Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 58
Capítulo 58- O Basilisco


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal,gostaria de agradecer aos reviews e o apoio qaue estão me dando.
Bem vindos novos leitores.
Esse cap. é muito bom,amanhã uma continuação surpreendente,prometo fazer o queixo de vocês caírem!!!!
Bjos,Ana.



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Annabeth:


A noite era clara lá fora,seria muito prazeroso sair para tomar um ar puro e fresco,se não fosse pela garota de cabelos rosa na porta.

–Do que você está falando?-perguntou Percy,fingindo não saber do que se tratava.

–Não minta!-Ela apertou a adaga em seu pescoço- Eu vi você levantando água!Eu senti os terremotos!

Saltei da poltrona e puxei minha espada,coloquei-a sobre o pescoço de Victoria e ela soltou Percy.

–O que faz aqui?-perguntei.Thalia,Nico e Clarisse estavam acordados,grogues.

–Eu sabia que vocês encontrariam o cara.Não podia perder essa chance.

–Fora daqui!-gritou Thalia.

Os outros dois assentiram

–Como chegou até aqui?-perguntou Percy,já recuperado do susto.Ele tinha Contracorrente empunhada.

–três dias de caminhada.Foi difícil,mas os pégasos me ajudaram.Eu não entendia nada do que diziam,mas disse que havia me perdido do grupo de vocês e elas me trouxeram até o rio.

Trocamos olhares,Clarisse se pôs de pé e caminhou até o meu lado.

–Já nos fez a visita- Clarisse apontou para a porta com a ponta de sua espada.- Agora,Adeus.

Antes que qualquer um de nós dissesse alguma coisa,um miado e uma batida de porta forte e zangada encheu nossos ouvidos.Uma sensação de pânico,que geralmente me ocorria quando alguma coisa ia dar errado,gelou meu sangue.

–Que...-bufou Dominic.Cherry em seu colo sibilou,arreganhando seus dentinhos afiados.-Quem...

–Victoria Jean Meggryan,filha de Deméter.Estou com eles.-Ela se apresentou,sorrindo,como se nada estivesse acontecendo.

–Não está.-Sibilou Nico,corrigindo-a.-Você não está com a gente,está contra a gente.

Eu observava os olhos de Dominic,seus olhos azuis esbranquiçados faziam uma fina linha,as rugas de preocupação saltando de seu rosto.Ele aparou de observar Victoria e seus olhos percorreram a sala.Ele andou até as poltronas onde eu e Percy havíamos nos sentado e recolheu o livro da chepeuzinho vermelho.De dentro dele,o nosso livro caiu de folhas abertas para cima.

Dominic recolheu o livro do chão e virou a capa.Ele nos olhou furiosamente.

–Eu disse para não mexerem na estante sem minha supervisão.- urrou ele.Ele tremia de raiva.-Cherry,mostre aos nossos amigos o que fazemos com quem não nos obedece.

A gata miou e saltou do colo do dono.Thalia e Nico se levantaram.

Cherry estreitou as pernas e arreganhou sua boca.Seus dentinhos pontudos deram lugar a apenas dois,maiores e mais pontudos ainda.

Suas pernas esticadas para trás se transformou em uma calda escamosa e viscosa.Sua cabeça se achatou e assumiu a mesma textura.

De repente não havia mais um gato nos fuzilando com os olhos.Era uma cobra que eu reconheci por sua postura e o formato da cabeça.

A Cherry cobra começou a aumentar seu tamanho,e no lugar,havia um enorme basilisco,sedento e esfomeado.

Percy tentou abrir a porta,desesperado.Mas a mesma encontravas-se trancada.

– Nem tente-advertiu Dominic- Não há janelas,não há outra maneira de sair se não for por esta porta.

Thalia e Nico já empunhavam suas armas.

Victoria dava leves passinhos para o lado,Percy me olhava suplicante.

–Estou...pensando-sussurrei

O basilisco esperava a ordem de ataque.

–Cherry?-chamou Dominic.-Faça o serviço.

O basilisco atacou,corremos no sentido inverso.Apresei meus pensamentos para encontrar uma solução.Olhei para meus amigos- e Victoria- e percebi que nenhum deles havia caído agonizando no chão até a morte,causada pelo olhar do Bisilisco.

