Kanto - A Jornada escrita por warick


Capítulo 1
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

É a minha primeira fict não original, espero que curtam (acho que estou ficando tempo demais no face)



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Capitulo 1 – Lembranças.

Prazer meu nome é Ken, o meu sobrenome eu não sei porque eu fui abandonado na frente de um orfanato quando criança, mas isso não importa pois eu serei um mestre Pokémon. Na verdade esse sonho de se tornar um mestre Pokémon não é meu e se fosse iria dar muito trabalho, o meu verdadeiro sonho é viajar por tudo quanto é lugar, conhecer pessoas, batalhar com outros treinadores.

É verdade, eu nem apresentei meu melhor amigo e companheiro inseparável, eu o conheci faz tempo...

Eu estava na floresta perto do orfanato, tinha saído escondido da aula, mas para que ter aula de matemática, português, artes? Quando sairmos para a nossa jornada Pokémon (nem todos do orfanato queriam isso) não iriamos precisar disso.

Comecei a andar pela floresta observando os Pidgeys e os Spearows, cada um no seu canto voavam de vez em quando. Eu via também alguns Ratatas passando pela floresta, eles olharam para mim, não vendo muita ameaça saíram andando (que ameaça uma criança de nove anos pode fazer a um grupo de Pokémon?).

Eu sempre andava por aqui, por isso sabia onde tinham Pokémon mais perigosos, tipo as Beedrills, nunca chegue perto de uma arvore cheia de kakunas se você não tiver um jeito de se proteger.

O ninho de Ekans estava logo a frente então eu tratei de fazer um contorno bem longe.

Eu não sabia o porque de estar fazendo esse caminho hoje, era o mais perigoso, eu confiava na minha intuição (garotos de nove anos tem intuição?) e ela me dizia para vir por aqui.

Da ultima vez que eu segui a minha intuição eu salvei um Pidgey com uma asa perfurada por um galho, de vez em quando ele me visita e me leva para alguns lugares bem legais, me esqueci de dizer que agora ele é um Pidgeot, ele é o novo líder do clã da linha evolutiva do Pidgey local, eles e os Spearows tinham uma rixa milenar (não faz tanto tempo assim, mas eles não se “bicam” faz muito tempo).

Continuei caminhando, de vez em quando eu fico viajando assim pensando nas coisas, é normal parece que eu tenho défice de atenção e hiperatividade (de onde eu vi isso?). Eu não conseguia ficar parado ou continuar um pensamento por muito tempo sem me distrair e pensar outra coisa, ou era a adolescência vindo ou...

Comecei a ouvir um barulho de agua caindo, soube que eu estava perto da cachoeira do centro da floresta, era um lugar muito bonito, com varias flores, a cachoeira caia em um rio raso, era muito bom tomar banho ali, nessa hora deveria ter vários Pokémon se refrescando, eu até poderia ir até lá pois vários deles já se acostumaram com a minha presença ou até viraram meus amigos em troca de algumas ajudas e comidas gostosas que eu de vez em quando “pegava” da cozinha.

Segui adiante, não era ali que eu tinha de ir, era mais para frente. Aonde eu estava indo?

Essa pergunta estava me incomodando muito. Eu ouvi um gemido, parei na hora, podia ser um Pokémon perigoso.

Ouvi outro gemido, agora consegui identificar de onde vinha, a curiosidade venceu o medo e eu fui ver o que era. Passe por alguns arbustos, algumas arvores, o gemido voltava de vez em quando para me mostrar a direção certa.

Passei pelo ultimo arbusto e vi um Arcanine, ele estava completamente machucado, parecia que ele tinha sido atacado por varias Beedrills, eu conhecia esse tipo de ferimento. O que eu achei estranho é que Arcanines não são comuns nessa região, a não ser que esse Arcanine seja de algum treinador.

O Arcanine me viu, diferente do natural, que seria rosnar, me atacar ou entrar em posição de defesa, esse Arcanine fez um movimento com a cabeça para eu chegar mais perto dele.

Eu cautelosamente me aproximei dele, quando cheguei perto o suficiente ele pegou uma coisa no chão com os dentes e jogou em minha direção, era uma mochila. Eu não entendi o porque disso até eu abrir a mochila, tinha um ramo cheio de berries, eu reconheci, esses berries só nasciam perto das arvores dos Kakunas, eram um tipo especial que ajudava no parto dos pokemons.

Nessa hora que eu entendi tudo, eu tinha ouvido rumores que na cidade de Viridian que um casal de Arcanines iria tem uma ninhada de filhotes em breve, olhei para o Arcanine na minha frente fiz um sina com a cabeça e sai correndo.

Precisava chegar na cidade o mais rápido possível, logo passei pela cachoeira, eu corria desviando das arvores, pulando troncos, arbustos.

Eu estava correndo muito rápido, pelo que eu tinha entendido a Arcanine que estava em trabalho de parto, que provavelmente teve problemas dai o Arcanine para ajudar a sua parceira veio buscar as berries, mas foi atacado pelas Beedrills.

Não consegui mais continuar a teoria, um vulto roxo esbarrou em mim, me fazendo cair no chão. Me virei para ver o que era, uma Ekans estava em posição de ataque e olhava direto para mim. Na minha pressa toda tinha me esquecido de contornar o ninho.

