My Life For You escrita por Mandy Beck


Capítulo 8
Capítulo 8 - CONFRONTO


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite minha Fofuchas lindas... Como foram de FDS? espero que tenham curtido! Eu curti horrores! kkkkkkkk
Bem vamos ao que ineresa, o cap de hoje promete! Vocês vão ver.
AGRADECIMENTOS DA VEZ:
Meninas MUITO obrigada pelos comentarios do ultimo cap. adorei cada um deles e acho que respondi todos! BEM VINDA LIEOTRAS NOVAS.
PS - SUPER IMPORTANTE: CYBELLA onde tá voce flor? Sento falta do seus comentarios! Não suma.
BOA LEITURA!
Nos falamos lá embaixo.



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Caminhei pelos corredores em direção a sala dos médicos, para buscar o café de Bella quando avistei um grupo de médicos que conversavam logo à frente, pude reconhecer dois deles, os conhecia de vista, não dei muita importância e continuei caminhado, porem displicentemente captei pela visão periférica o nome, Dr. Black, bordado sobre o bolso direito do jaleco de um dos médicos, estaquei na hora, respirei fundo e caminhei mais lentamente, para poder analisar o sujeito, ele ria com os outros médicos, tinha um ar despreocupado e um riso debochado, claramente se achava 'O cara', era alto, mesmo de longe pude notar que era mais alto que eu, embora eu tivesse 1,92m, tinha um porte atlético e os olhos indiscutivelmente maliciosos.

Aproximei-me, tomei uma respiração e parei junto ao grupo.

–Dr. Cullen! Que prazer ve-lo se socializando com os colegas!- Dr. York falou um tanto sarcástico, não dei importância.

–Pois é, meu caro, em algum momento eu faria isso certo?

–Amigos quero apresentar o novo ilustre Psiquiatra do HPF, Dr. Edward Cullen!- Erick York anunciou com uma falsa felicidade e eu só acenei de leve os outros prendiam um riso sarcástico, mas Black me observava serio.

–Dr. Cullen nos conte como é a sensação de ser um peixe grande trabalhando num aquário tão pequeno como no nosso HPF?- perguntou o Dr. Newton, confirmei olhando seu nome marcado no bolso do jaleco com o de todos os médicos ali.


–Bem, não sei se poderia responder sua pergunta devidamente, Doutor, porque não tenho as mesma considerações que o senhor quanto ha este assunto, porem para não deixá-lo sem uma resposta digna, considero o HPF um hospital modelo para o tratamento de doenças psicológicas, em todo o estado.

Porem tenho minhas duvidas se a maior parte da equipe medica responsável por este hospital no momento, seja realmente qualificada.- respondi simplesmente, o homem pigarreou e endireitou a postura perturbado com minha resposta.

–Não sejamos tão sarcastico, não é Dr. Cullen?- interveio Erick rindo tremulo.

–Sarcasmo? Palavrinha interessante... Segundo Aristóteles sarcasmo nada mais é do que 'Usar a burrice do seu oponente a favor da sua inteligência'. Agora se me dão licença, tenho assuntos a resolver. Bom dia Doutores.

Sai com um sorrisinho no rosto, e deixei todos eles com cara de palermas, caminhei despreocupadamente para meu destino quando fui abordado bruscamente, virei-me e dei de cara com Black, tinha certeza que ele viria atrás. Mordeu a Isca!

–Algum problema?- perguntei inocentemente.

–Você. - falou com a mandíbula travada.

–Como?- me fiz de desentendido.

–Você e essa sua arrogância em achar que o manda chuva aqui do hospital, só porque é famosinho no meio dos médicos em New York não te dar o direito de tratar meus colegas como tratou lá atrás. - ok, ele estava nervosinho.

–Hum, interessante seu argumento Dr. Black. Sabe eu me fiz a mesma pergunta há alguns dias atrás. - falei calmamente e ele franziu o senho sem entender- Deixe-me explicar, o senhor acaba de me reclamar por ter sido... Digamos que um pouco, rude com nossos colegas de trabalho, mas ai me pergunto, por que se incomodou?- perguntei arqueando as sobrancelhas e ele se indignou um pouco com meu descaso.

–Me incomodei por que somos todos médicos, mesmo que você tenha mais prestigio, todos nós estudamos, e trabalhamos no mesmo lugar, isso não te dá o direito de tratá-los como se você fosse melhor, somos todos humanos!- eu só consegui sorri antes de responde-lo.


