Conselho Estudantil escrita por XXX


Capítulo 9
Sangue


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOi anjos *-*
Aqui está mais um capítulo. Este foi bem cortado. Tem umas quatro partes, uma ligada com a outra q
Mas foi porque eu não enrolei muito, então fui só cortando pra chegar logo nas partes que eu queria ♥
Ah, uma coisa sobre esse capítulo é que eu já tinha escrito um mas ficou MUITO viajado e eu REESCREVI. Então, tem um por quê de ter demorado, ok? haha.
Além disso, ele ficou bem inspirado porque eu escrevi ouvindo uma música hiper-fofa que me deixou com vontade de escrever coisas legais :3 ♥
OUTRA COISA (leiam aqui, porfa):
Eu estou escrevendo uma outra fic, onde eu misturei a história de THE HUNGER GAMES com os personagens de NARUTO.
Eu nem ia fazer propaganda aqui, mas muita gente tem lido essa outra fic e me mandando reviews e pá, então achei que vocês poderiam gostar. ♥
Caso queiram dar uma conferida, o link é:
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Mil beijos e boa leitura ~♥



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Capítulo 9: SANGUE


De: Clube – Conselho Estudantil e Assistência à Diretoria

Para: Sasuke Uchiha

Senhor Uchiha,

Solicitamos sua presença na terça-feira a tarde, sala 12-B, pátio II, tendo em vista que foi informado à diretoria a respeito de uma briga dentro da escola na quinta, dia 22. A pedido da diretora, o Conselho como um todo ficou encarregado de observá-lo. Por isso, reuniões terapêuticas individuais serão realizadas todas as terças, a partir desta semana e, além disso, a prestação de serviços comunitários também será exigida, quando necessária.

Seu comportamento foi inaceitável e esperamos que não se repita.

Atenciosamente,

Shizune – Coordenadora Assistencial. E a Diretoria.


Sakura piscou.

– Vocês não podem mandar isso pra ele – disse, trêmula. A sala da diretora parecia menor. Tsunade subiu o olhar até ela.

– Não vejo por quê não.

– Bem, eu vejo – a rosada rebateu, esticando os braços e afastando o bilhete de perto dos olhos – Acho que você foi extremamente e exageradamente indelicada. Que tipo de diretora escreve “Seu comportamento foi inaceitável e esperamos que não se repita”?! E ainda por cima coloca nas costas do Conselho Estudantil?

Tsunade bufou.

– Bobagem. Eu acho que está perfeito assim – e bebeu um gole de sua garrafa que, segundo ela, tinha 100% de água; o que muita gente duvidava – Além do quê, o comportamento dele foi realmente inaceitável. – Sakura franziu o cenho.

– Eu não sei. Não estava lá. – A voz saiu como um murmúrio – Além disso, você devia dizer isso com indiretas, Tsunade-sama – e Shizune entrou na sala.

– Tsunade-sama – ela chamou, enquanto a diretora fitava os olhos esverdeados, que se prendiam no chão – vim pegar os bilhetes. Este intervalo será minha última oportunidade de entregá-los – e, ao ver Sakura de pé, com o modelo do documento nas mãos, suspirou –... ainda não estão satisfeita?

Sakura deu um giro de cabeça energético até ela.

– Mas claro que não! – ela disse, indignada – Shizune, não vai me dizer que você achou isso bom.

A secretária deu de ombros.

– Acho que Tsunade-sama fez um bom trabalho – e piscou para a chefe, que tombou a testa nos papéis que lia, completamente desanimada. Sakura revirou os olhos, ciente que não existia secretária no mundo que puxasse mais o saco da chefe do que Shizune. – E é por isso que vou levar este mesmo. Não vai dar tempo de fazer outro – e tomou o papel das mãos da presidente, que arregalou os olhos.

– Não, espere! – ela cambaleou para frente quando viu Shizune fechando a porta. Mas Tsunade chamou seu nome antes que ela saísse correndo para fora da sala, atrás da secretaria. Sakura voltou-se para ela, em alerta.

– Não sabe mesmo o que aconteceu? – foi a pergunta.

O peso que subiu sobre os ombros da rosada a fez abaixar o rosto.

