Deve Ser Castigo escrita por Hellscy


Capítulo 15
Expressões


Notas iniciais do capítulo

Oie!!!!! Eu voltei graças à sei la o que porque pra mim eu tbm estava morta! -.- Bom primeiramente... me matem! ME MATEM!! Eu imploro já que eu tbm mereço...... ME MATEM E DEEM PROS MONSTROS COMEREM!!! ç.ç Eu odeio o primeiro ano T.T "Segundamente".... (Hell sua idiota, segundamente?! pelo amor de Deus ¬¬) Queria agradecer do fundo do coração as leitoras preocupadas que me caçaram para terminar a fic ^^ Estas são: Lisa-chan (Me mate Lisa-chan eu imploro ç.ç). Fernanda Janet (como vc fez aquelas letras gigantes Fernad-chan??? '.'). Lílian Lívia Martins (beijos de madruga queridinha ;*). Ana Strauss (com um lindo sobrenome, mas q mudou sua foto de icon u.u). Frosch (cuteee). Barbara Antunes (ai céus uma linda com certeza u.u) e a Luf-chan (*---*)!! São todas lindas como todas as minhas leitoras! Eu quase quis chorar por terem se preocupado comigo (Ou com a fic né ^^''') E "terceiramente"...(Hell sua ridicula) temos leitoras novas mesmo eu tendo morrido!!! Fiquei estática *u* Bem vindas!!! o/ E por ultimo... o capitulo é chato, mas necessario... -.- Por isso não me machuquem por eu ter demorado e ainda trazido um capitulo chato ^^'' Bjuks =* e boa leitura



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Ela abria as pálpebras dos olhos de forma lenta, acordando sem um motivo próprio. A única explicação aceitável seria, talvez, “o cansaço de tanto dormir”, outras coisas seriam impossíveis de serem como motivo, não havia luz que a incomodasse, não havia barulho..., ela apenas acordou.

Se sentia desconfortável e confusa, um tanto sono lenta para perceber as coisa ao seu redor. Assim que se viu mais conciente se surpreendeu com a situação que se encontrava. Abraçada com força aos joelhos e cabeça repousada sobre os braços cruzados, estava sentada em alg apertado e um passo em falso e podia se desequilibrar e cair o que a levava a pensar em o porque de não ter acontecido noite passada. A loira se encontrava também presa em um cubículo, trancada entre quatro paredes.

Ela podia sentir o ar gélido que roçava em sua pele, causado pelo ar do começo da manhã e talvez até intensificado por causa das lajotas do banheiro – ou talvez não, podia ser apenas sua imaginação -. Lucy tocou o chão rapidamente com os pés se arrependeu no mesmo instante por causa do choque gélido e despreparado que levara graças ao chão congelado, não havia percebido que estava descalça. Logo com mais calma e atenta ela se pos de pé descendo da sua cama, inesperadamente o vaso sanitário do banheiro feminino.

“Belo lugar para dormir Lucy” – ela brigou consigo mesmo. Logo de manhã já estava nervosa.

Antes de abrir a porta loira sentiu uma pequena tontura e cambaleou um pouco, se apoiou em uma das paredes e sentiu sua cabeça latejar. Inconscientemente ela levou uma das mãos ate a mesma pensando em amenizar um pouco a dor.

– P*** que pariu - ela reclamou

Não conseguia se lembrar de como havia dormido no banheiro, nem por quais motivos estava lá. Até onde se lembrava estava dormindo tranquila e normalmente, além de quente, na sua cama. Ela forçava a mente para tentar juntar as memórias da noite anterior, mas foi em vão, apenas serviu para aumentar sua dor de cabeça então ela simplesmente desistiu.

– Se eu não consigo lembrar não deve ser nada de importante – ela sussurrou si mesma ríspida e desinteressada enquanto abria a porta do banheiro. Sua mão ainda repousava sobre a cabeça por causa da dor, ainda que estivesse leve.

A garota puxou a porta após abrir a tranca e deu espaço para que a mesma se abrisse para dentro, nesse momento ela quase caiu para trás de susto e deu um grito. Seu pequeno descontrole apenas fez sua cabeça latejar mais um pouco. Ela diferiu um olhar raivoso para a pessoa parada na sua frente, aparentemente nenhum pouco abalada com o susto que ela levara.

