Pov'S Carly

Freddie está um pouco melhor agora. Continua com os olhos inchados e o rosto vermelho, agorinha a pouco que ele terminou de chorar. Preparei um chá gelado pra ele e fui colocando assunto.

Ainda não acredito no que aconteceu.

Freddie me explicou tudo, o que aconteceu, nos míninos detalhes, poxa! Ele foi lá, com boa intenções, e acontece isso. Sam termina com ele.

E a pergunta é: por quê?? Eles estavam tão, tão... felizes. E apaixondados. E por falar nisso, cadê o Griffin?

– Poxa, era pra ele ter chegado já faz uns 10 minutos. - falei.

– O trânsito ás vezes atraza Carly... - ele disse, entre um ou dois suspiros.

– Hey galera!! - chega o Spencer.

– Oi...

– Oiie! - disse.

– Poxa, que cara de velório Freddie... - Spencer falou, Fredie começou a chorar de novo e deitou do meu colo.

– Muito obrigada! - olhei bravo para o Spencer.

– O que eu fiz? - ele perguntou, fiz um sinal com a mão apontando pro Freddie, outro pra foto da Sam, e um espaço, mostrando que eles terminaram. - Meu Deus! E por quê? Espera, eles tinham voltado? - quero dar um cascudo nele. - Tô saindo! - e picou a mula.

Meu celular tocou.

– Freddie, levanta, tenho que atender...

– Ok... - ele disse, enxugando as lágrimas.

– Alô? - comecei.

– Olá, é a Carlotta Shay? - uma voz masculina falou.

– Sim, sou eu.

– Quero te avisar que aconteceu um acidente com o carro Corolla, preto, número 564, e um adolescente, de um roupas pretas, está aqui dentro. Já chamei a âmbulancia para a senhora.

Comecei a me desesperar.

– AAAA! Griffin!! Meu Deus, senhor, e a garota que está aí do lado dele? - eu estava chorando. Freddie ficou do meu lado, preocupado perguntando o que aconteceu.

– Uma loira? - ele perguntou.

– Sim... s - sim... a loira...

– Está inconsiente... parece morta.– meu Deus!

– E - e o Griffin?

– Parece bem, só que inconsiente também.

– O - onde estão...? - eu estava sem chão.

– Estamos na frente do Shopping, o maior do Centro.

– Estamos indo aí agora... - desliguei e chorei muito mais alto.

– Carly... pelo amor de Deus... o que aconteceu? - Freddie começou a chorar.

– Sam... Griffin... carro... capotou... mortos.... - chorei mais alto ainda, eu não consegui falar.

Freddie colocou a mão no peito... e foi caindo devagar...

– A - a S - sam... morta...? - ele disse, chorando de um jeito que eu nunca vi.

– SPENCER!! SPENCER!!! SPECER!!! -gritamos.

– O que foi??

Ele viu eu e o Freddie chorando.

– Nos leve... até... - funguei - o centro... o carro do Griffin capotou e a Sam estava lá dentro... - chorei.

– Meu Deus! Vamos logo!! - e fomos.

Chegamos, o carro estava capotado, batido em um caminhão.

Spencer, que era sempre tão alegre e feliz, estava chorando que nem eu e o Freddie.

Freddie mal conseguia chorar, acho que devia ser enternado junto com a Sam.

– POR QUE? - ele gritou. ótimo, isso pareceu filme.

– Olá, são conhecidos desses garotos? - uma mulher chegou, e vimos homens pegando a maca e colocando o corpo da Sam e do Griffin.

– ELES ESTÃO MORTOS?? ME DIZ!! ESTÃO MORTOS??? - me aparovei, segurando nos braços da moça.

– A - acho que o garoto está bem, mas a garota... saiu muito sangue, me parece morta.

– Aaa... - eu e Freddie fomos caindo juntos... Spencer chorou mais alto, e o Gibby apareceu com a mãe no carro. Spencer conseguiu ligar pra ele e ele chegou a tempo.

– Cadê meus amigos?? - ele foi perguntando, Spencer levantou a mão, e poxa, quem não o vê?

– Jesus... - e ele chorava junto coma gente, Freddie chegou perto da maca da Sam e ficava chorando em cima dela, se chamando de burro por qualquer coisa que tenha a feito sofrer...