–Estou chocado Dr. Black, o senhor? Falando em humanidade? Isso é serio?- arregalei os olhos um pouco teatralmente. - Isso me surpreende muito, considerando seus delitos. - falei balançando a cabeça e ele pareceu surpreso e confuso.

–Do que está falando?!- perguntou um pouco alterado.

–Bem, vejamos... Estou falando do que fez como uma de nossas pacientes como torturá-la psicologicamente, chamá-la de doente mental, amarrá-la há uma camisa de força, devo ressaltar que sem a menor necessidade, já que ela não é uma paciente que representa perigo, dopá-la por 48h com anti- psicóticos pesados, e para o desfecho anti- humano, trancafiá-la no nível cinco, na ala dos pacientes mais perigosos, abandonando-a num quarto de segurança, sem conforto ou cuidados médicos, que independente dela ser minha paciente ou não, era sua função como medico fornecer. Então eu me pergunto Dr. Jacob Black, ela é tão humana quanto eu ou você, só porque temos um diploma de medicina e somos desprovidos de problemas psicológicos, esse fatores não nos tornam mais humanos, ao contrario, analisando a forma como você vem tratando Isabella Swan, isso o torna algo muito longe de um humano, isso o torna um... Animal.

Quando terminei de falar Jacob estava pálido, de olhos arregalados e a respiração suspensa, mas pude notar em seus olhos uma chama de ódio contido.

–Oras você não tem provas contra min!- falou alto apontando dedo em minha direção.

–Tenho provas mais que suficiente Black, aliás, não sei até onde você esta metido no esquema de tortura neste hospital, mas logo dou um jeito de te desmascarar, seu cretino!- falei sustentando o olhar gélido e ele me encarava em fúria.

–Você não sabe de nada!- gritou descontrolado.

–Black, por enquanto posso não ter provas quanto a suas torturas e da sua gangue que se intitulam médicos aqui dentro, mas seus dias estão contados.

–Não pode me ameaçar!- ele me peitou e eu revirei os olhos. Idiota.

–Não é uma ameaça Black, só uma constatação de um fato. Agora sim vou te fazer uma ameaça... - sorri diabolicamente o puxando pela gola do jaleco o deixando surpreso, com os olhos arregalados - Aproxime-se de Isabella Swan mais uma vez e não sobrará nem o seu jaleco perdido no mato de Forks para deduzirem seu paradeiro. Nunca mais, ouse pensa, falar, ou encostar um dedo na minha paciente, porque se algo acontecer com ela, eu não serei um justiceiro. Serei um vingador!- o soltei que se afastou cambaleando um pouco e me olhou com raiva, mas certo medo também. - Espero ter sido bem claro Dr. Black.

Passei caminhado por ele e segui meu caminho, já há alguns passos de distancia falei por cima do ombro.

–Estou de olho. - só ouvi um ranger de dentes, nada mais.


...


Já eram mais de três da tarde e nem sinal do Peter, ele tinha combinado de aparecer aqui no hospital, estava saindo do quarto de um dos meus pacientes, caminhei para o quarto de Bella, eu havia deixado ela com Leah, mas quando cheguei à porta quem estava lá era Charlie, fiz silencio e fiquei na porta observando a conversa dos dois.

–Bella... Se quiser pode me chamar de pai, querida. - ele falou cabisbaixo.- Agora que está falando novamente.

–O que significa pai?- ela perguntou olhando pra ele enquanto trançava o cabelo de Nana.




–Pai, é a figura masculina que cuida, protege, ama, é amigo... - Charlie citou as qualidades de um pai, então Bella largou Nana e o encarou de olhos arregalados, cheios de lagrimas e o lábio inferior tremendo. Pensei em intervir naquela conversa imediatamente, mas eu queria ver sua reação. - O que foi querida? Porque está quase chorando?- perguntou Charlie desesperado.

– Por que... Edward é tudo isso pra min, ele agi assim porque, que ser meu pai?- ela estava quase chorando, Charlie surpreso e eu estarrecido.

–Não querida! Claro que não. Edward é seu medico. - Charlie falou alisando a mão dela.

–Mas... Mas, ele é meu amigo, cuida de min, me protege do doutor mal e... Me ama?- perguntou em duvida.

