The Blue Rose Maiden escrita por Yui


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Se você fosse ao festival, com certeza o seu nariz ficaria confuso com o cheiro das flores. Sua visão ficaria embaçada com tantas cores, mas também ficaria maravilhado com os diversos tipos. Além das espécies tradicionais, havia também as mais raras e as mais exóticas. Espécies nativas da Europa, Ásia, Américas. Seria difícil escolher um ganhador entre vários que haviam por ali. As pessoas que estavam ali, não só podiam apreciar, mas quem quisesse, poderia comprar uma muda daquela que mais lhe agradar e plantar em seu jardim. Lizzi estava muito feliz por estar ali ao lado de Ciel. Mas os dois não estavam sozinhos. Onde Ciel estava Sebastian também estava. E onde Lizzi estava Paula também estava. Uma barraca chamou a atenção da menina. Era a barraca de uma família tradicional que produzia rosas. Existiam muitas tendas ali que vendia rosas, mas uma espécie chamou a atenção da menina. Era a rosa azul, símbolo dos Blueshade.



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Se você fosse ao festival, com certeza o seu nariz ficaria confuso com o cheiro das flores. Sua visão ficaria embaçada com tantas cores, mas também ficaria maravilhado com os diversos tipos. Além das espécies tradicionais, havia também as mais raras e as mais exóticas. Espécies nativas da Europa, Ásia, Américas. Seria difícil escolher um ganhador entre vários que haviam por ali. As pessoas que estavam ali, não só podiam apreciar, mas quem quisesse, poderia comprar uma muda daquela que mais lhe agradar e plantar em seu jardim. Lizzi estava muito feliz por estar ali ao lado de Ciel. Mas os dois não estavam sozinhos. Onde Ciel estava Sebastian também estava. E onde Lizzi estava Paula também estava. Uma barraca chamou a atenção da menina. Era a barraca de uma família tradicional que produzia rosas. Existiam muitas tendas ali que vendia rosas, mas uma espécie chamou a atenção da menina. Era a rosa azul, símbolo dos Blueshade.

– AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!! Olha Ciel! É AZUL!!! AZUL IGUAL AO SEU ANEL!!!

– Devagar senhorita Elizabeth!!- gritou Paula correndo atrás da menina

Os quatro chegaram perto da barraca e perceberam a beleza incomum da rosa azul. Não era qualquer azul. Era azul-elétrico. Era muito vivo e intenso. A vendedora era uma senhora que aparentava ter uns 50 anos. Ela percebeu o movimento e foi atendê-los com muita gentileza.

– Estou vendo que a rosa azul, símbolo da família Blueshade agradou essa pequena senhorita.

– É LINDA!!!- disse Lizzi encantada com a beleza surreal da flor

– Como estas flores ficaram azuis?- perguntou intrigado o mordomo

– È segredo de família- disse a senhora- Gostaria de comprar uma muda para plantar nos jardins de suas casas?

– AHHHHHHHH!! Eu quero sim, sim!!!! Vamos ter um jardim azul!!! KAWAI!!!!

Lizzi estava muito entusiasmada com as flores. Mas seu noivo não.

– Vamos Sebastian!- ordenou Ciel

– Sim!

Os dois saíram na frente, e Lizzi se apressou para comparar uma muda a mais de rosa azul.

– Você poderia me dar uma muda a mais? Eu quero dar de presente para alguém muito especial.

– Lhe darei essa muda com um botão já formado. Deve demorar a se abrir, mas dará uma linda flor. A pessoa que receber ficará muito feliz.

– Obrigada tia!!! Vamos Paula.

– Sim senhorita

Ciel estava muito na frente, e as duas damas teriam que correr muito para alcançá-lo. Ele nem percebeu que estava sem as duas moças e sem seu mordomo. Distraído, esbarrou sem querer em um senhor, que andava na direção oposta. Sem perceber, o anel que se encontrava no seu dedo havia caído. Mas continuou seu caminho. Quando não viu Sebastian por perto, gritou:

– Sebastian? Sebastian? SEBASTIAN!!!!!

Quando reparou onde seu mordomo estava, viu que estava de joelhos em frente a uma caixa de papelão onde três gatinhos estavam sendo postos para a adoção. O menino ficou muito perplexo com aquela cena.

– Olhos grandes e doces que desconhecem as impurezas do mundo. As almofadas fofas e rosadas. Um corpo tão flexível. As caudas que balançam de um lado para o outro, expressando alegria. Criaturas tão adoráveis..... – O mordomo estava muito concentrado olhando os três gatinhos

– SEBASTIAN!!!!- gritou Ciel

– Ou... Desculpe os meus maus modos, boo-cham!- disse o mordomo se levantando e fazendo uma referencia.

–Vamos, idiota dos gatos. O concurso já vai começar

– Sim!

– CIEEELLLLLLLLLLL!!!! ESPERA!!!!!!!!!!!- Lizzi vinha correndo ao seu encontro com Paula segurando as mudas de rosas azuis. O concurso estava por iniciar.



********************



Ela observava tudo de longe. Seus olhos observavam tudo com muita atenção. Ela queria apenas observar as flores, ficar perto delas. E quem sabe, encontrar pistas de onde viera. Já que a única coisa de valor que a ligava a seu passado era uma medalha com uma rosa azul cravada. Apenas observava. Estava na entrada do festival. Mas por ser uma mendiga talvez não a deixassem entrar. Ali havia nobres. E ela estava vestida com um vestido e um avental velhos, bota velha, e uma espécie de capa que continha um capuz. O sinal da trombeta tocou era sinal que o concurso ia começar. Ficou se escondendo atrás da barraca de tulipas, e não dava para ver muitas coisas. O vendedor percebeu que havia uma pessoa ali e foi ver quem era.

– O que você está fazendo ai menina?

– Ah!!! AHHHH!!! Nada! Tchau!!!

Meryl saiu correndo para o meio da multidão. Para não ser reconhecida colocou o capuz sobre sua cabeça. O júri já estava apostos para dar o veredicto. Era composto pelo primeiro ministro, o jardineiro real, e pelo médico pomposo que Ciel conhecia muito bem. Ao olhar para o médico, Ciel teve arrepios na sua espinha dorsal. “Aquele cara pomposo de novo” pensou o menino. Mas uma agitação começou e todos se viraram para a entrada do festival. A rainha havia comparecido como prometido. Essa era a sua segunda aparição em público. Estava acompanhada de seu mordomo. Ao entrar no local, todos começaram a cantar o hino do país. Iria acompanhar os avaliadores em suas decisões e dar a ordem final para o vencedor. Vestia preto, e um véu cobria o rosto. Por isso o mordomo a guiava todo o tempo. Em um local de destaque, estava uma medalha de ouro com uma fita prata. Era o prêmio para quem ganhasse. Estava afastada, quando algo chamou a atenção da menina. No chão, havia algo que brilhava. Era um anel de prata com uma grande pedra azul. Ela olhou e percebeu que ninguém havia dado falta por ele. Ela o pegou e observou por uns instantes. Com certeza estava segurando algo muito valioso. Naquele exato momento, o prêmio foi dado à barraca de rosas azuis da família Blueshade, e todos estavam comemorando a sua vitoria. Foi quando um menino saiu de trás da multidão e viu que Meryl segurava o seu anel. Não demorou e ordenou ao mordomo.

– SEBASTIAN EU TE ORDENO! PEGUE A LADRA!

YES, MY LORD!



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