A pessoa estava em pé de forma impecável e respeitosa para com Lucy. As mãos para frente e a postura ereta, cabeça levantada encarando Lucy nos olhos sem esboçar muitas expressões que não lhe fossem mandada. Totalmente séria. A garota reconhecia aqueles cabelos curtos róseos e os olhos inexpressivos azuis em qualquer lugar, principalmente se em qualquer lugar a mesma continuasse a usar seu uniforme de empregada.

Lucy pensou em perguntar como ela a achara no banheiro e não fora a procurar no quarto – o normal – mas não queria ouvir algo como: “Procurei pela escola toda após perceber que não estava em seus aposentos”

– Bom dia senhorita Lucy! – ela foi a primeira a falar enquanto fez uma leve referencia logo voltando à sua posição original.

– Bom dia.... – Lucy soou fria – Virgo... – antes de mais algum contato verbal a loira seguiu em frente sabendo que Virgo lhe daria espaço para passar e sair da cabine que se encontrava sem ao menos uma ordem formal já sabendo perfeitamente como se portar diante da mestra antes mesmo que a mesma mandasse.

Lucy andou três passos pequenos para ficar totalmente de frente para o espelho, apoiou uma das mãos na pia de mármore e resmungou baixo um pouco mais da sua dor de cabeça. Percebendo Virgo logo perguntou se ela gostaria de algum remédio.

– Não – a loira respondeu curta e grossa e então olhou seu reflexo.

Viu suas sobrancelhas franzidas e olhos sem brilhos, opacos um pouco inchados e com olheiras escuras embaixo dos mesmos. Mostravam claramente que ela não estava em seus melhores dias. Sua pele branca estava marcada pelos braços, já que ela passara um tempo considerável com o rosto pressionado sobre os mesmo, ou seja, sua cara estava amassada. Ela não queria nem ao menos comentar sobre seu cabelo emaranhado.

Lucy deu um longo suspiro desejando voltar a dormir nem que fosse no lixo. Lobo ela abriu a torneira deixando a água jorrar e ver se aquele barulho a acalmava mesmo que fosse um pouco. Com as mãos em concha ela pegou um pouco daquela água e jogou contra o rosto para depois lava-lo apropriadamente esfregando com as mãos de leve.

Acostumada ela estendeu uma mão para o lado enquanto ainda “se lavava” com a outra e recebeu uma toalha de Virgo para que se enxugasse.

“Sempre a mesma” – ela pensou um pouco entediada enquanto se secava, mas ainda sim com um pingo de nostalgia.

– Senhorita sinto informar que esta atrasada – a empregada lhe informava lhe oferecendo uma muda de roupa de ginástica em mãos.

Lucy prendeu os fios rebeldes em um coque mal feito enquanto prestava atenção, mas a mesma não demonstrava interesse. Ela pegou a primeira peça de roupa, uma calça de moletom e começo a vesti-la ali mesma.

– Muito atrasada? – Lucy pedia detalhes observando Virgo enquanto terminava de vestir a calça

– Uns quarenta minutos senhorita – Virgo continuava com os braços estendidos segurando as roupas enquanto Lucy pegava seu sutiã e tirava seu pijama para colocar o mesmo, a mesma ria sarcástica pelo seu tempo de sono.

– E alguém sentiu minha falta? – agora ela vestia uma blusa regata branca com o embrião da sua escola, antes de Virgo responder a loira apenas pegou sua o moletom que faltava e amarrou na cintura.

– Por enquanto não, não houve chamada e a senhorita não fora chamada para nenhuma atividade – Virgo respondeu rápida enquanto dobrava o pijama de Lucy e lhe integrava um par de tênis com meias dobradas dentro de um deles – apesar de que talvez os únicos que tenham notado sua ausência tenham sido seus companheiros.

– Então não tem problema – Lucy respondeu sarcástica sentada em cima da pia enquanto calçava os tênis

– A senhorita vai querer tomar seu café antes das festividades? – a rosada perguntou vendo Lucy terminar de se aprontar e assim lhe integrou seu celular e fones adivinhando os pensamentos da mestra

– Não. Estou sem fome – Lucy respondeu se olhando no espelho para se ver antes de sair do banheiro – Eu só quero um corretivo para essas olheiras – ela disse rápido

– Aqui! – Virgo lhe integrou seu pedido surpreendendo Lucy levemente, mas logo a mesma suspirou e sorriu

“Eu já deveria esperar isso de você” – ela pensou

– Como esperado de você Virgo! – ela disse meio sorridente – Sempre prestativa!

