Deve Ser Castigo escrita por Hellscy


Capítulo 14
Golpes


Notas iniciais do capítulo

~le eu encurralada contra a parede e com medo sendo cercada por umas cinco ou três leitoras que ainda tem a paciência de me aguentarem ~
Gomen!! >.<
Mas eu sei que minhas desculpas não servem pra nada e são um lixo já que eu deixei vocês esperando mesmo tendo prometido que ia postar um mês atrás, por isso podem me atirar ao fogo e servir minha carne para algum mendigo por ai dizendo que é galinha!!
Principalmente você Lisa-chan ~le eu balançando ela muito e se ajoelhando pedindo perdão~
Eu sei, eu sei q estou te devendo essa cena Jerza desde a época do Big bang por isso vc tem todo o direito de me incinerar. E não só vc a Gerza1306 tbm já q eu acho q vcs são as maiores fãs de Jerza q lêm minha historia (caso eu esteja esquecendo de alguém me comunique)
Por isso entrego meu corpo para apodrecer na terra ~le eu estendendo os braços~
Bom sem mais desculpas esfarrapadas (explico tudo lá em baixo) por favor espero que gostem e se estiver um lixo avisem, eu mereço xingamentos T.T
Bjuks =*



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Os olhos castanhos não perdiam a concentração nos golpes travados a poucos metros de si. A ruiva se vestia totalmente de branco, cada parte de seu corpo estava totalmente protegido basicamente com uma jaqueta, calças e luvas, do seu lado havia uma mascara repousada sobre o banco e segurava de forma relaxada uma espada fina.

Ela estava sentada de pernas cruzadas e segurava o queixo com um das mãos e se mantinha tão atenta a cada movimento dos lutadores que nem percebia brincar involuntariamente com a espada na outra.

Estava séria e seu olhar demonstrava força não perdendo cada passo, cada ato, cada movimento, cata ataque ou defesa dos competidores à sua frente. Seu mundo por alguns minutos se tornara aquilo e o foco de sua atenção estava nele, como se qualquer outra coisa não existisse por ela apenas conseguir vê-los ou até mesmo ouvir apenas os ruídos de trincar das armas deles.

– Hey Erza – a garota se surpreendeu ao sair de seus devaneios e procurou por quem a chamara, ela sorriu gentilmente quando viu Lucy e Kinanna se aproximarem

– Oi – ela respondeu educadamente

As duas voltavam do refeitório da escola, Lucy segurava uma garrafa d’água e Kinanna comia um pacote de salgadinhos sabor churrasco, ambas estavam no time dela que fora dividido por causa do tempo curto. Além de Erza, Kinanna e Lucy, Freed também estava no grupo. No momento eles estavam na competição de esgrima e que seria competido por duas pessoas, no caso Erza e Freed participariam desta modalidade.

Por enquanto as outras duas descansariam e se preparariam para quando elas fossem competir, mas era meio surpreendente como elas não estavam preocupadas com nada e se mantinham relaxadas não se preparando fisicamente para suas disputas.

– E então o que nós perdemos? – Lucy perguntou meio que desinteressada se sentando próximo a mascara que Erza usaria daqui a alguns minutos enquanto bebia prazerosamente sua água

Kinanna se sentou no chão próximo aos pés da loira, ela parecia feliz comendo seus salgados e nem aprestava atenção na luta ou na conversa. A ruiva após verem elas se acomodarem voltou à atenção na luta que para ela de todo modo era interessante diferente para as outras duas talvez confiantes da vitória dos dois ou por simplesmente achar aquilo tudo chato e tedioso.

– Nada de especial – Erza falava de forma normal sem tirar os olhos do duelo – Mais um ponto e Freed ganha. Ele esta fazendo o joguinho dele de sempre – Lucy parou de beber água para aprestar atenção, além delas havia outras pessoas observando a luta, mas apenas as três torciam para Freed ou nem isso. Estavam ali por beneficio próprio.

A maneira de Freed lutar era bem interessante e Erza percebia isso, o rapaz usava bem a defesa como um tipo de ataque e sua arma era o sabre, algo que combinava bem com sua personalidade; o sabre era uma arma para ser usada com mais habilidade e era boa para lutas em velocidade precisando de uma boa preparação do esgrimista. Freed deixava o oponente tomar controle da situação e se deixar encurralado apenas se defendendo enquanto ia para trás quando percebia que o oponente estava seguro de si começava a contra atacar rapidamente e sem dó assim o surpreendendo deixando-o incapacitado de a reagir para que por último...

