Perfect Two escrita por oliverqueens


Capítulo 11
Foi culpa do álcool


Notas iniciais do capítulo

Narrador: Blaine Anderson



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A semana no Mckinley estava agitada e passava de forma vagarosa. Todos os dias, os alunos tinham cerca de três provas, o que cansava demais a todos.

O sinal tocara pelos corredores da escola e Sam saiu apressado de uma sala de aula, de cabeça baixa e olhos fixos em um pedaço de papel em mãos. Com certeza era uma prova que recebera... E era. Eu me aproximei dele, segurando ele pelo braço e encostando o meu rosto à grande bochecha dele, conduzindo os olhos para a folha que ele tinha em mãos.

–  Uuuh! – Falei em tom de censura, ao ver o C- de Sam. – Você tem que melhorar isso, loirão. Sério, precisa. Você é muito inteligente e sabe que seu potencial vai muito além de um C. – Tentei animá-lo, ao vê-lo tão triste por aquilo.

– Oi, Blaine. Eu vou tentar. Mas eu tenho déficit de atenção, isso é tão incômodo! Será que isso tem tratamento? – O loiro respondeu, mordendo os grossos lábios e guardando a prova recebida em um bolso da mochila. – E você, o que tem aí? –

– Deve ter sim, Sam! – Respondi, verificando na bolsa uma das provas recebidas. Sorridente, a entreguei a Sam que automaticamente abriu um sorriso, compartilhando comigo a felicidade pela boa nota.

– Wow! B+, você é tão incrível! – Contente, o loiro partiu para cima de mim, me gratificando com um gostoso abraço apertado, no qual ele beijou meu pescoço em um ato rápido.

– Gracinha! – Abracei ele na mesma força, o puxando para longe do corredor.

A nossa sorte era que, hoje, é Sexta-feira. Não havia mais provas. Apenas mais algumas duas na Segunda-feira e tudo estava acabado e, cerca de uma semana depois, saberíamos as nossas médias finais. Ânsia e nervosismo, da minha parte. Já Sam parecia muito mais preocupado e nervoso do que eu. Tudo bem, ele tinha lá os problemas dele e, para isso, precisávamos relaxar. Sorri, ao ter uma ideia.

– Sam, Sam, espera. – Chamei-o, assim que ele cruzava a porta de entrada/saída do Mckinley, indo na direção do estacionamento da escola. O segurei pela alça da mochila, puxando-o. Ele me olhou com diferença, mas perguntou:

– O que aconteceu? –

– Quer sair comigo, hoje? – Convidei-o, olhando para ele esperançosamente.

– Sério? –

– Oras... É claro que sim. Somos namorados, não?! Faz parte eu convidar você para sair, bobão. E amanhã é Sábado, temos que aproveitar! – Contestei, agitando as mãos enquanto falava. Desci os degraus que conduzia ao pátio (já recheado de alunos e conhecidos) e me aproximei do parceiro.

– Sim, claro! – Concordou Sam, sorrindo ingenuamente. – A gente se encontra ou... –

– Eu pego você em casa. – Respondi imediatamente, indo à frente. – Te levo para casa agora, vem! –

– Ok, eu vou ligar para o Sebastian e chamar ele para ir com nós! – Sam falou, completamente espontâneo, fazendo o sorriso em meu rosto desmanchar-se na mesma rapidez com que as palavras dele atingiram meus ouvidos. Não contestei, ao menos. Porém queria. E muito. – Não precisa de carona, não. Eu vou caminhando para casa. – Retrucou.

– Tudo bem, Sam! – Respondi friamente, engolindo em seco. – Nos vemos mais tarde. – Pisquei para ele, sem ânimo. A realidade era que meu ânimo fora totalmente embora com aquele surto de felicidade do Sam. Por que Sebastian tinha que estar no meio? Tão confuso. Caminhei na direção do carro. Sam me acenou uma última vez, com um sorriso. Entrando no carro, joguei apressado a mochila no espaço dos bancos traseiros, socando o volante. Eu estava enciumado! Eu já avisara a Sam, muito antes de começarmos a namorar, de que Sebastian não era uma boa pessoa para ele e agora ele voltara de novo a falar com o lobo. Sam era ingênuo! Sam era cordeiro na visão de lobo de Sebastian. Aquilo me entristecia e preocupava. Liguei o carro e saí apressado do estacionamento, partindo para casa.

