Os Três Amores Da Minha Vida escrita por Azzula


Capítulo 7
Museu.


Notas iniciais do capítulo

Escrevi esse capitulo mais concentrada em construir uma relação boa entre Ana e alguns membros de U-Kiss e SHINee, espero sinceramente que gostem, dando sempre suas opiniões, obrigada mesmo! Boa leitura pra vocês *--* um beaj



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   Acordei.

   Sentia como se tivesse um elefante sobre minha cabeça, e ela fosse explodir.

   Eram 04:30 da manhã e eu não conseguia voltar a dormir. Liguei o computador.

   Aos poucos, minha memória foi voltando, e me lembrei de toda a humilhação na escola.

   Senti falta de JunHyung, ele costumava ser meu porto seguro, menos naquela tarde.

   Não suportava a idéia de ele estar pensando mal de mim, mandei-lhe uma mensagem;

   “Jun, espero que não tenha interpretado mal. Permaneça confiando em mim.”

   Entrei então em minhas redes sociais. Kiseop também estava online.

- Seoppie: Não consegue dormir? – veio conversar comigo pelo bate papo.

   Não queria conversar com ele, estava com raiva pelo que ele havia feito na escola.

   Mesmo assim, respondi.

 - Ana: Não.

 - Seoppie: Sente-se melhor?

 - Ana: Sim. – menti.

 - Seoppie: Lembra-se de algo?

 - Ana: Tipo o que? Se eu me lembro da parte da humilhação, você fala...?

 - Seoppie: Venha até aqui para conversarmos.

 - Ana: Não tenho o que falar com você...

 - Seoppie: Mas eu tenho!

 - Ana: Então diga...

   Minha cabeça estava explodindo de dor.

   Fui até a cozinha a procura de remédios. Vasculhei todas as gavetas até encontrar uma caixa no armário.

   JunHyung respondeu minha mensagem;

  “Já disse que tudo que escrevem nesse blog é ridículo! Ainda confio em você, não há nada de mal em gostar de Onew, ele é um bom cara!”

   Senti que não precisava esconder meus sentimentos de Jun, não me preocupei em desmentir sobre gostar de Onew. Aquilo havia me tranqüilizado.

   Capturei dois comprimidos rosa, engoli-os a base de muita água, e ainda assim, consegui engasgar.

   Sabe como é, qualquer barulho de madrugada é tão estrondoso quanto uma bomba estourando no quintal.

   Parecia que ia morrer, não conseguia respirar e não parava de tossir.

_ Ya! O que você fez? – perguntou Kiseop apontando na porta apenas de bermuda.

   Apenas sinalizei com as mãos para ele sair enquanto tossia mais e mais.

   Com uma expressão entediada, Kiseop se aproximou e tomou a cartela de remédios da minha mão.

_ Está com dor muscular? – perguntou incrédulo.

   Fiz que não com a cabeça, enquanto continha minha tosse.

_ Aish... Você é burra? Porque tomou esse remédio então?

_ Remédios pra dor de cabeça não são os de cor rosa? – perguntei certa do que dizia.

_ E isso por acaso é rosa? – mostrou-me a cartela.

_ Não é?

_ Não, menina estúpida! Isso é laranja claro!

_ Ya! Como eu saberia? Que tipo de cor é “laranja claro”? – disse imitando sua voz.

_ Aish... é melhor você por pra fora, ou vai ficar com o corpo mole. Quanto você tomou?

_ Dois. – respondi envergonhada por minha estupidez.

   Ele riu.

_ Vamos, vou levá-la ao hospital. – disse.

_ O que? Pra que? – contrariada.

_ Ué, precisamos tirar isso do seu organismo! Que tipo de gente toma dois relaxantes musculares?

_ Não vou. – passei por ele indo ao meu quarto.

   Ele por sua vez, agarrou-me pelo braço, o mesmo que havia machucado, provocando-me dor.

_ Ai!

_ Oh! Me desculpe! – ele disse.

_ Não é um pouco tarde? – encarei-o seriamente.

   Ele calou-se e eu segui caminho.

