Empurrei Harry e tentei me afastar, mas o calor que ele emanava era tão maravilhoso, seus lábios estavam tão avermelhados e seus olhos cintilavam de um jeito tão atrativo, que não consegui me afastar.

- Harry, você realmente quer transar comigo em um carro? – perguntei enquanto tentava (inutilmente) afastar Harry de mim. Ele lambeu os lábios e sorriu maliciosamente.

- Ué, pelo menos podemos tentar até que alguém nos interrompa. – ele disse, levantando minha blusa. – Como sempre.

Levantei a camiseta encharcada de Harry e vi seu abdômen definido, sorri quando vi aquela imagem, espalhando beijos por seu pescoço.

- Nunca vi ninguém com quatro mamilos ser tão sexy quanto você. – disse, me segurando para não rir. Harry me fez arquear as costas para tirar minhas calças. Ele riu satisfeito ao ver minha roupa íntima preta rendada.

- Você é muito especial para mim, Aria. – ele disse, traçando uma linha de beijos do meu pescoço até minha barriga. – Eu amo você, muito.

- Eu também te amo, Harry. – eu disse, enquanto sentava no colo dele, que esticou as mãos para tirar meus sutiã.

[......]

Acordei com uma claridade no rosto, tentei me sentar no banco traseiro e vi que Harry dormia com o cabeça apoiada no meu peito. Parecia realmente um anjo. Sorri quando vi que ele sonhava ainda.

Olhei nossas roupas amassadas no chão do carro. Ri sem humor pensando em como minhas defesas haviam caído. Eu lembrei das vezes em que tentei afastar Harry de mim. Como uma pessoa tão sozinha quanto eu, conseguiu ficar tão cheia de amigos? Tom, Roy, Dani, Elly, os garotos, Justin...

Hm... Justin. Ai. Meu. Deus. Eu tinha que ir para casa!

- Harry, acorda, amor. – eu disse, cutucando a bochecha dele com o dedo indicador. Ele se mexeu e empurrou meu dedo. – Harry, vamos eu preciso ir para casa!

- Ai mãe, me deixa. – ele disse, se virando para o outro lado.

- Harry, sou eu. Anda, acorda vai. – eu disse, sacudindo ele pelos braços. Harry abriu os olhos mais rápido do que eu consegui notar e me puxou para cima dele, rapidamente me virando para baixo, se sentando no meu colo.

- Bom dia, linda. – ele disse, passando o nariz na minha orelha. – Minha linda, refeição.

- Harry! Eu não sou comida.

- Sério? – ele disse, abrindo um largo sorriso malicioso e levantando uma das sobrancelhas. – Porque eu te comi ontem, e posso fazer isso de novo.

- Harry!