A caminho de casa, Sam Evans caminhava animadamente. Estava com o celular preso ao ouvido, conversando com alguém. A conversa parecia bastante animada, pois era natural ver o boca-de-truta sorrir tão de repente.

– Sério, sério, Sebastian... Você vai ir hoje lá, né?! No lugar que te disse. Blaine vai estar lá. Vai ser bom, compartilhamos algum drink em trio! – O loiro prosseguiu, insistindo.

''É claro que vou''. Ouviu-se a voz de Sebastian Smythe do outro lado da linha. Aquela típica voz de bad boy que muitos ignoravam.

– Que ótimo! – Sam confirmou rapidamente. – Então a gente se encontra lá. Nos espere lá, Sebastian. – E antes do celular ser desligado completamente, ouviu-se a risadinha de Sebastian.  Satisfeito e com cara de ''dever cumprido'' o loiro apressou o passo para a sua casa.

A noite chegara e eu mantinha-me insatisfeito com a companhia de Sebastian que teríamos naquela noite. Enquanto eu penteava meu cabelo negro cuidadosamente de frente ao espelho, pensava nas probabilidades de desastre que aquele encontro poderia ter. Eu lembro que Sam já ficou com Sebastian e eu próprio presenciei isso. Na época, contudo, ele era solteiro. Eu tinha que parar de pensar no pior. Calcei os sapatos e apanhando o molho de chaves, parti para fora de casa, pegando o carro, me dirigindo à casa de Sam onde ele ainda enrolava em qual roupa pôr para o encontro (infelizmente triplo).

– Por que você demorou tanto? – Perguntei, passeando o polegar pelo volante, olhando fixamente para Sam, assim que ele entrou no banco do carona, ao meu lado. Estava extremamente perfumado, as roupas estavam bastante estilosas e o cabelo um tanto bagunçado, mas que lhe enchia de charme.

– Eu não demorei! – Ele replicou com firmeza e aspereza. Olhava-me também, de forma firme. Ele checou as horas na tela do celular, balançando a cabeça para os lados. – Não, não! – Exclamou, me assustando, enquanto tornava a ligar o carro. – Estamos quinze minutos atrasados, Blan! Corre pra lá! – Ele me pediu, com a voz munida de vontade.

– Você que enrolou demais, ué. Eu fui pontual e estava aqui, te esperando no horário combinado. – Rebati, acelerando e passando a comandar o movimento do automóvel pelo volante. Olhava pelo vidro, vendo o trânsito intenso. – Olha o trânsito, loiro. Vamos demorar no mínimo uns vinte minutos até chegar lá. – Alertei-o, arqueando as sobrancelhas.

Sam pareceu enfurecido e, de fato, ficara. Ele explodiu:

– Como assim? NÃO! TEM QUE ANDAR! Não tem como acelerar o carro, Blaine? –

– Vamos evitar acidentes, certo? –

– Tem que ter um jeito! –

– Mas não tem! Espera. –

– Não sei esperar. –

– Estou vendo, Evans. – Bufei.

Que vinte minutos encarando o trânsito que nada. Fora bem mais que isso. Quarenta minutos. Sam já estava com os olhos inchados – chorava de raiva e ânsia.

Estacionei o carro em frente a um bar comum do centro, encarando o parceiro. Eu estava muito assustado com aquilo tudo. Aproximei-me do garoto, colocando minha mão em seu rosto, deslizando o polegar pelo nariz dele e na região abaixo dos olhos, secando as lágrimas que existiam ali.

– Você está tenso. O que está acontecendo com você? – Perguntei, o mais calmo possível.

– Nada, Blan. Nada. –

– É claro que está acontecendo algo. Eu nunca vi você chorar dessa forma. Digo, você está ansioso, nervoso, isso é ruim! – Continuei insistindo, até que ele deixasse escapar algo.

– Só vamos aproveitar a noite, ok? – Ele me disse e parecia estar sendo sincero. Fungou e sorriu, estendendo a mão e apertando a minha (que estava no rosto dele) fortemente, beijando cada um dos meus dedos. Eu sorri, mais confiante e seguro. Posteriormente, nós dois deixamos o carro e nos encontramos segundos depois, na porta do bar.

Quando entraríamos no bar, alguém de dentro dele vinha vindo em nossa direção e em tal pessoa nos esbarramos. Cabelo castanho, rosto fino, corpo com poucos músculos, olhos penetrantes, estilo próprio: Sebastian Smythe. Olhei para ele dos pés à cabeça, sorrindo sem ânimo pelo canto dos lábios.