– Não... – ela mordeu o lábio e reprimiu os olhos – não me diga. Eu não quero... – e balançou a cabeça discretamente – não quero saber.

Tsunade assentiu.

– Não tem nem noção do que pode ter sido? Porque preciso mandar um relatório resumido para a terapeuta – mentiu. Sakura piscou algumas vezes. “Talvez”, pensou, “ele tivesse brigado por qualquer menina que tivesse namorado ou algo do tipo”.

– Não sei nem com quem ele brigou – foi só o que ela murmurou.

Tsunade suspirou dando de ombros.

– O que eu sei é que ele não está dispensado e que, mesmo assim, veio com uma de faltar aula. – Sakura ergueu a sobrancelha.

– Faltar aula?

– Sim – a diretora não pareceu querer explicar ou dar mais detalhes – No fim das contas, não dei dispensa alguma para ele. E hoje a tarde... bem, ele com certeza avisou a mãe sobre a reunião que teremos. – Sakura escondeu os olhos com as mãos: “Ele deve estar morrendo de vergonha...” – Você podia vir também, Sakura.

Ela subiu os olhos, estática.

– Tenho coisas para resolver – argumentou – Do festival, inclusive.

Tsunade deu um estalo.

– Mas claro! Tinha até esquecido – “Claro”, respondeu Sakura, irônica, no pensamento “eu é que estou fazendo tudo. Não te culpo por esquecer” – Acho que posso mandá-lo pintar as paredes do ginásio e do pátio, onde vai acontecer a cerimônia toda.

– E as salas de aula? – a rosada perguntou, um tanto maligna.

– Ah, não. Mandamos pintar as salas durante as férias. Estão boas – e a diretora pensou um instante.

– Não acha muito trabalho para um só? – Sakura interrompeu seus devaneios.

– Ele e aquele Gaara, com quem ele se meteu, já dão um bom trabalho – o choque apareceu em Sakura, mesmo que ela já esperasse algo assim – Mas, qualquer coisa, o Conselho dá uma pincelada também.

“Uma... pincelada... quanto?”



– Tudo bem, pessoal – a presidente suspirou, no meio dos rostos que se perdiam na sala – todos sabem que o festival de aliança está próximo.

– É daqui duas semanas – lembrou alguém, ironicamente.

– Exatamente. E, de acordo com o calendário que eu fiz... – Sakura tirou um pano de cima de um quadro branco riscado em todos os possíveis ângulos. Shikamaru arregalou os olhos, sentindo o trabalho cair sobre ele. Não só ele, mas todos da sala, que soltaram até um “ah” de desânimo. Nos quadro constavam todos os dias do mês que se tratava e, em todos, havia ao menos um parágrafo importante anotado – já estamos sem tempo para fazer tudo.

– Pensei que fosse algo... simples – Temari, a garota nova, apontou para o quadro com o dedo.

– Eu também – Sakura murmurou, quase desabando – Acontece que, primeiro: de última hora, Tsunade foi inventando detalhes e mais detalhes, até que chegou na “grande ideia” que é o jantar misturado com o Festival da tarde, para comemorar os 50 anos de academia.

Naruto bateu as mãos na mesa.

– UÉ – gritou – mas o aniversário da academia não é lá por agosto?

– É – concordou a Haruno – E, aliás, quem disse que a academia tem 50 anos? Meus avós estudaram aqui – ela protestou. Kiba riu: “Dá vontade de chorar, cara”. Os outros abaixaram a cabeça, completamente derrotados. Era verdade.

– Agora, eu estava pensando – Temari disse – aquele ginásio está um lixo! E o pátio principal não está lá nos trinques, não é? O que ela vai fazer com aquilo?

Foi quando veio o suspiro mais pesado da tarde.

Isto é o que ela vai fazer – a presidente apontou para aquela quinta-feira e os dois próximos sábados no calendário. – Nestes três dias, vamos pintar tudo o que pudermos, turminha do mal.

A boca dos que ouviam, conforme entendiam o que ela queria dizer, parecia prestes a quebrar. Se abriam surpreendentemente.

– SÓ PODE ESTAR BRINCANDO – Naruto gritou. Shikamaru, pela primeira vez na vida, criou ânimo para gritar junto. Temari largou a delicadeza e a calma que tinha para falar e se juntou a eles. Ino também estava no meio, balançando os braços, como se enforcasse o ar. Kiba apenas sorria.

