Save Me escrita por MalikManiac


Capítulo 5
Party Hard!


Notas iniciais do capítulo

Ariane:http://26.media.tumblr.com/tumblr_m0nb85bysv1qec1olo1_500.jpg
Cam:http://24.media.tumblr.com/tumblr_lzibmiWIM31qhziy8o1_500.jpg



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No dia seguinte eu estava mais do que nervosa, deixei meus cabelos (só o penteado) recém pintados soltos e coloquei toda a roupa e refiz a maquiagem de ontem. Eu estava tremendo que nem uma retardada dentro do carro junto com os meninos e Victoria, ela falava sem parar sobre como todos estavam lindos enquanto eu tremia desesperadamente.

– Você fez um ótimo trabalho, Aria. – ela disse, colocando a mão no meu joelho e sorrindo, dei um sorriso amarelo e Zayn riu, passando o braço por volta dos meus ombros.

– Você fez mesmo um ótimo trabalho, Ari, olhe só o Niall. – ele disse, apontando o Niall, que estava devorando um donut – Ele está até bonito hoje!

Os meninos riram e Niall jogou uma pipoca no Zayn, enquanto minha mãe estava muito ocupada falando com alguém no celular. O carro parou e minha mãe desligou o celular, os meninos saíram na frente e eu saí ao lado de Zayn, e logo depois, saiu a minha mãe. Pousamos para algumas fotos e os meninos foram dar umas entrevistas.

– Zayn, quem é essa? Sua nova namorada? – um entrevistador perguntou.

– Não, essa é Aria Briel, minha melhor amiga e nossa estilista. – ele disse, sorrindo para mim, que abaixei a cabeça e corei. Logo depois entramos e ficamos lá dentro, sentei ao lado de Zayn e esperamos. Quando chegou a categoria dos meninos, eles ganharam. Eles subiram ao palco e agradeceram. Logo que desceram dei um abraço em todos eles, até mesmo em Harry, que demorou um pouco para me soltar.

– Filha, eu vou para casa, você pode ir a festa, tudo bem? – Victoria disse, recolhendo as coisas dela e me dando um beijo na bochecha, me fazendo fazer uma careta involuntária assim que ela foi embora, fazendo os meninos rirem.

– Vamos para festa!! – gritou Louis, me puxando pelo braço, assim que chegamos no local, estava tocando Dirty Dancer e ele começou a dançar que nem um louco, acompanhei ele, que começou a rir, e me abandonou dançando sozinha. Fiquei dançando por uns cinco minutos até que Harry se aproximou.

– Será que a linda senhorita poderia me dar a honra de sua companhia? – disse ele, puxando minha mão lentamente para depositar um beijo nela, olhando no fundo dos meus olhos durante o beijo. Depois abaixando minha mão, ainda segurando-a.

– Acho que a senhorita em questão, não gostaria de uma companhia tão desagradável. – eu disse, puxando minha mão de volta, saindo de perto dele e indo pegar uma dose de tequila no bar. Enquanto virava o copo, Harry parou ao meu lado, se encostando no balcão.

– Que feio... Além de fumar, você, também bebe? – ele disse, passando os dedos no meu cabelo, afastei sua mão com força, e ele sorriu vitorioso.

– Fumo e bebo sim, e isso é da sua conta? Acho que não. – eu disse, deixando o copo vazio no balcão e me virando para ir embora, mas ele me puxou pelo braço, me fazendo ficar a cinco centímetros de sua boca, pude sentir o cheiro de bebida em seu hálito. – Me. Largue.

– E se eu não largar? – ele disse, rosando sua boca na minha, nesse momento em diante não consegui me mexer. – Você vai me bater?

Ele disse, se aproximando mais um pouco, tirando o cabelo dos meus olhos e me encarando profundamente. Naquele momento pude até acreditar que ele conseguia me ver por dentro. Ele se aproximou e tocou meus lábios, suavemente, como se tivesse praticado isso com milhões de garotas antes de mim. Ele então aprofundou o beijo e eu inconscientemente coloquei minhas mãos em sua nuca, e ele desceu suas mãos para minha cintura, e abaixou levemente apertando meu bumbum. Só então acordei e percebi o que estava acontecendo. Empurrei Harry com força e ele sorria maliciosamente, já se aproximando para me beijar novamente, o empurrei de novo e dei um tapa em seu rosto.

– Eu sabia que não podia deixar isso acontecer, você é só isso... Um galinha hipócrita, um idiota, que só fica correndo atrás de mulher. Qual o seu problema hein, Harry? Quer saber? Esquece. Eu odeio você! Odeio você! – eu disse, batendo em seu peito, peguei minha bolsa e saí da festa, entrei em meu carro e fui direto para casa. Cheguei no meu quarto, tirei o vestido e os sapatos e fui direto para o banheiro, me assustando quando vi meu reflexo no espelho. Lavei meu rosto, tomei um banho e me troquei e fui até meu quarto, meu caderno de desenhos estava aberto sobre a escrivaninha e eu podia ver o desenho de Harry. Como eu sentia nojo daquele garoto! Decidi que ele não acabaria com minha noite, fui até o banheiro e fiz uma maquiagem de leve. Peguei minha bolsa e a chave do carro, desci e fui direto para o carro. Como não sabia muito bem o que fazer, resolvi ir para um bar qualquer, que estava quase vazio.