– Está fora – o juiz pronunciou após o oponente de Freed ser golpeado dando fim a luta.

Erza deu um suspiro satisfeito e cansado ao mesmo tempo já que agora seria a disputa feminina e assim sendo seria sua vez de lutar. Por causa disso ela se levantou hesitante e desanimada pegando sua mascara

– Vai lá Erza – Lucy disse animada

– Boa sorte – Kinanna anunciou ante de comer mais do seu lanche, ela se irritava um pouco por já estar acabando.

A ruiva se levantou desanimada, não estava entusiasmada para participar desta palhaçada proposta por Laxus e esses idiotas certinhos que notavelmente não conheciam como a vida realmente podia ser dura. Eles eram mimados que estudavam em uma escola cara por causa do dinheiro do papai e com isso eles também conseguiam qualquer coisa que queriam, mas ela admitia que a culpa de ter que participar dessa competição era o fato de que eles, os “Filhos das Trevas”, gostam de curtir com a cara deles e os fazerem se passar por idiotas nessa semana, era a única parte boa de tudo isso.

E esta competição poderia até mesmo chegar a ser um mínimo divertido e sabendo disso ela sorrio por um momento com sarcasmo e deboche, mas foi o suficiente rápido para que logo tomasse novamente a expressão de raiva e ninguém percebesse.

Erza pegou s mascara em cima do banco sua mascara e na outra mão carregava sua espada fina e se dirigiu para o tatame onde ela lutaria, nesse meio caminho passou por Freed que voltava de sua luta vitoriosa para descansar, talvez nem tanto. Ele também não tinha uma cara de felicidade ou entusiasmo por ter ganhado, mas sim um de raiva e tédio como a ruiva.

Ambos passaram por si como se nem se conhecessem, sem um comprimento ou um elogio, nem uma palavra ou até mesmo uma expressão, apenas a seriedade estampada em seus rostos, a única diferença era que ela estava relaxada e ele deixava transparecer alguns sinais de suor por causa da roupa quente e não por causa da luta a qual ele se desapontou por ter estado esperando um desafio.

Freed se sentou relaxado no banco e como se pudesse tomou a água das mãos de Lucy e jogou em seu rosto para se refrescar e depois bebeu um gole que havia sobrado deixando a loira furiosa prestes a arrumar confusão

– Ei, é cego por acaso? – ela perguntou com marra

– Não – ele fora direto e com um olhar dominante que não a afetava nem um pouco

– Então pode me devolver a água?!

– Toma – ele jogou a água para a garota que pegou com facilidade no ar, mas para seu desespero estava vazia.

Freed riu de deboche e foi até a saída do pequeno ginásio, queria tirar aquela roupa quente o mais rápido possível, quando se virou de costas para a loira e dera os primeiros passos para sair se surpreendeu ao receber uma garrafa na cabeça fortemente, o rapaz se virou com raiva para saber quem havia feito e viu Lucy se sentando de braços cruzados no banco e emburrada, ela cruzou as pernas uma sobre a outra antes de falar:.

– Para você encher! – ela disse em bom som e sem olhar para ele tendo atenção apenas a luta de Erza que começaria

Ele não falou nada apenas deu um sorriso de canto em sarcasmo e foi embora levando a garrafa para basicamente obedecê-la.

Então essa era a tão famosa comentada, Lucy Heartfilia. A garota dava jus a tudo que falavam sobre ela.

Erza já estava posicionada em seu canto do tatame e espera paciente seu oponente, como era uma competição “amistosa” teria apenas um juiz que também estava em seu lugar do lado do tatame. Depois de esperarem por alguns minutos entediantes um garoto apareceu de maneira desleixada e parecia do tipo que se gabava por respirar, ele chegou fazendo barulho e se anunciando enquanto balançava as mãos para o alto e flertava com as garotas do lugar.

– E então quem é o cara que vai perder para Kouta Yuga desta vez? – ele chegou gritando e apenas parou quando viu Kinanna no chão e Lucy no banco dando atenção apenas a elas, ele chegou perto e abraçou as duas ao mesmo tempo enquanto colocava os braços envolta dos ombros delas – E quem são as novas gatinhas? – ele sussurrou para ambas.

