Meu Querido Tutor escrita por Satine


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, mais personagens entrando na fic, mas não se preocupem Melissa, Diana, Frank e Daniel ainda vão voltar, eu me apaixonei por eles, não podia faze - los desaparecer...
Eu espero que gostem desse cap, Ever vai finalmente conhecer seu novo tutor...
Eu espero que gostem
Boa leitura
Enjoy



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Peter: http://2.bp.blogspot.com/-IWymJE7nGds/Tm0tpxyHxbI/AAAAAAAAAEs/qOexXH4zHsE/s1600/N65008-0fdf.jpg

POV Ever

Duas semanas depois eu entrava no carro do Sr. Jackson, destino: New York. Eu sei o que muitas pessoas devem estar pensando “Nossa que sortuda, ela vai conhecer o Central Park, a Broadway, a cidade é linda e blá blá blá”, mas não, eu não queria deixar os meus amigos, minha New Jersey, minha casa e mais do que tudo, eu sentia falta da minha família.

– O nome de seu tutor é David Hoult e ele é bem famoso em New York. – dizia o Sr. Jackson, ele era o responsável por encontrar alguém para ficar com a minha guarda.

– Nunca ouvi falar. – eu disse no banco de trás encostada a janela olhando a paisagem entediada.

– Ele é cantor e disse que é amigo do seu pai, talvez antes da fama e tenha se comovido com a morte do amigo. – disse o Sr. Jackson. – Você tem sorte, ele é rico e pode te dar tudo o que quiser.

– Eu teria sorte se tivesse a minha família e não tivesse que me separar de meus amigos. – eu disse ainda chateada, o Sr. Jackson fez uma careta e ficou quieto o resto do caminho.

A viagem foi demorada e cansativa, eu não estava acostumada a viajar e cheguei a New York aproximadamente às 16h00min. Eu cheguei ao aeroporto e esperei por uns quinze minutos até alguém se aproximar de mim.

– Olá você é Ever Walker? – perguntou uma mulher simpática.

– Sim, eu sou. – eu disse confusa, pois esperava um homem de uns 50 anos de idade que cantasse musicas bregas.

– Eu sou Mary Stephen, eu sou a governanta do Sr. Hoult e ele pediu que eu viesse te buscar. – ela disse simpática.

– O que? Ele nem se deu ao trabalho de vir me buscar no aeroporto. – eu disse indignada.

– Srta. Walker este é o meu filho Peter Stephen, nós dois moramos na casa do Sr. Hoult e trabalhamos para ele, deixe que Pet carregue suas malas. – ela disse simpática.

– Não precisa se incomodar, não estão pesadas, não tem muita coisa. – eu disse simpática, aqueles dois não tinham culpa de meus problemas.

– Eu insisto Srta. Walker. – disse o garoto loiro que parecia ter a minha idade pegando as malas.

– Não entendo, por que ele mesmo não veio me buscar? – perguntei irritada enquanto entravamos no taxi.

– Ah Srta. Walker, o Sr. Hoult é um homem bom, mas notei que você é uma garota muito doce e então posso confessar que às vezes ele parece muito infantil para sua idade, não sei por que assumir a responsabilidade de cuidar de uma garota.

– Ela quer dizer que ele é imaturo e irresponsável, mas é um cara legal, não fique com uma má impressão. – disse o garoto loiro.

– Entendo. – eu disse com um sorrisinho. – Só que não tem como eu ficar com uma impressão pior, ele causou muitos problemas pra mim, como por exemplo, me afastar de meus amigos e de New Jersey, eu amo tudo o que eu tenho lá.

– Eu sinto muito Srta. Walker, por tudo o que aconteceu com você. – disse a senhora simpática.

– Tudo bem, ah e me chamem de Ever ou Ev, afinal vamos morar juntos agora, não é? – eu disse feliz de morar com pessoas tão legais como Mary e Peter.

Logo o taxi parou, Peter e Mary saíram primeiro e eu logo depois, olhei para frente não acreditando que aquela era a minha nova casa. Era tudo tão grande e bonito, com um jardim e piscina, fiquei boquiaberta.