   Sentindo meu corpo mole, sentei-me em frente ao computador, lendo o que Kiseop havia escrito antes de nos encontrarmos na cozinha;

 - Seoppie: Seria tão mais fácil pra mim, se você se lembrasse do que aconteceu a noite... :/

   O que ele estava dizendo?

   Alguns flashs vieram em minha mente e me lembrei de estar no carro de Kiseop embriagada. Mais nada.

NA ESCOLA;

_ Ok, alunos... – disse o professor chamando a atenção de todos. – Conversei com a direção e está tudo resolvido... Pegaremos um ônibus para o museu daqui a 20 minutos. É o tempo de vocês irem ao pátio enquanto eu chamo outras salas.

_ Aish, será que Min Ho Soo vai? – perguntou-me Brookie com um bico.

_ Por quê? – perguntei arrumando as coisas na mochila.

_ Se ele não for, eu simplesmente não vou!

_ Amiga, e eu!?

_ Você ficará bem sem mim, acredite. – sorriu maliciosamente.

   Não entendi o que ela queria dizer.

   Chegando no pátio, pude ver JunHyung parado em uma fila mal feita, com fones de ouvido.

   Aproximei-me para assustá-lo.

_ Jun! – coloquei as mãos em seus ombros, fazendo ele se virar.

_ Ah, como você é bruta! – brincou tirando um dos fones do ouvido.

   Rimos.

_ Aish, como essa vaca é interesseira! – disse para mim, uma menina que passava por nós.

   Meu sorriso desapareceu.

   Jun segurou minha mão, apenas olhando para frente, eu contemplava o chão.

_ Apenas ignore tudo isso. – disse-me ele.

   Encarei seu rosto.

_ Está animada? A primeira gravação do vídeo será amanhã...

   Tinha me esquecido do clipe.

_ Jun, não sei se será uma boa idéia... – disse pensando em desistir. Quanto menos atenção chamasse, melhor.

_ Não! – interrompeu-me. – Não vai desistir agora! Você me prometeu e não falaremos mais sobre isso! Amanhã depois da aula, iremos direto para o estúdio! – encerrou o assunto.

   Eu não poderia quebrar minha promessa, o faria.

   Mais alunos foram chegando, pude ver Kiseop observando-me de longe enquanto eu entrava em um dos ônibus com JunHyung.

   Brookie havia me abandonado.

   No caminho, Jun e eu pouco conversamos.

   Eu encarava Onew a poucos acentos na frente, enquanto JunHyung ria de minha situação.

_ Você o olha tanto, que daqui a pouco ele irá sumir. – disse-me.

_ É inevitável, ele é encantador. Olha como ele sorri... – disse piscando lentamente, pensando que estava falando com Brookie.

_ É, ele é encantador! – riu. Olhei seu rosto e ele fazia uma careta de deboche.

_ Me desculpe, por um minuto esqueci que falava com um homem... – confessei.

_ Hey! Tem idéia do quanto isso é ofensivo? – fingiu-se indignado.

_ Oh! Tem razão, me desculpe... – disse batendo de leve em minha cabeça.

_ Sem problemas. Você se desculpa demais... – disse ele olhando pela janela.

   Permaneci calada.

__

   Chegamos ao museu enfim.

_ Jun, porque não vai com seus amigos? – perguntei, observando que ele não parava de olhar para eles.

_ Não, está tudo bem... – sorriu.

_ Vá logo! – empurrei-o. – Quero ficar sozinha! – menti.

_ Mesmo? – confirmou.

_ Aham. – disse ignorando-o, olhando um quadro.

   Ele foi correndo, pulando nas costas daquele que devia ser DongWoon.

   Andei sozinha, apreciava cada obra de arte.

_ Gosto muito dessa. – disse-me uma voz suave.

   Era Eli, abrindo-me um sorriso.

_ Oi Eli. – sorri também.

   Ficamos em silêncio enquanto ele andava ao meu lado.

   Eli nunca havia falado diretamente comigo, aquela situação estava me deixando um tanto constrangida, desconfortável e acanhada.

_ Ana... – hesitou. – Sobre o que aconteceu ontem...

_ Não precisamos falar disso... – disse tentando esquecer.