Kinanna grunhiu e fez uma expressão de nojo enquanto tirava as mãos dele de cima de si, Lucy o ignorou apenas o retrucando.

– Sim, “gatinha” de mais para alguém como você – ela disse sem nem ao menos se prestar a se mexer

– Hmm eu gosto de garotas difíceis – ele disse passando a língua nos lábios olhando a menina no chão – Mas as estressadinhas eu dispenso – ele falou bufando para Lucy e puxou Kinanna para se levantar e então a abraçou de costas esfregando as mãos em algumas partes de seu corpo sem se importar com os presentes no lugar ou qualquer pessoa

– Ei o que está fazendo seu... – Kinanna reclamava do que o tal Kouta estava fazendo com ela e se irritou – Seu retardado, me larga – ela disse antes de acertá-lo na barriga com o cotovelo.

Ele a soltou para acariciar o lugar onde levara o golpe, Kinanna se preparou para chutá-lo também já que apenas aquilo não havia sido o suficiente, mas na hora em que iria dar o chute em seu rosto ele bloqueou o ataque forte dela com o antebraço e sorriu em deboche para ela enquanto muitos ficavam impressionados principalmente ela que saiu da posição para ir se sentar em seu lugar quietinha e ele ira para o tatame lutar com ruiva

– Ele é bom – Kinanna disse baixo descontando a raiva mordendo sua ultima batatinha

Kouta se posicionou alguns metros em frente a Erza que arqueou um sobrancelha curiosa por não entender o porque de teria que lutar com um homem se agora era a competição feminina, mas antes que ela pedisse uma explicação ele falou primeiro:

– O que é isso? Uma piada? – ele falava brincando e meio que bravo tentando ser o centro das atenções, começou a dar uma gargalhada falsa que foi diminuindo para que voltasse a falar – Querem que eu lute com uma mulher?! – ele disse olhando para a ruiva e dessa vez mais baixo – E ainda mais uma linda desse jeito! – ele falou de forma maliciosa que fez Erza cerrar os olhou de fúria por causa do comentário

– Você era a única opção para continuarmos seguindo o cronograma já que a garota que ia competir com a senhorita Scarlet quebrou a perna e não poderá competir – o juiz explicou a situação – Seus companheiros de classe recomendaram você

– Eles tem um bom gosto – Kouta se gabava, mas sem tirar um olhar de malicia e luxuria sobre Erza que se pudesse o matava com o olhar – Sinto muita coisa linda, mas parece que eu vou ter que te machucar – a ruiva não se deu o trabalho de responder

– Prontos? – o juiz perguntou e eles confirmaram com a cabeça

Como dizia a etiqueta do esporte eles se cumprimentaram com um simples movimento de espadas, Erza fazia por ser uma parte importante do esporte pelo qual ela tinha respeito, mas Kouta apenas por obrigação. Eles também cumprimentaram o juiz antes de colocarem suas mascaras que cortaram a troca de olhares que davam um para o outro, ela com desprezo e fúria, enquanto ele a fitava com luxuria e deboche.

Ambos se posicionaram para finalmente começarem a lutar, ela se concentrou para observar cada passo que ele daria contra si, diferente da ruiva o rapaz se mantinha autoconfiante demais para se importar com “mínimos detalhes”.

Kouta começou co o primeiro ataque, sem hesitar e apressado com sede de vitória, Erza preparada recuava ao mesmo tempo em que concentrava a espada em bloqueios contra a do adversário, simples movimentos, mas importantes para que ela não perdesse.

O fato daquela competição idiota não se aplica em nada, ganhar ou perder não importava mesmo que tivesse “prêmios”, o que ela queria mesmo era acabar de forma impiedosa com a pose do seu oponente.

Ganhar no momento era por um motivo pessoal.

Uma simples abertura foi o suficiente para que Kouta desse um riso confiante ante de ataca-la com uma simples “estocada” na perna. Ponto.

Era grunhiu dentro da mascara, seu erro, na sua cabeça, havia sido fatal e para si imperdoável. Kouta balançou a espada para baixo e retornou para o seu ponto inicial sendo seguido pela moça agora cheia de força de vontade.

– Mais dois pontos! – o esgrimista fez questão de comentar, mas não recebeu resposta.

