Os Jogos Dos Semideuses escrita por Ana Paula Costa


Capítulo 16
Capítulo 16-Fazemos novos amigos


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa semideuses!
Este capítulo é muito legal,escrevi com uma facilidade que foi incrível!
Bjoooooooos do chalé 6
Ah!Não odeiem Victoria nem Gregory.Pelo menos agora.



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assim como Nico havia dito,um longo momento de caminhada tivemos que suportar embora não tivesse sido silenciosa por causa dos gemidos de dor e cansaço de Thalia fora entediante.As vezes tentávamos puxar assunto mas sempre ficávamos em silencio depois.Não era fácil manter um papo se você está cansado e com fome.Nós podíamos muito bem ter parado para comer,mas o sol estava tão forte que decidimos andar até que ele abaixa-se.ai sim pararíamos para nos alimentar e descansar.

-Acho melhor olhar nossa posição no mapa.-disse eu.Abri minha mochila e peguei o mapa mágico para ver nossa localização.Caso estivéssemos indo para o lado errado logo saberíamos.-Ok,estamos seguindo para o lado certo.Mas vamos ter que virar a mais ou menos cinco metros na próxima esquerda.

Todos concordaram.Andamos até a tal curva que teríamos que virar.Era uma campina cercada por árvores e arbustos,mas o número de pedras no caminho era ainda maior.

Nesse plano descampado brilhando ao quente sol do meio-dia,um robusto unicórnio de palagem branca pastava de costas para nós.Ainda sem nos ver o unicórnio enrijeceu-se e assumiu uma postura um tanto quanto bizarra.Patas da frente esticadas e tronco posicionado para baixo,como um carro aerodinâmico pronto para dar partida e correr o máximo que poder.

-Que lindo unicórnio!Venha aqui cavalinho!-berrou Thalia,completamente grogue sendo carregada pelos ombros por Clarisse e Nico.

Então o unicórnio reassumiu sua postura original virando-se imediatamente para nos encarar.

Seus olhos eram da cor do arco-íris,sete cores ao todo,seus pelos brancos desde a cauda á crina assumiam uma coloração lilás ao sol,mas logo voltavam a cor branca. 

-Quietos todos,vocês não sabem quanto unicórnios podem ser perigosos?!-Advertiu Annabeth.

-Sabemos!-disse Thalia agora parecendo voltar ao seu estado normal.-Mas como não vai adiantar nada dizermos isso,você pode começar a contar a história-continuou Thalia,soltando-se dos braços de Clarisse e dando um empurrão em Nico que se aproveitava de sua falta de sanidade. 

Annabeth fez uma careta então disse:-Vou contar,mas é só para não perder o costume.-ela mesma riu -Unicórnios são criaturas antigas que possuem em sua testa um chifre em aspiral,que quando arrancado,suas raspas tem o poder de curar.Mas tem um porém.As únicas pessoas que podem chegar perto de um unicórnio são mulheres,e elas tem que ser puras.Caso contrário esse chifre vira muito mais do que um objeto de ajuda.

-O que você quis dizer com mulheres puras?-perguntou Nico acariciando seu braço onde Thalia havia lhe empurrado.Estava na cara que ele sabia,mas ele queria que Annabeth explicasse.

-Tem certeza que você tem idade suficiente?-Brincou ela.

-Pff!Diga logo.

Annabeth examinou as feições de Thalia,que lhe observava cuidadosamente.Não entendi o por que,mas as duas conversavam pelo olhar igual a quando Annabeth faz isso com Quíron.Eu sempre fico tentando desvendar os olhares,que para mim são só olhares,mas para eles são um longo bate-papo.

Então Annabeth franziu o cenho e Thalia riu.

-Er... quer dizer que elas tem que serem virgens.-Respondeu Annabeth olhando feio para Thalia novamente.

-Você pode tirar o unicórnio do caminho para podermos passar Annabeth?-Perguntou maldosamente Thalia dando um sorrisinho de lado.

-O que você quer dizer com isso?

-O que você acha?

-Está enganada.Vou provar e você vai ter que engolir suas palavras.-rosnou Annabeth-E mesmo se eu não fosse não devo explicações á você.

-Ui!-Exclamou Clarisse

Annabeth deu de ombros.

