O Natal Diferente Dos Cullen escrita por buydordie, Mary


Capítulo 15
Capítulo 15 - Natal na Reserva




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(narrado por Renesmee)

Acordei com uma luz forte nos olhos, era a luminosidade que vinha da rua. Jacob me abraçou me deu um beijo e ficou brincando com uma mecha do meu cabelo.

- Nessie eu vou para a reserva. – ele me disse.

- Para? Quando? – respondi distraída.

- Sam convidou para irmos almoçar com eles hoje. Quer ir? – ele disse. Não olhei para ele, mas tinha certeza que ele sorria.

- Pode ser. Eu estava pensando se podíamos levar Claire ao cinema, ela gosta tanto de nós dois. Praticamente não a vemos.

- Claro, porque não. – ele disse se levantando.

Nos vestidos, tomamos café, eram oito e meia mamãe não estava nem papai. Passamos na casa da vovó, avisei que iríamos para a reserva. Vovô pediu para que eu tomasse cuidado. Eleazar achou um pouco estranho o fato de eu estar namorando Jacob e ir para a “casa dos lobos”. Foi engraçado o olhar de reprovação que ele deu. Perguntei para Kate quanto tempo eles ficariam ela respondeu que até o ano novo. Então eu tinha mais uma semana para botar o assunto em dia com ela. Seguimos direto para a reserva. Chegamos as dez na casa de Sam, pois demoramos na casa da vovó, na estrada Jacob parecia papai, claro que Jacob costumava anda mais devagar, mas a empolgação dele era tanta que não reclamei.

- Como estão? – Sam disse ao passarmos pela porta.

- Bem, obrigada. Como estão as coisas? – falei

- Beleza. Cadê a garotinha linda do tio Jay? – Jacob disse, ele cumprimentou Sam e saiu atrás de Claire, embora ela tivesse nove anos ele a tratava como um bebê.

- Vão bem. Quanto tempo. Você está linda Nessie. – Emily veio me dar um abraço.

- Oi ta Ness! – Claire vinha no colo de Jacob.

- Oi querida. – cumprimentei.

Conversamos depois dei os presentes que estavam lá em casa. Depois do almoço Jacob queria ir a casa ver o pai dele. Conversamos com Claire para levar ela no cinema. Enquanto íamos a casa dele, ela iria se arrumar. Seguimos a pé até a casa dele. Alguns metros adiante na porta, Rachel e Paul estavam praticamente se engolindo. Jacob fechou a cara, entramos pela porta dos fundos.

- Billy? – chamei.

- Está na casa de Sue. – Paul disse.

- Eu devia ter desconfiado. Papai não gostaria de saber disso. – Jacob provocou.

- Por isso não ira contar a ele. Você parece uma marica “papai”. – Paul provocou de volta.

Jacob atravessou sala em três passos e olhou serio apara Paul. Ele murmurou algo muito rápido e baixo demais para que eu ou Rachel (Rachel tinha vindo para meu lado) ouvíssemos na distância que estávamos deles. Paul tentou dar um soco em Jacob, mas ele segurou e socou o nariz de Paul até fazer um barulho nojento de osso sendo esmagado. Rachel correu até Paul, que colocava o nariz no lugar antes que terminasse de cicatrizar.

- Jacob qual é seu problema? O que ele te fez? – Rachel gritou.

- Ele me devia essa. – Jacob disse indo comigo até o quarto dele.

Quando ele me abraçou di um soco nele, claro doeu muito mais em mim no que nele. Ele afagou minha mão.

- Vocês parecem bebês. Tenha dó. Na próxima eu vou sair ir para casa e você não me verá mais! – falei rudemente. Claro que nós dois sabíamos que eram apenas palavras.

Voltamos para porta, iríamos à casa de Sue. Rachel estava deitada no colo de Paul no sofá, quando passamos, ela me deu tchau e olhou feio para Jake. Quando chegamos à casa de Sue ela nos recebeu, Jacob foi falar com Billy. Charlie estava lá, ele ficou feliz em me ver. Leah veio dar oi ao Jacob. Conversamos um pouco. Ela ainda não era muito amistosa comigo, mas eu nunca liguei para ela. Voltamos para casa de Sam para pegar Claire.

- Tio Jay, o Quill pode ir junto? – Claire perguntou.