– São só dois sábados, gente – ele disse – Vai ser divertido.

– EU NÃO TO NEM AÍ – Ino berrou no ouvido dele, que cambaleou para o lado – QUEM AQUELA PEITUDA PENSA QUE É?! – Sakura colocou a mão na testa. “A diretora, talvez...?”.

– Como eu ia dizendo, além de, em primeiro lugar, Tsunade ter aumentado um monte de coisas nos planos... em segundo lugar, não podemos reclamar porque deixamos tudo para última hora. – Ela continuou.

– Não é justo – Temari pareceu se recompor, embora ainda pensasse nos sábados que perderia. – meu irmão também vai fazer isso, mas é como punição. Nós não fizemos nada e vamos ter que fazer a mesma coisa?!

A sala ficou em silêncio. Sakura girou o rosto em direção à Temari.

– Seu irmão?

– Sim – ela tombou a cabeça, exausta e parecendo querer se desculpar – está no segundo. Só me causa problemas, mesmo eu estando no terceiro. Sou a mais velha – desabafou – então tenho que sair limpando a sujeira dele o tempo todo.

Sakura ainda estava imóvel.

– Você é irmã do Gaara? – perguntou, finalmente. Ela assentiu.

Então todo mundo que estava na sala começou a gritar, de repente. Ino berrou mais um pouco: “MEU DEUS, VOCÊ NÃO TEM NADA A VER COM AQUELE SAFADO! SABIA QUE ELE JÁ DEU EM CIMA DE MIM E, SEGUNDOS DEPOIS, ESTAVA DANDO BOLA PARA A SAKURA, SÓ PORQUE SABIA QUE ELA ERA MINHA AMIGA?” e Shikamaru se sentou, entediado novamente. “Vocês ainda não sabiam?”, questionou, dando uma de esperto.

– Dá um tempo, Nara – Temari foi quem respondeu, levemente corada – Vai dizer que você sabia?

Sakura conseguiu notar de primeira que Temari era do tipo explosiva e impulsiva e meio barraqueira, mesmo que a loira de quatro marias-chiquinhas no topo da cabeça – o que determinava, inclusive, uma parte de seu caráter – nunca tivesse feito nada. Era fácil notar: as mãos estavam sempre fechadas quando ela se irritava e ela corava quando a faziam elogios, provando que não estava acostumada. E sua lealdade era provada quando falavam mal de alguém e ela permanecia calada. Ninguém sabia quando ela tinha algo a dizer, e isso é algo admirável.

Diferente de Sakura, ninguém a ficava observando para tentar entender, ou apenas analisar suas reações. Era extremamente livre. Aquilo encantava a rosada. Temari era como um fantasma notável. Tinha um gênio forte e parecia bastante orgulhosa. Não parecia, nem por um segundo, se achar muito bonita ou muito esbelta. Mas mantinha seu nível e sua classe, como se não fossem para ninguém a não ser para si mesma. E conhecia sua esperteza.

Temari era muito esperta.

Por isso Sakura não estranhou quando ela disse que era irmã de Gaara.


Quer dizer, os dois eram muito parecidos.



– Ei, Sakura – Kiba veio até ela, dando passos rápidos e pulinhos discretos – eu queria te dizer uma coisa.

Não tinha jeito: quando ela via Kiba, ela lembrava de quando eram pequenos e brincavam no bosque perto da antiga casa Haruno. Brincavam de rei e rainha, de exercito e guerras. E faziam casas de folhas. E armas de vento. E armaduras de pano.

A rosada fez de desconfiada, sorrindo.

– É rapidinho – ele riu. Ela riu junto.

– Tudo bem. Pode falar, brow. Mas já vou avisando: se for sobre o Festival, você tem todo o direito de dar um jeito sozinho. Só me avise depois, para eu riscar o dia da lista de “O que Fazer”.

Ele deu de ombros, sorrindo.

– Bom, na verdade eu só queria agradecer. Sabe, a maioria do pessoal que estava na reunião hoje não era do Conselho. E tinha gente... pra caramba. Até o Shikamaru estava. Ele não ia em nenhuma reunião. Então... – ele olhou para cima, como se não soubesse para onde ir dali – bem, acho que você está fazendo muito bem para nós. No geral – e voltou a olhar para ela, que estava surpresa. Não era nada do que ela esperava ouvir – O Conselho está crescendo.