Annabeth:

Thalia duvidava de minha pureza,mas eu ia provar que ela está errada.Mas eu não há culpava,eu também duvidaria se tivesse presenciado uma cena daquelas.Balancei a cabeça envergonhada com esperança do pensamento vazar-se pelo ar.Eu já estava ficando vermelha.Eu provaria minha pureza tirando o unicórnio do caminho.

-Observe.

Andei vagarosamente em direção ao unicórnio,não havia o que temer,eu e ele sabemos de minha pureza e eu estou louca para esfregar isso na cara de Thalia.

Aproximei-me do unicórnio com cuidado,ele afastou-se de mim uns dois passos.Meu coração começou a pulsar fortemente,dava para sentir as batidas como as de uma escola de samba.

-Shhh,quietinho.Vamos sair daqui e eu lhe darei uma maça.Que tal?-disse baixinho para o unicórnio.Ele me fitava com atenção então começou a cheirar o ar,então deixou que me aproxima-se mais e acariciasse seu focinho.

Olhei para Thalia com uma cara de "Não disse".Então uma coisa que não estava nos meus planos aconteceu.

Embora ele fosse um unicórnio,não deixava de ser um cavalo assim como os pégassos,que sua única diferença são as assas,enfim,uma cobra de cor BEM CHAMATIVA passou rastejando-se ligeiramente na frente do unicórnio que relinchou e empinou saindo em disparada para longe.

Thalia pigarreou alto enquanto Clarisse e Nico reprimiam um riso.Eu não ia passar por uma humilhação dessas.Não que eu ligasse,mas eu havia dito tanto que ia provar que acabei com cara de bosque.

Observei o unicórnio se distanciar aos poucos,não havia outra maneira de provar minha pureza se não esse unicórnio que acada milésimo estava mais distante.Mas nem tanto.Ainda dava para alcançá-lo.

Assim eu fiz.Saí correndo atrás desse animal idiota berrando coisas do tipo "Volte!Não quer mais a maçã que eu ia lhe dar?" ou "Idiota!Não vou mais lhe dar nenhuma maçã!".Então o sol cessou,imaginei que já fossem meio-dia e meio ou quase uma hora da tarde,pelo fato de minha barriga roncar tanto já deviam ser mesmo.Um grunhido alto de pássaro com dor de estômago cortou meu pensamento,a sombra que pairava sobre mim não era por causa do horário,ou talvez fosse,pelo jeito que não era a única com fome aqui.

Um grifo do tamanho de um elefante voava por cima de mim atiçando as garras para enfia-las em meu pescoço.Grifos eram criaturas gregas metade leão metade águia americana.Então a fome se misturou com desespero e fez com que meus pés freassem e caí com tudo no chão.Levantei-me rapidamente em tempo do Grifo me alcançar e pousar glamorosamente em minha frente.

Os olhos dourados do Grifo rodopiaram enlouquecidos em meu escudo,minha espada e todas as coisas que eu carregava que continham algum tipo de preciosidade.-Droga- murmurei.Agora já não havia como me desfazer que tudo aquilo.Os Grifos são loucos por objetos brilhantes e fazem de tudo para consegui-los.Se fosse só isso tudo bem,eu largaria tudo e sairia correndo na direção contrária,mas uma vez que o Grifo encontra seus objetos estimados com algum ser proprietário ele tem que mata-lo.No caso eu.

Coloquei meu escudo em posição e tentei desembainhar minha espada.Mas desisti.Ela ficou presa nas fitas da bainha,num nó que eu achava que fosse difícil de acontecer.Nós do tipo que surgem misteriosamente em fones de ouvido,aqueles que demoram para desfazer-se.Agora eu estava perdida,lutarei com o que contra o grifo?Com as unhas?

O Grifo grunhiu em desprazer,levantou voo e com um rasante tentou me atacar,eu me distraíra tentando desprender minha espada quando fui empurrada para o lado saindo da linha de colisão com o grifo.

-Cuidado- disse-me um rapaz alto e louro,estendendo-me a mão para me levantar.

Aceitei sua ajuda,mas logo percebi que não conseguiria ficar em pé.Na queda acabei torcendo o pé.-Obrigada,mas me desculpe,eu acabei torcendo o pé.