Eles recomeçaram uma segunda rodada e dessa vez que iniciara os golpes fora Erza. Ela não seguia as regras e era inesperada; seu jeito de luta era de modo que não desse tempo para que seu oponente conseguisse ataca-la, apenas se defender e quando este ficasse confuso com os golpes rápidos dela a mesma acharia a abertura esperada para dar seu golpe. Kouta estava seguindo o modo de luta dela a risca, parecia uma marionete lutando da forma como Erza gostava de manipular e em um desliza a ruiva o movimento “reprise” empatando a disputa.

O rapaz não se deu por surpreso e riu com a sagacidade de sua oponente, ela era uma mulher formidável. Sua mente se encheu em pensamentos maliciosos com a visão da esgrimista, demonstrado pelo ato de lamber os lábios.

A ruiva se dirigiu para o ponto inicial do tatame novamente, não demonstrava felicidade pelo ponto ou empolgação, apenas o emblante sério de sempre e o brilho forte nos olhos castanhos. Sabia que ainda não tinha acabado.

No terceiro round Kouta fora apressado novamente já indo em direção a luta, a ruiva se mostrou capaz e ele queria perceber melhor a forma de luta da própria. Ele ora atacava de forma de forma fácil o suficiente para receber belos bloqueios dela, ora se deixava ser atacado, Erza percebia algo diferente na forma como ele começara a agir, mas ainda seria muito precipitado tirar alguma conclusão e a necessidade de acabar logo com aquilo a fazia ficar apenas com vontade de acerta-lo o mais rápido possível, Kouta realizou esse simples pedido e a acertou com uma “resposta” durante algum dos bloqueios da ruiva.

Ela sentiu raiva de si mesma mais uma vez.

A luta se tornara silenciosa.

Por trás de máscaras uma demonstrava um misto de fúria e seriedade enquanto outro se mantinha ainda de forma confiante e debochada, as atitudes diferentes de ambos era a demonstração perfeita dos espíritos de combates de cada um.

Erza se não iria perder, ela não podia. A garota passou anos de sua vida apenas aprisionada em treinamentos e mesmo que fossem os piores de sua vida ia fazer valer a pena ou então seria como se tivesse jogado parte de si fora e isso era o que a última coisa que ela daria para “ele” sentir prazer, e não importava onde ele estivesse.

Preso, na rua, dando mais um de seus golpes ou até mesmo morto. Era seu orgulho que não seria menosprezado mais uma vez pelo seu laço paternal.

A concentração da ruiva no momento era em nada, sua mente estava vazia, mas seu corpo se movia como se não precisasse de ordens e apenas ele lutava bravamente contra seu oponente defendendo ataques ou atacando, os ruídos entre uma lamina e outra ocupava o silencio do ginásio e antes que alguém percebesse ou até mesmo ela notasse a ruiva deu o golpe que empatou a partida.

– Então a famosa titânia está perdendo? – Lucy se surpreendeu com Freed que voltara sorrateiramente

– O que está fazendo aqui? – perguntou alto

– Ei não grite assim – ele se mostrou incomodado com a recepção – Eu sou do time de vocês não sou? E depois você me pediu mais água – ele entregou a garrafa novamente cheia para a garota

Ela arqueou a sobrancelha, desconfiada. Pegou rapidamente a água e bebeu rapidamente saciando mais uma vez sua sede. Freed vestia novamente trajes esportivos em vez daquele uniforma quente de esgrima.

– Só estão empatados – Kinanna se pronunciou, assim como Lucy também estava concentrada demais na luta para aprestar atenção ao seu redor, mas diferente da loira não se surpreendeu com a chegada inesperada do rapaz – Erza ainda pode ganhar. E depois nós temos certeza de que será ela a vencedora

Freed ficou em silêncio, as palavras de Kinanna não precisavam de resposta então ele apenas virou mais um espectador.

Era o último round e ambos lutadores estavam preparados para tudo, aquele que tocasse a ponta de sua arma em alguma parte de seu oponente seria o vencedor. Ninguém daria o braço a torcer.

Eles estavam relaxados deixando suas espadas apontadas para baixo enquanto se encaravam.

Gritos de torcida para Kouta começaram a ser ouvidos e o ginásio ficou com vida como se fosse a coisa mais importante o próximo ponto, os últimos quietos eram o trio de “Filhos das Trevas” na plateia, o juiz, os dois lutadores e uma última pessoa em volto por sombras na frente da porta do ginásio.

