Presos Pela Música escrita por Ary Lima


Capítulo 7
Presos pelo carinha da praça


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura galera!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/204822/chapter/7

Bella POV

24 de Outubro, Sábado. A busca do presente perfeito. – Parte II.

Depois de caminharmos um pouco mais de dois quarteirões achei que não iríamos conseguir achar algum lugar legal e aconchegante para podermos almoçar até que Edward me pega pela mão e me carregar até uma pequena lanchonete à alguns metros a nossa frente.

— Vamos comer aqui? - perguntei a ele.

— Sim, já vim aqui antes e posso te dizer que aqui tem o melhor pudim que você já comeu na vida! - ele respondeu animado.

Entramos no local e logo de cara senti aquele ar de conforto junto com o aroma de comida caseira, aquelas típicas de quando você vai visitar sua avó. Olhei para todos os lados e onde meus olhos paravam eu via um porta-retratos com fotos de várias pessoas diferentes.

— Adorei esse lugar. É tão aconchegante! - sorri para ele mostrando que tinha realmente gostado dali. - Mas qual é o nome? Não vi em lugar nenhum. - perguntei. - Se chama Delicious. O que é bem sugestivo já que a comida é muito boa mesmo. - ele riu ao me responder.

Olhei mais uma vez para o local e reparei uma menina por volta dos seus quinze ou dezesseis anos caminhando em nossa direção.

— Olá Edward! - ela chamou vergonhosamente animada por vê-lo ali.

— Oi Bree, como você está? - ele a cumprimentou com um sorriso simpático e sempre muito educado.

Ah não! Mais uma? O que é que Edward Cullen tinha pra fazer todas as mulheres caírem aos seus pés? Até eu estava vergonhosamente caidinha por ele.

— Está tudo bem por aqui. - ela se aproximou mais um pouco da mesa as duas velas que se encontravam sobre ela. – O que vocês irão querer? – ela se virou para mim e sorriu.

— Eu quero o de sempre, é claro! – Edward respondeu nem se dando o trabalho de olhar o cardápio. – E você, Bella? – me perguntou.

Eu, que ainda não tinha pegado no cardápio, fiquei sem saber o que responder. Tentei achar alguma coisa que fosse bom.

— Você quer alguma ajuda? – Bree me perguntou.

— Por favor! Não sei em quê me decidir. – pedi já sei saber o que escolher.

— O que o Edward sempre pede é o número 4, mas também temo 10 que o pessoal pede muito. – ela sugeriu.

Olhei para o cardápio novamente procurando os números que ela tinha mencionado. Uhm, frango ou carne? Carne ou frango?

— Eu acho que vou pedir o mesmo que o do Edward.- disse a Bree que anotava tudo em sua caderneta.

Bree sorriu para mim e pediu licença para pedir as nossas comidas.

— Você vai adora esse. – Edward comentou sorrindo. – Eles têm a melhor carne de hambúrguer caseiro que eu já comi. – ele lambeu os lábios para o meu maior deleite.

— Você vem sempre aqui? – perguntei.

— Eu vinha mais com minha família, mas então Emmett foi pra faculdade e eu... – ele parou de falar e seu sorriso tinha desaparecido.

— E você começou a agir como um babaca? – perguntei sem conseguir me refrear. – Desculpe, eu não quis falar desse jeito. – tentei alcança-lo por cima da mesa.

— Não, tudo bem. – seu sorriso não atingia os olhos, mas mesmo assim ele pegou minha mão e acariciou. – Eu era mesmo um babaca.

— Era? Não é mais? – perguntei.

— Estou tentando ser uma pessoa melhor. – ele riu. – Acho que me liguei agora que a vida não se resume ao High School e que eu tinha me afastado muito daquela pessoa que eu era antes... Como posso dizer? – coçou sua nuca.

— Os legais? Populares? – falei sarcasticamente. Ele riu alto.

— É, acho que isso. – respondeu.

— Que bom então que você está mudando, eu já não aguentava mais aquelas nossas briguinhas chatas. – admiti.

— Sério? – ele perguntou. – Eu sempre achei legal te deixar com raiva. Seu rosto fica vermelho e os olhos brilham de raiva, você fica muito linda com raiva. – ele falou de uma vez.

Eu não sabia como responder aquilo. Ele me achava linda quando eu estava com raiva? O que isso significa?