Ela piscou, mais ou menos sem entender. Foi quando ele se inclinou para dar um beijo em sua bochecha e ela corou de leve.

– Estou orgulhoso de você, Sakura. Você cresceu. Eu não poderia ter sucessora melhor – ele recuou – E pode parecer meio cedo pra isso, mas... você é a melhor presidente que eu já conheci.

Ela ficou em silêncio, tentando disfarçar as lágrimas que se formavam nos olhos. Mas ele já sabia que elas viriam. Apesar de tudo, Sakura era boba.

– Obrigada – ela sussurrou – Kiba, você não sabe o quanto...

– Eu sei. – Ele interrompeu, e a abraçou. Ela não recuou em abraçá-lo de volta. Era como um irmão para ela. Puro. E havia muito tempo que não se falavam assim, de irmão para irmã. – Foi por isso que eu desisti, não é? Muito trabalho, sem recompensa nenhuma. Você dá incentivo mas nunca é incentivado. Está tudo bem, Sakura. Você não é mais a garotinha de antes. É perfeita para isso.

Ela gemeu em resposta.

– Tanto que a recompensa está vindo, não é? – ele a soltou e bagunçou seu cabelo – Não vamos pintar sozinhos. Eles reclamam, mas sei que vão ajudá-la – ela enxugou os olhos – Porque quando se trata de você, todos mostram o que têm de melhor. Fingem que não sabem, mas até um cego pode ver o quanto você está se esforçando. Isso comove. E você sabe disso, não é?

Ela balançou a cabeça negativamente, chorando. Ele riu. “Mentirosa”.

Foi quando Naruto veio correndo e berrando.

– Sakura-chan, Sakura-chan! – e chegou na frente dos dois, arfando – Minha mãe vai... arf, fazer uma... arf, daquelas tortas, arf, com chá... que você – ele respirou fundo – arf, arf, gosta.

Ela enxugou vestígios das lágrimas antes que ele notasse e o olhou, sorrindo.

– Obrigada, Naruto – “por ser assim, do jeitinho que você é”. E olhou para Kiba, como quem diz “Você tem toda a razão” – Então trate de resolver os itens que você disse que podia. – Enrolou. Ele sorriu, assentindo e entrando na onda. Sakura mexeu na bolsa e achou o celular. Digitou alguma coisa e o fechou – Nos vemos amanhã. Vamos, então, Naruto?

O loiro sorriu de orelha a orelha.

– Mamãe vai ficar muito feliz em te vez, Sak. – disse ele. Os dois foram caminhando para longe, enquanto Naruto tagarelava, até que Sakura virou de leve e acenou para Kiba. Pouco depois ele sentiu o celular vibrar no bolso. Ao ler a mensagem curta e objetiva, ele soltou uma risada baixa. Jogou o celular de volta no bolso da calça, sem se sentir na obrigação de mandar uma resposta.

“Eu estava errado, Sakura”, ele pensou “você não mudou nada, sua chorona”.

O cabelo dela dançava com o vento e os braços estavam enrolados no braço de Naruto. Era uma perola, afinal. Inocente, apesar de tudo.

– Ah, Sakura-chan – Naruto lembrou-se – Não vai avisar seus pais que está indo lá para casa? – ela sorriu pacificamente em resposta. “Se eu ligar, eles não vão me deixar ir”.



Sasuke estava deitado na cama, fitando o teto. Não tinha muito para fazer, mesmo que precisasse de muita distração. As tarefas estavam prontas, as matérias estavam estudadas, as conversas, ditas. E os pensamentos eram os mesmos havia algum tempo.

“Merda...”, ele rosnou, em silêncio. “Por quê não mandam mais tarefa...?”.

Estava cansado de pensar o tempo todo. Precisava de outra coisa, precisava de uma distração, precisava sair dali. Mas batidas na porta o impediram.

– Sasuke-kun – chamou a mãe – Posso entrar?

Ele gemeu de dor só de ouvir, e ela entrou, segurando um saco de gelo.

