Passada uma semana era o dia do qual Linda viajaria.

Frank despediu-se da mãe no carro, estacionado na frente da casa da tal amiga.

Ela foi muito prestativa e o ajudou a levar as coisas para o quarto de seu filho mais velho, que era mais espaçoso.

Frank começou a tirar as coisas da caixa e organizar seu cantinho. Encostou a cama reserva que Donna tinha guardado na parede e ai pos suas coisas. Pegou uns porta-retratos e agradeceu pela parede ter locais para pendurar coisas. Enquanto o fazia ouviu a porta do quarto bater. Ele ainda ocupado – e de costas para a porta-, mal se importou e continuou em seu trabalho “entra” ele disse.

-Olá, soube que vai dividir o quarto comigo, tenho certeza que nos daremos muito bem, fique a vontade eu sou...

Aquela voz era familiar de mais, podia ser paranoia, mas Frank virou de frente e estava certo, fez uma careta e disse.

-Gerard Way?

-AH NÃO! Isso não pode ser verdade, não, não, não, não é um sonho!

-Um sonho não, um pesadelo!

-o pior que já tive na vida. – Gerard começou a se beliscar – merda, isso não é real.

-e você acha que eu estou feliz?

-dane-se você, eu não estou.

Donna entrou no quarto.

-ouvi gritos, o que foi?

-Mãe como você pode deixar esse maluco ficar na minha casa?

-Gerard Arthur Way, seja educado, esse menino vai morar nessa casa e ficar nesse quarto por 6 meses!

-Mãe eu aceitaria o diabo hospedado aqui, menos ele.

-ora, onde estamos? No quarto do diabo. – Frank riu

-Você cala a boca, nanico se não...

-se não o que machão?

-os dois! Gerard tente ao menos respeita-lo.

-se ele me respeitasse talvez...

-não da pra respeitar quem não me respeita, né Gerard.

-Já mandei calar a boca.

-GERARD! Mostre a casa e as acomodações a Frank.

-Mãe...

-a-g-o-r-a.