Depois da aula, eu saí da sala e andei pelo corredor vazio – Sempre fiz isso, desde que minha mãe... Desapareceu. Eu estava segurando três livros, mas esbarrei em alguém.

- Ah... Desculpe. – Ele disse, e logo olhei para ele. Ele tinha cabelos e olhos negros (Lê-se pretos). Ele estava com uma roupa totalmente preto.

- Ah... Eu é que sou desastrada mesmo. – Eu disse me levantando junto à ele, ele me deu os livros.

- Que nada. – Ele disse e eu sorri. – Você é? – Era uma pergunta muito informal, mas levei numa boa.

- Charlotte Fisher, mas por favor, me chame de Charlie. – Eu disse e ele assentiu.

- Nicolas Di Ângelo, mas me chame de Nico. – Ele disse e eu assenti. – Me desculpe, mas eu preciso ir. – Ele disse saindo e eu assenti. Andei devagar, mas eu parei porque eu vi a diretora me encarando. Ela era realmente de assustar, tinha cabelos grisalhos que ficavam presos em um coque mal feito, seus olhos eram pretos e sua voz era bruta.

- Srta. Fisher, venha comigo. – Ela disse e eu assenti, companhando-a. Quando chegamos à diretoria, a diretora ficou me encarando.

- Diretora, me desculpe mais eu preciso ir. – Eu disse me virando, mas ela me puxou, deixando os livros caírem, ela me “prendeu” nela. Ela estava agarrando meu braço. – O quê eu fiz? – Eu perguntei tentando me soltar. Eu dei um chute para trás, que acertou sua perna, fazendo-a me soltar. Então eu abri a porta e tentei saí, mas antes que eu pudesse sair, ela puxou a minha perna, fazendo eu cair no chão. Eu me virei, mesmo deitada no chão, e havia um bicho enorme em minha frente.

 Eu tentei me levantar, mas ela me puxava.

- O quê é você? – Eu perguntei, chutei a cara daquele bicho e me levantei. Corri até a entrada. Me sentei no quinto degrau para cima, e fiquei sentada pensando. Eu olhei para frente e vi Apolo saindo de um Porshe.

- O quê houve? – Ele me perguntou. Eu desci e cheguei perto dele.

- Me explica tudo. – Eu disse.

- Primeiro, entra no carro e eu te explico. – Ele disse abrindo a porta para mim e eu entrei.

 Chegamos na minha casa, entrei em direção à sala e me sentei no sofá, Apolo sentou a meu lado.

- Antes de eu lhe explicar, o quê houve? – Ele me perguntou.

- Uma... F... Um bicho enorme. – Eu disse e ele assentiu.

- Tudo aquilo é real, acho que você deve saber sobre mitologia grega, não é? – Ele perguntou e eu concordei.

- Eu adoro mitologia grega. – Eu disse e ele assentiu. – Se é real, eu sou filha de quem? – Eu perguntei.

- Não posso dizer agora, mas posso te levar para um acampamento para pessoas iguais à você, lá você vai ficar segura. – Ele disse e eu assenti. – Arruma uma mochila e eu te vejo no parque. – Ele disse e eu assenti.

 Arumei a mochila e andei até o parque, onde Apolo estava sentado no banco do Porshe, com a outra porta aberta, entrei.

- Espero que você esteja bem. – Ele disse e eu assenti.

Algumas horas depois.

 Em fim, chegamos. Fiquei parada olhando a entrada, enquanto eu pensava sobre os noves anos que eu passei sem a minha mãe.

- Vamos? – Apolo perguntou e eu assenti. – Mas... Acho que vou pedir um antigo amigo, para te levar até a Casa Grande. – Ele disse e eu fiquei um pouco confusa. – É que eu preciso ir ao Olimpo. – Ele disse e eu assenti. Dei um abraço e logo me afastei.

- Obrigada... Mas, quem é? – Eu perguntei e Apolo olhou para trás, eu me virei e havia um menino lá – Ele tinha cabelos castanhos e olhos verdes. Eu me virei e Apolo tinha saído, me virei de novo e sorri meio que... envergonhada.

- Você que Apolo falou. – Ele disse e eu fiquei confusa, mas assenti.

- E-Ele falou de mim?

- Você é Charlotte Fisher, não é? – Ele perguntou chegou mais perto.

- Por favor, me chame de Charlie. – Eu disse e ele assentiu. – Já que sabe o meu nome, não é nada mais justo eu saber o seu. – Eu disse e ele assentiu de novo.

- Percy Jackson, filho de Poseidon. – Ele disse e eu assenti. – Vamos à Casa Grande. – Ele disse e eu assenti, andamos até a tal Casa Grande.