– Lindo não é? – disse Peter com um sorrisinho. Eu apenas afirmei com um aceno de cabeça e segui os dois veteranos para dentro da casa.

Mary foi a primeira a entrar, Peter logo depois com as malas e subiu as escadas desaparecendo de vista. Eu entrei depois do loiro encontrando uma bela sala de estar com sofás brancos, quadros, mesinha de centro, uma bela televisão colada a parede e uma pequena estante com DVD, aparelho de som, vídeo game, havia plantas, um pufe, uma porta de vidro para outro cômodo e ao lado desta uma escada. Depois de analisar cada espaço luxuoso daquela sala eu notei as pessoas que estavam ali, três homens, dois deles tinham cabelos compridos até um pouco acima do ombro, um deles estava com duas baquetas, outro com violão e o outro com uma guitarra, todos deviam ter na media de 32 à 35 anos de idade.

– Chegamos. – disse Mary e foi para o cômodo alem da porta de vidro. Todos olharam para mim, mas somente o cara de cabelos longos, olhos claros e maquiagem preta nos olhos me olhou de cima a baixo como se me avaliasse, sorriu e voltou a tocar seu violão, enquanto eu ficava ali parada, mordendo o lábio inferior e olhando para o chão, mania que tinha quando estava envergonhada,afinal ele não era nenhum velho de 50 anos que tocava musica brega, esperei ele terminar de tocar a musica e ele olhou pra mim.

– Eu sou David Hoult, eu era amigo do seu pai e... Eu sinto muito pelo que aconteceu. – ele disse arrumando a franja que caia no olho.

– Nunca ouvi falar de você. – eu disse num tom baixo, embora pouco amigável, para mim, ele ainda era o responsável por eu ter me separado dos meus amigos.

– Não te conheci também, mas quando fiquei sabendo do que aconteceu me senti na obrigação de ser o seu tutor.

– Na obrigação? Você podia muito bem ter me deixado em New Jersey com os meus amigos, eu perdi meus pais e por sua causa perdi meus amigos também. – eu disse despejando tudo, uma lagrima teimosa caiu de um olho e eu a limpei rapidamente, Hoult olhou para seus amigos perdido, mas logo se decidiu.

– Preferia que eu tivesse te deixado ir parar num orfanato? – ele disse frio.

– O que? – eu disse num fio de voz, eu fiquei indignada com sua resposta, qualquer pessoa me abraçaria, diria sentir muito e procuraria algo para me acalmar. – Pra sua informação a mãe de Melissa estava pensando em pedir minha guarda, eu quero ir para o meu quarto.

– É só subir as escadas. – ele disse concentrado em uma folha que estava na mesinha de centro. Irritada eu subi as escadas batendo o pé, encontrei um corredor com algumas portas e só soube qual era o meu quarto quando vi Peter saindo da segunda porta do corredor.

– Ah Ever, vem este aqui é o seu quarto. – ele disse me chamando.

Ao entrar no quarto mais uma surpresa, era tudo muito lindo e bem decorado, paredes brancas, janela para o jardim, cama de casal, uma estante onde eu poderia guardar livros, CDs e DVDs, mesinha de computador onde estava um notebook, luminária e um banheiro só meu. As malas estavam em cima da cama, eu me sentei e fiquei admirando tudo isto.

– É tão lindo. – sussurrei.

– É sim, então conheceu o seu tutor? – perguntou Peter me tirando do transe que o quarto tinha me deixado. Comecei a desfazer as malas enquanto conversávamos.

– Sim e ele parece um perfeito idiota, só que se ele está pensando que vai me comprar com todo esse luxo e vai me deixar na mão de você e de Mary, ele está muito enganado, ele me tirou de meus amigos, então eu vou dar trabalho pra ele. – eu dizia revoltada.

– Ever, não é melhor esquecer isso, evitar problemas. – disse Peter.

– Não Peter. – eu disse decidida. – Eu...

– Hey vocês dois, o que acham de comer alguma coisa? – disse Mary aparecendo na porta. – E depois você pode descansar Ever, a viagem deve ter sido cansativa e amanhã você já tem aula na sua nova escola.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, please mandem reviews *-*



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