_ Mas é que... – suspirou. – Sinto muito!

_ Sente muito por quê? – perguntei confusa.

_ Deve ser difícil pra você conviver com Kiseop! Ele é possessivo e não consegue se expressar... Tudo sempre acaba em um desastre quando ele está envolvido.

   Permaneci pensativa.

_ Porque está me dizendo isso? – perguntei finalmente.

_ Kiseop é um grande amigo, sei que ele é irritante e teimoso, mas nunca seria do tipo de pessoa má... – continuou. – Além do mais, nada me tira da cabeça que ele...

_ HEY! – DongHo pulou em Eli. – Sobre o que estamos falando? – perguntou curioso.

_ Porque é tão intrometido DongHo? – Eli batia em sua cabeça.

_ Aish... Hyung! Sai de lá porque Kiseop e Hoonim ficavam me batendo... Não faça isso... – ele disse livrando-se das mãos de Eli.

_ Jaeseop e SooHyung, o que eles estão fazendo? – perguntou Eli curioso.

_ Foram até o banheiro com o Kevin. Lembra que ontem ele se embriagou com muito Soju? – Eli afirmou com a cabeça. – Então, parece que ele não esta mesmo bem...

   Isso me lembrou de minha bebedeira na noite anterior. 

_ Noona, porque não se junta a nós? – desta vez, DongHo dirigia-me a palavra.

_ Deixe de ser inconveniente garoto, estávamos conversando! – disse Eli interrompendo minha resposta.

   DongHo apenas o ignorou, olhando diretamente para mim, esperando que eu o respondesse.

_ Bem... – hesitei. – Não sei se é uma boa idéia. – disse olhando para Kiseop, que por coincidência me encarava de longe.

_ Deixe disso! Vamos... – DongHo puxou-me pelo braço até onde estavam Hoonim e Kiseop, mas foi interrompido por Eli.

_ Aish, como você é irritante! – livrou meus braços das mãos de DongHo. – Ela não quer ir... Não seja do tipo insistente e vá, antes que te imobilize...

   DongHo riu e fingiu sentir medo.

_ Ok hyung, já entendi... Não está mais aqui quem incomodou... – disse com as mãos para cima, afastando-se.

   O silêncio novamente tomou conta do ambiente. Eu apenas apreciava os quadros e Eli encarava o chão

   Olhei ligeiramente para frente, e vi Onew sorrindo com seus amigos, me desconcertei.

_ Você gosta mesmo dele? – Eli dizia em tom decepcionado.

_ Aish... Eu não sei... É muito obvio? – perguntei incrédula.

_ Na verdade não. É que eu sou muito perceptivo com relação a essas coisas... – explicou.

_ Já eu em compensação, sou uma negação! Não sei nem dizer o que eu sinto... – passei freneticamente as mãos por meus cabelos.

   Ele riu.

_ É mesmo do tipo de menina inocente. – afirmou.

_ O que quer dizer? Não sou assim tão sonsa. – indignada.

_ Não é isso! É que é raro encontrar uma menina inocente no amor. Aposto que nunca sentiu isso por ninguém... – encarou-me.

   Eu me calei. 

   Ele riu mais alto.

_ É algo fofo... Mas precisa se atentar... Nem tudo que faz seu coração bater forte, é amor. – ele parecia experiente.

_ Como saberei se é então? – parecia implorar por ajuda.

_ Não saberá! – continuou. – Quer dizer... Não saberá até que o beije.

   Aquela resposta era inesperada. Ele riu, provavelmente e minha cara.

_ Um beijo explica tudo. – sorriu de lado. – Às vezes, você pensa que o ama, mas na hora, seu coração simplesmente o rejeita...

   Estava começando a entender.

_ Você nunca beijou alguém não é? – perguntou ele em tom de deboche. Era tão obvio assim?

   Permaneci calada, aquilo estava me constrangendo cada vez mais. Eli era tão perspicaz e direto...

   Riu novamente.

_ Está tão na cara assim? – perguntei contemplando o chão.

_ Isso está! – continuou. – Meninas com certa experiência, não se surpreendem ao ouvirem certas coisas... Mas acredito que tudo tem seu tempo. – consolou-me com sua mão em meus ombros.

