com um ataque rápido arranco sua cabeça fora que rola a rocha ate chegar às areias, enquanto seu corpo cai inerte com sangue escorrendo para todos os lados.

            Olho para Lyrian, agora ela via que eu realmente era e o mais importante via o que a esperava se quisesse mesmo viajar comigo. Sem dizer nada desço o rochedo até a cabeça do bicho, a pego pelos cabelos e faço meu caminho de volta à cidade. Após alguns momentos escuto os passos de Lyrian logo atrás de mim, ela se mantém perto, mas não falava nada.

            Quando nos aproximamos da cidade, somos recebidos com vivas dos soldados que ainda estavam do lado de fora recolhendo os feridos e os mortos, e dos que estava no topo da muralha vigiando, mas logo tudo fica em silencio ao verem o que carrego.


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Notas finais do capítulo

xDD Ômega foi treinado pelo capitão nascimento, so faltou o saco xD vlw ae galera e desculpa por termina os outros no meio da batalha. Espero que tenham curtido o cap e ate a proxima.
obs: quem ficou com pena do filhote de cruz credo?



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