–Não olhem para os olhos!-gritei.-Não nos olhos!

Nico correu para trás das estantes e empurrou-as sobre o basilisco.Havia uma coisa metálica atrás das prateleiras,no chão.

Victoria pulou para cima de uma escrivaninha e saltou sobre o as costas do Basilisco.Ela esfaqueava com vontade e fazia retalhos na pele escamosa do monstro.

–Você não vai conseguir.-Gritei- Ele só morre com o próprio reflexo.

Clarisse me empurrou para o lado,o rabo do basilisco atingiu o lugar onde eu estava.

Victoria caiu sobre a escrivaninha e ela se virou sobre a garota.As gavetas se abriram e papeis,penas e uma lança caíram no chão.A lança rolou até os pés de Clarisse.

–Minha lança!-Exclamou ela.-Achei que tivesse perdido!

Percy empurrara o sofá para fora do caminho,bloqueando a passagem do Basilisco.

Thalia conferia as outras portas,todas elas trancadas.

–Que droga- murmurou ela.

Nico lançava livros na boca do basilisco,ele tampava metade dos olhos com a mão.

–Nico- gritei- tire-o daí.

Nico assentiu sem perguntar.Ele rolou para o lado e se escondeu até uma das estantes no chão.

O basilisco o seguiu,e isso me deu tempo de conferir uma coisa.

Corri esquivando-me dos ataques do basilisco até o brilho metálico e agachei-me sobre ele.

Afastei os livros e no chão havia uma tampa de metal,como um bueiro.Ele era feito de metal polido e tinha muito pó sobre ele.Com a espada,contornei a tampa e a abri.

Um vapor quente subiu em meu rosto,a escuridão era estranhamente conhecida.

–Ei!- gritei.Todos olharam diretamente para mim.-Corram!

Pulei para dentro do buraco e rolei para o lado, dando espaço para o próximo.

O lugar era escuro,como o corredor do templo de Hades,nele havia sujeira e teias de aranhas.Fiapos de palha cobriam o chão,o ar era quente e seco,e sufocante.

Olhei pelo buraco de onde eu havia pulado,livros caíram sobre minha cabeça e pés emergiram em meio deles.

–Onde estamos?-perguntou Nico.Thalia pulou atrás dele,trazendo a mochila que recuperamos.

–Acho que reconheço este lugar- respondi.

Percy e Victoria pularam em seguida.Clarisse escorregou e caiu de costas no chão do corredor escuro.Percy –que era o mais alto- pulou e fechou a tampa do buraco,no mesmo instante que o Basilisco chegou perto e meteu seu focinho dentro do buraco.

Ele suspirou de alivio.

–Que lugar é esse?-perguntou ele

Contei aos garotos sobre minha visão no sonho.Fora rápido,mas não tinha como esquecer a imagem.Eu guiando o resto do grupo,com uma tocha na mão e segurando alguma coisa.

Eles ouviram atentos.

Acrescentei o sonho com Ártemis,Thalia ficou feliz em saber do recado que a deusa lhe mandara.

Aproveitei o momento,e sem saber se era certo dedurar minha mãe,contei a eles toda a histórias dos dracmas,da visita da coruja de Atena e sobre eu não aceitar os termos que ela propusera.

Percy me deu um leve sorriso.- Você fez o certo,como sempre.

Agradeci.

Pedi a mochila para Thalia e peguei o isqueiro.Juntei muitos fiapos de palha e amarrei-os com um pedaço que cortei de meu suéter.Amarrei firme e acendi as palhas como uma tocha.Prestei atenção para que não queimasse meus dedos.

–Vamos.

Começamos a andar,eu desviava nervosamente das teias,aranhas dançavam entre meus pés.Não demorou muito ao encontrarmos uma entrada,era escuro também,mas o calor vinha diretamente dele.

–Vamos entrar?-perguntou Clarisse.

–Não é óbvio?-respondeu Victoria.

Clarisse rosnou.

Andamos vagarosamente até a entrada de pedra,o lugar dentro dele era quente como um forno de pizzaria.




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Notas finais do capítulo

Gostaram? Recomendem!PRECISO DE RECOMENDAÇOES DA HISTÓRIA!



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