O dia estava chegando ao fim e Frank não poderia estar mais feliz com isso. A memoria o seguia, mas naquele dia tudo era mais forte.

Linda chegou cedo meio abatida.

-Filho, vamos ao cinema hm? Comer uma pizza? Hoje é sexta e... Por favor, vamos nos distrair.

-Vamos mãe, por favor.

Frank subiu rapidamente e tomou um banho rápido. Parecia que alguns sentimentos ruins caiam junto a água quente. Terminou rapidamente e vestiu sua camisa preferida – uma preta de ‘American idiot.’ do Green Day – vestiu uma calça jeans surrada e justa.

Linda estava pronta e os dois pegaram o Hunday prata e seguiram até o shopping.

-Vamos aonde primeiro filho?

-vamos ao... Cinema, que tal?

-Ok, então vá lá, escolha algo, comedia, por favor.

-tudo bem.

Frank foi ver os filmes em cartaz, enquanto esperava Linda encontrou-se com uma amiga que passava, Donna Way.

Frank por sua vez escolheu uma comedia, censura livre. Coisa de criança. E foi em direção a mãe, que por sua vez conversava paralelamente.

-Mãe, é... Escolhi.

-Oh sim, Donna, esse é meu filho Frank. Frank essa é minha amiga que lhe falei Donna.

-Prazer – Frank deu um sorriso encantador.

-prazer querido, - ela lhe pareceu simpática ao menor, para ele um alivio. Não era uma amiga maluca de sua mãe. – Linda vou ter que ir, marquei de pegar meu filhotinho sete e meia.

-tudo bem, nos falamos mais tarde. Tchau.

-Até Donna

-até queridos.

Frank e Linda compraram o ingresso. Era muito legal, e as pessoas se surpreendiam com isso um menino de 15 anos indo ao cinema com a mãe, por opção própria.

Esta altura, eles estavam distraídos com o filme, prestavam atenção unicamente na tela e isso tirava um pouco da atenção dos dois do dia de hoje.

Filme terminado seguiram para uma pizzaria dentro do shopping, era um lugar muito aconchegante, o que Frank não se lembrava direito era que essa era a preferida de seu pai.

O garçom aproximou-se dos dois

-Boa Noite – e lhe entregaram os cardápios – Com licença posso estar errado, mas você é Linda Iero?

-sim, Axl não é?

-sim senhora, quanto tempo que não os sirvo e... Esse é o pequeno Frankie?

-sim, é – disse a mulher orgulhosa do Filho.

-certamente não se lembra de mim? Não é mesmo?

-é... Sinceramente não.

-sempre que vinhamos aqui ele nos atendia, virou um grande amigo.

-e Frank maior, não veio por que.

Os dois tomaram postura fria, Frank abaixou a cabeça.

-Frank, morreu faz 11 anos hoje Axl.

-ah meu Deus, eu... Eu não...

-sabemos meu querido.

-eu o conhecia à muitos anos, fomos colegas de escola aqui em Newark. Nossa.

-desculpe-me pela noticia inesperada.

-desculpe-me a vocês dois... eu nunca deveria ter falado.

-não, tudo bem.

Frank pegara o cardápio e tentava se distrair, com isso escolheu sua pizza.

-Hm... Axl vou querer pedaço da vegetariana.

-Certo pequeno Frankie, e você Linda?

-portuguesa.

-bebidas?

-2 Coca-zero.

-certíssimo, já lhe trago.

Rapidamente foram servidos e Axl ainda parou o serviço por vezes e conversou com os dois, ele era um velho amigo, bem divertido. Terminados foram para casa.

-Foi um longo dia Frankie, vá dormir.

-okay mãe.

E assim ele fez, por mais cedo que fosse, tomou um banho e jogou-se na cama. Esse dia havia acabado. “Até ano que vem sofrimento desgraçado” ele pensou ao adormecer.