Sua mão ainda acariciava a minha e agora seus olhos não deixavam os meus, esperando para ver como eu reagiria a tudo que ele disse.

— Obrigada... Eu acho! – eu falei sem graça. Minhas bochechas, com certeza, estavam vermelhas.

Não falamos nada por um tempo somente olhando um para o outro, onde palavras não precisavam ser ditas.

Foi nessa hora que Bree trouxe nossos pratos. O meu sanduiche era enorme e eu tinha certeza que não iria conseguir comer aquilo tudo.

Edward deve ter percebido a minha cara de assustada, pois riu enquanto comia sua batata frita.

— É grande, não é? – ele perguntou ainda rindo.

— Sim, muito grande. – eu peguei uma bata do meu e comi. – Mas é uma delicia! Só não sei se vou conseguir comer tudo isso.

— Aqui você come até sair rolando pela rua, mas se não conseguir é só pedir para levar para casa. – ele disse enquanto já pegava seu sanduiche com as mãos para depois dar uma grande mordida.

Olhei novamente para aquele monstro na minha frente e sem pensar duas vezes dei uma mordida que nunca pensei que era capaz de dar.

Delicia! Era tudo o que meu cérebro dizia. Não me importava com o molho, que sujava os cantos da minha boca e muito menos que Edward de vez em quando ria da minha cara. Ele também não estava tão limpinho assim.

Passamos o resto da refeição toda com a boca cheia de comida sem poder falar somente dando algumas risadinhas do modo como estávamos comendo.

.

— Meu Deus! Não consigo andar. – choraminguei.

Já tínhamos saído da lanchonete depois de pagar a conta e uma promessa de Edward à Bree para aparecer mais vezes por lá.

Eu não sei como e nem quando, mas de uma hora para outra reparei que tinha comido o prato todo, sem deixar uma mísera batata frita, mas como eu ia deixar de comer se era tão bom? Não dá!

Edward e eu estávamos andando pelas ruas de Port Angeles para que o nosso corpo digerisse um pouco toda aquela comida antes de voltar para onde o carro estava estacionado e assim dirigir até Forks.

— Não escora em mim, não. – Edward empurrou de leve meu braço que estava por cima de seus ombros. – Mal consigo me aguentar em pé, imagine com você se apoiando em mim.

— Quanto cavalheirismo! – rolei meus olhos com sarcasmo.

— Você mulheres que exigiram direitos iguais. – ele cutucou minha barriga. – Agora aguente!

Bufei audivelmente e tirei meu braço ao redor dele. Andávamos por uma rua onde a maioria das lojas era de quinquilharia que só vendiam coisas usadas, baratas e que não tinham uma vida muito longa.

Olhei para o outro lado da rua e vi algo que não estava ali na última vez que tinha vindo a Port Angeles, uma loja de CDs bem rústica onde da porta dava para ver muitos LPs em uma estante alta.

— Edward vamos naquela loja, por favor? – perguntei puxando seu braço.

— Onde? – ele perguntou olhando para onde eu estava o puxando. – Naquela loja velha de CDs? – perguntou.

Parei no meio do caminho e o olhei como se tivesse nascido uma segunda cabeça nele.

— Você nunca foi à uma loja antiga de CDs? – perguntei abismada. – O que você faz durante seu tempo livre? Espera! Não precisa responder. – disse antes que ele falasse alguma coisa.

Edward somente balançou os ombros e abaixou a cabeça como se estivesse envergonhando. Eu ri do seu jeito e o puxei novamente até pararmos na frente da loja.

— Nunca vi esse lugar aqui. – Ele comentou.

— É, acho que abriu agora. Ainda bem que alguma cultura chegou aqui. – sorri para ele. – Quando ia visitar minha mãe sempre passava horas dentro de lojas como essa.

— Vem, quero ver se é tão legal assim. – Edward abriu a porta fazendo com que um sino tocasse acima de nós.

Um homem, que não deveria passar dos seus 25 anos saiu detrás de uma cortina de continhas e nos agraciou com um belo sorriso que eu logo quis corresponder.

— Olá, posso ajudar vocês? – ele falava olhando para nós dois.

— Oi. – sorri sem graça. – Estamos só dando uma olhada.

— Tudo bem. – o cara me respondeu. – Meu nome Tom, qualquer coisa pode me chamar. – ele disse antes de ir se sentar em um banco alto e pegar uma revista.