“Se não fosse por esse olhar tão sério seria perfeita”

***

O apito soou anunciando o intervalo e todos pararam de perseguir a bolo no campo, todos os vinte e dois homens no campo começaram a se dirigir para fora da quadra. Metade para cada lado.

Que péssimo dia para um jogo de futebol. O sol castigava de forma infernal, deixando todos os jogadores meio que exaustos e sem vontade de jogar. Apesar das más condições o time dos “Filhos das trevas” mantinham uma liderança de 1 à 0

Natsu foi uns dos primeiros a chegar ao banco, mas antes de se sentar ele ansiava por água, sua garganta seca implorava por um gole gelado, e não só ela, mas seu corpo inteiro também. Sem pensar duas vezes e rapidamente ele pegou uma garrafa na caixa de isopor próximo aos bancos.

Ele estava com muita sede e suava bastante por causa do jogo e principalmente ficar correndo de um lado por outro atrás da bola, fazendo dribles e atacando. Por um momento o rosado sentiu inveja de Gajeel, o considerado goleiro do time, afinal mesmo que ele sofresse do sol forte não se movimenta tanto quanto os outros jogadores. Deixando esse pensamento de lado Natsu jogou o restante da água que sobrara na garrafa em sua nuca, essa escorreu pelas costas e passava um pouco para o peitoral grudando a camisa do seu uniforme ainda mais contra sua pele e a deixando um tanto transparente. O rosado pegou mais uma garrafa d’água afim de bebê-la por inteiro dessa vezes, enquanto passava os dedos entre o cabelo levemente encharcado de suor o bagunçando um pouco mais.

Ele podia ouvir os gritos de torcida um tanto quando irritantes novamente. Reparou nos companheiros de time e percebeu que ele não era o único que decidira tomar um rápido “banho”, alguns como Gray até haviam tirado a camisa molhada de suor. Pensando bem os gritos femininos podiam ter outros motivos além de torcida.

Era obvio.

Natsu se irritava um pouco com aquilo, nem ao menos do “lado negro” elas eram.

“Fáceis” – era a única coisa que lhe passava pela cabeça

O rosado revirou os olhos e bufou de leve estressado, mas podia sentir que seus outros parceiros até se mostravam um pouco interessados. Talvez ele até pensasse da mesma forma se fosse em outra ocasião, mas no momento ele se demonstrava totalmente irritado.

De forma inesperada, para ele, sentiu alguém tocando seu ombro o chamando; o rapaz se virou meio que irritado até ver quem era e disfarçadamente forçou um sorriso para a pequena.

– Oi Wendy – ele disse gentil antes de beber mais água

– Olá Natsu-san – a pequena sentou ao seu lado lhe fazendo companhia, a garota vestia uma camiseta normal e shorts-saia, os cabelos longos estavam presos em duas marias-chiquinhas altas. Diferente de Natsu ela sorria de forma verdadeira – Como estão? Ganhando?

Natsu apenas assentiu com a cabeça e tomou o ultimo gole de água na garrafa finalmente saciando sua sede. Wendy sorriu animada, obviamente torcendo para eles apesar de ser do time adversário.

– E como aquele velho e sua avó doida te deixaram vir? – ele perguntou de forma divertida tentando manter a conversa ao mesmo tempo em que mudava de assunto – Até onde eu saiba sou uma péssima influencia

– Eu tenho meus métodos - ela disse orgulhosa, mas logo seu sorriso mudou para um rosto bravo para comentar as ultimas palavras dele – E você esta errado! Você não é uma má influencia para mim...

– Tem razão! Só eu não! – ele a cortou antes que ela terminasse de falar, se ela quisesse falar algo mais – Mais de, mais ou menos, duzentos alunos são! – ele respondeu

– Não! – ela quase gritou - Aqueles dois que estão errados – ela disse emburrada – Vocês são legais e divertidos, mais que esse povo desse lado. Só são mal compreendidos – ela disse mais calma e triste – Eu adoraria ser uma pessoa desse grupo – Wendy disse para si mesma pensativa, mas obvio que Natsu ouviu

Ele a encarou sério e um pouco frio, mas a garota nem percebeu. Ambos já tiveram varias vezes e todas às vezes eram a mesma, e todas às vezes Wendy não aceitava o que digamos que ela chamava de injustiça. Além das conversas com ele ela ainda tinha discussões com Makarov e Porlyusca.

