A Lenda da Chama Sagrada escrita por Ningen Judger


Capítulo 7
Capítulo Sete: Aria é derrotada




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/205098/chapter/7

–Como assim!!?? – Perguntamos eu e Ryan em uníssono.

–Eu mato todos e não há nada nesse mundo que vá me parar!

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Aquele garotinho embora criança era bem poderoso, a cada Wendy Kong que eu destruía, ele criava 10, meus esforços eram inúteis.

–Isso não acaba não?

–Esse jogo só termina quando você estiver morto, Zero.

–Como sabe meu nome?

–Eu sempre sei tudo sobre os que vêm a minha dimensão. E aqui será seu túmulo... A Dimensão da Lava Incandescente! - dizendo isso ele apontou para mim como se do dedo dele fosse sair um relâmpago.

–Me diz uma coisa... porque você desde tão criança já mata as pessoas?

–Fui criado com esse propósito, matar aqueles que invadam a minha dimensão.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Aqueles gigantes de gelo pareciam indestrutíveis. Amy já meio que cambaleava de cansaço e eu também.

–Oh, já estão cansados? Nem suei... Mwaahahahaha!!

–Amy, tem um jeito de consertar isso.

–Qual é?

–Peça desculpas.

–Eu não! Eu disse a verdade, e ela que começou a nos atacar!

–Então... vamos lutar! Haaaa.... Fúria da Lotus!

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

–Você... se chama Lupus?

–Sim, moço. E meu pai é o melhor Caçador de Recompensas do Submundo!

Lupus olhava incrédulo para o garotinho, e acenava com a cabeça que não, e murmurava: “Não, não...” até que saiu correndo e gritando “NÃO É POSSÍVEL! ISSO NÃO PODE ACONTECER DUAS VEZES!”.

–O que não pode acontecer duas vezes, Lupus?

Mas não consegui alcançá-lo, e o garotinho Lupus me mostrou o Submundo inteirinho. Até que ele foi e me disse:

–Aqui é a melhor parte do Submundo, o lugar que eu mais gosto. É o Lago de Sangue.

Me arrepiei com o nome. Chegando lá, reconheci a silhueta de Lupus, ele estava sentado na beira do lago, seus pés estavam na água/sangue. Ele fitava o horizonte sem expressão.

–Lupus...?

–Lin.

–O que não pode acontecer duas vezes?

–Nada.

–Me diz.

–Não.

–Lupus...-Eu murmurei, pois ele estava muito triste, se olhasse em seus olhos perceberia no mesmo instante.

–Me fala, por favor.

–...

– Se não quer falar, ok. Eu também não vou forçar.

– ...Meu pai.

–Hm?

–Meu pai.

–O que tem seu pai?

–Ele... saiu do Submundo e nunca mais voltou.

–Nossa... ele nunca mais voltou?

–Ele se casou com uma humana, teve o inútil do Lass e nunca mais voltou. Ele vivia dizendo que eu era um imprestável, e agora sei que ele tinha razão.

–...

Lupus abaixou um pouco a visão, como se tivesse ficado mais triste apenas de lembrar.

–N-Não fique assim... coloquei a mão em seu ombro.- Você não é um imprestável.

–...

–Parece que terei de sair do meu disfarce... – Disse o Lupus-criança. Logo ele começou a crescer, seus cabelos antes castanhos agora tomaram um tom alaranjado, seus olhos antes vermelhos, agora azuis. E logo no lugar de Lupus, estava uma elfa negra sorrindo.

–Quem é você?-Dissemos eu e Lupus em uníssono.

–Meu nome é Layla, a Vingadora!- Disse ela apontando uma cimitarra para nós.

–Pff... Acha mesmo que consegue ser mais rápida que um bom aperto no gatilho?

–Tente me acertar... seu pai adoraria...

Lupus arregalou os olhos e atirou nela umas três vezes no coração... ou onde deveria estar. Mas antes que os tiros pudessem atingi-la, ela simplesmente sumiu.

–Ai, ai... que lento...-Disse Layla atrás de nós.

–Ma-Mas... nem o Lass é tão rápido!

–Estamos com problemas, Lin.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

–Cara, esses leões não morrem?

–Espera... é isso! Como eles se comportavam na sua apresentação?

–Bom, eles ficavam mansos, aposto que eles também adoravam me ver daquele jeito.

–Faça mais uma apresentação.

–O QUE?

–É o único jeito de eles não nos atacarem!

Lass me olhava como se eu fosse maluca.

–Me pedir para fazer mais uma apresentação é como te pedir para se despedir de novo do seu pai!

–Então... vamos lutar.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Eu não sei o porque, mas acabei me entregando aos beijos.

–Sieghart...

–Sim, minha nerdzinha?

–Não me chame assim.

–Eu te chamo do jeito que eu quero, você é minha...-Disse me dando outro beijo.

–Opa... cheguei muito tarde... – Disse uma garota de mais ou menos uns treze anos, apontado uma mão para nós, mas a abaixando quando nos viu. Ela tinha cabelos em um tom de rosa claro, e olhos prateados como os de Sieghart.

–Quem é você?-Mari

–Meu nome é May. Sou a Sacerdotisa dos Ventos. –Ela usava uma roupa digna de Jasmine.

–E... o que veio fazer aqui?

–Vim pedir que se retirem dos meus domínios, ou terei de os tirar á força.

–Mas não conseguiremos voltar agora, fomos trazidos através de um portal dimensional, e não sabemos como abrir outro.

–Sieghart e Mari, se retirem de meus domínios agora.

–Como você sabe nossos nomes?

–Sei tudo sobre todos que vem aqui. Agora se retirem enquanto ainda peço.

–Mas nós já te dissemos que nós não sabemos como voltar!

–Isso não é de meus interesses, se retirem de imediato, se não terei de tomar providências!-Se via a magia percorrendo as veias dela, pois a magia através de meu olho vermelho tinha um tom arroxeado. -Não? Que bom... Venham até aqui. Irei lhes mostrar a saída...- A seguimos para fora da caverna- Até mais.- Ela disse e sumiu com a caverna. Assobiou e escaravelhos de todos os tipos e tamanhos surgiram da areia.

–Uma armadilha.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

–A-Aria... nós não quisemos invadir a floresta, até porque sou um elfo, eu amo a floresta!-Eu disse tentando me livrar dos galhos de uma árvore, havíamos sido capturados.

–NÃO ME VENHA COM MENTIRAS! VOCÊ É UM ELFO NEGRO, ELES ODEIAM A FLORESTA! SUA PELE É NEGRA, SEU MENTIROSO!

–Estamos na sombra. *gota*

–Hm?- Aria olhos para cima e viu uma árvore tampando o sol. –Alfa! Saia da frente do sol!

–Você decora o nome de todas elas?

–Faço o possível. É, você não é um elfo negro, mas e esse humano?

–Ele está comigo.

–Mas humanos destroem a floresta.

–Ele não, toda vez que ele faz algo que possa destruir a floresta eu dou um cascudo nele, e dos fortes!

–...

–E então, vai libertar a gente?

–Não posso.

–Mas porquê?

–Meu dever é não deixar ninguém além de mim e das minhas árvores livre da minha dimensão. Meu Bal-sama não permite.

–Você gosta disso? De ter que ficar matando as pessoas?

–Não, mas Bal-sama me criou para isso.

–Você pode ser livre, sabia? Fazer o que bem quiser. Só precisa preparar um portal dimensional e vir conosco.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Lenda da Chama Sagrada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.