Any: Eu não contei pra vcs?!(as olhou indiferente)

---: E não vai ser na minha aula que vai contar, senhorita Giovanna.

Uma voz forte vinha exatamente do professor de cabelos grisalhos, que usufruía de uma explicação minuciosa sobre células troncos e suas novas descobertas, que no momento pouco importava para o trio.

Any: Poxa professor já disse que meu nome é Anahi e não Giovanna.(se levantou cruzando os braços, disposta a iniciar uma pequena “discussão” considerada inútil aos olhos dos colegas) Já imaginou se lhe chamassem pelo segundo nome.(arqueou uma das sobrancelhas)Adalberto Francisco(sorriu vitoriosa) Imagine só pessoal, temos um professor chamado Francisco(deu os ombros irrelevante) Ou melhor Chico, ouse preferir Chicão .(se sentou satisfeita com a “ofensa”)

---: Senhorita GIOVANNA saiba que esse desacato, pode a vir se transformar em uma suspensão.(se sentou em sua própria mesa)

Any: Pois saiba, que acho seu nariz grande e torto, e ainda não compreendo como sua mulher é capaz de fazer tantas plásticas em poucos períodos de meses.(mais um sorriso satisfeito era infiltrado nos lábios da loira)

Era impressão de todos na sala, ou Anahi estava realmente interessada em ser expulsa. Não tinha motivos pra isso, ou talvez desconheciam os motivos.

---:  Quanta ofensa em frase só.(negou com a cabeça perplexo) Receio ter de comunicar aos seus pais tamanha audácia.

Any: Sinto lhe dizer professor, mas eles estão em uma viagem muito importante  e pouco se importam com esse professorzinhos, sabe?!(deu os ombros, enquanto buscava em seu estojo de lápis, uma lixa de unhas, que sempre andava junto consigo)

---: Diretoria, e provável suspensão agora, mocinha(apontou a porta e deixou que o silêncio pesasse sobre a sala)

Apenas uma piscadela para as amigas, fora necessária para ambas compreenderem que Anahi realmente desejava aquela ação. Sobre os olhares espantados dos colegas, Anahi seguiu rumo a porta, mas antes parando de frente ao professor.

Any: Sua gravata deveria ser rose, meu querido. O listrando te transforma em algo que todos nós já sabemos que vc éh.(sorriu satisfeita, se dando por vitoriosa e se retirando da sala)

Poncho: A Anahi dessa forma?!(franziu o cenho, após ouvir no intervalo de aulas, o assunto se sobressair na roda de amigos)Tem algo muito estranho nessa história.(concluiu certeiramente cruzando os braços, em busca de um resposta lógica)

Ucker: A “adotada’”, só pode.(se pronunciou coerentemente) Ela não era assim antes da aparição dela.

Chris: pois eu discordo(se opôs) A Maite está passando por um momento difícil, e creio que está induzindo nossa Barbie para outro lado.

Poncho: Ainda é muito estranho isso.(negou com a cabeça)

Chris: E o príncipe em busca de sua princesa em perigo(sorriu ao observar a face preocupada de Alfonso)

Poncho: (revirou os olhos) Ela é só minha amiga.(se conscientizou) Melhor eu ir ver melhor essa história.(saiu rumo a porta de saída da sala)

Chris: Não disse?!(mirou Christopher)

Ucker: Ainda acho que foi a “adotada”(sorriu divertido)

May: Não liga pra isso, não, Dulce.(acalmou a amiga) A Anahi é esperta, e deve estar planejando algo.(deu os ombros)

Dul: Nunca à vi assim(receou) Ela disse sobre gravidez se lembra!?(abaixou seu olhar)

May: Amiga, a Anahi grávida?!(soltou uma gargalhada pouco extensa) Nem no seu sonho mais obscuro(  se levantou)

Dul: Mas ela disse que o Marcos..(foi interrompida)

May: Tem certeza que vc vai persistir nessa ideia de que a Anahi e o Marcos foram pra cama?!(arqueou uma das sobrancelhas) Acho que ele não gosta muito dela.

Dul: Então da onde saiu a chantagem da “gravidez”?(indagou procurando prováveis respostas)

May: Querida, vai curtir sua vida de pessoa comprometida(olhou Pedro que se aproximava da dupla) Que eu vou aproveitar minha liberdade(sorriu se levantando rumo ao grupo de amigos, que eram composto apenas por meninos)

Dulce sorriu observando a mesma se afastar , era engraçado a forma como Maite levava a vida. Mesclando a solidão com de fato, a liberdade citada pela mesma.

Dul: Eu queria conversar com vc ontem, ma..(foi interrompida)

Pedro: Eu também queria conversar com vc?(um sorriso fraco se manteve nos lábios do rapaz, que foi ao encontro de Dulce para um selinho demorado)

Dul: Aconteceu alguma coisa?(indagou receosa)

Pedro: Fala vc primeiro.(Se escorou na mesma)

Dul: Não, fala vc.(demonstrando grande curiosidade)

Pedro: Prefiro que vc diga a principio(um semblante sério, e misterioso caiu por rápidos segundos no rosto do mesmo)

Dul: Ér..ér..(Se tornou sem graça por repentina mudança de humor do namorado) Eu queria saber o que..oque o Christopher f..(foi interrompido)

Pedro: Não se preocupe com isso.(se pronunciou certeiramente) O Christopher não é o que parece, e muito menos o que parece com vc. Acho que amor fraterno não flui no meio de vcs dois, néh?!(arqueou uma das sobrancelhas)

Dul: pode ter certeza que não.(Sorriu divertida) Quer dizer, é amor nenhum que fluiu entre a gente(se corrigiu perante ao possível erro)

Pedro: Eu gosto de vc, viu!? Gosto muito(a abraçou de lado) E espero que realmente entenda meu lado.

Dul: Do que vc tá falando?(franziu o cenho, totalmente confusa com aquelas declarações feita por Pedro)

Pedro: Acho melhor a gente parar por aqui. Tenhamos de admitir que eu não sou seu ideal e vc não é o meu ideal.(concluiu , enquanto era possível notar um remorcio exalando pelos olhos castanhos de Pedro)

Dul: Não?!(a voz da ruiva se proliferava em um tom mais baixo e incompreensível)