Demon Child escrita por AnjuMaaka


Capítulo 4
Capítulo 4 - Inexistente


Notas iniciais do capítulo

Oii!
Minhas desculpas pela demora >.< Mas tenho estado realmente ocupada com testes e mais testes, ainda nem sei bem como consegui acabar de escrever este capítulo agora @.@
Bom, não vos vou estar a massacrar mais com as minhas desculpas, nos vemos lá em baixo xD



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Quarto Capítulo.


Estava sentada numa mesa da biblioteca, salvaguardada pelas grandes estantes cheias de pequenos e grandes livros, alguns esvoaçavam em direção aos seus respectivos lugares. Observava um pequeno anel, com um grande rubi no seu centro. O pequeno anel, que parecia ser feito à sua medida, reluzia forte e elegantemente.

A vontade de o colocar no seu pequeno dedo era imensa, mas a sua desconfiança ganhava ao seu desejo e, como tal, preferiu guardar o anel, de novo, no bolso do seu uniforme e voltar ao grande livro que estava à sua frente.

Lá fora chovia, algo que ela adorava. Gostava de se sentar no lugar mais remoto da colossal biblioteca de Hogwarts e, por uma janela que se encontrava naquele lugar, tão afastado de tudo o resto, observar aqueles brilhantes cristais caírem à volta do grande castelo.

Aquela chuva, juntamente com o agradável cheiro a livros e um pouco de pó, aquela sensação de secura em relação ao lado de fora do castelo, o silêncio, as prateleiras em sua volta que a protegiam, tudo aquilo lhe era sinónimo de conforto, abrigo e casa. Algo que ela amava. Dava-lhe uma espécie de reviravolta na barriga, mas não algo que nos deixa desconfortável, não, era aquela sensação de nos sentirmos bem connosco próprios, como se aquele lugar nos pertencesse.

O facto de ser nascida trouxa era algo que ela não se importava mas, no conhecimento deste mundo era algo de extrema importância. Ela tinha a certeza que se continuasse na sua antiga escola, juntamente com os seus colegas Muggles ela seria, como sempre, a melhor de todos mas, com o importante facto de que, ela não seria a menina super-interessada e Sabe-Tudo, aquela que sempre andava com um livro atrás, que a biblioteca era o seu porto de abrigo. Não, se ela não fosse bruxa, ela estaria agora vivendo a sua vida normalmente, com as suas amigas Muggles e, mais tarde, iria para casa ter com os seus pais Muggles. E, pensar que a sua vida seria assim, só a deixava pior, ela não se imaginava sem magia e, era por isso, que necessitava tanto de aprender o máximo possível sobre aquele mundo, que agora também era seu. Aquela necessidade era quase tão importante como respirar, comer, dormir… Ela precisava de recuperar os 11 anos em que vivera na mais pura negritude, em relação ao mundo da magia.

Mas, agora, olhando aquele livro que era sempre o seu favorito, ou seja, Hogwarts, Uma História, a tão comum satisfação de decorar mais uma frase, não vinha. Continuava preocupada com tudo aquilo. Porque Draco lhe tratara daquela forma no trem, porque ele lhe tratara por Callidora, porque ele lhe dera aquele anel?

Era algo que ela precisava descobrir.

Decidida, em primeiro lugar procurou algum livro com a linha de todos os Malfoy, talvez Callidora tivesse sido alguém demasiado parecida consigo e muito talvez, fosse isso que tinha feito Draco trata-la por aquele nome e ter todas aquelas reações para com ela.

Depois de muito procurar em vários livros, procurava sempre pelo nome Callidora, mas nada encontrava. Estava quase a deixar tudo de lado e descansar, pela aquela tarde/quase-noite, quando se lembrou que Draco Malfoy, não pertencia a apenas a linhagem Malfoy, o seu nome era Draco Black Malfoy!

E, assim se acendeu um novo resquício de esperança naquela menina descabelada e já cansada de andar atrás de tantos livros.

Pegou num livro que falava das mais importantes famílias bruxas, se havia algum livro onde se poderia encontrar alguma coisa sobre a família Black, deveria ser ali.

