Demon Child escrita por AnjuMaaka


Capítulo 5
Capítulo 5 - Borboleta




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Quinto Capítulo.

Estava num corredor negra e húmido, isso el conseguia aperceber-se. Apenas via negritude à sua frente e algumas imagens difusas criadas para a assustar, a sua mente gostava de lhe pregar peças.

Mas, infelizmente, ela já não se assustava mais. Ela estava habituada e chegava mesmo a gostar daqueles locais frios, húmidos, tenebrosos. Já os considerava como casa.

Ouviu alguém chama-la de longe… Ou teria sido mais uma invenção da sua mente. Ela não poderia ter a certeza se tinha imaginado ou não afinal, ela não lembrava mais o seu nome.

Quanto tempo sem lhe chamarem pelo seu nome, que a fez se esquecer dele. Possivelmente, ele era tão rude que ninguém o queria pronunciar. Ou será que ela mesma nunca dissera a ninguém e, com o tempo, as pessoas a esqueceram.

Ela não sabia, tudo na sua cabeça era negro e se retorcia de maneira brusca, não lhe provocando dores, mas sim tonturas.

Seria correto chama-la por Menina-Sem-Nome? Pois, caso o fizéssemos, já lhe estaríamos dar um nome…

A sua existência era complexa, acreditem quando o digo caros leitores, ela tinha uma história demasiado complexa para ser contada em pouco tempo, por isso procuremos deixar a sua história fluir como um rio encaminhando-se para o mar. Eu sei que é uma analogia barata, mas é a mais pura de todas.

Enfim, continuando com a crónica da Menina-Sem-Nome…

Lá estava ela à espera, esperando e aguardando pacientemente pelo seu juiz. Ele não deveria demorar mais tempo que o normal, e o normal eram 2 séculos terrestres, mas apenas 2 minutos divinos.

E, ele apareceu. Na sua pomposa elegância que iluminava todo o lugar fétido em que ela se encontrava.

- De novo aqui? – Indagou cuidadosamente o seu Anjo particular. Ela era capaz de reconhecer todos os seus traços quer do rosto, quer da voz. A voz era doce, mas grave e envolvente, capaz de curar toda a sua amargura. O seu rosto, no entanto, tinha traços leves e marcantes, uma mistura divina que daria inveja até à mais bonita veela do mundo.

- Nunca mudarei, não é? – Respondeu a Menina-Sem-Nome que, incrivelmente tinha uma voz ainda mais doce que a do Anjo.

- Talvez um dia, minha criança. – Respondeu amavelmente o Anjo. – Mas, por agora, a história irá se repetir mais uma vez. – Bradou, fazendo-a tremer.

Então, a escuridão voltou a tornar-se o elemento predominante… Já não havia Anjo, mas lá, onde a Menina-Sem-Nome se encontrava, já não era mais húmido era, na verdade, um local seco e confortável.

A Menina-Sem-Nome abriu os olhos e olhou à sua volta. De novo e de novo, sempre a rodar. Sempre de novo. Era a terceira vez que aquilo acontecia. Ela não sabia mais quantas vezes aquilo ia acontecer, mas esperava que fossem poucas, pois aquilo era meio cansativo.

Ainda estava na altura dos romanos.

Ela queria que aquilo nunca acabasse, ela gostava dos espetáculos com gladiadores fortes, combatendo pela vida. Gostava das bestas furibundas para matar quem se acercasse delas. Gostava da vida na grande cidade romana.

A sua mente estava, agora, mais clara. Tudo voltava a ter sentido. Ela sabia o que se passaria a seguir… Ela sempre sabia.

Abriu os olhos e alguém acima de si, sorriu contente pela nova bebé naquela casa tão grande e, ao mesmo tempo, tão pequena.

- Bem-Vinda Psiquê.


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Notas finais do capítulo

Oláá de novo ^^
Bem, primeiramente, estou avisando a partir de agora que, a fic vai ter muiitas influências por parte da mitologia grega. Espero que isso não me tire alguma leitora x.x
Enfim,
Queria dizer para quem não sabe, que Psiquê, resumidamente, é a amante(e não, não é a amante no sentido de traição, mas sim, amante no sentido de amar, gostar de alguém XD) de Eros, ou Cúpido. Se alguém estiver interessado é só ir ao wikipédia, tem lá toda a história destes dois amantes.
Por fim, eu sei que o capítulo foi pequeno, mas tem uma razão de ser. Primeiramente é porque eu estou realmente cansada e quase não tenho tempo para escrever. Em segundo lugar, pois este capítulo tratasse, embora não visível, de uma fase bastante importante e também introdutória para o que vem de seguida que é a conversa da Mione com a Gwen.
Beijos e até ao próximo capítulo,
Anju.