- Não sei não. – Jacob respondeu.

- Tia Ness deixa? – ela pediu suplicante.

- Claro que Quill pode ir querida. – eu disse, dando outro soco em Jacob, dessa vez fraca. – Sinta-se bem vindo a vir conosco Quill.

- Obrigado vou trocar de roupa. – Quill respondeu.

Jacob nos levou ao cinema de Seattle. Depois jantamos e levamos Claire e Quill para casa. Claire dormiu logo após a janta, estava dormindo no colo de Quill.

- Jake porque você queria que eu não viesse? – Quill perguntou.

- Achei que podia passar um tempo sem ela, só isso. – Jacob respondeu.

- Você consegue? – Quill perguntou.

- Consigo. Nessie sai o tempo todo com Alyssa. – ele disse se vangloriando.

- Jake, por favor, não começa. – pedi

- Jake eu duvido que passe um ia sem Renesmee. – Quill disse provocativo.

- Olha nunca tentei. Você acha que Claire não estaria segura? Qual é? – Jacob retrucou.

- Jacob chega! Não ou discutir com você. – Quill disse.

- Tenha dó Quill. Protejo-a melhor do que você! – Jacob rosnou.

- Jacob Black! É normal que Quill ache que Claire não esteja segura. Ela é apenas uma humana com dois lobos protegendo-a. Eu tenho família de vampiros que me protegem! – gritei.

- Obrigado Nessie. – Quill disse, no mesmo tom debochado de Jacob.

- Renesmee! A família dela é de lobisomens! – Jacob disse.

- Ah! Claro! Contando que metade é gente “imprinted”. Que não liga pra ela. – respondi sendo irônica.

- Eu sei! Referia-me ao fato de que não faz diferença se são lobisomens ou vampiros. – ele rebateu. Quill assistia nossa discussão tapando os ouvidos de Claire com as mãos.

- Faz, lobisomens morrem. Vampiros não. – eu disse. – São mais fortes e...

- Desculpe-me não ter não ter a infelicidade de encontrar um sanguessuga para ele me transformar num monstro! – Jacob disse me interrompendo.

- Eu só ia dizer que lobisomens morrem e eu não queria te perder... – murmurei.

Chegamos à casa de Sam. Jacob e Quill desceram do caro levando Claire. Aproveitei para fazer uma ligação.

*ligação*

- Alô? – falei.

- Oi querida. – a voz respondeu.

- Pode vir me buscar? – eu disse em meio às lagrimas.

- Posso. Onde está?

- Na casa do Sam.

- Chego aí em dez minutos.

*desliga*

Para disfarçar entrei na casa e comecei a pegar os presentes que tínhamos ganhado e colocar no carro. Emily e Sam tinham percebido que eu estava chorando, mas na perguntaram nada. Jacob veio me abraçar, fingir que estávamos bem. Dei um beijo nele, o abracei e sussurrei.

- Não quero te perder, mas vai ter que ser assim. Desculpe-me, mas pequenos erros são decisivos. – eu disse com as lagrimas correndo cada vez mais.

Desvencilhei-me dele e corri para a rua. Ele me seguiu. Mas tia Rose me esperava sentada na porta do carro. Ela abriu a porta para mim e correu para Jacob.

- Não chegue mais perto dela cachorro! – ela rosnou.

- Ou o que? – ele provocou.

- Ou você morre! – tia Rose gritou.

- Então venha! Mate-me, agora! – Jacob disse, se metamorfoseando.

Sai do carro e olhei para ele.

- Chega Jacob! Pare de tentar ser o melhor seu... – eu disse travando na palavra, então um uivo pediu que eu prosseguisse.

- Cachorro! – gritei chorando.

- Desculpe Sam, por entrar na reserva sem permissão. – tia Rose disse. Fechando minha porta.

Tinha Rose me levou para casa. Quando chegamos papai estava na entrada do gramado me esperando e mamãe na porta de casa.

- Obrigada tia. Desculpe-me atrapalhar.

- Sempre que precisar me ligue. Eu avisei que aquele idiota não era uma boa pessoa. – ela me deu um beijo na testa.

- Obrigado Rose. – papai disse.

- Disponha. Cuide dela. Amanhã ligo para saber como ela está.


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