-Não se preocupe princesa,fique aqui enquanto eu dou um jeito no grifo.

Não sei de onde surgiu esse garoto mas ele não estava nem aí de flertar com uma desconhecida.

Ele tinha olhos negros ofuscantes,ele não vestia camisa e não pude deixar de notar a cicatriz que ele tinha em seu abdome.Ela era grande e funda.

-ah...Obrigado-agradeci

O rapaz me abriu um sorriso,desembainhou sua espada e correu em direção ao grifo.

Algo em seu olhar me arrepiou,era malvado e aproveitador.Sua espada também não era normal,nela havia um brilho roxo medonho.

O rapaz escapou de um ataque violento do grifo que me fez pressionar as têmporas.Ele levantou sua espada e apontou para o grifo gritando:

-Seu bicho burro!Venha me pegar! Vou fazê-lo voltar para sua Bolcaca.

O grifo deu outro rasante em cima do garoto e com seu pico pontudo tentou atingir seu braço.O garoto tentava atingir o grifo de todas as maneiras possíveis mas  que de nada adiantavam.

O grifo atacava e ele se esquivava e atacava sem nenhum efeito,O grifo atacava e ele se esquivava e atacava sem nenhum efeito,O grifo atacava e ele se esquivava e atacava sem nenhum efeito e essa era a sequencia.Tudo bem,ele estava tentando me ajudar mas já estava me cansando.Talvez ele não saiba como destruir um grifo.

-Ei!Você sabe o que está fazendo?Sabe como mata-lo?-Gritei

-Sei!Sei Sim!Pode deixar,já matei vários como esse!-Gritou o garoto em resposta com uma cara na convincente. 

Aham,Estou vendo.-pensei.

-Bom,não sei se isso ajuda mas,seria muito mais fácil se você arranca-se o bico fora!-gritei

O garoto me olhou e seus lábios formaram Obrigado e jogou-me uma piscadela.

Tudo bem,ele salvara minha vida,mas esse negócio de ficar dando em cima de mim na maior cara de pau não esta funcionando.Assim que ele matar esse grifo vou deixar bem claro que sou compromissada, agradecê-lo pela ajuda e voltar para o meu grupo que por sinal já era para ter me encontrado.

O garoto tentava golpear o bico do grifo mas sem sucesso.Eu impossibilitada me sentia como as pedras do meu lado.Sem poder fazer nada.

As pedras...

isso!Eu poderia distrair o Grifo enquanto o rapaz arranca seu pico fora.

Peguei uma das pedras que encontrei nas proximidades.Ela era grande e pesada,perfeita para distrair o grifo.

Atirei-a com toda minha força e caíra exatamente onde eu planejara.Bem na testa do animal.

Ele chacoalhou a cabeça e cambaleou deixando seu bico totalmente livre para ser arrancado.Então assim o garoto fez.O garoto encaixou sua espada medonha sob uma das saliências do bico do grifo e levantando-a como uma Gangorra.

O grifo berrou em agonia.O garroto que agora pingava suor como uma torneira lhe desferiu um último golpe que dessa vez não teve como o animal recuar,caiu de imediato e transformou-se em pó soltando um último grunhido ainda mais alto do que o último.

-Obrigado pela dica-agradeceu o garoto-Oras,que falta de educação a minha.Meu Nome é Gregory Collins,filho de Apolo,mas pode me chamar de Greg.

A claro,filho de Apolo.Como não pensei nisso antes.

-Greg.-repeti -Obrigada pela ajuda.

-Não agradeça,gata.E ai?O que faz uma garota tão bonita sozinha pela parte mais perigosa da floresta?

-Corri atrás do unicórnio e acabei parando aqui.

-Tentou se aproximar mas ele acabou fugindo,não foi?-perguntou ele com apenas umas das sobrancelhas arqueadas

-Foi.-infelizmente tive que concordar.-Mas não...

-tudo bem,tudo bem.Não precisa me explicar nada gatinha-ele piscou para mim como se fosse nosso segredo.

babaca.

-Eu sou Annabeth Chase,filha de Atena.

-Annabeth.Belo nome-elogiou-me Greg estendendo-me a mão para ajudar a me levantar.

-Obrigada-agradeci.

-Está perdida Annie?

