Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 61
Capítulo 61- A bela música.


Notas iniciais do capítulo

Tem percabeth,mas só uma raspinha.
eu to guardando MUITA COISA BOA pro final kkkk
espero que vocês entendam,leiam bem para entender percabeth.
Boa leitura.



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Annabeth:




Ninguém disse nada enquanto atravessávamos o buraco na parede.O clima era de tensão e mesmo que ela não merecesse,tristeza.Tínhamos que respeitar a dor de Sofy,e agora,mais do que nunca,tínhamos que ficar do lado dela.

Ela resmungava e fungava aos trancos,como se retese as lágrimas.

Eu sabia muito bom o que era isso,por que,eu mesma já Havia feito isso milhares de vezes.

Percy estava na frente,e nos ajudou a descer.

Quando estávamos todos na sala dos desenhos na parede,Nico se virou para nós,e disse:

–Fui ver a passagem-ele apontou para a passagem sem porta.Era escuro lá dentro,assim como todos os outros corredores.-Era uma passagem falsa,eu dei de cara com a parede.Mas agora...vejam,está aperto.

Olhamos e tateamos o lugar,e realmente havia uma passagem.

Thalia suspirou.-Não vamos esperar por mais.Vamos.

Seguimos Thalia pela passagem,mas na verdade não era nenhum outro corredor.Estávamos de volta a floresta- de noite- e na escuridão que víamos,era simplesmente,a nossa visão noturna.

As brechas entre as arvores deixavam a claridade da lua visível.O calor ficara para trás,agora a leve brisa da noite assumira a temperatura.

Não haviam bichos,e nem outro tipo de animal noturno.As folhas e arbustos sem movimentos,mas na escuridão haviam um par de belos olhos nos observando.

Há galope,o nosso fiel unicórnio correu até nós,relinchou e sapateou.

–Mas é claro!Sentimos sua falta também.-disse Percy ao unicórnio.

Alana se encaixou entre nós e tivemos que continuar.

–Sabe onde fica a praia?-perguntei á Alana.

Ela relinchou e me encarou.

–Percy?

–Ela disse que nunca foi até lá,mas pode tentar pela manhã.

Assenti.

A pouca luz na floresta,deixava tudo muito mais assustador.O que de manhã seria um grilo,de noite se transformava em um grito de horror.Os olhos das corujas se transformava em olhos famintos e perigosos.

Então a floresta começou a cantar- as arvores cantarolavam e de repende seus galhos se mexiam ao compasso da musica.

♪ Seis semideuses pela noite caminham,se procurarem bem o controle eles tem.

Caso um deles caia um deus não vai gostar,mais apenas um deles o premio vai levar ♪

Dríades –disse eu.

Uma arvore riu.

–Certa com um tiro no alvo!-a arvore riu bobamente.Uma mulher com folhas no lugar dos cabelos saiu de dentro da arvore,suas pernas eram raízes e seus olhos eram cheios de clorofila.-Flórics é meu nome... o que houve com suas folhas?-Flórics passou suas mãos em meus cabelos recém lavados.

–Está tudo bem com ele,é assim que os humanos são.

Flórics riu.

–Já viram esses filhotes de Olimpianos,Flora?

De dentro de um arbusto florido,mais uma dríade levantou-se.Seus cabelos eram roxos e coberto por flores,assim como seu corpo.

Flora também riu.

–Não é apenas ela,minha doce prima.Esses são os semideuses dos jogos!Já vimos muitos!

Elas se entreolharam e começaram a circular entre nós.

–Também já matamos muitos.

Thalia abriu seu escudo.

–Veja!-exclamou Flora- Eles não vão recuar.

–Adoro quando se fazem de difícil.-Flórics passou seus dedos delicadamente pelo rosto de Nico.

Percy já estava com Contracorrente.

–Ah sim,já fomos avisadas.-Flórics rosnou para ele- Vamos agradecer pessoalmente pela destruição feita em nossa floresta.

