Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 51
Capítulo 51-Raios,Água e os Mortos


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é curto,mas é bem interessante.
Boa leitua.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/206145/chapter/51

Percy:

Não conseguia acreditar no que havia acontecido,pensei que chegaríamos no fim dos jogos juntos.Mas naquela hora,tudo se esclareceu.

Tínhamos levado tanta sorte até agora,que tínhamos esquecido que poderíamos morrer por qualquer deslize.E o que matara Thalia,na verdade,fora seu déficit de atenção.

Se ela não tivesse se distraído com o grito de Annabeth,talvez,ela estivesse viva.

O Kraken não teve piedade,manteve seu tentáculo sujo e gosmento encima do corpo de Thalia.Tentamos de todas as maneiras empurrar seu tentáculo para longe,mas era impossível.

-Não...consigo acreditar.- disse Clarisse,desistindo de empurrar o tentáculo e sentando-se no chão.

-Não!Nos ajude!-Gritou Annabeth,contrariada.

-Já chega,Annabeth.-Tirei-a de perto do tentáculo e a afastei o quanto pude.Lágrimas silenciosas escorriam de seus olhos.

-Nunca imaginei que acabaria assim- disse ela,quando a puxava para longe.Continuei a atacar o Kraken com água,e Nico já voltara para seus mortos.

-Eu também nunca imaginei,mas temos que ser fortes.- tentei consola-la,mas não funcionou.Eu também precisava de consolo.

Então uma coisa incrível aconteceu.O tentáculo do Kraken que esmagava Thalia começou a queimar,um raio desceu do céu e o dava altas voltagens de eletricidade.

Então uma luz branca começou a sair por baixo do tentáculo e move-lo para cima.Ele caiu ao lado de Thalia,que quando abriu seus olhos azuis enérgicos,eles não tinham mais a mesma cor.

Eles eram totalmente brancos e se fundiam com o resto de sua esclera. Pequenos raios de eletricidade saiam deles,como os olhos da Tempestade no X Men.

Ela se levantou como se nada tivesse acontecido.Andou até a borda do rio e levantou seu braço direito.

Do céu desceu um raio em seu tamanho natural,o qual Thalia o usou como chicote.

Ela dava chicoteadas no Kraken bem na hora que ele levantara uma onda gigante.Parei essa também,bem a tempo.

Estreitei mais os pés,agora meus terremotos eram de escala cinco.Arvores caiam de todos os lados.

Os cabelos de Thalia tinham uma luz azul e balançavam mais que o normal no vento forte que nos atingia.

Estávamos todos molhados por causa da chuva forte,e o vento também não ajudava.

 O resultado das chicoteadas de Thalia foram queimaduras de quarto grau na pele nojenta e viscosa do Kraken,e somado a água que era empurrada para cima monstro,o resultado era uma eletrificação paranormal.Nunca vira coisa tão assustadora.

Estávamos usando da mesma tática que usamos com Ceto,só que dessa vez,eram bem pior.Tínhamos que usar o dobro da nossa força e inteligência,além de ter que travar uma batalha particular com o clima.Depois dessa,com certeza,ficaremos doentes.

Os mortos que Nico estava controlando aproveitaram a oportunidade e avançaram mais sobre o Kraken.Eles escalaram sua pela escassa e subiram até seus enormes olhos.Muitos foram engolidos e outros conseguiram surpreende-lo.

Mortos surgiam de toda parte,eram muitos,e eles ao entrar em contado com a água cheia de eletricidade não caiam duros,mortos,por que elas já haviam morrido.

O tempo começou a se fechar sobre ele- se era possível ficar pior- um raio caiu do céu bem em cima de sua cabeça.

Decidi fazer um redemoinho gigante em sua volta.O Kraken ficou submerso a água gelada e elétrica.

Os mortos continuavam a fazer seu trabalho,e depois de muito esforço o Kraken cedeu.

Ele foi se desfazendo em pó dourado e se misturando a água do rio de duas vias.

O cabelo azulado de Thalia acalmou-se,a luz branca e elétrica de seus olhos desapareceram e voltaram ao seu azul.Ele se abaixou sobre a barriga e levou as mãos a cabeça.

Annabeth correu até ela e a virou.As duas se abraçaram por um longo momento.

Fiquei feliz que tivessem feito as pazes,por que não era nada fácil ver as caras feias que faziam mesmo sem estar se olhando.Thalia aproveitou a oportunidade para fazer as pazes com Clarisse também.

-Me desculpe,eu simplesmente perdi a cabeça. –Desculpou-se Thalia virando-se para olhar Clarisse.

Clarisse não respondeu,mas lhe deu um abraço generoso.

Thalia veio até mim e Nico e nos deu abraços também.

-Artemis que me perdoe.- disse ela baixinho em nossos ouvidos.

Então um lindo unicórnio branco e prateado pousou ao nosso lado,interrompendo nosso abraço.

Ela não estava feliz,mas se apresentou com educação.

Meu nome é Alana.”

-Muito Prazer.

Acariciei o focinho de Alana,que pelo visto,era a única sobrevivente.Greta fora a última a ser engolida pelo Kraken,e aquilo me doeu no peito,foi minha ideia de trazê-las de volta e enfrentar o monstro.

Apresentei Alana para o resto do grupo.Estávamos todos muitos cansados,molhados,com frio e as frutinhas em nossos estômagos já tinham sido digeridas,por tanto,estamos com mais fome do que antes.

Alana fez sinal para que a seguíssemos,e com ela nos afastamos do rio e entramos na floresta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Triste :'(
Mas a Thalia não está morta kkkkkkkkkk
To ficando cada vez mais troll,fala sério.