Annie... já bastava ele estar flertando comigo o que já é bastante perigoso e agora me chama de Annie.Agradeci pelo cabeça de alga não ter ouvido.Se não uma coisa pior do que torcer o pé aconteceria.Falando nisso,é uma boa hora para dizer que sou comprometida.-Ai!-Resmunguei de dor.meu pé latejava como uma lâmpada que acendia e apagava-Agora estou.Mas não estou sozinha,meus amigos estão por aqui.Ah!Greg eu tenho....

Antes mesmo de concluir a frase fui interrompida por um barulho na mata que chamou nossa atenção.Ficamos fitando a mata até que ouvimos umas fozes.

-Annabeth sua tola,não duvido de você,vê se aparece!-Berrava Thalia

-Annabesta!assim que te encontrar vou lhe dar uma surra!-Clarisse,claro.

Quando os quatro saíram do meio da mata os olhos negros de Greg se estreitaram e analisaram cada um deles.Como se representassem algum tipo de ameaça.

-São os seus amigos?-perguntou ele baixinho,para que só eu pudesse ouvir.

-São sim,deixe eu lhe apresenta-los.Esta é Thalia filha de Zeus,Clarisse filha de Ares,Nico filho de Hades e meu namorado Percy, filho de Poseidon.-Fiz questão de resaltar a palavra para que ele entendesse.

Greg os estendeu a mão e os cumprimentou.

-Sou Gregory Collins.Apolo.

O estomago de Nico roncou.Na verdade berrou.Não pudemos deixar de notar.

-Pelo jeito estão com fome- comentou amigavelmente Greg-Venham.Temos comida para todos.

-Não,não obrigado.Já temos o que comer-retrucou Percy.-Mesmo assim obrigado.

Eu passava as mãos por todo meu pé e gemia de dor,eu não conseguiria dar nenhum passo sem desabar no chão.

-com certeza o que vocês tem ai já deve ter estragado com esse calor e não demoraria muito pra que acabasse.Comam o que tenho em casa e deixem o que vocês tem para outra ocasião.

Ele sabia usar as palavras como em legitimo filho de Apolo.Até eu mudaria de ideia.

-Tudo bem-disse Percy-vamos aceitar o convite.

-Não vão se arrepender.-Greg olhou para mim como se eu fosse um troféu em exposição.

Os dois estavam sérios e se encaravam com expressões duras.E era por minha causa.

-Vamos.-disse Greg incentivando-nos a segui-lo

Ótimo.Vou ter que andar. Dei o primeiro passo.Uma dor agonizante tomou conta não só do meu pé como de minha perna toda.Comecei ver estrelas.-Ai ai ai!-Berrei-Que Droga!

todos pararam e me olharam sem saber o que acontecia.

Graças aos deuses não desabei no chão por que tive como me apoiar em Clarisse.

-Ei!-ela já ia me emburrar quando viu minhas feições.-Está tudo bem?

-Não.Ai!-Torci o pé.

-É verdade.Eu havia esquecido-disse Greg se aproximando para me ajudar.Não,ele queria me carregar.droga.-Conheço alguém que pode te ajudar.

Antes que ele pudesse colocar as mãos em mim Percy apareceu ao meu lado puxando-me para si e me colocando em seu colo.Eu poderia tentar andar apoiada em alguém,mas eu não aguentava nem mesmo ficar de pé sem ver estrelas e todos os planetas do sistema solar.

-Pode deixar colega.Eu cuido dela-rosnou Percy

Greg deu de ombros.

-Você aguenta?-perguntou Greg com desdém.

Minha teoria sobre Gregory Collins já estava feita.Ele era completamente maluco e ainda não aprendeu que quem brinca com fogo se queima.Nesse caso se molha.Ele também deve usar uma máscara de madeira,pois sua cara de pal era tamanha.E também era muito convencido.

-Pelo jeito você não me conhece-rebateu Percy entre os dentes.

-Deveria?

Percy deu de ombros,mas eu sentia seus músculos enrijecendo-se tentando conter a raiva.Pedi as deuses que não permitissem que ele me solta-se no chão e enfia-se um murro na cara de Greg.

-Não deixe que eu lhe mostre o porquê.-rosnou Percy.

Clarisse e Thalia cochichavam alguma coisa enquanto Nico chutava as pedras pelo caminho.