– Ora, ora! – Sebastian iniciou, rindo. – Já estava de saída, vocês acreditam? Pensei que não viriam mais e vocês sabem como sou... Não gosto de esperar. – Ele olhou para Sam, o que me fez olhar para o meu parceiro, também. – Pois estou com sorte. Logo na saída esbarrei com dois cachorrões bonitos. Vamos, vamos. Vamos beber algo! – Exclamando, ele nos puxou para dentro do bar que tinha um clima moderno, porém seu interior era extremamente organizado e parecia ser frequentado pelo tipo de pessoa de alto status social, o que fazia bem o tipo de Sebastian.

– Nós viemos! Não deixaríamos você na mão. Blaine estava meio relutante, mas o convenci.  – Sam sorriu orgulhoso, enquanto nós três nos aproximávamos de uma mesa retangular, onde nos acomodamos. Eu ao lado de Sam e o outro na nossa frente.

– Por que estava assim, Blaine? Poxa... Nada a fim de ver um amigo Rouxinol? – Sebastian me perguntou, estreitando os olhos e dando um sorrisinho. Ele chamou o garçom e pediu três vodkas, uma para cada um de nós.

– Claro que eu gostaria. – Eu menti, respondendo-o.

As bebidas chegaram e a primeira dose, o garçom nos servira. Em coro, nós três agradecemos a ele pela gentileza (na verdade, não estava fazendo nada além do seu serviço) e bebemos. Ironicamente ou não, com algumas doses de vodka eu já estava ficando mais liberal e falante, o que fez Sam me olhar com indiferença, mas ele parecia bem mais contente, diferente de quando chegara ao local. Ele sorria.

– Finalmente Anderson está com um sorriso no rosto. Ele merece aplausos, não acha, Sam? – O bonito Rouxinol me ironizou, brincalhão. Tornei a rir com aquilo, coçando os olhos e vertendo o copo de vodka – outra vez cheio – contra meus lábios, enchendo meu organismo com o forte álcool.

– Merece sim! – O loiro riu, concordando com Smythe. Deu alguns goles na vodka, sentindo as próprias bochechas tomarem uma coloração rosada. – Oh, vodka. – Bêbado ficaria, se continuasse naquele ritmo.

– Mas então, o casal quer algo para comer? Tudo pela conta de Sebastian Smythe, hoje! – O malandro sorriu, forjando simpatia.

– Ah, não, não... A vodka já está suficiente, Sebastian! – Respondi a ele, erguendo o meu copo e fazendo Sam erguer o dele. Sebastian acompanhou. – Um brinde, que tal?! Pela noite maravilhosa que estamos tendo! – Sugeri. Os dois outros concordaram e batemos os copos, produzindo aquela típica onomatopéia, que soou pela nossa mesa e imediações.

– Hm, está ficando tarde... – Disse Sebastian, de repente, checando o relógio de pulso. – E vocês estão fora de condições para dirigirem. Tsc, tsc, tsc. – Ele levantou-se.  – Deviam seguir meu exemplo e beber no máximo três copos de vodka... Pois estou sóbrio e vocês dois? Bêbados. Aaargh. – Revirou os olhos, assim que pausou, bufando. – Eu já volto. Me esperem! – E Sebastian caminhou na direção do bar.

Eu e Sam nos entreolhamos. Sérios, ficamos nos observando por um tempo curto, até que explodimos em risadas. Completamente insanos.

– Mano... Estamos mal. – Eu ri.

– Você está com bafo, Blan... Não gosto disso. –

– Até parece que a sua boca ta cheirosinha como sempre, né. – E soquei, de brincadeira, o ombro dele.

Sebastian voltou e ele nos ajudou, guiando-nos até o meu carro. Entreguei, de bom grado, a chave do móvel para ele e ele nos colocou no banco de trás e assumiu o volante. O trânsito, por sorte, estava bem mais lento àquela hora. Cerca de meia hora depois, chegamos a uma casa que, a tudo indicava, era a casa de Sebastian, por ser uma residência desconhecida para mim e Sam. Ela era muito grande e bonita. Uma mansão, praticamente. Desligando o automóvel, após estacionar o carro, Smythe saiu deste e, como nos ajudara a embarcar, nos ajudara a sair do carro, assim como nos conduziu até o interior da casa dele. De qualquer forma, fora estranho. Ele me conduziu até a sala e depois de me deixar lá, levou Sam para a cozinha. Espiei desconfiado, porém não consegui ver nada. Acabei caindo no sofá, de tão bêbado que estava.