A Ekans pulou em cima de mim, por causa do medo nem consegui me mover. Quando a cobra estava no ar, bem próxima de mim, uma ventania surgiu empurrando ela para longe,

Um Pidgeot pousou no meu lado, reconheci meu amigo e logo subi nas costas dele, rapidamente ele levantou voo.

- Me leva para Viridian, por favor.

- Pidgeot! – acenou confirmando que tinha entendido.

Em menos de dois minutos em um voo rápido chegamos em Veridian em frente ao Pokecenter, onde provavelmente estaria sendo realizado o parto.

Desci do Pidgeot, que levantou voo logo em seguida, eu entrei correndo no centro com a mochila na mão, a atendente vendo o meu estado veio logo falar comigo.

- Arca..nine – falei ofegante entregando a mochila.

Ela arregalou os olhos, pegou a mochila e saiu correndo. Eu quase morto de cansaço consegui chegar em uma poltrona para desmaiar em cima dela.

Depois de um tempo dormindo uma garota me acordou. Ela parecia ter 13 anos, tinha cabelos loiros e olhos castanhos.

- Tudo bem garoto?

- Sim – disse me espreguiçando.

Ela me olhou desconfiando.

- E o que é isso? – perguntou apontando para alguns machucados.

- Ah! Isso foi de uma corrida na floresta e o encontro com um ninho de Ekans.

- Só isso? – perguntou ela ainda desconfiando da minha resposta.

- Se não acredita, não enche – disse ficando emburrado.

Ela ficou com os olhos brilhando.

- Oin! Que fofo.

Garotas! Ninguém entende.

Uma senhora e uma policial pararam do nosso lado.

- Foi você o jovem que trouxe as berries? – perguntou a senhora.

- Foi sim, você é dona daquele Arcanine – arregalei os olhos – senhora o Arcanine foi atacado por Beedrills.

- Calma garoto, não precisa se exaltar, o meu Arcanine já esta recuperado.

- Que bom.

- Sabia que você foi muito corajoso trazendo as berries?

- Não foi nada. Tive ajuda de um amigo. Mas como o Arcanine chegou lá?

- Ele nos ouviu conversando sobre as berries, pegou a minha mochila e saiu correndo, como eu não tenho mais nenhum Pokémon tive que chamar a Nira para procurar o Arcanine, quando chegamos lá vimos ele ferido. Eu coloquei ele na pokébola, foi quando a atendente do centro Pokémon me ligou dizendo que um garoto tinha trazido as berries. Eu te agradeço muito por isso.

- De nada. – falei ficando vermelho (porque nessas horas a timidez tem que bater?)

- Os teus pais não ficam preocupados por você estar fora até tão tarde? – perguntou a policial Nira.

- Tão tarde? – olhei para fora e vi que estava tudo escuro. – a irmã Melissa vai me matar.

- Então você é do orfanato? – eu assenti – deixa que eu te dou uma carona.

- Não precisa policial, tenho que ir mais rápido para lá – disse saindo do centro Pokémon.

- E como você vai chegar lá mais rápido do que se fosse de carona? – perguntou a treinadora.

- Com um amigo. – dei um tapa na minha própria testa – desculpa me esqueci de me apresentar, sou Ken.

- Prazer Ken, eu sou Mary. Ainda não respondesse como você vai ir embora.

Assobiei, depois de poucos segundos um grande Pidgeot pousou do meu lado. As mulheres olharam assustadas para a ave.

- Desculpa, meu amigo, mas eu preciso chegar rápido no orfanato, senão a irmã Melissa me mata. Pode me levar lá?

Ele assentiu, depois que eu montei nele ele saiu voando, eu estava com tanta pressa que nem me despedi delas.

Uma semana depois...

Eu estava tentando escapar mais uma vez da aula de matemática, a professora, uma irmã do orfanato, estava passando a matéria no quadro. Eu estava abrindo a janela, todos os alunos estavam vendo eu fugir, estavam tão acostumados com isso que nem davam mais bola.

A porta se abre e a irmã Melissa (a diretora do orfanato/escola) entra.

- Ken! – chamou ela.

- Não fui eu.

- Não foi você o que?

- Nem sei, essa resposta está ficando automática.

- Hmmm, sei. – ela ficou pensando mais um pouco depois pareceu desistir – Tem uma senhora querendo falar com você lá embaixo.

- Já estou indo. – falei já saindo. Qualquer coisa era melhor do que ficar de castigo.

Eu desci uma senhora com um vestido lilás estava no andar de baixo ela olhava para a janela admirando a paisagem, ela parecia familiar.

- Boa tarde – falei.

- Boa tarde Ken.

- Por acaso agente se conhece?

- Não se lembra de mim? – falou ela rindo. – acho que no dia você estava mais preocupado em chegar no orfanato do que em gravar o meu rosto, eu sou a dona do casal de Arcanines.

- Ahh, agora eu estou me lembrando. Você não contou para a irmã Melissa sobre o que eu fiz né?

- Não precisa se preocupar eu não contei isso, falei que um dia estava passeando pela floresta e eu me perdi, não conseguia achar o caminho de volta e você me ajudou a voltar para cidade. E também disse que eu vim aqui trazer um Growlithe filhote como agradecimento.

Demorou um tempo para cair a ficha.

- Você o que?

- Vou te dar um Growlithe – disse tirando um cachorrinho laranja com listras pretas de uma cesta cheia de almofadas que estava do lado dela.

- Cuide bem dele.


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Notas finais do capítulo

Espero que voces deixem reviews



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