E eu cheguei perto do Griffin, ele estava gelado, ele não me parecia bem, a pele da Sam estava mais rosada do que a dele.

Não ouvi seu coração.

Chorei mais alto, e por um instante acho que desmaiei.

Fomos para o hospital, quando chegamos, Spencer não tinha dinheiro para pagar dois quartos, e pagou só um.

Mas o Griffin foi levado para um quarto, eu não sei direito o nome, mas é lá onde se coloca aqueles negócios de eletricidade, pra fazer viver... estou tão pasma que esqueci.

– Po - por que o Girffin está sendo levado p - pra lá e a Sam para outro? - Freddie perguntou, chorando, com a mão no peito sempre que falava da Sam.

– Não sei... - e nos abraçamos, chorando cada vez mais alto, sem sei se isso é possível, mas eu amo tanto aqueles dois que queria estar no lugar deles.

Se a Sam morrer?

O que vai ser de mim? Meus dias alegres e meus dias vendo aqueles dois brigaram? Isso é bom! E até fazendo de tudo pra Sam ficar com ciúmes do Freddie??

E o Griffin?

Meu amor e minha vida, imagino o que o Freddie está passando, imagino muito bem...!

– Com liçensa... vocês são os Shays e o Benson? - um médico chegou.

– E eu? Sou um avestruz? - Gibby falou, me dando um risinho. Esse gordinho sempre me faz sorrir.

– Ah, sim... senhor...

– Esquece. - ele disse, sentando na cadeira.

– Pelo amor de tudo e de todos Médico... como eles estão??? - Freddie falou.

O médico olhou pra mim, com um olhar triste.

– O que o Griffin é de você? - ele perguntou. Além da minha vida? Meu namorado!

– M - meu namorado.

Ele respirou fundo, e olhou pro Freddie.

– E a garota, Samantha?

– Mi - minha ex - namorada... - Freddie chorou de novo.

– Pelo jeito, os sentimentos não mudaram... - ele falou, coloando o ombro em cima do Freddie.

Ele balançou a cabeça.

– Mas não se desesperem, a Samantha perdeu muito sangue mais está bem, quebrou uma perna e tem feridas pelo corpo...

– Oh, graças á Deus! - Freddie finalmente soltou o sorriso mais lindo que já vi nele.

– Ainda está inconsiente... - ele continuou - Mas bem. - Freddie pulou e deu um abraço em todo mundo, ficamos todos muito felizes.

– M - mas... e o meu namorado Sr. Nacnad? - perguntei, voltando ao rosto triste.

O médico olhou pra mim.

– Não fique desesperada...

– Me fale!! - deseperei de novo.

– Um dia isso já ia acontecer...

– O que aconteceu? - eu disse, quase chorando.

– Ele... faleceu.

– O - o que? - todo mundo ficou estático.

– Tentamos, mas um ferro penetrou no seu coração e cortou, ele pareceu bem no começo, mas era mais grave do que imaginávamos, sinto muito.

– Meu Griffin... morreu? - chorei mais alto e abracei o Spencer, ele chorava também, Freddie chorou muito e Gibby ainda ficava boiando.

– Quem é Griffin? - ele perguntou.

Todo mundo normalmente falaria 'GIBBY!!', mas não.

– O amor da minha vida... - falei, entre milhões de lágrimas...

– Eu sei como se sente Carly, quase achei que ia perder o meu. - Freddie falou, me dando um abraço.

– Mas não perdeu né? E se o Griffin... m - morreu, foi por que Deus quis, e é a - assim a vida. - falei, desfazendo o abraço e chorando.

– Ah... - o médico voltou - o quarto em que a Samantha está é o 8, e o o corpo do garoto está no 6. Samantha já poderá sair amanhã, quando colocarmos o gesso.

E saiu.

– CADÊ A MINHA FILHA? - Pam chegou empurrando todo mundo.

– No quarto número 8, vamos? - Freddie falou, enxugando as lágrimas.

– Ela está bem? - Pam perguntou, chorando.

– Sim, graças a Deus está. - ele disse, olhou para mim - Quer vir com todos nós ou vai ver o Griffin?

