Kill Me With Love escrita por YourMonkey


Capítulo 6
London


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse capítulo é narrado pelo Harry. E bem, não sei se a descrição dos meninos está certa, sou daltônica então... Enfim. Espero que gostem e deixem reviews ok? Boa Leitura :D
(P.S: Tive umas idéias para outra fic, então só avisando que essa aqui não será tão longa.)



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Dentro do avião, Savannah já conseguia ver os rostos dos garotos. Um deles tinha o cabelo preto com um topete e olhos que certas vezes estavam verdes, outras castanho-claro. O outro era estranhamente familiar, devido ao fato de lembrar Savannah do menino que tinha conhecido no dia anterior, por seu cabelo ser encaracolado. Ele parecia ser alto e tinha olhos verdes, que poderiam ficar azuis de acordo com a luz.

Ele se remexeu na poltrona e ela notou que estava olhando demais para o menino. Ele poderia não gostar muito se notasse aquilo, então desviou o olhar para o chão.

Harry’s POV

Eu queria saber por que ela me encarava tanto. Aqueles olhos azuis me fitando, já estava ficando incomodativo. Mas porque isso?

Me remexi na poltrona e ela pareceu “acordar”, então desviou o olhar, o que me irritou ainda mais. Porque ela desviou?

Aproveitando a deixa, parei para analisa-la também.

Aqueles olhos azuis, os cabelos louros, o rosto angelical... Tudo! Absolutamente tudo nela era perfeito!

Me irritava gostar dela, me irritava o fato de querer beijá-la, me irritava o fato de querer protegê-la, me irritava o fato de querer tê-la só para mim, me irritava o fato dela parecer tão ingênua, embora não fosse e me irritava o fato dela ser... Ser... Tão linda!

Mas apesar disso, eu a queria perto. Queria beijá-la sempre, abraça-la sempre e tê-la para mim.

Incrível o efeito que ela tem sobre mim... Como isso é possível? E ainda mais a conhecendo apenas há uma semana.

Aquela noite parecia ter feito alguma coisa surgir, talvez proteção? É poderia ser isso. Vendo ela caída na calçada e o pé virado para o lado ao contrário, me fez querer cuidar dela e nunca mais deixar nada nem ninguém machuca-la, a não ser eu.

Sim, eu queria machuca-la, tortura-la e até mata-la se fosse preciso. Não sei por que, mas aquilo parecia mais como um desejo.

Eu queria entender porque eu me sentia assim perto dela. O grito abafado que ela havia dado assim que apertei seu pé tinha feito eu me sentir culpado, eu queria me bater só por causa daquilo.

O chefe não queria mata-la, ele apenas queria saber algumas coisas e depois “liberá-la”, o que me deixou confuso. Ele nunca liberava suas vítimas. Sempre depois de conseguir o que queria, ele as matava da forma mais cruel que se podia imaginar.

Pensando que alguém poderia a matar, me fez ficar nervoso. Ninguém iria mata-la, a não ser que esse seja eu.

Era estranho o fato de ela despertar o pior e melhor em mim. E tudo isso em apenas algumas palavras trocadas. Em apenas um pequeno diálogo. Mas por que isso? Por que agora? Em toda minha curta vida de 18 anos eu jurei que iria ser a pessoa mais deplorável da face da terra. O homem mais cruel e frio que o mundo havia visto. O pior que todos haviam conhecido. E tudo isso por culpa de meus pais.

Ele tinha tanta raiva na vida. Sempre que não conseguia algo, ou simplesmente ficava bêbado, descontava em minha mãe. Às vezes eu mal conseguia dormir pelos gritos de dor que ela dava. Mas um dia, eu acordei e ela tinha ido embora, deixou apenas um bilhete dizendo que estava indo para Rússia e que viveria lá até morrer e que estava cansada de apanhar. Depois que ela se foi, meu pai precisava de um novo “brinquedinho”, e a única escolha foi minha irmã. A primeira vez eu deixei passar, a segunda eu ainda estava me controlando, mas na terceira eu optei por defender minha irmã, o que resultou a morte de meu pai. Depois disso, eu fugi de casa. E isso tudo com 13 anos.

Após minha fuga, encontrei Zayn e ele tinha passado por uma situação parecida. Então decidimos encontrar nossos caminhos juntos, e então ele apareceu. Nunca pudemos ver seu rosto ou saber seu nome, mas sabíamos que ele trabalhava para um grande partido político, e cuidava para que esse partido, sempre fosse o melhor. Então sempre queria saber segredos dos outros partidos, ou simplesmente roubá-los. Ele queria jovens que nunca levantariam suspeitas, então contratava meninos com infâncias perturbadoras e com mais de 13 anos. E foi assim que comecei.

