A Garota Sem Nome escrita por Kuro Neko


Capítulo 17
Capítulo 17: O Jardim


Notas iniciais do capítulo

Voltando das minhas curtas férias de aniversário! Aí está o pagamento de minha dívida xD kkk tô meio doida hoje...



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No dia seguinte, quando acordei Hiromi estava sentada diante da janela olhando para longe.
Quando ia chamá-la ela se virou para mim.
-Vou procurar Sasori, posso me virar sozinha. - Hiromi virou-se para a janela novamente. - Eu sinto muita falta dele... Sakura, poderia fazer um favor para mim?
-Se estiver ao meu alcance, claro que farei.
-Entregue essa carta para o Itachi? E... Diga para Sasuke que estou livre, mas apenas eles podem saber, certo?
-Tudo bem, mas você tem certeza?- perguntei e a morena apenas confirmou saindo pela larga janela.

Vesti-me e desci pela escada principal, onde para minha felicidade encontrei Itachi sozinho.
-Tenho algo para te mostrar, venha aos meus aposentos mais tarde. –Acrescentei. – Sozinho.
-Sei que não é mais uma criança Sakura, mas ainda nem nos casamos, vamos deixar isso para mais tarde. Está um pouco cedo não acha? Completará 16 anos logo e- Interrompi Itachi que zombava de mim.
-Não era disso que eu estava falando! – Falei incrivelmente constrangida. – Tenho uma carta para entregar-lhe.
-Cartas de amor? Sabe Sakura não precisa, já vamos nos casar! – Itachi zombava ainda mais.
-É de Hiromi. – Cochichei em seu ouvido e no mesmo instante seu semblante se alterou.
-Irei lá depois do almoço certo? Tenho muitas coisas para resolver agora. – Itachi disse saindo da grande sala. – Te vejo mais tarde.

Saí pela mesma porta que Itachi saíra segundos antes e fui em direção àquela grande cerejeira.
Caminhei lentamente quando de repente fui atingida por alguém e quando dei por mim estava caída no chão de uma forma meio desconfortável.
Ele estava caído por cima de mim com uma de suas mãos nos meus... Num lugar indevido!
Nossas pernas ficaram entrelaçadas, sua outra mão estava em minha cintura e seu rosto estava tão próximo do meu que eu podia sentir sua respiração descompassada e seu rosto vermelho, mas nem tanto quanto o meu. 

Ele se aproximou ainda mais o rosto, que não pude evitar os meus olhos se fecharem e meus lábios cederem ao beijo. Não podia deixar de amá-lo, de evitar sentir-me atraída por ele e de encantar-me por suas ações.
De repente Sasuke me puxou fortemente para atrás da cerejeira quando um serviçal passava procurando-o. E novamente paramos numa situação constrangedora. Agora eu caíra por cima dele com ambas as em seu tórax enquanto ele permanecia com as suas em minhas pernas agora desnudas do fino tecido de meu vestido, que pelo tombo saíra do lugar.
Finalmente recobrei a consciência e em um sobressalto me levantei e saí dali o mais rápido possível, porém Sasuke segurou meu pulso forçando-me a olhá-lo.
-Fuja comigo Sakura! Farei de tudo para fazê-la feliz, nunca mais precisará sofrer.
-Sasuke eu não posso... Tenho um acordo com seu pai, lembra-se? Não posso simplesmente deixar toda aquela gente- Parei abruptamente de falar ao perceber o que diria agora.
-Está se casando para libertar seu povo... - Sasuke conclui sem que eu precisasse acrescentar nenhuma palavra. – Você se sacrifica demais por gente que não merece.
-Sasuke, tenho algo importante para lhe dizer. Não envolve esses assuntos, mas sim sua irmã.
-Hi-Hiromi? Você a viu?- O moreno arregalara os olhos.
-Não diga tão alto! – Repreendi. – Ela pediu para dizer que está livre, noite passada fugira do calabouço, o mesmo que permaneci por tanto tempo.
Fugi para meus aposentos antes que Sasuke pudesse fazer qualquer coisa e por lá permaneci até o almoço que ocorreu tranquilamente. Como o planejado, Itachi viera para que eu lhe entregasse a carta.
-Aqui está. – disse entregando o pequeno envelope. – Itachi... Vocês eram livres quando Mikoto estava aqui? – perguntei receosa.
-Sakura, quando se nasce numa família nobre, nunca se tem liberdade. –Itachi parecia lembrar-se de algo. – Mas se fala de felicidade, sim, éramos muito felizes quando nossa mãe estava conosco.
-Perdoe minha intromissão.
-Está tudo bem Sakura. –Itachi me abraçou e logo em seguida se dirigiu para porta, por onde acabara de passar.

Este dia nem chegara à metade direito e já tinha me rendido muitos pensamentos, principalmente voltados para Sasuke. Aqueles tombos no jardim foram tão estranhamente... bons, não se é essa a palavra certa, mas eu quis dizer  que, aquela aproximação me fez sentir de um jeito que nunca sentira antes.


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Notas finais do capítulo

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