HIATUS. Dramione- Desejando o Inimigo. escrita por Gabriela


Capítulo 35
Resgate.


Notas iniciais do capítulo

#Lumos.
Olá caros leitores, espero que gostem do capitulo por que eu adorei escreve-lo.
Tenham um ótimo feriadão, com muita praia pra quem foi!



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Corri para o porão o mais rápido que minhas pernas permitiram. Droga, a porta estava trancada.

“Alohomora”- A porta nem ao menos se moveu. Pensei em algum feitiço e nada veio na minha cabeça. Eu suava frio.

“Hey, quem está ai¿”- Falei alto.

“Me a...jude.”- Um simples sussuro.

“Venha perto do porão, preciso ver quem é você”- Eu disse.

Ouvi algo se arrastando no chão. Chegou perto do portão e eu me assustei. Era ela, magra demais, com olheiras e cortes espalhados pelos braços. Eu a olhei e ela sorriu fraco.

“Samantha. Fique aqui, eu vou buscar ajuda. Confie em mim”- Eu disse, olhando em seus olhos e segurando seu rosto com minhas mãos.

“Eu confio”- Ela fechou os olhos e eu subi para o meu quarto, quase caindo.

Fui até a lareira e chamei por Dumbledore, ele logo atendeu.

“Professor. Preciso de sua ajuda. Por favor”- Eu implorei.

“Diga, jovem Malfoy”- Dumbledore falou

“Me mande uma chave de portal para Hogsmeade, o mais rápido que puder.”- Eu falei baixo.

“Em breve mandarei, faça o que precisa fazer. A chave de portal estará no seu quarto”- Ele disse.

“Obrigado.”- Eu sai correndo do quarto.

Cheguei lá em baixo suando cada vez mais.

“Samantha, preciso da sua ajuda.”- Ela assentiu. “Vou te tirar daqui.”- Eu disse, secando a testa. “Preciso que saia de perto da porta e assim que eu abrir ela, saia correndo o mais rápido possível”- Ela assentiu.

Eu me afastei da porta e esperei que Sam fizesse o mesmo.

“Bombarda”- Lancei o feitiço na porta e logo ela explodiu.

Entrei dentro do porão e peguei Sam no colo. Corri para a sala de estar, mas uma risada rouca fez com que eu parasse.

“Onde pensa que vai¿”- Belatriz tinha sua varinha apontada para o meu peito.

“Belatriz, deixe-a ir. Ela não tem culpa de nada”- Implorei.

“Não. Você me desobedeceu e agora ambos vão sofrer.”- Ela sorriu. “A imunda primeiro”- Ela soltou uma risada rouca. “Crucio”- Sam se contorcia no chão, gritava e lagrimas escorriam no seu rosto. Belatriz ria como louca, como se aquilo fosse a melhor sensação do mundo.

“Pare”- Eu gritava.

“Não, eu vou matá-la. Ninguém vai sujar o sangue da nossa família.”- Ela ria.

“Ela não tem culpa, sua vadia”- Eu gritava, avançando em sua direção.

“Você não sabe o que está falando”- Ela parou, mas logo em seguida lançou o feitiço mais uma vez.

“Me torture então, me mate. Não faça-a sofrer, ela não merece, isso é tudo culpa minha.”- Eu segurava seu braço.

“Ela é uma imunda, uma vadiazinha que não merecia estar vivendo nesse mundo.”- Belatriz parara com o feitiço. “O sangue que corre por suas veias é sujo, Draco. Entenda.”- Belatriz tinha a varinha apontada para meu rosto. Eu só precisava de tempo, tempo para desarmar minha tia e correr com Sam para o meu quarto.

“Chega, Belatriz. Eu decido o que faço. A vida é minha, não quero que ninguém interfira nela!”- Eu disse. “Não quero que uma comensal da morte decida o que eu devo fazer ou não.”

“Seu ingrato. Crucio”- Ela gritou.

Eu sentia meus ossos queimarem, minha pele ser rasgada. Apesar de já ter levado muitos crucios eu ainda não estava acostumado com o dor. Será que com o tempo, alguém conseguia se acostumar¿ eu acho que não. Eu apenas desejava a morte e eu sentia que essa noite seria a ultima da minha vida. Eu via Hermione, perto de mim, mas ao mesmo tempo tão longe. Eu queria tocá-la pela ultima vez. Também vi Blas, Pansy, Gustavo e Isabella. Meus amigos, os únicos que eu não mediria esforços para ver bem. Pensei em Sam, o quanto ela me fez bem em tão pouco tempo. Eu já estava implorando a morte quando a dor passou.