– Vamos acabar com isso rapidamente. Certo, ruivinha?! – o silêncio entre o competidores no tatame foi quebrado.

Erza finalmente demonstrou outra reação e riu em deboche com sarcasmo

– Sinto dizer que terei que acabar com a sua coletânea de vitorias!

– Então você sabe?!

– Sim, e saiba que eu vou vencer!

– Como se eu fosse perder para uma mulher – Foram a ultimas palavras antes deles se prepararem para se atacarem mais uma vez.

– Vão! – o juiz pronunciou

Foi a largada para ambos se atacarem uma ultima vez. Agora era a decisão de tudo, não se tratando apenas de uma competição e mais de orgulho.

Talvez por ser a ultima disputa a concentração e precisão tanto em ataques e bloqueios deveria ser maior, mas Erza se sentia totalmente relaxada e diferente das outras vezes. Seu sorriso não identificado demonstrava isso enquanto seus olhos brilhavam pelos timbres das laminas se tocando bruscamente em movimentos soltos de dois jovens profissionais.

A ruiva estava diferente e seu adversário se mostrou incomodado quando percebeu.

Ela chamava atenção sendo cada vez mais rápida em seus golpes, tanto que uma pequena desconcentração por míseros instantes ocasionaram o descontrole de Kouta que perdeu o andar, algo tão rápido, mas ao mesmo tempo tão fácil de ter sido detectado pelos orbes castanhos da esgrimista que bastou uma “estocada” no peitoral do rapaz para sua vitória.

O silencio continuou durante os próximos minutos. Enquanto Erza tirava a mascara e se retirava triunfante, mas séria do ginásio acompanhada e sendo seguida por olhares surpresos de todos. Ele apenas foi quebrado pelo comentário ofensivo da mesma após se botar para fora da construção.

– Eu disse que não perderia. Parabéns.... – ela deu uma pausa e suas últimas palavras foram seguidas por um soco bruto de Kouta no chão - ....por perder para uma mulher!

Seus companheiros de time não puderam deixar de escapar um sorriso.

***

***

O silencio de segundos fora perturbador havia sido acabado ao som de uma espada caída no chão, ela havia escapado da mão suada de um rapaz. Ele estava no chão de joelhos e inclinado para trás, os braços abertos e desarmados simbolizavam redenção.

Era encarado com um olhar frio e duro de seu atacante que chegava a penetra-lo e fazia Kouta suar frio.

Ele estava com dificuldade de repirar, afinal a poucos milímetros de seu pescoço estava lhe sendo apontando uma espada.

O movimento havia sido rápido demais para se acompanhar. Era algo simples, mas eficiente se fosse bem aplicado tanto que o final da disputa ocorreu antes mesmo que começasse. Havia sido um ataque chamado “flecha”.

E o responsável pelo ataque seria um “Filho das trevas” ou filha.

Aparentemente Kouta não havia ficado satisfeito com a perda e uma sensação que desejar revanche lhe surgiu, por isso ele havia ido atrás da garota, mas o resultado fora apenas outra derrota e muito mais esplendida e rápida do que a outra.

Sem estar a mercê das regras Erza conseguiu se soltar muito mais e lutar com a liberdade que gostava concluindo ser uma mulher dotada de habilidades enormes.

Ela não havia precisado nem usar a mascara de costume, objeto que se encontrava nas mãos de Kinanna que brincava como uma criança com ele como se nada estivesse acontecendo, Freed e Lucy tinham a mesma reação achando tudo apenas normal.

– Erza, como sabemos que pode dar conta disso sozinha nós já vamos indo, ok? – Lucy falou com um ar de entediada – Eu estou com fome, e acho que esse almofadinha não deve ser muito trabalho para quatro pessoas

– Não me importo – a ruiva respondeu sem nem ao menos olha-la, mantilha o olhar duro fixo no rapaz ao chão enquanto continuava lhe apontando sua espada.

Os outros três foram embora, Kinanna e Lucy para o refeitório e Freed sumiu para algum lugar qualquer cujo ninguém se preocupava.

– Será que você pode desistir para que eu possa voltar para o meu alojamento? – ela perguntou séria – Conserve o pouco de orgulho que te resta e vá embora beber leite, eu não tenho tempo para pirralhos que se acham como você.

