Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 66
Capítulo 66- Lâmpades


Notas iniciais do capítulo

olá,desculpem a demora para este cáp.
Fiquei pensando no que escrever,é difícil kkkk
Boa leitura



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Percy:



Com Contracorrente,tentei cortar os caules das Mortiças,mas o espaço era pouco,a espada não caberia,eu teria que cortá-las com as mãos.

Com cuidado,puxei uma das flores negras com pontas vermelhas para mais perto e cortei no receptáculo,tomando cuidado com o pedúnculo.

–Se apresse!- gritou Annabeth.Olhei por cima do ombro,Euriale estava por cima de Annabeth segurando seus braços para trás.Clarisse chutou,tirando o górgona de cima de Annabeth.

Voltei-me para meu trabalho,arranquei mais uma das flores e coloquei-as no bolso.

Corri de volta aos canos de plástico,que espalhava água por todo o lado no jardim de Pérsefone.

Com as mãos,puxei uma quantidade excessiva de água,formando uma onda. – Não como as que posso fazer num lado ou oceano- Joguei-a sobre as górgonas,Euriale sobre os ombros de Sofy- não pude deixar de encharcá-la também- e a segunda górgona,que levava queimaduras de Dorot.

As duas levantara-se desnorteadas,procuraram pelo o que as atingiu e quando seus grandes olhos pousaram-se em mim,arreganharam seus dentes pontudos e rosnaram.

–Sorte.

–Muita sorte,mas aproveite enquanto há tem,pois vamos arrancá-la com os dentes...

Arrastei-me até a fonte enquanto a górgona falava.

–Então por que não vem pega-la?-desafiei

As górgonas voaram para cima de mim,derrubei a fonte para o lado para que os outros canos- os mais grossos- ficassem á mostra.

Água jorrou dos canos,brotando como uma nascente.Erguia para cima,molhando as górgonas ainda em vôo.Elas abriram a boca para gritar,então agarrei as flores de meu bolso e as enfiei com força na boca das górgonas.

Elas cuspiram,raivosas.Mas suas línguas foram cortadas pelos espinhos das mortiças,e o veneno já estava em seus sangues.

–Não é sorte,é técnica.-corrigi-as,desdenhoso.

As górgonas levaram as mãos á cabeça,de seus ouvidos um liquido verde gelatinoso escorreu pelo pescoço.

Demorou o tempo de um piscar,para as duas estarem no chão,frias.

–Mortas?-perguntou Thalia

Clarisse caminhou até elas e colocou a mãos sobre os pulsos das górgonas- mortas. – assentiu ela.

–Enquanto ao colar?- perguntou Sofy

–Já encontramos- respondeu Thalia,sorrindo-estava no ninho da Dorot.

–Você chama esse pássaro de Dorot?- perguntei,me aproximando da fênix.

–Você chamava o ophiotauro de Bessie...

Dei de ombros,vencido.


Thalia sorriu- então.... acho que tem alguém nos esperando.-Ela tirou do bolso um colar de prata com uma grande pedra azul.


Depois de abandonar o jardim de Pérsefone e deixar o local de onde ouvimos o barulho das górgnas pela primeira vez,nos encontramos com Alana,que relinchou feliz batendo os cascos no chão.

–É bom vê-la de novo!-exclamei

Ela parece triste”-Alana apontou com o focinho para o lago escuro e iluminado do outro lado- “Já conseguiram o colar?”

–Sim- respondi.Apontei para o colar nas mãos de Thalia– Eles encontraram.

Nico me deu tapinhas nas costas- Você entrega- ele pediu o colar para Thalia,ele colocou a jóia em minhas mãos e deu passinhos apressados para trás.

–..tudo bem...- disse eu,meio constrangido- vamos logo com isso.

Voltamos ao lado,onde Haídade nos aguardava

♫ Entreguem-me a jóia e o caminho lhes mostrarei,procure pelo grande,faça-o feliz,recupere o mapa e siga até a praia ♪

Annabeth e Sofy repetiam a híade em silêncio.

Olhei para o colar em minha mão,ele não era brilhante como os outros diamantes,ele fora ofuscado pelo brilho da prata.

Caminhei para dentro do rio,cuidadosamente e rápido até a híade.

Ela estendeu a mão e o pegou,vestiu o colar que combinou perfeitamente com seu vestido.