   Jamais imaginava um contado com Eli, não daquela maneira.

_ Sinto que já a deixei confusa demais... – disse. – Sinta-se a vontade para se juntar a nós quando quiser... Kevin e eu a protegeremos das idiotices de Kiseop. – afastando-se.

_ Prefiro mesmo ficar aqui... – passei as mãos por meus braços. – Obrigada pelas dicas Sunbae, esclareceu alguns pontos. – curvei a cabeça.

_ Ok, tchau então. – afastou-se.

   Aquela conversa martelou em minha mente. Como assim, só saberia quando o beijasse? Isso automaticamente significava que jamais saberia... Estava confusa. Baguncei ainda mais meus cabelos.

_ Prestem bem atenção em cada obra... Todas elas foram marcantes para o período moderno em nosso país... – disse o professor, guiando um grupo de alunos.

   Não conseguia desligar meus pensamentos. Comecei então a pensar em Onew, e em como seria o momento em que nos beijássemos. Meu corpo estremeceu só de pensar, arrepiando meus pelos. Mas aquela cena imaginária repetia-se dentro de mim, deixando-me atordoada.

_ Está bem? – era aquela voz. Meu coração parou de bater.

_ A-a, s-sim está... Estou, quer dizer. – disse martirizando-me por gaguejar tanto.

   Onew riu.

_ Já tinha vindo ao nosso museu antes? – perguntou apreciando a arquitetura.

_ Não, nunca. – confessei.

_ É um lugar lindo para apreciar sozinha... Venha comigo. – segurou minha mão e me arrastou para onde estavam seus amigos.

_ Pessoal... – chamou a atenção de seus amigos que estavam brincando descontrolados. – Hey, JongHyun... – riu. – Pessoa, essa aqui é a minha amiga, Chiao Ana.

_ Oi. – acenei com a mão com muita vergonha.

_ Ana, esses são Key, JongHyun e MinHo, que você já conhece...

_ Oi Noona... – disse MinHo curvando-se.

_ Ya, então é ela! – Key aproximou-se, olhando-me de cima abaixo. – Você é bonita! – disse envolvendo seus braços por meus ombros.

   Ele ligeiramente me lembrou de Kevin.

_ Ya, Key, não a assuste desde o princípio... – disse JongHyun rindo.

_ Aish, como é implicante... Você também quer um abraço? É isso? – Key me libertou e foi atrás de Jong que corria em direção ao banheiro.   

_ Não se assuste Ana, somos todos bobos! – dessa vez era MinHo, abrindo seu lindo sorriso.

   Permaneci sem palavras, todos eram carinhosos, divertidos e engraçados. Apenas acompanhamos a sala pelo museu, prestando atenção no professor.

_ Taemin não está aqui... – explicou-me Onew. – Por ser mais novo, está em outra sala. – sorriu.

_ Hm... – não conseguia dizer nada diante de seu sorriso.

_ Aaah, eu definitivamente comeria um frango agora! – disse ele olhando para cima.

_ Faz tempo que não come? – deduzi.

_ Faz! Comi hoje pela manhã, não estou agüentando de vontade.

   Ri incrédula.

_ Agora sim! Estava com saudade desse sorriso! – abriu um sorriso ainda maior, que me fez sorrir mais ainda. – Por favor, permaneça sempre assim! – disse.

   Calei-me.

   O resto do passeio foi tranqüilo. Às vezes passava os olhos pelo museu e podia ver Kiseop olhando-me hipnotizado, como se a presença de Onew perto de mim, o incomodasse.

   Jun divertia-se com seus amigos e estava sempre sorrindo, o que deixava meu coração estranhamente feliz.

   E Onew, bem, ele causava o mesmo efeito em mim. Minhas pernas não pararam de tremer um segundo enquanto estava ao seu lado, e ele mostrava cada vez mais o tipo de pessoa que era comigo e com seus amigos, deixando-me mais apaixonada a cada segundo.

__

_ SURPRESAAA! – gritou a senhora SoonHyun na cozinha enquanto Kiseop e eu tirávamos nossos sapatos na sala. – Hoje estou em casa para o almoço!

