Reféns De Acônitos escrita por A Garota do Livro


Capítulo 12
Reféns das Descobertas


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora mais semana de provas me impediram de escrever antes...
queria conhecer minhas leitoras! quem quiser me seguir no twitter E @thag_otero eu sigo de volta!

:)



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Charlie bateu o punho na mesa de uma forma desnecessária. Se Anna é mais nova do que eu e está namorando porque eu não posso?

—Isto é verdade Isabella?— Ele perguntou me olhando com fúria.

—Sim pai, eu estou namorando.— Eu disse firme o que o irritou mais.

—Porque não me contou! Eu detesto ser o último, a saber, das coisas. – Ele gritou e todos o olharam assustados.

—Como eu iria contar antes se eu comecei a namorar hoje?— Ele me olhou confuso e ficou sem graça.

—Hoje?— Charlie repetiu mais calmo, afundou no seu assento e recostou suas costas na cadeira.

—E quando o rapaz vem falar comigo?

—Não sei! Tenho que informar a ele que para meu pai ainda estamos no século passado.— Eu disse mais me arrependi de imediato.

—ESSAS SÃO AS REGRAS! SE NÃO NADA DE EDWARD E NAMORO.— Ele gritou e eu fiquei calada, coloquei um pedaço de picles na boca para manter ela fechada, pois eu me conheço, não vou aguentar ficar calada sem retrucar.

—Ela entendeu Charlie.— Rachel interviu a meu favor e eu continuei mastigando.

—Aaaah meninas! Chegaram uns cremes milagrosos na loja hoje. – Rachel disse mudando de assunto. Stayce revirou os olhos e Anna sorriu perguntando a marca, antes eu não ligaria para isso, mas agora eu tenho o Edward e preciso me cuidar.

—Vou dar uma passada lá amanhã.— Eu declarei e todos abriram a boca num “O”.

—O que?— Eu perguntei em duvida.

—Eu sempre me cuido. Não cuido?

—O que uma pegada bem forte e xonada não faz com as pessoas... A mina vai até compra creminhos.— Kevin disse balançando a cabeça.

[...]

Depois que Charlie e Rachel foram dormir decidimos assistir um filme, Stayce não me encarou mais, Benjamin queria chamar Ângela para assistir conosco, mas como já era tarde resolveu deixar para outra ocasião, mas Anna não perdeu tempo.

—Deveria chamar o Duzão do matagal.— Max disse instalando o DVD na TV de plasma da sala.

—Eu não sei...— Eu disse em duvida, não queria ser uma namorada grudenta.

—Eu sentia essas duvidas no inicio do meu namoro com Pedro. —Anna disse sussurrando no meu ouvido.

—Quando pretende contar para ele quem nós somos?—Eu perguntei ignorando sua afirmação inicial.

—Não sei. Acho que ele na ignorância é mais seguro para todos.

— Um amor para recordar, A outra ou The Runaways?— Benjamin perguntou fazendo caretas das opções existentes.

—The Runaways!!!!!!!!! Da Kristeeeen!!!— Eu disse alegremente. Eu tenho uma queda por Kristen Stewart.

—Sabia que você iria escolher esse, cuidado Bella Hot, pois na adolescência não temos certeza ainda das nossas opções sexuais, vai que essa obsessão por Kristen não é indicio da sua homossexualidade.— Kevin com sua “sabedoria” e precisão disse.

—Nada a ver! Ela vê Kristen como um modelo feminino e gosta dos filmes que ela faz, isso se chama “fã”.— Benjamin disse me defendendo.

—Deixa o Duzão saber desses negócios de modelo feminino.— Max disse.

Pedro chegou um pouco depois, assistimos dois filmes e nem vimos à hora passar. Quando Charlie chegou na sala com cara amassada: —São 2h da manhã. Amanhã tem aula e vocês estão assistindo filme. — Charlie disse irritado.

—Já estamos indo pai.—Stayce disse sonolenta, sorte que o Pedro foi embora quando acabou o 1º filme.

—Boa noite galera.— Kevin disse trôpego pegando seu travesseiro.

[...]

Benjamin estacionou ao lado do volvo do Edward, meu coração estava acelerado pela ideia de velo. Ele estava lá, encostado em seu carro com um sorriso torto e perfeito, direcionado a mim, desci do carro e fui direto ao seu encontro, ele estendeu seus braços em minha direção e eu entrei no circulo de seus braços gélidos e reconfortantes.

—Bom dia.— Ele saudou baixinho em meu ouvido me fazendo arrepiar.

—Bom dia.— Eu respondi me aconchegando em seus braços. Ele encostou o queixo em minha cabeça e estreitou os braços em torno de mim.

—Dormiu bem?—Ele perguntou.

—Um pouco.— O sinal tocou e Edward e eu nos soltamos.

—Vamos entrar?— Ele indagou. Fomos para a sala de aula com ele em meu enlaço.