Greg virou-se para responder a intimidação de Percy quando lancei-lhe um olhar mortal.Um aviso.Greg devia ter uns dezoito anos de idade,eu esperava que ele não fosse assim tão infantil quando Nico que devia ter uns treze anos.Na verdade Nico tem se mostrado mais maduro do que muitos aqui.

Percebi também que ele não disse nada até agora.Ele devia estar com algum problema.

Percy e Greg deram uma trégua.E meu medo era que eles voltassem a soltar farpas um no outro mais tarde.Greg tem sido gentil até agora e Percy mesmo sem Gregory saber já salvara sua vida várias vezes.

-E ai?Onde fica essa tal pessoa que você disse que podia ajudar Annabeth?-Perguntou Percy examinando meu pé inchado.

-Estou levando vocês até ela e lá mesmo vocês descansaram e se alimentaram em segurança.-Greg lançou-se mata a dentro e nós o seguimos.

Percy endireitou-me em seu colo e sussurrou em meu ouvido:

-Seu amigo é muito estranho.

-Ele não estava assim até vocês chegarem.

-Até eu chegar.Melhor ficar de olho nele- sussurrou-me de volta.

Corei,mas balancei a cabeça em concordância.

Não demorou muito até encontrarmos o lugar que Greg estava nos levando.Era um lugar bonito;as arvores pareciam menos perigosas e misteriosas,a campina era extensa mais com uma aparência saudável.Atrás de um linda cabana de madeira que mais parecia uma casa de fazenda corria o rio de duas vias. Um pedaço de terra na frente da casa estava repleto de verduras e legumes.As arvores ao redor eram todas frutíferas e contornando a casa ervas e flores a deixavam ainda mais linda.

-Espero que ninguém aqui seja fresco.Aqui só nos alimentamos de vegetais.-comentou Greg sorridente.-Victoria!Temos visita!

Uma garota de cabelos cor-de-rosa levantou a cabeça e apareceu em meio a todas aquelas hortaliças verdes e saldáveis.

Ela se confundia com as cores da horta.Seus olhos eram incrivelmente violetas,sua pele branca/bronzeada lhe realçavam as curvas na saia jeans que ela usava.Pendurado em seu braço havia uma cesta cheia de cenouras e outros vegetais e me encheram a boca d'água.

-Visita?-perguntou ela.

-Sim.Veja só.Cinco semideuses desamparados-brincou Greg

Victoria reprimiu um riso-Não seja bobo Gregory.Vamos entrar pessoal.Espero que estejam famintos.

-Ah sim,estamos.Muito.-disse Nico finalmente.Aposto que seu problema era fome.

Fizemos que sim e a seguimos para dentro da casa.

Assim que entrei meus olhos brilharam.A casa era simples,claro,aqui não era lugar para se ter luxo algum,fora a casa de Atena.Mas lá é um caso aparte.

Na casa as cortinas tinham cortinas com estampas floridas e felizes,os tapetes eram todos bordados a mão e os móveis feitos a partir da madeira de eucalipto.Tudo era limpo e perfumado,tinham o mesmo cheiro que meu cabelo-antes de estar completamente sujo e mal cuidado-cherando a limão,mas da cozinha vinha um cheiro ainda melhor do que o odor de perfume da casa.Cheiro de comida.

-Por favor,não liguem para a bagunça.Tudo aqui é bem simples.Foi tudo o que conseguimos em todos esses anos.

-Bagunça?-perguntou Thalia vagando os olhos pela casa,tendo as mesmas impressões que eu.-Que bagunça?

Victoria riu.

-Por que não se sentam?

Assentimos.Victoria olhou para meu pé que não parecia nada bem.E não estava mesmo.

-O que aconteceu?-perguntou docemente ela.-Tenho que ver isso,posso tirar seu tênis?

-Greg me empurrou quando me salvou do Grifo,mas infelizmente não fiz uma boa aterrisagem.-sorri para a doce garota que desfazia o laço de meu cadarço.

-Não ligue,ele é mesmo um ogro.brincadeira.

Percy havia me colocado sobre o sofá e sentado ao meu lado.Nico do outro e em um de dois lugares Thalia e Clarisse.