Apenas dela falar que queria ser uma delinquente por que queria se divertir ao invés de seguir com uma vida certa e séria era motivo para os dois pirarem. Afinal como não ser? Era algo inacreditável e irracional. Claro que a culpa caia sobre eles, Natsu e todos os outros, afinal estavam praticamente dando uma festa nos corredores durante a aula e drasticamente durante a visita de Wendy Marvell à sua avó, apenas uma curva errada após estar perdida para ir até a enfermaria ocasionou toda aquela confusão.

O rosado gostava mais de culpar o velhote por permitir uma visita durante o “horário de estudo” deles. Mas ele até conseguia entender, não era bem a vida que alguém iria querer para neta e uma garota de 14 anos.

Após pensar um pouco ele finalmente falou alguma coisa para quebrar o clima tenso assim como o silencio.

– Eu poderia te dar varias razões para você não querer entrar para o nosso grupo – ele disse olhando para cima tomando um pouco de sol. Wendy o encarou surpresa e pensou em algo para retrucar – Experiência... – ele disse calmo sem ainda olhara para ela como se tivesse lido a mente dela

A garota virou o rosto meio triste. Não sabia o que responder afinal como ele tinha dito ele tinha experiência, mas ainda assim ela não queria se dar por vencida. Wendy fechou o punho pequeno com força e mordeu o lábio inferior nervosa, ia já rebater, mas antes que ela falasse qualquer coisa percebeu o olhar penetrante e meio severo do rapaz sobre si e sua voz sumiu.

Ela tinha perdido a coragem de responder Natsu. Talvez porque ele estivesse certo e ela não tivesse argumentos além do mesmo que seria: “Mesmo assim eu ainda quero...”

Wendy não percebeu, mas aquelas palavras não ficaram na sua mente ela realmente as disse em um tom baixo e raivoso tentando atingi-lo, mas Natsu não se importou apenas suspirou. A garota levantou a cabeça, queria mudar de assunto e continuar a conversar com ele.

Antes que inventasse alguma coisa algo chamou sua atenção. Um pouco além da pequena multidão de torcedores ela percebeu uma garota que parecia com raiva do mundo e assim desatenta e desinteressada para com ele, mas ainda sim atenta nas coisas ao seu redor para estar preparada em qualquer situação que a envolvesse e mesmo assim ela caminhava ouvindo música com seus fones sem ligar para a proibição do mesmo, ela conseguia notar isso já que a mesma os deixava bem amostra graças aos seus cabelos loiros presos um coque mal feito. Wendy ficou um pouco surpresa com o modo da garota e mais por que nunca havia a visto pela escola.

– Quem é ela Natsu-san? – Wendy apontou para a loira sem tirar o foco da mesma – Ela é nova do seu lado?

Natsu acompanhou o olhar da garota até a pessoa a qual ela se referia e quando entendeu de quem se tratava a fuzilou com o olhar, por um momento pode perceber a mesma raiva dela sobre ele o encarando com tanta intensidade quanto ele a encarava, mas a mesma continuou caminhando fingindo que nem ao menos tinha reparado no mesmo. Ele pensou em ir atrás dela e tirar satisfações com a mesma sobre a noite passada ou deixando esse assunto de lado até irrita-la um pouco, afinal a forma como ela se encontrava – quase emanando fúria – a deixaria mais engraçada na hora de mexer com ela, mas os acontecimentos de ontem faziam ser a pior opção.

Então ele apenas a viu ir embora.

– Ela... – Natsu começou sem ainda dar muita importância às perguntas da garota ou nas respostas que daria – é como você ficaria se você se tornasse uma de nós – ele completou a frase, mas continuou vendo a garota desaparecer entre a multidão – E principalmente é uma das razões para que você não queira entrar nesse mundo.


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Notas finais do capítulo

A boa noticia: Eu ainda estou viva!!!!! =D (o q tbm é uma má noticia já que eu tenho provas semana que vem T.T) A má noticia: Erros de português!! Que serão concertados com o tempo!! o/ (talvez nunca ^^'') A noticia obvia: uma palavra: GRAY! Vocês são espertas e eu deixei em obvio o q pode acontecer u.u A noticia extra: eu to repensando em reecrever muitas partes da fic, mas que não afetarão em nada a historia =) A noticia pedido: Reviews???? *---* (mesmo eu não merecendo, apenas ameaças de morte bem criativas) A noticia final: Bjuks de madrugada =*



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