— Ok. Agora... Por onde começamos? – Edward me abraçou pela cintura e me levou o mais longe possível do carinha da loja. – Que tal com os clássicos?

— Tudo bem. – sorri para ele e fui procurar alguma coisa que me agradava enquanto Edward fazia o mesmo do outro lado da prateleira de frente para mim.

Olhei alguns nomes e ficava tentada a levar alguns comigo para a minha coleção.

— Ah essa música aqui é boa. – Ele pegou um LP e levou até um grande toca disco que funcionava com todos os tipos. – Era a música que eu sempre pegava meus avós dançando.

Música: Johnny Cash - You are my Sunshine (/watch?v=cGa3zFRqDn4)

O som do violão saiu de uma caixa de som atrás de mim e sorri com reconhecimento da música.

— Ela é uma das minhas preferidas. – disse a ele.

— Não tem como não gostar dessa música. – Edward se aproximou de mim e ficou do meu lado enquanto olhávamos para a máquina que estava tocando o disco.

Ele passou um braço por cima dos meus ombros e me abraçando forte contra seu peito. De vez em quando ele murmurava algumas frases da música para mim, me fazendo derreter por ele ainda mais.

Já no fim da música ele deu um beijo demorado em minha testa e me abraçou um pouco mais forte para então ir até o onde estava o LP e coloca-lo onde estava na estante.

Continuamos desse jeito sempre indo colocar uma música que gostávamos para tocar e sempre procurando algo de bom pela loja, mas eu não consegui parar de pensar sobre aquele abraço e como aquilo me fez sentir.

.

— Alô? – respondi ao meu celular quando ele tocou pela quinta vez.

— Isabella Swan! – a voz da minha amiga gritou em meus ouvidos me fazendo afastar o aparelho do rosto. – Você sabe que horas são?

— Olá Alice! – ri com seu desespero. – Não, não sei que horas são. Que horas são?

Olhei para o meu lado e Edward caminhava ao meu lado rindo dos gritos que sua irmã soltava.

— São quase cinco da tarde e vocês ainda voltaram! – ela exclamou. – Voltem agora mesmo! Você precisa se arrumar para ficar linda e maravilhosa.

— Ai Alice, ainda é cedo. – suspirei. – Não vamos sair de casa antes das nove da noite.

— Bella, eu tenho que te arrumar e isso não é tempo suficiente. – mesmo ao telefone a baixinha conseguia ser mandona.

Bufei alto e resmunguei bastante, mas acabei lhe respondendo.

— Tudo bem. Estamos no caminho. – não esperei por sua resposta e encerrei a chamada.

— A baixinha já está mandando a gente voltar? – Edward perguntou logo após que guardei meu celular no bolso.

— Sim. – rolei meus olhos de novo. – Ela diz que não tem tempo suficiente para me arrumar.

Ele riu baixinho e passou o braço por cima dos meus ombros.

— Acredite em mim, você não precisa de muita coisa, já é linda ao natural. – disse baixo em meu ouvido.

Não esperando pelo elogio, arregalei os olhos e senti o meu rosto todo ficar quente. Olhei para ele levantando um pouco o rosto nos fazendo ficar muito perto.

Sorri para ele alegremente pelo o que ele disse.

— Obrigada! – me aproximei um pouco mais e senti quando ele prendeu a respiração, desviei da sua boca e beijei sua bochecha demoradamente.

Afastei-me devagar e reparei no grande sorriso que ele tinha nos lábios.

Mesmo tendo Alice nos ligando quase a cada cinco minutos ainda andamos pelas ruas de Port Angeles até chegar a uma praça onde se encontravam muitas pessoas sentadas perto de um cara que estava tocando violão.

Eu olhei para o cara que estava tocando e não pude deixar de perceber que eu o conhecia de algum lugar. Ele era estranhamente familiar.

— O que você está olhando? – Edward perguntou seguindo o meu olhar. – Achou o carinha louro bonito? – ele sorriu, mas eu percebi que o seu sorriso não chegou aos seus olhos.

Eu ri e rolei meus olhos.

— Não, eu só acho que o conheço de algum lugar. – dei de ombros. – Estranho.

— Ah! – ele acenou com a cabeça. – Por que não vamos falar com ele?

— É, pode ser, mas eu não quero atrapalhar.

— Vamos lá para perto, assim pode ver se o conhece mesmo. – ele deu ombros.