– Pff! Você está horrível, Sammy. Até pior que Blaine. Preciso te ajudar... – Quando chegaram à cozinha, Sebastian puxou uma cadeira para o loiro sentar e, rapidamente, ele se atirou sobre o assento, descansando a cabeça sobre o tampo da mesa de vidro. – Não vá dormir não, hein, Bela Adormecida! – Alertou, a voz venenosa. Naquele instante, o rapaz verificava algumas gavetas da cozinha e de uma delas retirou um pote branco. Sorriu, ascendendo tal à altura dos olhos. Parecia ter achado o que procurava. – Hm, perfeito! – Murmurou para si mesmo, indo em direção a outro local da casa. Não demorou três minutos e voltara com um copo de vidro cheio (um líquido amarelado estava contido no recipiente) e uma cápsula na outra mão. – Tome, Sam...  Você precisa de ajuda. Tome tudo! E o remédio também. – Sebastian induziu o loiro a tomar que, a contragosto, pôs a substância desconhecida na boca, junto do líquido que queimou absurdamente sua garganta. Era álcool! Espera... Remédio e álcool não dariam muito certo. De forma lenta (poderia até ser considerada uma forma meio doente), o loiro largou o copo na mesa e tornou a cair com os braços sobre a mesa. O outro apanhou o copo vazio e, sem piedade alguma, o quebrou sobre a cabeça de Evans. O sangue jorrou e, em consequência daquilo, mais o efeito sonífero que o remédio possuía e o teor do álcool, Sam desmaiou.

– Eu não vou comer você essa noite, Evans, mas o seu namorado... Ah, esse vai me comer. – Piscou para o corpo adormecido e deixou a cozinha, retirando o suéter listrado que cobria a camisa social branca. Retirou também o par de calçados, indo na direção da sala, onde eu estava. Sebastian queria sexo. Sexo comigo. Maliciosamente sorriu, ao ver que eu encontrava-me atirado sobre o sofá dele, também desprovido de calçados.

– Onde está o Sam? – Perguntei.

– Ele está no banheiro, tomando banho. E depois disse que vai dormir lá em cima. – Mentiu. Eu acreditei, pois estava pegando confiança, mesmo a mínima que fosse, em Sebastian.

– Que ótimo, já estou com saudades dele. –

– Eu sei que sim, mas estou aqui, para cuidar de você, assim como cuidei do Sammy. – Mantendo discrição, Smythe se aproximou, segurando-me pelas pernas e colocando-as no sofá, fazendo com que eu ficasse deitado no móvel. – Bem melhor, você não acha? – Perguntou-me ele. Eu concordei. – Pode ficar melhor ainda, sabe?! –

– Há como? Já estou aqui no seu sofá e estou super confortável assim! –

– Não estou falando disso, Anderson... Quem sabe isso refresque a sua memória ou te faça ligar à realidade. – Sebastian agachou-se, ficando com o rosto próximo do meu. Ele avançou com os lábios para a minha boca, me arrancando um beijo molhado e proibido. Mas eu estava bêbado, não tinha controle algum sobre aquilo. Só que eu gostei. E segurei Sebastian pela nuca, estimulando-o a me beijar ainda mais. Ele não parecia ligar para o hálito de álcool, parecia gostar. Num ato rápido, ele colocou o corpo em cima do meu, abaixando às cegas a própria jeans e passeando a mão pelo meu peitoral, colocando sua mão através da minha peça de roupa para tatear meu peitoral.

– Não... Isso está errado. – Gemi, separando meus lábios dos de Sebastian.

– Sabe o que está errado? Você estar com essa calça e essa camisa ainda! – Falou ele em tom de autoridade, retirando a minha camisa rapidamente e abaixou a minha calça até a altura das coxas. Sebastian não demorou e ficou completamente nu.

Olhei para ele, com curiosidade, explorando com os olhos o corpo do garoto. Ele tinha poucos músculos, mas tinha o suficiente. Era extremamente gostoso. Estranhei quando o vi sair de cima de mim, mas ele foi para o chão ao lado do sofá, ficando de joelhos no sofá e colocou minhas pernas para baixo, me forçando a sentar no móvel. Abaixou ainda mais minhas calças, até retirá-la por completo. Massageou a minha cueca por um tempo, fazendo com que um volume notório surgisse nela.