“Chega”- Uma voz conhecida gritou. Minha mãe.

“Sai Cissa. Não se meta aqui.”- Belatriz não tirou os olhos de mim.

“Nunca se atreva a tocar novamente no meu filho!”- Minha mãe lançou um feitiço e minha tia caiu para trás. “Corra, Draco.”- Minha mãe disse, mas antes que eu pudesse me mexer, Belatriz já estava em pé duelando com minha mãe.

“Vá.”- Minha mãe disse. Mas eu não podia ir e deixar minha mãe aqui.

Começamos um duelo, dois contra um. Feitiços atingiam todos os lados da casa, fazendo com que ela fosse destruída aos poucos.

Um feitiço fez com que me braço esquerdo sagrasse.

“Vá, Draco. Eu cuido dela, vá.”- Minha mãe gritou, enquanto duelava com minha tia.

“O Lord saberá disso, Draco. Você irá pagar por sujar o sangue da família!”- Belatriz gritou.

Peguei Sam no colo e sai correndo em direção ao meu quarto. Eu tropeçava durante o caminho enquanto Sam estava desacordada. Abri a porta do meu quarto.


Em cima da minha cama havia uma pequena garrafa de hidromel e presumi que fosse a chave de portal. Segurei Samantha forte contra o meu corpo enquanto minha tia entrava no quarto. Segurei firme a garrafa e a ultima coisa que consegui ver foi minha tia zangada, antes que tudo em minha volta girasse e eu sentisse vontade de vomitar.

Meus pés tocaram o chão e eu cai de joelho, com Sam ao meu lado. Olhei para frente e Dumbledore caminhava em minha direção.

“Venha. Vamos para o bar de Rosmerta”- Ele puxou meu braço e acordou Sam.

Entramos no estabelecimento e Dumbledore pediu 3 cervejas amanteigadas.

“Conte-me tudo, Sr. Malfoy”- Dumbledore pediu. “Abaffiato.”

Contei tudo, desde o ataque em Hogwarts até o duelo na Mansão dos Malfoy. Dumbledore ouvia tudo, sem questionar ou dizer uma palavra.

“E essa moça¿ O que faremos¿”- Dumbledore apontou para Sam.

“Eu pensei em deixá-la em Hogsmeade por um tempo e depois mandá-la para outro país, para que os Comensais não a achem”

“O Sr. Sabe que isso pode trazer complicações para todos.”- Ele me olhou por cima dos oclinhos de meia-lua.

“Sim. Mas eu garanto que Sam é de inteira confiança.”- Eu segurei sua mão.

“Tudo bem. Mas me de sua palavra, Sr. Malfoy, de que daqui um tempo você mandará ela para outro país.”- Ele pediu. E eu demorei para respondeu.

“Eu dou a minha palavra”- Eu disse sério.

“Tudo bem. Agora, vão os dois para a ala hospitalar e amanha cedo, antes das aulas começarem, traga a senhorita...

“Roberts”- Ela falou pela primeira vez.

“...Senhorita Roberts para o Vilarejo.”- Dumbledore disse, sorrindo “Ninguém deve saber que ela é trouxa”- Ela levantou e nos acompanhou até o castelo.

“Vamos para a ala hospitalar, Sam. Por aqui”- Passei meu braço em volta de sua cintura e fomos até lá.

Abri as portas e entramos.

“Madame Pomfrey. Ajude-me aqui.”- Coloquei Samantha deitada em uma cama e me deitei na outra. Ela nos deu um remédio e o sono me atingiu. Antes de fechar os olhos, senti o melhor cheiro do mundo. Era o perfume de Hermione.

“Hermione”- Eu disse. Ela pegou na minha mão.

“Durma, amanha conversaremos.”- Fechei meus olhos, sentindo suas mãos presas as minhas.



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Notas finais do capítulo

Eai, gostaram? deixem reviews. PRA QUEM NÃO SABE, JÁ POSTEI CAP NA OUTRA FIC (FIC DA ONE DIRECTION)
xoxo, gabs. #nox