— Ok. – sorri para ele e peguei a sua mão.

Aproximamo-nos do cara e ficamos observando ele cantar por um tempo até ele olhar para cima e imediatamente saber de onde eu o conhecia.

— Bella? – ele parou a música pela metade.

— Ai meu Deus! – sorri largamente. – Jasper! – o abracei com um braço, nunca largando Edward.

— Que bom ver você. – ele disse feliz.

— O mesmo. O que você está fazendo aqui? – perguntei.

— Ah, eu estou fazendo História na faculdade daqui. – ele respondeu. – Depois do verão passado eu pensei melhor e achei que tinha que fazer algo com a minha vida.

Eu estava passada!

— Uau! – eu consegui falar. – Estou muito feliz por você.

— É, acho que é uma grande mudança desde o ano passado. – ele riu desconcertado.

— Sim, mas é uma mudança boa. – soltei a mão de Edward para pegar as suas. – Você está bem? Quer dizer, como você anda? – perguntei.

Ele riu e me abraçou de novo.

— Ah, Bella! Eu estou ótimo! – riu mais uma vez. – Nunca me senti assim. Mas e você? Queria te contatar quando me mudei pra cá, mas tinha perdido seu número.

— Não acredito que você ainda está estudando aqui. – sorri. – Eu estou ótima! Passei na Julliard e irei para Nova York daqui uns meses.

— Nossa! Ainda lembro quando você passava o tempo todo falando dessa faculdade.

Ri me lembrando daquela época ao mesmo tempo em que olhava para o rosto de Edward.

— Ah! Jasper, esse é meu amigo, Edward. – apresentei os dois. – Edward, esse é um velho amigo de Phoenix, Jasper.

Jasper estendeu a mão para Edward que foi aceita, mas pela cara de Edward aquele momento não era onde ele queria estar.

— Prazer em conhecê-lo. – Jasper disse.

— O mesmo. – Edward respondeu sério.

— Hey, nós temos que sair antes que eu vá para o outro lado do país. – eu disse animada por ter meu amigo de volta.

— Sim, vamos marcar. – ele pegou seu celular do bolso. – coloca seu número aqui que assim eu te ligo.

— Ok! – salvei meu número e entreguei o celular de volta pra ele. – Na verdade, eu e uns amigos vamos para o Country Boots hoje à noite. Por que não aparece por lá? – o chamei.

— Claro! – ele respondeu. – É perto de onde eu moro, na verdade.

— Ah, ótimo! Então quando estivermos chegando eu te ligo para você aparecer por lá. – sorri animada.

— Bella? – Edward chamou dessa vez. – Acho que devemos ir. Alice já me ligou umas cinco vezes. – mostrou o celular que estava vibrando com uma chamada.

— Ok! – sorri para ele então me virei para Jasper. – Então te vejo mais tarde? Minha amiga, Alice, está doida para me fazer de Barbie por isso que está louca atrás de mim.

— Ah, aquela Alice? Que você falou da última vez? – ele perguntou.

— Sim, essa mesma! Ela vai está com a gente mais tarde assim vocês vão se conhecer. – sorri. – Mas agora eu realmente tenho que ir. Até mais tarde?

— Sim, claro. – Jasper pegou seu violão de novo e me deu abraço. – Ainda bem que te achei Bells.

Olhei para o rosto dele e vi que ele estava realmente bem e isso me fez ficar feliz por sua conquista.

— Eu também, Jasper. – o abracei de volta.

Peguei a mão de Edward, que se despediu rapidamente de Jasper, e caminhamos em direção onde o carro estava estacionado.

Edward ficou um tempo calado, sempre olhando para frente, mas não tinha tirado sua mão da minha. Eu estava quase perguntando qual era o problema quando ele se virou para mim.

— Vocês pareciam bem íntimos lá. – ele apontou para trás onde a praça estava.

— Sim, conheci Jasper a dois anos atrás quando eu e Jacob fomos em um festival de música. – respondi.

— Ah! Legal. – ele disse simplesmente balançando os ombros.

Ele parecia que queria dizer algo, mas continuou a olhar para frente. Esperei por um tempo, mas ele não disse nada, só me olhava em alguns momentos.

— Edward, o que foi? – perguntei já não aguentando mais.

— Oi? – ele perguntou sem entender.