Congelei, acho que meus pulmões estavam perdendo o costume de ter oxigênio, por que eu já estava sem ar. Fiquei de olhos arregalados o coração batendo feito um lunático descompassado.

–Querida o Edward te ama, todos nós amamos. - Charlie falou um pouco mais calmo. - Mas, ele não a ama como um pai... É diferente.

–Diferente?- ela perguntou confusa.

–Sim, Bella... Eu não sei como ainda, mas aquele seu medico, me intriga, até brigou comigo por você, confesso que ele estava certo, mas ele te enxerga diferente.- suspirou passando a mão na cabeça dela.

Diferente como? Bella é minha paciente eu trato ela como ha todos, não trato?!

–Não entendo muito que você disse Char...- Bella corou e depois sorriu timidamente. - Pai. - Charlie arfou quando ela falou aquela palavra.

–Bella querida, não sabe como me deixa feliz com isso!- falou abraçando sua menina. E até o achando errado em muitos momentos, me emocionei com a cena.

Mas, estava na minha hora com Bella então anunciei minha entrada no quarto com um pigarro, e os dois se separaram.

–Edward!- Bella falou um pouco alto e correu em minha direção um pouco saltitante, sorri com sua demonstração de felicidade.

–Olá meu anjo. - falei dando um beijo em sua testa.

–Eu... Tenho algo pra você!- falou sorrindo um pouco timidamente.

–Oba... O que será?- perguntei curioso e sorrindo.

–Edward vou me retirar, quando terminar seu plantão passe na minha sala, precisamos conversar sobre... A guarda dela.- Charlie falou e saiu. Naquele momento me perguntei novamente, onde estava Peter?!

–Edward?- Bella chamou.

–Oi linda! Vamos, ver o que meu presente, hum!- ela me arrastou até próximo da sua estante e puxou um lençol de florzinha de cima de uma tela, quando o desenho se revelou fiquei chocado.

Eram meus olhos! Céus fiquei emocionado e um pouco assustado! Pareciam tão reais, como os olhos azuis que ela pintou na primeira vez comigo aqui.

–Gostou?- ela perguntou assustada.

–Bella! É lindo, obrigada meu anjo. -falei beijando sua bochecha e ela corou num vermelho profundo.

–Fiquei com medo que não gostasse. - confessou tímida.

–Por quê?- perguntei surpreso, eu gostava de tudo relacionado ha ela.

–Nana disse que não gostaria. - falou receosa, eu suspirei.

–Bella, lembra que falei que Nana não era real? Que era um problema das suas lembranças que vamos resolver juntos? Nana vai sumir um dia e você poderá sair daqui meu anjo.- falei segurando sua mão, ela suspirou e me abraçou se aninhando no meu peito, eu retribui.



–Tenho medo, que ela suma por completo Edward, ela sempre esteve aqui. - falou me apertando. - Ela parece tão real... Mas você me diz essas coisas, e eu acredito você é bom comigo, confio em você... Sei que só eu ouço Nana, e a hora que percebo que não é real é quando está comigo. - ela me olhou um pouco chorosa. - Quando está aqui, tenho esperança, me sinto mais normal, mesmo que eu não seja você é meu ponto de equilíbrio Edward, quando estou perturbada e te vejo, é tudo que tenho certeza de que é real e que ainda não me transformei numa doente mental, como o doutro mal fala.

–Bella, você não é doente mental. É o meu anjo. Meu ponto de equilíbrio também. - falei fitando seus belos olhos verdes, seus lábios rosados estava tão perto, seu rosto lindo e inocente, sua pele cheirosa... Aproximei-me inconscientemente, estava quase beijando seus lábios, pudia beber da sua respiração tão próxima do meu rosto... Então do nada Leah entrou no quarto e nos afastamos abruptamente.

Bella me olhou confusa por te-la afastado, eu estava vermelho feito um tomate e totalmente perturbado e Leah surpresa.

Oh meu Deus, estou muito ferrado!


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Notas finais do capítulo

OMG OMG OMG OMG... Preciso dizer que tivemos fortes emoções nesse cap. ne não? haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Dr. Black TÁ FERRADO! E AQUELE QUASE BEIJO OMG OMG OMG! sem muito a dizer SO COMENTEM POR FAVOR! até o proximo cap.
BIG BLASTER MASTER KISSES!
Xoxo.