–Obrigado pelos terremotos.-Flora também rosnou.Ela esmurrou uma arvore,a qual despencou fazendo muito barulho.Pássaros levantaram voo.

–Flora!-indagou sua prima.

–Desculpe.

Raízes começaram a se movimentar em nossa direção. Elas tentavam prender nossos pés e subir por nossas pernas.

Clarisse puxou sua espada e cortou uma delas.Cinco em sua volta recuaram rapidamente.

–Cortem- disse ela.

Começamos a cortar as raízes,mas logo percebi que eram como cortar a cabeça de uma hidra. Quando cortávamos uma,mais duas saiam do lugar,e assim repetidamente,elas cresciam e sem enrolavam em nós.

Flórics e sua prima Flora encontravam-se sobre uma arvore,rindo e caçoando de nós.

Percy conseguira se livrar das raízes e escapar,mas elas continuavam a persegui-lo.Ele cortou as raízes que prendiam Sofy, enquanto as dríades ajeitavam seus cabelos naturais.

–O que devo fazer?-perguntou ela,esperta,enquanto se soltava das últimas raízes.

–Distraías- respondeu ele- Vou soltar o resto do grupo.Você é filha de Deméter,por tanto,sabe pelo menos alguma coisa sobre natureza.

Sofy assentiu.Ela andou até a arvore onde as duas primas dríades estavam empoleiradas.

–Você tem belos olhos, Flora!- elogiou ela.Sofy sorria docemente enquanto enrolava as pontas de seus cabelos- como sempre fazia.

–São os olhos de uma dríades das flores.Sou filha de uma Alseíde.–Flora sorriu para Sofy e sacolejou os cabelos.- Veja o movimento!Sou sobrinha de uma Alouníade.

–Os meus são mais belos!-Exclamou Flórics,quase gritando.Ela queria de todo jeito chamar a atenção de Sofy.-Minha avó era uma Hamadríade e toda minha família tem a benção de nosso senhor,Pã.

Sofy franziu o cenho- O que você acha,Flora?Os cabelos dela são bem bonitos.

–Ridículos!Folhas na cabeça?-Flora riu com deboche- Essa tinha adubo!

Flórics xingou- Você tem que vê-la quando suas flores caem no Outono!

Percy cortou as últimas raízes em minhas pernas.Ele me guiou para o lado,juntamente com o grupo e disse:

–Vamos continuar,mas primeiro alguém tem que avisar Sofy.

–Eu vou.-Clarisse se voluntariou.-Mas estejam aqui quando voltarmos.

Clarisse caminhou e desapareceu.

–O que vai ser?- perguntou Nico.Ele ainda tinha a espada nas mãos.

–Vamos continuar,mesmo de noite,mas dessa vez vamos ser mais espertos.-respondeu Percy.Não era culpa dele assumir a liderança de repente.Isso estava em seu sangue.

Assentimos,embora o sono fizesse meus olhos doerem.

Logo Clarisse voltou com Sofy,o som da discussão entre as duas Dríades era bem audível.

Continuamos,o brilho da lua refletia no orvalho das folhas.Os belos olhos dourados das corujas nos fuzilavam como se dissessem “O que crianças estão fazendo fora da cama?”.As cigarras cantavam sem parar,o último som até elas explodirem,os grilos cruzavam suas perninhas e o som tremia meus ouvidos.Tive vontade de esmagar todos.

♪ Dos mais belos,ao mais corajosos,dos mais fortes ao mais fracos;não importa de que deus seja,nesse jogo,não é você quem escolhe... ♪

Uma bela musica cantarolou alto,a voz suave e doce nos fez parar para escuta-la.

♪ sigam o som da minha voz e encontre o que procura,assuma o controle, e do problema se desprenda,procure pela dona e caminho lhe apresenta. ♪

–De quem vem essa bela foz?-perguntou Thalia ao meu lado.