Eu teria uma “folga” durante dois meses, mas parece que o pai da menina não quis colaborar com isso, então eu tive que abandonar meus dois meses de descanso (Lê-se: sem matar ou torturar ninguém) e ir atrás da menina junto com Zayn, enquanto outros três, Liam, Niall e Louis, iam encontrar o pai da menina. Eu ainda não sei o que aconteceu com ele, e também não procuro me envolver com a parte dos outros, só com a minha, que era tortura e recolhimento. Zayn era apenas um ajudante, mas mesmo assim era frio e misterioso.

Eu teria que passar um tempo com a tal menina, Zayn teria que voltar para o Canadá para ajudar os meninos, que pareciam estar com problemas com o pai dela. Ótimo.

Quando o avião pousou já era de manhã, não era bem um avião, digamos que era um jato, então a viagem era mais curta.

Pegamos as malas e descemos.

A manhã estava fria, e um nevoeiro estava cobrindo Londres, não era muito espesso, mas ao longe parecia estar mais forte. Alguns carros tinham seus vidros embaçados e um rio estava congelado ao longe. Doce Londres... Quanto tempo!

Joguei uma das malas para a menina, que eu ainda não sabia o nome, e ela a segurou com dificuldade.

-Quanto cavalheirismo. –resmungou baixo, mas foi o suficiente para eu ouvir.

Apenas revirei os olhos.

Depois de se despedir, Zayn voltou para o jato e em poucos minutos, estavam voando de novo. Agora era apenas eu e ela.

Empurrei-a para dentro de um carro que estava nos esperando e entrei no banco do motorista.

O silêncio prevaleceu no carro, até porque ela estava meio que sendo sequestrada, quem iria falar com seu sequestrador? Só um louco. Então ela era louca, porque puxou assunto.

-Afinal qual é seu nome? –ela parecia irritada.

A olhei pelo retrovisor. Ela estava fitando o lado de fora e seu rosto não demonstrava emoção nenhuma.

-Harry. –murmurei.

-Savannah. –disse ela.

Então esse era o nome dela? Eu pensaria que era Hannah, Rachel, Annabeth, Anna, Lisa, sei lá. Menos Savannah. Não que seja feio, mas era exótico.

-Esse silêncio está incomodando. –murmurou.

-Não estou a fim de conversa. –rebati.

-Não precisamos conversar. –disse. –Poderia ligar o rádio.

Revirei os olhos e levei uma das mãos até o rádio e o liguei. Estava passando uma música qualquer, parecia ser rock, mas não tive tempo de distinguir. Estava bastante ocupado a encarando pelo retrovisor.

Ela se encontrava na mesma posição de antes, mas agora seus lábios se mexiam sussurrando a música. Poderia ser uma banda, ou um cantor, que ela gostava. Às vezes ela soltava um suspiro triste e limpava uma lágrima.

O momento mais tenso foi quando ela decidiu olhar o retrovisor. Estávamos parados no sinal, e ainda faltava um tempo antes de abrir. Ficamos naquele contato até ela se pronunciar.

-O que foi? –perguntou.

-Nada. –respondi e me concentrei no semáforo.

Antes de ela poder dizer mais alguma coisa, o sinal abriu e eu acelerei.

Depois de alguns minutos, chegamos a nosso destino. O casarão do chefe.  Uma mansão gigante que ocupava metade do condomínio. Era bastante bonita, mas com uma só pessoa parecia solitária.

Depois de estacionar, descemos do carro e pegamos as malas. Mais uma vez joguei uma delas para ela, que reclamou de novo.

Ao chegarmos no portão imenso que dava para o quintal, decidi ser um pouco mais cavalheiro, já que ela queria tanto isso, então abri o portão para ela, que me encarou estranho.

Ela passou ainda me encarando, como se tivesse estranhado algo.

Ao abrir a porta da frente, ela arfou.

-Bem vinda. –disse eu, sem emoção.


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Notas finais do capítulo

Digamos que o Harry teve uma atração a primeira vista por Savannah, eu não acredito muito em amor a primeira vista, atração sim. Mas enfim, nos próximos capítulos vou ir enfatizando o romance dos dois, até para tirar esse clima tenso entre eles. Mas não se preocupem, o drama vai prevalecer. E esperem que tem muita coisa pra acontecer. Beijos.



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