A Love In Flames Forever! escrita por C S Magalhães


Capítulo 5
The Letter! I Miss You, My Love!




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Syn

   Eram nove da manhã e eu já estava acordado tinha três horas, desde quando Cathy foi embora há três dias que eu não consigo mais dormir direito. Levantei da cama usando uma calça de jeans preta e uma camisa de manga curta branca. Quando eu estava descendo a escada ouço alguém bater na porta.

   - Sr. Brian Haner? - era o carteiro.

   - Sou eu. - tudo bem que eu sou o Brian Elwin Haner Jr., mas nem todo mundo precisa saber disso.

   - Chegou uma carta pra você. - ele me entregou a carta que tinha escrito Brian Haner com Syn entre parênteses, que por sinal tava meio pesadinha. - Assine aqui, por favor. - assinei o papel dele que dizia que a foi entregue, lhe dei um bom dia e fechei a porta indo em direção à cozinha onde meu pai e Suzy já tomavam café.

   - Bom dia, filho. Quem era na porta? - meu pai perguntou quando eu sentei na mesa.

   - Era o carteiro. - respondi, coloquei a carta do meu lado longe de meu pai, pra ele não querer pega-la, coloquei um pedaço de panqueca no meu prato e suco de laranja no copo.

   - De quem é a carta? - Suzy perguntou, ela era a única que sabia o nome da garota por quem eu me apaixonei e venho sofrendo já tem um tempo.

   - Dela. - respondi com um sorriso triste. Terminei de tomar meu café em silencio e coloquei os pratos na pia. - Vou pra casa do Matt, a gente vai ensaiar talvez eu durma lá.

   - Avise. - Suzy pediu antes deu fechar a porta. Entrei no meu carro e dirige pra casa do Matt, a carta tava no banco do carona. Cheguei à casa do Matt na hora que os pais dele estavam saindo, ele me disse que os pais iam viajar junto com a irmã dele e só voltariam depois de dois meses. Na casa já estavam Jimmy e Zacky. Peguei uma cerveja e fui sentar na varanda dos fundos. A carta tava na minha mão olhei-a e respirei fundo duas vezes antes de abrir.

            "Brian,

        Eu nem sei o que escrever nessa carta, mas acho que devo colocar meus sentimentos nela como o Henri disse que tinha que fazer. Sei que nos conhecemos há um dia, mas sinto como se te conhecesse minha vida inteira, no colégio quando você veio me salvar do Lucas eu fiquei grata e esqueci de lhe agradecer, então obrigado. O beijo que você me deu no pescoço fez com que meu coração pulasse, um tremor me passou quando você me tocou mais eu consegui disfarçar pra que você não visse, mas você deve ter percebido que eu me arrepiei. Quando eu estava me arrumando pra festa com as meninas no meu quarto a Chelle me xingando toda disse para eu parar de sofrer (demonstração grande essa a dela) e pra prestar mais atenção nos olhares que você me dava e lhe dar uma chance, na festa depois que você me beijou o que ela falou veio à tona, acho que a Michelle tinha razão, eu devia parar de sofrer e viver minha vida. Bom então é isso que eu vou fazer, mas não queria fazer isso sem você aqui do meu lado.

        Brian, eu sei que pode ser um pouco tarde e cedo demais pra dizer isso, mas eu gosto muito de você. O que eu sinto por você, eu nunca sentirei por ninguém, você é único, inteligente quando lhe convêm pelo que eu vi na sala de aula. O meu sentimento por você é único.

        Eu sei que a gente mal se conheceu, mas eu tinha que lhe dizer isso, pois corremos o risco de não nos vermos de novo tão cedo. Eu te amo, Brian, nunca se esqueça disso. Guarde a minha corrente, ela é muito valiosa, fique com ela para sempre se lembrar de mim.

                                                                           Catherine...

                                                                   Sentirei muito sua falta aqui comigo.”.

   Quando eu terminei de ler eu chorava, peguei dentro do envelope a corrente que ela havia colocado lá dentro. O pingente era o símbolo do signo câncer mais o nome dela, ela era do mesmo signo que eu. Coloquei a corrente no pescoço e chorei mais ainda. Senti uma mão no meu ombro, olhei pro lado e vi que era o Jimmy.