E, bingo! Lá estava, Callidora Black Longbottom. Mas, não poderia ser aquela senhora que provavelmente seria a avó de Neville. Ela estava morta e era impossível alguém a confundir com aquela mulher, mesmo que ambas tivessem vivido na mesma altura. Aquela mulher era provida de uma beleza extrema, possivelmente teria sido uma veela. Na pequena imagem em que a se podia ver, uma fotografia tirada no final dos estudos, juntamente com toda as outras pessoas que, suponha Hermione, serem os seus amigos, ela mostrava-se graciosa e dona de uma grande beleza e altivez própria de veelas. Mas só havia essa fotografia e o local onde ela tinha acabado os estudos, Beauxbatons.

Fechou o livro e procurou por outro onde só havia coisas sobre os Black’s. Procurou por Callidora mas, novamente, apenas apareceu uma pequena referência a onde ela tinha estudado e alguns dados como a sua dada de nascimento, a data da sua morte. Mas nada mais que isso.

Irritada, fechou o livro e levantou-se apressada da cadeira, saindo quase a correr da biblioteca.

Na sua mente apenas perguntas eram feitas, bem como xingamentos a quem tinha feito aquelas biografias sobre a família Black. Ela tinha procurado nos únicos 10 livros que continham algo de relevante sobre a família Black e nenhum tinha algo mais do que datas de nascimento, óbito, de início de escola e o ano em que tinha acabado, sobre Callidora.

A única pessoa a quem poderia recorrer era Sirius, mas no momento, a menos que utilizasse cartas, seria praticamente impossível comunicar com ele e Hermione queria descobrir tudo o quanto antes.

Sabia que se fosse falar com Draco, o mais provável seria ele ignorar as suas perguntas e ela precisava de respostas. Então, como se uma lâmpada se acendesse na sua cabeça, a ideia fervilhou e os seus pés levaram-na até à porta do escritório de McGonagall.

Ela não seria capaz de perguntar nada para o Prof. Dumbledore, mas à sua Diretora de casa, ela seria capaz até de tomar chá e bolinhos sem ficar com o estômago embrulhado por causa dos nervos.

Bateu à porta e, quando obteve um “Entre” por parte da Professora, abriu a porta, fechou-a assim que entrou e sentou-se na cadeira que estava à frente da secretária onde McGonagall se encontrava.

- Srta. Granger. A que devo a honra? – Perguntou, olhando interessada para Hermione.

- Prof.ª preciso de lhe fazer algumas perguntas. Eu juro que não estaria a incomoda-la se pudesse encontrar alguma coisa nos meus livros, mas infelizmente nada vem lá a respeito deste assunto.

- Hermione… O que se passa com você? – Perguntou assustada a velha professora de Transfiguração.

Minerva era realmente afeiçoada a Hermione, seria capaz de fazer tudo por aquela menina. Era como se aquela morena fosse a filha que nunca pudera chegar a ter.

- A Prof.ª conheceu alguém com o nome Callidora Black? – Perguntou inocentemente, Hermione.

A bruxa mais velha perdeu toda a cor no rosto, estava pálida como cal, o que chegou a assustar a pequena.

- Onde você ouviu esse nome, Srta. Granger?! – Indagou, algo alterada pelo tom escarlate que cobriu as sua bochechas e a voz tensa e mais alta do que o costume, o que indicou a Hermione que aquele nome não devia ser o mais popular.

- Houve alguém que me tratou por Callidora e quando eu fui à procura do nome, encontrei o nome de Callidora Black.

- Não os ouça, eles não sabem o que dizem, minha querida. – Continuou, agora um pouco mais controlada.

 - Tudo bem… - Concordou um pouco desconcertada por não obter melhor resposta do que aquilo, quando de repente se lembrou do anel de rubi no bolso. Tirando-o com cuidado do bolso mostrou-o à sua professora. – Sabe alguma coisa sobre este anel, Professora?

McGonagall franziu as sobrancelhas e, parecendo procurar nos confins da sua mente, abanou a cabeça, dizendo que não.