— Você está aí parecendo que quer me falar alguma coisa. – expliquei.

— Não, eu só queria saber o por que você sempre perguntava se ele estava bem. – ele balançou os ombros.

— Ah! – olhei para baixo. – Jasper já sofreu muito. Os pais dele o abandonaram e ele já se envolveu com drogas. – não gostava de falar sobre isso, mas achei que Edward deveria saber.

— Ah, mas ele não usa mais, não é? – perguntou.

— Não, ainda bem que não. – respondi sorrindo um pouco. – No festival em que o conheci, ele quase morreu de overdose. Se não fosse por mim e Jacob que o achamos desmaiado.

— Nossa! – Edward disse. – Você parece gostar bastante dele.

— Sim. – sorri. – Jasper é uma ótima pessoa para ser como amiga, apesar dos seus problemas, mas agora ele está bem melhor. Estou muito feliz por ele.

— Que bom. – ele sorriu e apertou minha mão.

Quando alcançamos o carro o meu celular toca novamente.

— Alô? – atendi sem ver.

— ISABELLA MARIE SWAN! – Alice grita em meu ouvido. – Eu espero que você esteja aqui em casa em cinco minutos.

— Ai Alice, relaxa! – suspirei. – Já estamos a caminho.

— E eu pensando em ser legal com você e te deixar escolher tua roupa. – ela disse com raiva.

— Sério que você ia deixar? – perguntei desconfiada.

— Ia sim, mas não vou mais! Agora você irar sofrer. – ela riu maquiavélica.

— Como sempre! – revirei os olhos. – Ah, você lembra quando eu te contei sobre Jasper?

— Sim, aquele garoto que quase morreu. – ela respondeu mais calma. – O que tem?

— Ah, então, ele está morando em PortAngeles e vai sair com a gente. – respondi.

— Ah que legal! Ele é gatinho? – perguntou.

— Você irá ver. – fiz mistério.

— Sua chata. Tanto faz, só esteja aqui em CINCO MINUTOS. – gritou e desligou na minha cara.

— Nossa, deu pra ouvir daqui os gritos da anã. – Edward comentou.

— E o melhor é que estou encrencada com ela. Alice até disse que dessa vez eu iria sofrer. Deu medo. – respondi sacudindo o corpo de um arrepio.

Edward riu de mim e me abraçou.

— Qualquer coisa é só gritar que iremos salvá-la. – ele me apertou em seus braços.

Entramos no carro, com ele sempre abrindo minha porta, e partimos de volta para Forks.

.

— Isso ainda vai demorar muito? – perguntei enquanto Alice continuava a puxar o meu cabelo em uma escova.

— Se você tivesse vindo quando eu pedi eu teria sido mais rápido, mas não! – ela deu um puxão mais forte.

— Ai Alice! – tentei tirar o meu cabelo de suas garras. – Assim irei ficar careca! – reclamei. – Mas eu não sei para quê você queria tanto tempo tanto creme para poder sair.

— Temos que estar perfeitas, querida, perfeitas! – ela respondeu. – Agora me conte sobre Jasper.

— Nossa, foi uma surpresa o ver por aqui, mas estou muito feliz por ele. – eu disse sorrindo ao relembrar do meu amigo. – Mal posso esperar para apresentar vocês dois.

— Eu também. – Alice disse. – Você já falou tanto sobre ele que eu realmente fiquei curiosa para saber como ele é.

— Você vai gostar dele. – sorri. – Jasper é quieto, mas é divertido.

Eu já estava maquiada, com toda minha roupa escolhida por Alice Cullen e só faltava ela terminar com meu cabelo. Estava exausta e não fui eu que fiz isso tudo sozinha.

Não sei como ela consegue.

Assim que chegamos à casa dos Cullen mal pude ir até a cozinha pegar um copo d'água, pois Alice logo me agarrou pelo braço e me levou para o seu quarto enquanto gritava para Edward me levar água.

Edward logo veio atrás para me levar água, mas rapidamente saiu do quarto da baixinha, me deixando sozinha com aquela loucura que era aquela pessoa.

Tudo que eu queria era passar por aquela tortura logo, ficar bonita para hoje a noite e me divertir muito.

Mas estarei esperando por alguma atitude hoje, só não sei de quem.

Mal posso esperar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?? Gostam? Me falem, comentem!!
Beijos,
Ary.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Presos Pela Música" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.