– Sam está bem não está? Daqui a pouco vou. Podem ir, quero um momento sozinha com ele. - falei, eles foram, Freddie voltou e me deu um beijo na testa.

– Tudo bem ok? - ele disse, e foi correndo ver a Sam.

Procurei o seu quarto, e encontrei.

– Meu amor... - o abracei e chorei ainda mais alto. Muito mais alto. - eu ia te dar esse cartão amanhã, quando eu planejei irmos nós 4 para um jantar romântico, ele fala tudo o que eu sinto por você...

Comecei e ler em voz alta, chorando cada vez que eu lia uma só palavra.

'' Passam os dias, as noites, mudam as luas e as estações, e eu continuo te amando com a mesma paixão de quando te conheci.

Vislumbramos no céu os ares da primavera, e já surgem também as flores e os perfumes próprios dessa estação.

Você é a primavera e eu sou a sua flor... ''

Chorei mais alto; o abraçá - lo, e aí, chegou a família dele pegando o corpo e dizendo que o velória seria amanhã.

– Posso dar meu último beijo, de adeus? - perguntei.

– Claro. - sua mãe respondeu.

Dei um beijo, e lágrimas minhas caíam pelo seu rosto.

Vi seu corpo sendo levado e a família saindo com ele...

Me deixo feliz sabendo que um dia, irei sentir ele perto de mim. Sempre será o meu amor. E um dia, vou encontrar o meu amor, que me tratará que nem o Griffin sempre me tratou.

Saí e enxuguei meu rosto, fui no banheiro, me lavei, passei uma maquiagem leve pra não ficar que nem um monstro, e cheguei no quarto da Sam. Só estava o Freddie, a beijando, mas ela estava inconciente ainda.

– Caham! - forçei a tosse, e o Freddie olhou pra mim, envergonhado.

– E... o Griffin? - ele disse, puxando assunto.

Abracei a Sam.

– Ele vai ficar bem... está em um lugar melhor... - dei um riso forçado.

– E você? - ele perguntou - Está bem?

– Estou... - comecei a chorar de novo e ele me abraçou, não sei por quanto tempo, mas quando olhamos pro lado, Sam nos olhava meio triste, como se o olho dela fizesse força para continuar fechado, ma snão podia. Ela já estava acordada.

Pov'S Freddie

Chegamos no quarto da Sam, ela estava bem inconciente, e eu a abracei com a maior força que podia, chorando de alegria agora por ela estar bem.

Depois foi a mãe, Spencer e o Gibby a abraça - la e dar um beijo dela.

– Que ótimo, ela está melhor... - Falei, pegando a sua mãe e sentando no lado da sua cama.

– Vamos deixá - los sosinhos... - Spencer falou - Tenho que ir mostrar uma escultura para a Michele.

– Obama? - perguntamos.

– É! - e saiu correndo, voltando a sua alegria.

– Eu vou terminar com a Tasha, aquela garota enche! - Gibby disse, saindo.

– Eu vou arranjar qualquer um homem aí pra sair... - Pam disse, saindo. - Tô de olho hein??

Acho que corei. Ela gargalhou e saiu.

– Sam... - cheguei perto dela - sei que não pode me ouvir... mas quero te dizer uma coisa... - cheguei mais perto dela e dei um selinho - Eu devia falar o que eu ensaiei com a Carly, mas irei ser mais realista... Eu te amo. Tenho sorte em ter você a Carly como parte da minha vida. Carly é a minha irmã, me ajuda em tudo e é totalmente especial, e você... é a minha vida! Eu te amo mais do que tudo, e seja qualquer motivo pelo qual você terminou comigo... só quero que saiba. Me desculpe se te feri, eu sou um idiota por qualquer coisa que te fez chorar algum dia Sam. Você é minha. A minha Sam.

E dei um beijo nela, e nesse momento, a Carly chegou.

– Caham! - ela forçou a tosse e eu a olhei corado.

– E... o Griffin? - perguntei, ela deu uma braço na Sam e me respondeu:

– Ele vai ficar bem... está em um lugar melhor... - deu um riso falso.

– E você? Está bem? - perguntei.

– Estou... - ela disse, começou a chorar e eu a abracei. Ficamos uns 2 minutos assim, chorando. Olhamos para o lado e a Sam tinha aberto o olho, e estava meio triste.