- Tudo bem. Estou indo.

Hermione levantou-se da cadeira desapontada por não ter nenhuma resposta às suas perguntas, e só Merlim sabia o quão frustrada ela ficava quando não conseguia aquilo que queria.

Saiu da sala, fechando a porta bem devagar mas, quando se viu fora dos olhares de McGonagall só não quebrou um quadro pois não queria ser expulsa.

- Mione?! – Exclamou alguém no meio do corredor, assustando Hermione que parou de bater na parede com os punhos e saltou de susto. – O que você estava fazendo?! – Bradou Cath.

- Cath-Catherine! – Gaguejou Hermione, tensa. – Nada. – Resmungou, recompondo-se.

- Então o que você estava fazendo, sua doida?! – Reclamou, pegando-me no braço e arrastando-me até ao Jardim.

- Eu estava apenas descarregando a raiva com que fiquei… Nada demais. – Suspirou sentando-se debaixo de uma árvore, ajeitando melhor a sia capa, devido à neve que caia e que estava por baixo de si criando um assento confortável mas frio.

- O que se passou para você tentar destruir aquela parede inocente, Mione? – Falou Cath, aconchegando-se ao seu lado, deitando a cabeça no seu ombro.

Ficou uns momentos remoendo aquela frase, não sendo interrompida pela doce e impaciente loira que tomava por amiga. Afinal, o que se tinha passado consigo para estar assim tão aborrecida ao ponto de quase partir uma mão para descarregar a raiva. Desde que tenho memórias sobre mim, nunca fora uma pessoa que guarda ressentimentos, seja lá pelo que for, muito menos ficar tão chateada ao ponto de querer partir qualquer coisa. O normal era ela ficar aborrecida, mas ir em busca daquilo que eu queria, fosse onde fosse.

Agora, ela poderia conversar sobre isso com Catherine, ou deixar-se calada e resolver os seus problemas sozinha… É, o melhor era ela contar para a Cath. Então, desabafou tudo, desde da viajem com o Malfoy até à sua recente conversa nada esclarecedora com McGonagall.

- O que eu acho que você deveria fazer – começou, depois de uns minutos, enquanto fazia trancinhas com o seu cabelo (ela, enquanto lhe contava tudo, tinha se deitado no seu colo) – era simplesmente esquecer essa conversa. Tudo isso sobre essa Callidora não tem ponta por onde se pegue. Mas, se você quiser mesmo descobrir algo sobre ela, deveria falar com o padrinho do Harry, o Black, tal com você já tinha pensado, não?

- Acho que você tem razão Cath, mas simplesmente não consigo parar de pensar nessa Callidora e o porquê de Malfoy me ter chamado assim, nem o porquê de McGonagall ter ficado tão esquisita quando eu falei sobre ela.

- Bem, acho que você deveria falar também com a Gwen, você sabe que ela é melhor nesse tipo de conselhos que eu. Mas, se eu fosse você, e tendo em conta essa sua queda por saber tudo – comentou com um singelo sorriso – então eu iria falar com o Black, afinal a Callidora pertence à família dele. Tenho certeza que se, pelo menos ele não souber nada sobre ela, então Albus Dumbledore terá respostas… Aquele homem sabe tudo! – Replicou parecendo assustada.

Ponderou uns segundos. Então seria esse o plano. Iria mandar uma carta para Sirius e caso este não soubesse nada sobre Callidora iria falar com Dumbledore, embora não fosse aquilo que ela mais desejasse, ele iria perceber todos os seus tormentos sobre a Black, e no final iria dar-lhe apenas uma resposta enigmática que deixaria a sua cabeça ainda pior do que já estava.

Sorriu para Cath, enquanto se levantava e sentia todas as trancinhas à sua volta se mexerem deixando-a com um ar engraçado, pelo menos ela achava pois Catherine começou a rir.

- Oh, pare loira! – Reclamou fingindo estar zangada. – Eu irei mandar a carta para Sirius, espero que ele me responda logo. – Falei sorrindo e estendendo a minha mão para a loira à minha frente.