– Boa noite. – eu disse, para o garçom que estava secando uns copos com um pano encostado no balcão.

– Boa noite, senhorita. – ele disse, sorrindo simpático para mim, me sentei em um banco ali e coloquei as mãos no balcão, apoiando minha cabeça. – Você não é Aria Briel? A estilista nova daquela banda...

– É, sou eu. – eu disse antes que ele terminasse.

– Você parece mal, algum problema? – ele perguntou e eu levantei meu olhar encarando-o – Eu sei que não sou um psicólogo nem nada, mas eu ouço bastante o problema das pessoas, e como não tem nada melhor para fazer aqui. – ele disse, apontando para duas bêbadas no canto, uma dormindo no ombro da outra. Eu ri pelo nariz ele estendeu a mão. – Prazer, sou Roy e aquele é o Tom. – ele disse, apontando para outro garoto que estava do lado dele, mexendo em algumas bebidas, que eu não havia notado até agora. Apertei a mão de Roy e de Tom.

– Acho que eu vou querer uma dose de tequila, Tom. – ele assentiu e me deu a dose, os dois se apoiaram no balcão.

– Você vai dizer para gente qual o problema? – Tom perguntou.

– É que... Os meninos são meus vizinhos, e o Harry é o pior de todos. Ele é um arrogante, nojento, insuportável, galinha, hipócrita. E hoje ele me beijou. Eu não sei porque mas isso só me fez odiar ele ainda mais.

– Esse cara é um babaca, será que ele não sabe que beijando uma garota a força não faz ela se apaixonar? – Roy disse e riu sozinho da piada sem graça, eu e Tom ficamos parados encarando ele, que foi parando de rir aos poucos.

– Cara, isso não teve graça – Tom disse e eu ri concordando.

– Vem cá garotos, por que vocês não bebem um pouco comigo? – eu perguntei, pegando três copos e derramando um pouco de tequila em cada um, tomando um pouco do meu e empurrando para eles, que me olharam como se eu fosse retardada. – Qual é garotos, eu estou pagando, só uma dose, por favor.

Tom sorriu e tomou seu copo logo de uma vez, Roy foi mais tímido e demorou um pouco, claro que nós repetimos as doses, quando reparei, já tínhamos tomado duas, três, dez garrafas. Eles fecharam o bar (era tipo aquelas boates que é só de noite) às 6:15 e nós já estávamos embriagados, como não tinha condição de dirigir, deixei o carro ali mesmo.

– Você vai largar seu carro na rua, retardada? – Tom gritou e riu ao mesmo tempo, fazendo com que eu e Roy ríssemos.

– Melhor assim, quer morrer no caminho? – Roy perguntou. Eu dei um tapa na cabeça dele com força.

– Eu dirijo bem ta bom? Obrigada. – eu disse, quando vi, já estávamos na rua de casa, eles moravam em uma casa enfrente a minha. – Vocês moram aqui?! – eu disse, apontando que nem retardada a casa.

– Sim ué, por que? – Roy perguntou. Eu comecei a rir que nem retardada e eles riram comigo.

– Eu moro ali ó. – eu comecei a correr e pular, e então parei na frente da minha casa, pulando que nem retardada, eles riram de mim e Tom veio até mim, me pegando e me jogando sobre seu ombro. Comecei a rir e ficar tonta. Só então eu apaguei.

Acordei com uma imensa dor de cabeça e com o sol no meu rosto, me sentei e percebi que eu estava dormindo em um sofá, onde eu estava mesmo? Ah, Tom, Roy, bar, Harry, beijo, ressaca. Me sentei no sofá e só então notei dormindo ainda, sentado na ponta do sofá, com a cabeça caindo para direita e babando, ri pelo nariz.

– Ele sempre baba muito, parece um lagarto. – Roy disse, da cozinha, com duas canecas de chocolate quente e entregou uma para mim. – Bom dia.

– Bom dia, Roy. – eu disse bebendo um pouco do melhor chocolate quente que eu já havia provado, levantei a caneca e sorri em forma de agradecimento. Ele sorriu de volta. – Muito obrigada mesmo, Roy, por me ouvir ontem, pelo chocolate quente, por me deixar dormir aqui, mas acho que agora é melhor eu ir para casa.

– Eu sei, mas qualquer coisa que precisar pode ligar. – ele disse, puxando meu celular e escrevendo o número dele e do Tom, fiz o mesmo com o celular deles. – Vem, eu te deixo em casa.

Nós atravessamos a rua e só então eu notei que eram 9:00, o que queria dizer que eu não teria que encontrar com Victoria, Jules, Cameron e Ariane. Ótimo!

– A gente se fala. – eu disse, dando um abraço nele.

– Beleza, só não me faz beber de novo, ok? – ele perguntou e riu depois, dessa vez, eu tive que rir porque fiquei muito sem graça. Mas as piadas dele eram horríveis. – Até outro dia.

– Até. – eu disse e acenei, entrando em casa. Que dor de cabeça horrível. Fui até a cozinha e peguei uma maça, subi as escadas mordendo a mesma. Larguei ela encima da bancada do banheiro e fui tomar banho, colocando uma roupa confortável. Peguei um comprimido para dor de cabeça na gaveta e peguei meu celular, dentro da minha bolsa. Só então vi que tinha uma mensagem de Victoria.

“Você está bem, Ari? Harry me disse que você saiu mal da festa ontem e eu não te vi em casa. Xoxo”



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