Agachada em minha frente a garota de cabelos cor-de-rosa que cuidava de meu machucado como se fossemos amigas de infância.

-huum...não está tão feio assim... isso passa em questão de dias.Talvez cinco.Mas se usarmos as coisas que sei fazer com ervas em três você vai estar pulando de novo.

-Graças aos deuses!Obrigado Victoria.Meu nome é Annabeth.Prazer em conhecê-la e obrigada mais uma vez por nos receber em sua casa.

-Puxa,nem me apresentei a vocês!Sou mesmo uma boba-Sorriu Victoria-Meu nome é Victoria Jean MeggRyan sou filha de Deméter.

-É claro-concordou Percy.

-É estranho como vocês vivem bem por aqui.Pode nos contar como foi que vocês chegaram a este lugar?-perguntou Clarisse

-Ah sim Clarisse,vou  contar tudo para vocês em quanto almoçamos.

-Eu não lembro de ter me apresentado.

Victoria recuou e desviou os olhos pare dentro dos de Clarisse.

-Você disse sim,você se apresentou como Clarisse La Rue,filha de Ares.Não se lembra?

-Não,sinceramente não.

-A fome e o cansaço devem estar confundindo sua cabeça.-A expressão de Victoria era rígida e seus olhos penetravam como lanças nos de Clarisse que balançou a cabeça concordando com ela.

Olhei para Nico assustada,ele teve os mesmos pensamentos que eu.Assim como Greg,essa garota também não era normal.

Victoria tirou meus dois tênis e me deixou descalça prometendo que logo depois do almoço começaria o procedimento com as ervas mas que primeiro tinha que deixar meus pés respirarem.

Concordei com ela e permiti-me ficar descalça.

A banela de pressão na cozinha apitou e victoria correu para lá retirar nosso almoço do fogo nos deixando sozinhos na sala.

-Que sorte a deles.Estou muito curiosa para saber  como eles conseguiram tudo isso.-comentou Thalia maravilhada

-Eu também.Eles aqui nesse lugar e nós em uma caverna fria.-riu Percy

-Eu me apresentei?-perguntou Clarisse ainda em duvida.

-Não você não se apresentou.A única que teve um pouco de educação aqui foi Annabeth.Você não abriu a boca.-Respondeu Nico sem papas na língua.

-Mas,como ela sabia meu nome?

-Não sei.Mas tudo aqui é muito estranho.

Greg entrou pela porta dessa vez vestindo uma camisa limpa e ele também parecia menos sujo.Deve ter se lavado no rio e pego a camisa em algum varal atrás da casa.

-Ainda não foram almoçar?A comida está com um cheiro ótimo!

-Victoria disse que ia nos chamar.-disse Nico

-Já podem vir se quiserem.Mas vou logo avisando que é uma coisa simples.Uma sopa de legumes.-Disse Victoria entrando pela sala

-Ai esta ela.Estou morto de fome.-Greg correu seus olhos sobre mim e passou por Victoria dando-lhe um tapinha nos ombros.

-Parabéns mais uma vez Vic,não canso de parabenizar pelo excelente trabalho que você faz na cozinha.

-E o mínimo que posso fazer.-Respondeu Victoria sorrindo

Eles tinham algum tipo de ligação.Talvez fossem até amantes.Mas então por que ele insiste em flertar comigo?

Fomos até a cozinha,eu sendo carregada pelos ombros por Percy Nico e Thalia correndo na frente e Clarisse resmungando algo sobre "Como ela sabe meu nome?".

Sentamos todos em uma mesa de piquenique.Comemos a sopa a qual estava uma delícia,então vi uma oportunidade de fazer uma das perguntas que me intrigava.-Victoria,como é que vocês acharam este lugar incrível?-perguntei olhando tudo em volta,e reprimindo um sorriso,pois é tudo tão encantador.

-Ah nós não achamos.Nós fizemos.Na verdade foi um dos semideuses de nosso grupo,ele chamava-se Dylan,era filho de Hefesto.

-E o que aconteceu com ele?-perguntou Nico tirando as palavras de minha boca

-Ele morreu.Mas não faz muito tempo.Na verdade foi a exatamente quatro dias.-disse Victoria do modo mais normal possível como se nada tivesse acontecido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.As coisas vão piorar muito kkkk



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