- Eu irei para o castelo mais daqui a pouco. Oh! Eu ficarei bem mamãe, pare de me olhar assim chata! – Reclamou ela.

- Tudo bem, até mais! – E saiu dali, acenando uma vez para ela.

Próxima tarefa: Falar com Gwen!


~+~+~+~+~+~+~+~


Foi encontrar a ruiva, como habitual, junto de Harry. Ela jurava que eles ainda iriam acabar juntos. Sinceramente, sempre andando juntos. Era Harry com Gwen e Ron com Cath. Sua vida com certeza era destinada consigo morrendo a meio de livros. Não que ela se importasse em morrer junto de seus amigos livros, mas ela sempre quis ter filhos, ter um marido que quando chegasse a casa, contasse o seu dia, o quão atarefado este tinha sido, alguém que a esquentasse quando tivesse frio… O melhor seria deixar isso de lado. Se tiver de acontecer, acontecerá…

- Gwen! – A chamou, fazendo-a virar-se para a entrada do Salão Comunal. – Preciso de uma ajudinha… - Ela levantou-se, sussurrando algo a Harry, que respondeu com um aceno de cabeça, acenando para mim.

- O que se passa, Mione? – Perguntou visivelmente preocupada.

- Aqui não, vamos para a biblioteca ou algum sítio que ninguém nos ouça.

Acabaram por ir para a biblioteca para o recanto que tinha sido e sempre seria o seu abrigo quando ela precisasse de pensar. O canto que há um bom par de horas atrás ela tinha utilizado para procurar informações sobre Callidora.

- O que quer, Hermione? – Indagou, sentando-se à minha frente, na mesa.

Contou-lhe tudo o que tinha contado a Cath, o que resumidamente era tudo o que tinha vivido desde a estranha conversa com Draco até ao presente dia. Ela ouviu tudo sem contestar mas, quando acabou de falar, ela, Gwen, pareceu algo transtornada, como se Hermione tivesse tocado numa ferida à muito esquecida, mas não cicatrizada.

- Talvez eu tenha as respostas que você procura, Mione. Minha família era próxima à família Black, pelo menos no tempo de Callidora.

- Sério?! Então você irá contar-me tudo?! Então pode-me dizer que anel é esse?

- Esse anel pertenceu a Callidora, provavelmente Draco o encontrou na mansão Black. Esse anel é mágico, ele só pode ser colocado no dedo de alguém, quando ele persente que essa pessoa é poderosa. O seu último dono foi Callidora Black.

- Então porque Draco mo daria? – Avaliou as possibilidades e, a cada momento tudo aquilo ficava cada vez mais estranho.

- Isso não sei, tem de lhe perguntar, Hermione.

- Bem, então pode-me contar aquilo que sabe sobre Callidora, talvez eu consiga mais alguma pista sobre tudo isto.

- Eu lhe contarei tudo, só se me prometer algo… - Ponderou Gwen, enquanto me olhava seriamente.

- Claro, tudo o que quiser. – Exclamou extasiada, por já não ter de andar à procura de mais nada.

- Você não poderá nunca, em hipótese alguma dizer que fui eu que lhe contei isso.

- Porquê?! – Indagou tentado não se exaltar sem motivo aparente.

- Porque, na verdade, Callidora nunca existi



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Notas finais do capítulo

Bem, queria explicar algumas coisas, tais como a maneira como eu me debati para descrever a biblioteca de Hogwarts.
O porquê de eu o ter feito é porque eu acho que deveria explicar o porque de Hermione amar tanto aquele local e, também, porque a biblioteca vai ser importante para a fic.
E, quanto a Callidora, eu sei que as coisas agora estão meio confusas, mas logo logo, embora eu não prometa que seja já no próximo, as coisas vão começar a se tornar mais claras, principalmente quando a Gwen explicar as coisas para a Hermione, o que digo já, que não vai ser o foco no próximo capítulo.
O próximo capítulo vai ter foco em duas coisas que não vou dizer já xD
Bem até ao próximo capítulo,
Anju.



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