Dizendo isso ela guardou a espada novamente e se virou de costas para ir embora. Os outros alunos “Filhos da luz” que se encontravam admirando o show começaram a sussurrar entre si e enquanto uns olhavam com respeito e até medo para a ruiva que partia outros encaravam com um pouco de pena o rapaz mais uma vez derrotado.

Foram esses sussurros que o fizeram desobedecê-la e novamente um sentimento de fúria tomar conta de si, Kouta se levantou rápido pegando sua arma no chão e ia ataca-la de costas, um golpe sujo.

Erza só percebeu que ele estava atacando-a por causa do grito agudo que ele deu e apenas confirmou quando virou para ele se reação, ela havia sido pega de surpresa não teria como escapar do ataque que seria efetuado com força então a garota apenas fechou os olhos e se encolheu esperando o impacto. A ruiva podia ser conhecida por ser uma das mais fortes de Fairy Tail, mas o ataque do rapaz poderia causar alguns danos por ser metal contra si.

– Ei! – a voz grossa foi o que ela ouviu antes do ataque que nunca veio – Não tem vergonha de atacar uma mulher pelas costas?

Ela se atreveu a abrir os olhos para saber o que acontecia e se surpreendeu com o que estava a sua frente.

A espada que Kouta usaria para ataca-la havia sido parada com apenas uma mão que agora a segurava com vigor. O atacante estava surpreso e sem reação assim como a ruiva, afinal o rapaz parado de forma normal, mas esboçando proteção na frente de Erza havia bloqueado seu ataque como se não fosse nada.

Kouta era encarado mais uma vez por um par de olhos fortes e duros, mas estes o encaravam também com fúria e ódio também o fazendo estremecer.

A forma como o corpo do cara se mantinha até que normal diante da situação era de uma forma impressionante.

Uma mão segurava a lamina impedindo que ela continuasse o ataque enquanto a outra se mantinha escondida no bolso da calça de moletom, a expressão de raiva para com Kouta era evidente e seu olhar demonstrava que ele ainda esperava uma resposta.

– Jellal?! – fora tudo que Erza pode dizer em meio à cena.

Jellal dobrou a lamina, fraca da espada de esgrima, fazendo Kouta ter dificuldade de continuar a segurar a arma, este soltou a arma que foi jogada no chão rapidamente por Jellal, assim que teve comando sobre tal, que observava ainda duramente o oponente cair no chão mais uma vez e agora com a certeza de que não teria coragem de se levantar novamente.

– Você realmente não parece ser o que realmente diz – ele continuava a penetrar o rapaz apenas com o olhar severo – Tudo que eu vejo é um covarde frangote que não tem mais coragem ou forças para se levantar através de seus golpes sujos – palavras duras que despertaram o desejo de Kouta de mata-lo apenas um pouco amenizado pelos punhos que ele serrava

Erza soltou um ruído, indignada e recuperada sai correndo antes que arranjasse mais problemas com qualquer um dos dois, coisa de que ela já estava cheia de ter que aguentar. Jellal apenas lhe dirigiu o olhar vendo se afastar dele mais uma vez como sempre fazia.

Um pensamento um tanto quanto cruel, mas ainda sim brincalhão de acordo com o seu jeito de pensar passou pela sua mente:

“Talvez o bebê chorão aqui não seja o único covarde ao meu redor” – ele sorriu irônico.





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Notas finais do capítulo

Bom eu sei que querem me trucidar e eu concordo totalmente com vcs!!
Mas antes então, me ajudem a armar uma bomba no meu colégio.
Aqueles bestas e inúteis falaram que teria prova tipo uns três dias depois que chegamos de férias.
Não tive tempo nem de respirar.
Foi voltar de férias, depois fiquei estressada com problemas sentimentais inúteis e ainda provas. Eu realmente odeio o universo por essa coisas que ele faz comigo! ¬¬
Bom espero que depois de tanto tempo, tenham pelo menos gostado do capitulo e se eu tiver perdido leitoras ficarei triste, mas eu mereço por ser uma retardada que fica sem postar por um mês
E por favor não deixem reviews (mesmo se tiverem gostado) agora se não tiverem gostado podem deixar reviews de xingamentos q eu mereço.
Eu sou uma pobre coitada que não merece seus reviews lindos e eu estou de acordo com esse castigo já que deixei vocês esperando tempo demais u.u
Bom até a próxima (me mato, mas não demoro)
Bjuks =*