   - Que foi que houve cara? - ele perguntou lhe entreguei a carta pra ele ler, eu não confiava em minha voz pra falar alguma coisa no momento.

   - Pela primeira vez eu não sei como consolar alguém. - ele falou me devolvendo a carta.

   - Acho que não precisa. Eu vou pedir ao Zacky o numero dela, eu preciso pelo menos ouvir sua voz, saber se ela ta bem. Dizer a ela o quanto eu a amo, só isso. - falei respirando fundo.

   - Isso eu posso fazer por você, liga pra ela, ai tem o numero. - ele me entregou seu celular eu procurei pelo numero da minha Cat.

   - Como você conseguiu o numero dela? - perguntei quando seu numero apareceu na tela.

   - Tenho meus contatos. - ele falou misterioso. Hmm, ai tem. Disquei o numero e esperei alguém atender.

   - Oi Jimmy. - ela atendeu, sua voz era de quem estava chorando.

   - Não é o Jimmy. - falei esperando que ela me reconhecesse.

   - Syn? Oh Meu Deus, Syn é você mesmo? - sua voz era de quem tava feliz.

   - Sim, sou eu. - falei triste, é ouvir sua voz não era o suficiente pra matar a saudade que eu tinha dela.

   - Por que a vida fez uma brincadeira dessas com a gente? - ela perguntou, podia jurar que ela tava fazendo um biquinho.

   - Eu não sei, mas é uma brincadeira de muito mau gosto... Eu sinto a sua falta, Cat. - respondi tentando segurar mais uma onda de lagrimas.

   - Eu também. Eu queria ta ai com você... Já vou mãe. Syn eu tenho que ir. Eu te amo.

   - Também te amo, muito. - falei.

   - Tchau. I miss you, my love.

   - Tchau. - desliguei, entreguei o celular pro Jimmy e apoiei o rosto nas mãos. - Como eu posso amar alguém que, mal conheço, desse jeito? - perguntei ao nada.

   - Não é preciso conhecer para amar. A gente não escolhe quem ama, o coração é que escolhe, e o seu escolheu a Cigana. - Jimmy respondeu colocando a mão no meu ombro.

   - Valeu Rev. Você é um grande amigo. - agradeci me levantando, ele fez o mesmo e sorriu.

   - A Cigana falou a mesma coisa. - entramos na casa rindo, o Johnny já tinha chegado, então fomos ensaiar. Depois do ensaio Matt disse que já o produtor pra quem tínhamos dado nosso demo, ligou dizendo que já tinham arranjado um estúdio onde gravaríamos nosso primeiro cd. Ensaiamos as musicas que escolhemos pro primeiro álbum a manhã toda, de tarde eu e Jimmy fomos comprar cerveja e depois passamos na casa do Johnny com o mesmo pra ele pegar algumas roupas pra dormir na casa do Matt, o mesmo e Zacky tinham pedido pizza. Liguei pra casa de disse a Suzy que ia ficar no Matt. O resto da tarde foi basicamente pizza, cerveja e vídeo game, quando chegou de noite fomos à casa de uma garota do primeiro ano, ela ficou o tempo todo no meu pé, ate que Jimmy muito bêbado ligou pra Catherine e depois me deu o celular, conversei mais um pouco com ela, mas ainda sim não foi o suficiente pra matar a saudade que eu sentia dela.

   No dia seguinte Matt, Zacky e Jimmy acordaram com uma ressaca braba, os únicos que não estavam nas mesmas condições era eu e o anão. Fiz café pra todo mundo e fiquei assistindo filme.

   Duas semanas se passaram, o produtor marcou um show pra semana que vem, a primeira pessoa que eu contei foi pra Cat, ela ficou feliz e disse que era pra eu mandar um cd pra ela assim que terminássemos de gravar, e foi o que eu fiz assim que terminamos de gravar, quando ela me ligou pra agradecer sabia todas as musicas. Eu tava feliz, a banda tava começando e prometia fazer sucesso, mas minha felicidade ficaria mais completa se ela estivesse aqui, uma vez ela me disse que tava indo morar na Inglaterra e ia fazer faculdade de web-desing, eu disse que assim que ela se formasse ela poderia vir trabalhar pra banda nos ajudando com o site da banda e ajudando o Zacky com o vicio dele em querer montar uma linha de roupa. 


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Notas finais do capítulo

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