♪ sigam os feixes de luz verde,encontrem o grande protetor,assim que o encontrar,á luz sumirá ♪

Voltei há margem da lagoa,Thalia me ajudou a subir.Haíade afundou nas águas da lagoa e desapareceu com bolhas na superfície.

–Grande protetor... quem será esse?

–O que será?- corrigiu Annabeth,insegura.- Não me parece nada bom.

–Seja o que for-disse eu- está perto da praia.

Nico assentiu,de braços cruzados- Melhor irmos,já vai amanhecer.

Olhei para o céu,e de fato,já iria amanhecer.

–Ali está- apontou Sofy- a luz.

Seguimos os feixes,que juntos,formavam uma faixa que flutuava ao ar indicando o caminho,como uma corda que é desenrolada pelo caminho de um labirinto.

Seguimos o caminho indicado pelos feixes,e por todo lado haviam Ninfas que nos encaravam.Algumas sorriam e jogavam flores,outras apontavam e davam risadinhas.

–Já estou de saco cheio- sibilou Clarisse entre os dentes,encarando uma Ninfa que lhe jogara folhas.-Quando é que vamos encontrar esse tal de grande protetor?!!!

–Tenha paciência...-o cabelo de Sofy havia virado um verdadeiro buquê de flores,as ninfas davam-lhe quando ela passava.-Até agora tem sido fácil,aproveite.Essas Ninfas são mais legais que as outras.

Então algum coisa cortou a luz há frente,cabelos lisos e castanhos balançavam ao vento.A garota se aproximou,seus olhos verdes inchados,e ela trazia com sigo um jarro de porcelana.

A garota parou em nossa frente,passou as pontas dos dedos pelas sobrancelhas de Thalia e depois por seus lábios.

–Perdoe-me –disse ela,engasgada- Sinto o cheiro de Zeus em você,e é o mesmo que vive em mim.

–Qual seu nome?-perguntou Thalia,livrando-se dos estranhos toques da garota.

A garota abaixou a cabeça e deu passos para trás- Me chamo Melpômene.

Annabeth pigarreou- Filha de Mnemosine e Zeus,a musa da tragédia.

Melpômene soltou um gemido- não diga esse nome!Maldita seja Mnemosine!

Ficamos nos encarando enquanto a musa berrava.As Ninfas cochichavam e apontavam.

–Ela me tirou tudo!!-Melpômene pousou as mãos na cabeça,embaraçou os cabelos nos dedos enquanto falava- Minha memória,foi isso o que ela levou.

–Titãnide da memória e do esquecimento- comentou Annabeth,sábia.- Ela envenenava as águas do rio Lete para os mortos no submundo beberem que se esquecerem de sua vida quando vivos.

–Maldita seja Mnemosine!-berrou Melpône- Eu a vi sabotando a deusa!!!Recuperei minha memória depois de anos vivendo com as ninfas...

–Mnemosine tentou envenenar Métis,mas ela era esperta demais para cair nessa,Métis era uma boa deusa,astuta,sábia e hábil!

–ãh... Métis não foi a primeira esposa de Zeus?-perguntei

–Mãe de Atena,minha avó olimpiana- respondeu Annabeth- Zeus se casou com Têmis após engolir a esposa grávida.

–Mas ele não sabia da gravidez de Métis

–Me parece que não,nem os deuses fariam tal coisa.

–Mnemosine é maligna,ela sabia que Métis esperava uma criança!-exclamou Melpône- tentou envenená-la para assumir o trono ao lado de Zeus.Mas Métis fingiu tomar o vinho envenenado e esperou até Mnemosine rir-se de sua vitória...Métis cuspiu o vinho em minha mãe e a expulsou do olimpo.

–Já sabemos á quem Atena puxou.- Thalia apresou-se.- Foi muito legal conversar com você Melpône,mas temos que ir.

A musa nos olhava tristonha enquanto passávamos por ela.Quando já estávamos há uma boa distância,ela gritou.

–Me lembrei por que vim até vocês!Trago mensagens!As Lâmpades os esperam!

–Alguém ouviu o que ela disse?-perguntou Clarisse

–Ela disse que as Lâmpades estão nos esperando -Nico respondeu,sério- Elas formam o esquadrão de Hécate.

–E isso significa...

–Problemas.




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado



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