Sex, Universe, And Rock N Roll escrita por Jonathan Bemol, Roli Cruz


Capítulo 25
Testes


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo... espero que gostem!
É o último que tem esses textinhos no começo do capítulo. Eu acho... kkkkk
Este é dedicado à Caroline Gomes... ♥
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/206881/chapter/25

O amor humano é a coisa mais difícil que existe de se explicar.

                Amor nesse sentido é de alguém amar outro alguém, e um desses dois elementos sair fodido no final.

                O cérebro sabe que este amor de uma forma ou de outra levará ao sofrimento, por isso tenta destruí-lo através do ciúme, traição e encheção de saco.

                Tudo no planeta Terra e no ser humano em geral, era perfeito. O homem encontraria várias parceiras com quem garantiria a sobrevivência da espécie, como em qualquer bando de animais. Mas aparece um “efeito de fabricação”: o amor.

                É inútil entrar em mais detalhes, por isso este artigo ficou meio freado. Resumindo tudo isso, o Guia do Mochileiro das Galáxias só diz uma coisa sobre o amor: muito doloroso; evite se for possível.

***

                Naquela sala escura, James passou pelos mais bizarros e apavorantes testes. A sala de uma hora para outra havia ficado iluminada, e máquinas fizeram de tudo nele, desde abrir sua cabeça, retirar seus olhos, até adentrar nos seus pensamentos. Aplicaram várias anestesias nele, mas que o efeito passava rápido, e também deram-lhe remédios para que dormisse. Dormiu umas 8 ou 9 vezes durante todos os testes. E agora estava extremamente cansado.

                - Qual a finalidade desses testes? – perguntou ele, jogado no chão da sala escura, totalmente cansado.

                - Eu já disse – falou a voz maligna – entender melhor vocês humanos, descobrir suas preferências e colocá-las no meu hotel. Esses relatórios que aparecem no inicio da fanfic, por exemplo, são nós que escrevemos ao longo dos testes que realizamos em você.

                - Fanfic? Como assim? O que é isso?

                - É muito difícil para você entender.

Nota: James sabia sim o que era fanfic, ele só não entendeu o que a voz disse, sobre eles estarem em uma fanfic. Do seu ponto de vista, ele era real, e não um personagem fictício de uma simples história escrita por outro humano como ele, que viraria bolor 80 anos depois [o autor]. Se James perguntasse, a voz maligna explicaria a teoria de muitos universos paralelos a este que vivemos, universos em que James seria real, e outros em que ele seria apenas mais um personagem de fanfic. Logo, esta nota está ficando chata por estar usando muitos verbos no futuro do pretérito.

                - Professor James, realizamos todos estes testes em Douglas e Caroline também. E vimos várias coisas diferentes em você...

                - Diferentes como?

                - Hum... não, não seria conveniente falar agora, você entraria em pânico. Mas você tem uma doença mortal sabia?

                - Sim, sabia muito bem...

                - É, uma doença mortal, que te matará em 1 mês, 27 dias, 15 horas, e 44 minutos. Colocamos no seu braço um relógio mostrando quanto tempo você tem. Quando a doença chegar ao fim, ela se destruirá e destruirá você junto com ela.

                - Eu sei de tudo isso! – gritou James nervoso – mas... agradeço pela pulseira, relógio, sei lá.

                Ele olhou para seu braço, o relógio era bonito mesmo, mostrava exatamente o seu tempo de vida, de uma forma elegante. Era azul marinho, e os números atualizavam a cada segundo. Isso o deixou pensativo sobre sua vida, o levou a uma divagação enorme que nem vale a pena ser mostrada aqui. A voz maligna anunciou:

                - Então professor James Bernini...

                - É Brandini!

                - Ah sim, Brandini... obrigado por ter se hospedado no nosso belo hotel, e ter participado dos nossos testes!

                - Vocês me obrigaram a isso!

                - Mas... obrigado mesmo assim! Agora, você e os outros humanos retirem-se imediatamente do hotel, para que comecemos a colocar os ajustes necessários, fazer reformas, etc.

                - Não! Ainda não descansei direito na cama, nem nada! Preciso dormir um pouco!

                - Precisa nada! Durma na nave, que coisa! – gritou a voz – ah sim, e logo que você saírem desse hotel, perderão todas as lembranças dos testes, etc. Para que não anunciem aos futuros fregueses que fazemos testes neles.

                - Mas...

                Antes que pudesse terminar, a “porta” por onde tinha entrado se abriu. Era na verdade a cama, que agora estava com os pés na parede. James saiu, e a cama voltou ao lugar para tampar a passagem na parede. O quarto parecia normal, e o professor se perguntava aonde estaria Caroline, e onde tinham feito os testes nela.

                Logo, a porta do banheiro se abriu, e ela saiu de lá de dentro, assustada e tremendo.

                - James! – ela gritou, correndo para os braços do professor.

                - O que foi? – perguntou ele tão nervoso quanto ela.

                - Não fizeram testes em você? A voz disse que...

                - Ah sim... fizeram testes em mim também... testes aterrorizantes – ele disse com ela nos braços. Nossa, como ela tinha um corpo quente e uma pele tão macia... – Caroline, por que você estava brava quando chegamos aqui?

                Ela pareceu pensar no assunto, e depois de alguns instantes falou:

                - É que... – mas foi interrompida por Douglas, que abriu a porta e gritou:

                - Vocês estão vivos! Pensei que em hipótese nenhuma iriam sobreviver! – disse, chegando perto deles – e... por que estão abraçados assim?

                James percebeu que Caroline ainda estava agarrada a ele, e se soltaram logo.

                - Nada não Douglas, nada não...

                - Muito bom, agora temos de ir!

                - O que? – exclamou Caroline – fizeram trocentos testes em mim, testes nada agradáveis, agora tenho o direito de descansar um pouco!

                - Filha, sua cama está com os pés na parede. Se você deitar vai cair.

                Caroline olhou para a cama, e se lamentou. Mas então olhou para um sofá.

                - Mas ainda tem o sofá!

                - Olha – disse Douglas, impaciente – se vocês querem ficar ai juntos, nesse quarto de hotel para sempre, fiquem. Eu vou embora, tenho várias coisas para fazer ainda.

                Disse isso, se virou e saiu do quarto. Os dois professores pensaram no assunto, e decidiram ir atrás de Douglas mesmo, não iriam ficar lá para sempre, e James tinha de curar a sua doença.

                Saíram do hotel e caminharam pela cidade iluminada. Viam as mesmas coisas que viram antes: pessoas andando de um lado para o outro, prédios, lojas extremamente iluminadas, e tudo mais. Logo chegaram no mecânico. Entraram no prédio, e um alienígena baixinho azul correu na direção deles.

                - A nave de vocês está pronta! Na verdade, o conserto não demorou nada, nos enganamos com o tempo...

                - Certo, e onde está a nave então? – perguntou Douglas.

                - Por aqui senhores! – disse ele, levando os três humanos à nave.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram??
Até o próximo!!!