Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 26
Capítulo 26-O Topázio da má sorte


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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Percy:

-Ai!!-Cai sentado em um chão frio e úmido feito de pedra.Estava escuro e eu parecia estar sozinho.

-Shhhhhh! fique em silêncio.-sussurrou uma voz feminina.

-O quê ?

-Onde ele está?-outra voz,dessa vez uma masculina.

-hã?!-demorei para perceber que eles não falavam comigo.-ah.

-Não sei,teremos que procurar.

-Já temos um plano?

Os donos das vozes saíram de seus lugares,agora iluminados pelo sol pude ver perfeitamente de quem se tratavam.Eu e Annabeth.

-Eu sempre tenho um plano.

Eu e Annabeth estávamos uns quatro ou cinco anos mais novos.

-Que diferença fazem quatro anos.

Estávamos na caverna onde Grover ficou aprisionado, e onde tive a grande felicidade de vê-lo vestido de noiva.Era uma de nossas primeiras aventuras de muitas,passamos por muitos apertos e constrangimentos como o da ilha de Circe,no qual eu virei um porquinho da Índia.Mas não vamos entrar em detalhes...

-O que tenho que fazer mesmo é....ah sim,a pedra.

O motivo pelo qual eu voltara não era mais resgatar Grover,agora eu tinha que procurar por uma pedra preciosa para poder voltar á floresta e achar a saída para esse tormento.

Mas... Fobos disse que seria uma prova de medo,mas enquanto estive na Ilha de Polifermo não senti medo algum.... Então o que seria?O que eu teria que enfrentar?

Decidi focar no que eu mais precisava no momento- Encontrar a tal pedra.

Lembrei-me de Grover falando do lugar onde Polifermo o aprisionou.Era tipo de uma saleta cheia de pinturas raras,esculturas de heróis,uma lareira com um grande tapete de pele de animal com uma poltrona de couro na frente.Grover disse que ficou amarrado ao lado de um baú.

Continuei pela caverna escura e gélida de Polifermo,para quem sabe encontrar alguma coisa nesse baú que Grover comentou a quatro anos atrás.

Nem mesmo o brilho de contracorrente foi capaz de iluminar o caminho até a tal sala de Polifermo.

Então uma voz me fez parar.

-ah querida,em breve estaremos casados e seremos muitíssimos felizes!

Era Polifermo.

Grover tentou dizer alguma coisa mas tinha mordaças em sua boca,pois sua voz saia como "masvkal éhdn calfo mçdv" impossível de se entender.

-O que disse querida?-perguntou Polifermo para Grover

Continuei.Seria mais fácil encontrar a saleta seguindo sua voz.

-eujms dissebsl que tambdovs!

-Não consigo entender!Deixe-me tirar a mordaça de sua boquinha de mel....

-Ei!!-gritou Annabeth de algum lugar.

-Quem disse isso?-perguntou Polifermo

cheguei a saleta.Era mais feia do que eu tinha imaginado.

Quadros de péssimo gosto,o tapete de estampa animal era falso e a poltrona de couro estava rasgada e gasta,com marcas de um traseiro bem grande e pesado que ficara muito tempo ali.

-Foi eu!-gritou Annabeth

-Eu?aaaaaaah você de novo!

Polifermo saiu da saleta os gritos de raiva

Concentrei-me em encontrar o baú e a pedra.

Ao lado de Grover que agora fazia um grande esforço para se soltar estava o baú.Era de se duvidar que alguém que quisesse guardar algo de valor guardasse nele.Ele estava com a trava quebrada e sem cadeado.Os cupins já haviam começado o jantar e a maresia corroendo as laterais do báu.

Grover se soltou e saiu correndo atrás de Polifermo me deixando sozinho na saleta.Annabeth passaria mal se visse a decoração do lugar.

Fiquei de joelhos,ainda com contracorrente em mãos,e abri o baú cheio de esperanças.

Nele haviam vários cristais,milhares deles,todos transparentes e cintilantes.

-Deuses...dava para ficar mais difícil?-bufei -Qual deles é o certo?

Resolvi procurar mais pela saleta antes de voltar todo meu tempo e atenção para aquele baú.

Eu parecia desnorteado naquele lugar.Ele era escuro,iluminado apenas pela luz da lareira e abafado por causa da pouca ventilação e pelo calor do fogo.

Havia um armário azul claro meio descascado e sujo num canto perto de uma pintura de um girassol.Cheguei mais perto e o abri,caíram em cima de mim várias roupas de cores e roupas diferentes.Provavelmente de vítimas de Polifermo.E nem sinal da pedra.

Como seria essa tal pedra preciosa?não seria algo tão simples e fácil de achar como um diamante.Talvez uma esmeralda?um rubi?

Um urro de Polifermo sacudiu o interior da saleta.Uma imitação barata do quadro da "Monalisa" despencou,bateu em uma pequena mesinha alta e derrubou uma escultura de cachorro,um bulldog para ser mais exato.

Andei até a escultura,curioso.Quando a peguei nas mãos meu queixo caiu de tanta perplexidade.

Seus olhos eram feitos de alguma pedra brilhante e cara,ela era roxa com um brilho azul.

Uma vez vi uma dessas em uma vitrine de uma joalheria.Seu nome era Topázio Místico Roxo Azulado.

-Essa deve ser a pedra.-disse para o nada.

Então um barulho alto vindo de fora me chamou a atenção.Algo ou alguém tinha batido em alguma coisa.

Quando voltei a olhar para as pedras não as encontrei.Ao invés disso,dentro do olho esquerdo do bulldog tinha alguma coisa.Uma bolinha de papel amassada.

Peguei a bolinha de papel e abri.Nele dizia:

BAM! Quase lá...



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Notas finais do capítulo

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