– Veja só, está bem melhor hoje – os olhos negros da senhora Uchiha acharam a marca roxa e profunda no abdômen do filho e a tocaram, delicadamente. Ele gemeu novamente. Sabia que ia doer.

– Ei, mãe, posso sair com o seu carro? – Itachi entrou no quarto – Está bloqueando o... – ele parou de falar ao ver o machucado – Meu Deus! O que foi isso?

Sasuke não respondeu.

– Seu irmão se meteu em uma briga daquelas. – Não havia humor na voz da mãe Uchiha. Itachi revirou os olhos.

– O que foi desta vez?

– Pergunte para ele – ela se descuidou e tocou uma parte do machucado sem querer. Sasuke quase gritou de dor – Desculpe, filho. Desculpe. – Sua voz era magoada.

– Meu Deus – Itachi repetiu – Quem fez isso com você? Quero um autógrafo.

Sasuke se manifestou com um olhar cortante.

– Itachi, pare com isso – Mikoto suspirou – Pode pegar o meu carro. Nenhum arranhão desta vez, certo?

– Qual é, mãe – Itachi sorriu, provocando – parece que está falando com o Sasuke. – O moreno jogou o controle remoto no irmão mais velho, sem outra opção, e acertou bem entre os olhos do mesmo. Itachi, ao se recuperar do susto, foi na direção de Sasuke, deixando a pasta que carregava no canto do quarto.

– Itachi, chega – a senhora Uchiha gritou, se levantando. – Vá, agora.

O mais velho parou, encarando Sasuke, que sorria desafiador.

– Me avise quando conseguir andar, Sasuke. Aí pode me provocar – Itachi ameaçou simplesmente, fazendo desaparecer o sorriso do irmão, e saiu do quarto. A mãe suspirou e se sentou onde estava antes.

O silêncio durou até ela terminar a troca do curativo.

– Mal sabe ele que estamos quase lá, não é, Sasuke-kun? – ela sorriu, finalmente. E se levantou, estendendo a mão para ele.

Sasuke a fitou por instantes, como se perguntasse se ela falava sério.

– Vamos, não custa tentar. Já faz um fim de semana inteiro.

Sasuke engoliu em seco e olhou em volta, perguntando-se por onde começar. Até que se apoiou na cabeceira da cama e no suporte de trás, decidido. As pernas bambearam um pouco, bem pouco, e a dor foi imensa. Ele fechou os olhos com força, ameaçando um grito. A força que foi nos braços era grande e eles também doíam.

“Droga”, sussurrou no pensamento.

Os pés se firmaram no chão e, com a ajuda dos braços da mãe, ele ficou de pé. Arfou, exausto, com o rosto virado para o chão.

– Foi bem, Sasuke-kun – ela acariciou seus cabelos – Muito bem.

Mas ainda estava doendo. E ele cambaleou para trás, voltando ao zero ao se sentar na cama. A mãe o ajudou a deitar e se sentou ao lado dele, em silêncio, por um tempo.

– E, agora, eu pergunto – murmurou ela – se valeu a pena.

A frase o chamou a atenção e ele a fitou cuidadosamente, pronto para ouvir o que quer que ela fosse dizer.

– Valeu a pena se meter em uma briga por alguns minutos e passar o resto do mês sofrendo por isso? – ele suspirou.

– Foram só dois dias.

– Mesmo se fossem, porque não são só dois dias – aquilo o fez virar para ela novamente, meio sem entender – você acha que vale a pena passar toda essa dor por dois dias só para tentar bater em alguém?

Ele ficou em silêncio, a fitando, ainda sem expressão; ainda sem entender.

– Mandaram um comunicado – suspirou ela, e entregou um papel dobrado de dentro do bolso para ele, que leu devagar. “Que tipo de diretora escreve isso?”, ele murmurou.

Mikoto deu de ombros, cansada.

– Aquela peituda.


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Notas finais do capítulo

Repetindo, para quem não leu lá em cima:
"Eu estou escrevendo uma outra fic, onde eu misturei a história de THE HUNGER GAMES com os personagens de NARUTO.
Eu nem ia fazer propaganda aqui, mas muita gente tem lido essa outra fic e me mandando reviews e pá, então achei que vocês poderiam gostar ♥"
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