Apartamento 304 escrita por paulamagalhaes
Notas iniciais do capítulo
preciso de motivação pra continuar! deixem reviews! :(
John percebeu que minha vontade de sumir tinha ido embora e foi até a nossa mesa.
- vejo que está se divertindo baby. - disse ele.
- cala boca "chefia". O que quer? - perguntei.
- te dar folga porque sou o melhor patrão do mundo. - disse ele.
- obrigada John. - sorri.
Ele se foi e Harry me olhou assustado.
- você trata seu chefe assim? - perguntou.
- sim. Somos amigos e na verdade ele só me trata seriamente quando tem alguns clientes meio clichês vamos dizer. - sorri.
- tudo bem. Já que você está liberada que tal continuarmos essa conversa no parque? - perguntou.
- o chesire central park? - perguntei.
- sim. - respondeu.
- ótimo, vou apenas trocar de roupa. Se importa? - pedi.
- não. - disse ele.
Saí dali rapidamente colocando minha roupa antiga e caminhei até a porta, onde já se encontrava harold.
- gosto de você sem o uniforme. - disse ele.
- não pode gostar do que só viu uma vez. - falei.
- posso. - disse ele.
- não pode. - falei.
- vamos? - perguntou.
- porque não? - falei.
- porque não paramos de rebater um ao outro? - sugeriu.
- talvez. - falei.
Sorriu pra mim.
- nós nos completamos, é inevitável gêmeo. - falei.
- somos gêmeos? - disse ele.
- somos. - sorri.
Entrei no carro e em 20 minutos chegamos ao chesire central park. Um parque grande até. Árvores distruibuidas por todos os lugares, um tom sombrio e inglês como o salgueiro do harry potter dois. Não nevava, mais o céu tinha uma camada cinza, como se o inverno pesado fosse se aproximar. Bancos rústicos cor-madeira espalhados ao lado do playground, também de madeira. Crianças inglesas com bochechas avermelhadas, olhos claros e pele branca e alguns adultos passeando, conversando, namorando. De adolescente só eu e harry. Sentamos em um dos bancos e começamos a conversar.
- me conte mais de você. Alguma experiência engraçada. - disse ele animado. Virei-me ao lado dele e comecei a contar bobeiras.
Ele ria à todo tempo assim como ria quando louis o fazia. Parecia atento e empolgado com tudo o que eu dizia e é claro que não podia faltar nossos "eu completo você e você me completa".
- nossa nunca ri tanto com uma garota. Você é a versão feminina de louis. - disse ele.
- isso é bom? - perguntei.
- é. - disse ele.
- acho que não, quero dizer, não curto cenouras e minhas piadas são mais irônicas vamos dizer. Eu diria até que não são piadas. - falei.
- acho que são. - disse ele.
- não acho. - sorri.
Não respondeu, é claro que um novo "eu te completo e você me completa" ia acontecer novamente.
Já eram 5 da tarde e o frio tomou conta de toda cidade.
me aproximei de harry e ele percebeu que estava com frio. Tirou seu casaco e colocou em mim.
- não espere que eu me faça de difícil como nos filmes, eu aceito seu casaco. - sorri.
- não esperava que você fosse fazer. - disse ele.
- acho que você já me conhece mais do que bem. - disse ele.
- talvez.- fitou-me.
Ficamos em silêncio observando as pessoas indo embora.
- já está tarde. - falei.
- é, tecnicamente eu sei disso o sol está indo embora. - disse ele.
- harry. - repreendi-o.
- desculpe. - falou rindo.
- meus pais estão em casa, mais não mordem. Quer jantar conosco? - perguntei.
- por mim tudo bem. - disse ele.
Dirgiu até em casa onde minha lambreta já se encontrava na garagem. John me fez esse favor, aposto.
- entre. - falei rodando a chave até que a porta abrisse.
Papai se encontrava na lareira lendo seu velho jornal. Sempre que estava em casa tirava esse tempo pra leitura. Mamãe supostamente estaria na cozinha.
Entrei com harry e papai me olhou sorridente. Tinha um ar de clichê, mais ele na verdade era todo maluco. Chamá-lo de senhor? nunca. Mamãe muito menos.
- oi pai. - sorri.
- seu namorado brooke? - falou franzindo o cenho.
- sim, amanhã é o casamento antes que esqueça. - falei rindo.
Harry me olhou estranhamente, que olhou para o meu pai e nós rimos, exceto harry.
- Não se preocupe harry eu não mordo, sou o tipo de pai que brinca muito, aliás não me chame de senhor. - disse ele.
- como previa que eu fosse dizer isso? - disse harry.
- quem sabe jovem? aliás se você gostar de manchester united vou amar você. - disse papai.
- não acredito pai que você já está puxando assunto de futebol com meu amigo. Me poupe disso. - disse.
- sai idiota, quero amigos novos pra estimular minha juventude. - disse ele.
- vocês se tratam assim sempre? - perguntou harry.
- sempre. - assenti.
- olá amor, filha, gato. - falou mamãe.
- qualé mãe tá dando em cima do meu namorado?
- ele é seu namorado? que gato brooke. - disse ele.
- não mãe, estou brincando. não estou de namorado. - falei.
- continua um gato. - piscou pra ele.
- calma harry, você se acostuma. A propósito meu pai se chama John também, talvez seja por isso que amo meu chefe. E mamãe se chama Allie. - falei.
- prazer. - disse ele.
- só na cama baby. - disse meu pai olhando pra mamãe.
Harry caiu na gargalhada.
- vou tomar um banho e papai não o encha de perguntas e sobre a história do manchester. - falei.
- mais eu sou fã do manchester. - disse harry.
- então se amem. - falei e subi.
Tomei um banho rápido e me vesti.
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desci rapidamente cantarolando uma parte de harry em one thing. Sorriu convencidamente pra mim.
Papai conversava animadamente sobre manchester com harry, mamãe estava cantarolando na cozinha. Juntei-me à ela para colocar a mesa.
- o jantar está pronto. - falei.
- já estamos indo. - disse harry.
Tive que ir até a sala e puxar as orelhas dos dois.
- isso doi. - disse papai.
- quem mandou não me obedecer? - falei.
- chata. - deu língua.
começamos a conversar e falar bobeiras.
- adoro sua família. - harry susurrou.
- eu também, pode apostar. Mais eles não ficam muito em casa. - falei.
- quando eles não estiverem, eu fico sendo seu responsável fechou? - disse ele.
- outro pai? não. - falei.
- pense como um namorado. - disse ele.
olhei divertidamente para ele que ficou vermelho.
- que tal como meu vovô? - falei.
- idiota. - disse ele.
Voltamos à conversar.
- que tal darem uma volta? está tão bonita a noite. - falou papai.
- você nem foi lá fora Jonh sou fanático por manchester. - falei.
- aposto que está. - disse ele.
Revirei os olhos e olhei pra harry em sinal de pedido.
Acompanhou-me até o primeiro andar, meu quarto e por fim á janela do mesmo. Subiu té uma parte que se estendia. Parecia uma varanda no telhado.
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