– Você não vai fazer isso... – Não permiti, olhando seriamente para o garoto abaixado.

Sebastian não respondeu, apenas investiu. Ele retirou a minha cueca de cor branca e segurou em meu membro ainda meio mole, mas a boca dele começou a ajudar na ereção. Eu sentia meu pênis enrijecer-se entre os lábios finos do rapaz que desempenhava o sexo oral com bastante vontade. Eu gemia, respondendo as ações realizadas pela boca dele. Passava a mão sobre meu abdômen, dando-me uma pose máscula. A língua do homem passava pelas laterais do meu pênis e ele focava-se muitas vezes em chupar a glande, deixando-a avermelhada. Depois daquele ato, em que eu já ficara bastante excitado, percebi que Smythe pulou para o meu colo, sentando-se sobre o meu pênis. Por que ele tinha que ficar tão gostoso naquela posição? Eu mordi meus lábios, esquecendo-me momentaneamente que Sam existia. Deslizando as mãos pela cintura fina do ''amante'', encaixei a entrada dele na minha glande, cutucando-a naquela região que não era muito apertada. Sebastian gemia, quando eu investia apenas a cabeça em seu ânus.

– Me fode... – Ele pediu, gemendo de dor e prazer.

Sem opções, eu obedeci. Coloquei com toda a intensidade encontrada o meu pênis no ânus do garoto, mal dando tempo para que Sebastian se acostumasse com a grossura dele. Fui logo o obrigando a cavalgar sobre o membro rígido, fazendo com que ele descontasse todo o tesão por mim reprimido – sabe-se há quanto tempo – naquele rebolar delicioso. Eu não via, mas podia sentir a bunda meio rosada do passivo ''esconder'' o meu pênis frequentemente, devido o ritmo apressado e delicioso que a cavalgada tinha. E cada vez ela ficava mais intensa, permitindo que o suor e desejo aflorassem cada vez mais em ambos os corpos. Sebastian gemia sem parar, assim como eu. Eu forçava o garoto cada vez mais para baixo, para que ele sentisse ainda mais a potência e rigidez do meu membro que o invadia sem piedade alguma. Eu estava bêbado e isso desligava um pouco o meu controle. Mas quem disse que eu ligava? Não mesmo.

– Vai, Blaine. Vai! – Pedia Sebastian, parecendo fora do controle, assim como eu. Continuei realizando o vai e vem, arrancando cada vez mais gemidos por parte do rapaz. Prosseguimos dessa forma bastante selvagem e suja com o sexo, até que eu atingisse o orgasmo. Esperei pelo orgasmo de Sebastian, o qual eu estimulei a acontecer. Com uma das mãos (uma estava apoiada nas nádegas do garoto) segurei o pênis rígido dele, masturbando-o, até que o líquido quente e viscoso fosse ejaculado contra meu peitoral.

Havíamos passado horas naquilo e havia sido delicioso, mas eu havia traído Sam, só que eu, por hora, não tinha a mínima noção daquilo! Quando eu voltasse a ficar sóbrio – o que provavelmente não demoraria – eu estaria invadido pelo sentimento de culpa. Sebastian saiu do meu colo e enquanto colocava as roupas de volta, eu senti a atmosfera pesar. Sam estava ali, nos olhando. Ainda estávamos seminus.

– O que houve aqui? – Eu ouvi ele perguntar, a voz já falhava: Chorava. Bochechas vermelhas, lágrimas escorrendo copiosamente dos belos olhos marejados.

– Só pra avisar, Evans: Eu não como da mesma carne duas vezes. – Sebastian disse. Eu vi Sam correr na direção da saída e eu saí em disparada atrás do garoto, empurrando Sebastian, tanto pela pressa quanto pela fúria e sentimento de culpa acumulados.

A porta bateu e eu não consegui alcançar o loiro a tempo. Lá fora, caminhei alguns metros, a procura dele. Mas nada do choro do garoto, nada... Ele fora embora sem deixar rastro algum e o meu medo é que o adeus desentendido dele fosse para sempre. 


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Notas finais do capítulo

Uh! Meu capítulo favorito até agora. Espero que curtam!