Euterpe?-chamou Sofy.

♪ Se dor tem seu coração,siga-o então,encontre a cura para o amor,e dia adeus ao que lhe causa dor♪

Sofy engoliu em seco.

–Ela diz o que sente seu coração.-disse ela baixinho.

–Vamos segui-la.-disse Nico.-Euterpe?

♪ Frio como gelo,mas quente como fogo.Sente-lhe falta de muito,porque pouco tens;agarre com as unhas e deixe o passado para lá,porquê somente o futuro lhe importará ♪

Seguimos a música que a musa Euterpe cantarolava melodiosa.

–Euterpe.-chamou Thalia.Ela ficou pálida ao ouvir o começo da canção.

♪ Poderosa porém solitária,refugiou-se com medo por não ser amada.O que se foi não volta,amenos que você procure. ♪

Thalia parou de repente.Pálida como Nico.

–Vamos.-indagou ela,começando a andar novamente.-o próximo.

Foi a vez de Clarisse.

♪ Forte,porém fraca.Cansada de ser mal amada,refugiou-se no primeiro,porém verdadeiro.Autocontrole por favor,piedade com louvor,auto provar-se tem que ser.Para ele compreender. ♪

A voz da musa ficou mais forte,porém ainda não víamos ela.

O guinchar conhecido de um bando de macaquinhos na arvore,me salvou de ter que chamar por Euterpe –pelo menos por enquanto.

Eles nos olhavam furiosos,olhando de nós para a mochila nas costas de Thalia.

Tenha o controle dos jogos,Annabeth.Vocês tem esse poder.”

Lembrei-me do que Ártemis me disse.Nós tínhamos que ter o controle dos jogos.E esse controle,eu sabia,viria deles.

–Ei!-disse eu aos macacos.-Querem fazer uma troca?

Seria uma idiotice tentar o que eu tentaria,mas mais idiota seria não tentar.

Eles me observaram atentos.

Abri a mochila nas costas de Thalia e peguei o isqueiro.

–Vejam-disse eu.Acendi-o e mostrei a eles as chamas do fogo no isqueiro.Sobre a noite,a luz das chamas eram mais fortes e brilhantes.Elas cintilavam nervosamente e dançavam com a brisa.-Se vocês me derem essa banana- apontei para a fruta de plástico na mão do líder deles,que se colocara na frente.-eu darei as chamas!Elas iluminam a escuridão!

Caminhei de vagar até os macaquinhos e estendi o isqueiro.O líder olhou para mim e depois para trás.Um deles assentiu.

Ele me entregou a banana e eu lhe dei o isqueiro,como prometido.

–Obrigada.-agradeci.

Os macacos saíram guinchando pelas arvores e desapareceram.

Abri a banana controle,Percy espiou por cima de meu ombro e disse:

–Não são as mesmas codificações.Devem fazer coisas diferentes.

–Podem depender do nível do jogo -acrescentou Sofy.-Podemos estar bem avançados.-Ela sorriu pela primeira vez desde a morte de Victoria.

Eu não sabia como seria o futuro de Sofy no acampamento,mais tive a hipófise de que seriamos boas amigas.

–Peso aos deuses que você esteja certa- comentou Clarisse.

Percy pressionou o botão de número 4,e um vagalume saiu voando de entre as arvores.

Ele tinha um brilho estranhamente forte,ele passeou entre nós e seguiu caminho entre as arvores floridas na escuridão.

–acho que ele quer que nós o sigamos.-disse Percy.Ele se colocou a frente e segurou minha mão.

A música de Euterpe recomeçou.

♪ mistura surpreendente e avassaladora,nenhum poder os surpreende,mas forte do que muitos,ambos sentem e suspiram,nem os mais fortes o tiram. ♪




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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Muito lindo esse percabeth no final,espero que tenham entendido >.
Obrigada e até o próximo cap.



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