_ Graças a Deus omma! Não agüento mais comer as coisas que eu sou obrigado a fazer... – Kiseop a abraçou por traz, estranhamente carinhoso.

_ Nossa, quanto amor! Sente minha falta ou falta de minha comida? – disse ela olhando-o carinhosamente enquanto eu observava aquela cena rara da porta. – Venha cá Ana! – disse de braços abertos, indo a minha direção e beijando minha testa.

   Rapidamente, arrumei a mesa para comermos. Kiseop providenciou os talheres e SoonHyun colocava as panelas no centro. Sentamos-nos.

_ Ai, faz um tempo que não almoço com o meu JaeSoon... – queixou-se. – Sinto falta de comer na companhia daquele ranzinza! Mas pelo menos tenho vocês, e não aquele pessoal chato da companhia... – disse depositando uma colher cheia de molho quente em sua boca.

_ Está tudo delicioso omma! – disse. – Também senti muito a falta de sua comida... – fechei os olhos ao saborear o delicioso molho.

_ Ya, o seu parece estar melhor que o meu! – disse Kiseop colocando sua colher em minha tigela.

_ Ya, o que está fazendo? Coma do seu! Eles estavam na mesma panela...

   Kiseop riu vitorioso.

   Depois de comer, Kiseop e eu fizemos SoonHyun ir se deitar enquanto cuidávamos da louça suja.

_ Não é assim que lava! – Kiseop tirou o prato de minha mão lavando a sua maneira.

   Não discuti, peguei o pano e comecei a secar as coisas para guardar.

_ Não é ai que guarda! – encarou-me com reprovação.

_ Ya! Quer fazer tudo sozinho então? – irritada.

   Ele apenas riu.

_ Estou apenas infernizando você. – admitiu escondendo um riso.

_ Que novidade! Como se você só estivesse fazendo isso agora! – encarei-o incrédula.

_ É que é engraçado... – admitiu.

_ Que bom que se diverte... Qual a graça nisso?! – dirigia-me até o armário.

_ É bonitinho... Você fica linda quando está irritada. – riu.

   Virei-me e encarei seu rosto, séria.

   Ele por sua vez, contendo seu riso, fechou a torneira, pegou o pano de prato de minhas mãos, enxugou sua mão e dirigiu-se até seu quarto, deixando o resto da cozinha por minha conta.

   Ao terminar, fui até meu quarto. Tinha muita lição de casa para fazer, mas não conseguia me concentrar... ficava pensando na gravação do vídeo no dia seguinte, decidi então, ir pedir conselhos para omma.

   Chegando em seu quarto, notei que estava deitada, porém, acordada e pensativa;

_ Pensando no que? – perguntei.

_ No trabalho como sempre... – disse sentando-se em sua cama. – Quer conversar? – ela parecia desvendar tudo apenas por minha expressão facial.

_ Sim. – comecei a explicar-lhe sobre o assunto.

   Ela permanecia séria enquanto eu explicava como havia conhecido JunHyung, escondendo sempre os fatos principais, apenas o superficial. No final, encarou-me tranqüila e finalmente disse;

_ Eu acho que você deveria fazer! Quer dizer, que mal há? – perguntou rindo. – Você pode ganhar seu dinheirinho, orgulhar de si mesma sempre que aparecer na televisão, e orgulhar a seus pais no Brasil, com um bom trabalho.

   Aquilo de certa forma me tranqüilizou. Mesmo que Lee SoonHyun não soubesse o verdadeiro motivo por eu sentir medo, ela havia me mostrado lados positivos que eu não havia pensado.

   Decidi então que faria o vídeo. Resolveria cada coisa de uma vez.

   Agradeci por suas palavras e fui até meu quarto estudar, mais tranqüila agora. Faria o vídeo, conheceria os amigos de JunHyung e faria um bom trabalho, estava decidido.

   Mal podia esperar pelo dia seguinte. 


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Notas finais do capítulo

Ok, não vou resistir e contarei algo sobre o próximo capítulo, ele será narrado por JunHyung *---*
Desculpem-me por este capitulo tão curto, o próximo terá muitas surpresas, prometo



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