A primeira aula foi filosofia, na qual Edward e eu sentamos juntos. Diego entrou na sala atrasado e passou de cabeça baixa, sentou em sua mesa habitual e ficou em silencio.

—Ele não está usando acônito.— Edward disse sussurrando enquanto eu desprendia a minha respiração.

—Ele desistiu.—Eu perguntei esperançosa.

—Não, só resolveu dar um tempo.— Suspirei resignada pela situação.

—Vamos investiga-lo depois da aula.— Eu disse e ele assentiu.

As aulas passaram rapidamente e Edward estava agora em todas as minhas turmas. Sentava ao meu lado e me ajudava nos exercícios. No intervalo nós sentamos com Anna, Pedro, Ben e Ângela. Edward estava carinhoso, todos conversavam entre si e Edward estava bem a vontade com meus amigos.

—E ai “cu”.— Kevin chegou batendo na mão de Edward e Max com uma garota sorridente ao seu lado.

—A que devemos a honra?— Benjamin perguntou para Kevin.

—É que tem uma parada me incomodando... — Ele disse sussurrando e olhando para frente vendo Pedro, Anna e Ângela distraídos.

—O que houve?— Eu perguntei.

—Tem alguém usando acônito nessa bosta. — Max disse resignado. Eu olhei para Edward que retribuiu o olhar, ele entrelaçou nossas mãos e apertou de leve.

—O nome dele é Diego. Ele esta na nossa turma de filosofia.— Edward disse.

—Mas porque disso, ele sabe com quem está lidando? – Kevin disse sério. Era a primeira vez que eu o via tão sério.

—Nós vamos investigar ele depois da aula, vou invadir a sala da secretaria e ver o histórico desse cara.— Eu disse e Max, Kevin e Benjamin assentiram, estávamos com as cabeças praticamente grudadas e todos estavam sérios.

—Com quem você vai?—Ben perguntou e Max revirou os olhos.

—Com o Duzão.— Kevin disse e Edward arqueou as sobrancelhas.

—O que? Tu é da família cara, e nós somos íntimos.— Ele disse passando a mão no braço de Edward levemente e Edward riu quando eu bati na mão de Kevin e disse: —Tira a mão do meu homem, cara!

—Sua ridícula. É dos negão que ele gosta.— Kevin disse depois riu, bagunçando o cabelo de Edward e sussurrou para nós dois: — É pra investigar, não ficar se bulinando na secretaria, ouviram?

[...]

—Vocês vão precisar de ajuda?— Benjamin perguntou para Edward no estacionamento, fazia 5min que o sinal havia batido e o estacionamento estava vazio.

—Não, eu posso ler a mente de quem se aproximar.— Ele disse juntando nossas mãos.

—Eu a levo para casa, esta bem?

Chegamos à secretaria a um bom tempo.

—Deixa eu tentar!—Eu disse para Edward que se debatia para arrombar a porta sem fazer estragos. Ele bufou e eu peguei um grampo em minha bolsa, já havia visto em filmes, mais nunca tinha testado. Peguei uma perna do grampo e coloquei no buraco da fechadura, e o rodei até achar o fecho e a porta se abriu num click. Eu olhei para cima e encontrei Edward com uma expressão zangado.

—Da próxima vez não vou subestimar seus truques femininos.— Entrei na sala e fui para o computador, liguei o monitor, na pagina inicial já tinha o site oficial do colégio.

—Qual é o sobrenome dele? – Eu perguntei para ele que estava abrindo uma gaveta com varias pastas.

—É Diego Botelho.— Ele disse distraído olhando as folhas em suas mãos.

—Eu digitei Botelho no site de busca e encontrei três resultados, no qual apareceu uma mulher, um nerd de óculos e o Diego.

—Salvei os históricos no pen-drive e desliguei o computador.

—Foi rápida.— Edward elogiou me abraçando por trás. Eu suspirei deitando a cabeça em seu peito firme.

—Nós nem tivemos um momento só nosso hoje.— Eu comentei me virando de frente.

—É mesmo?— Ele perguntou retoricamente encostando os lábios nos meus e já pedi passagem com sua língua, suas mãos se fecharam em minha cintura e as minhas puxaram seus cabelos freneticamente. Ele mordeu meu lábio inferior e eu soltei um gemido constrangedor que fez com que ele apertasse minha coxa com força e me sentasse na mesa ficando com ele no meio das minhas pernas.

Suas mãos gélidas foram debaixo da minha blusa de lã tocando a pele nua das minhas costas me causando arrepios.

Ele foi parando o beijo e eu suspirei procurando por ar.

—Vamos sair daqui.— Ele disse me puxando da mesa. Eu nada falei, apenas balancei a cabeça e o segui. Fomos em direção ao carro onde ele abriu a porta do carona para eu entrar.

—Vou na sua casa, falar com o seu pai sobre nós.

—Quando?— Eu perguntei contra gosto e um pouco temerosa, não queria enfrentar isso agora, mas é a coisa certa a fazer.


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