Snow White escrita por Broken


Capítulo 10
Prom


Notas iniciais do capítulo

Oie galera! I'm comming!
Primeiro de tudo, eu amei o capitulo, o final foi... wow!
E tenho que dizer uma coisita de nada, lá vai a Jaysla escrever o capitulo de Snow White, quando ela vai postar no site, ela transfere pro word para corrigir os erros, mas quando ela passa pro site vê que não colocou do word e não salvou, seus olhos marejam e lá vai ela tentar reescrever do mesmo modo.
E aí? Sacaram o que aconteceu? É triste...
Enjoy it!



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O Baile. O grande rito de passagem dos alunos, onde garotas tornavam-se damas e os garotos tornavam-se cavalheiros. Uma noite mágica na noite de uma garota, um momento em que elas sentiam-se as princesas de seus contos de fadas, aos lados de seus príncipes.

Como já era de se esperar, todos os alunos da Escola Secundária Hanstings estavam nervosos com a noite do Baile. Os garotos mal sabiam como deviam se portar para um evento como aquele, afinal, muitos iriam acompanhados e aquela seria uma noite única, tal como as garotas que estavam em salões se preparando, todas conversando sobre os seus acessórios, algumas até iriam ficar em uma mesma casa para se arrumarem juntas, assim poderiam ter certeza de que estariam lindas.

A noite se aproximara com uma velocidade como nunca antes, cada garota já estava em sua casa se arrumando para o Baile, todas queriam ter chances de concorrer ao famoso "Rei e Rainha do Baile", o céu estava estrelado, a lua iluminava tudo ao seu redor, de modo que as lâmpadas dispostas nas ruas de nada pareciam ser precisas naquela noite.

Elizabeth terminava de preparar-se em seu quarto. Seus cabelos negros estavam presos no alto de sua cabeça, de modo que uma parte da longa franja estava solta sobre os seus olhos. Os olhos azuis eram demarcados por lápis e uma maquiagem um tanto leve, porém, que realçava em sua pele alva. Sobre os lábios vermelhos, ela apenas passou um brilho. O vestido caíra perfeitamente em seu corpo, era como se este fosse feito sob medida para este, usava uma sapatilha alta, preta, sem muitos detalhes.

Ela olhava o seu reflexo no espelho quando a porta fora aberta. Elizabeth vira Conny entrar pelo reflexo do espelho.

– Você está linda, querida - Conny falou aproximando-se da garota e mirando o reflexo dela no espelho.

– Obrigada, mãe - Elizabeth falou.

Conny soltou um longo suspiro ao fitar a garota.

– Tudo bem? - Elizabeth perguntou com o cenho franzido.

– Sim, mais do que bem na verdade, mas é que hoje, mas do que antes, você está me lembrando a sua mãe, a verdadeira, Amy - Elizabeth abaixou a cabeça ao ouvir o nome da mãe. - Erga a cabeça querida, ela era linda - Conny disse sorrindo e levantando a cabeça da morena pelo queixo suavemente. - Tem algo que falta em você querida, e eu sei o que é.

Conny saiu do quarto e dentro de poucos segundos retornou com uma caixinha de veludo vermelha, e dentro desta ela retirou um colar delicado de ouro, com um pingente 'S' também de ouro, porém, com uma pequena pedra vermelha na ponta do 'S'.

– Vire-se - Conny falou gentilmente para a garota que obedeceu e viu pelo reflexo a mulher mais velha pondo o colar em seu pescoço.

– Ele é lindo! - admirou-se Elizabeth.

– E é seu - completou Conny.

Elizabeth virou-se para a mulher.

– Era de sua mãe, por isso o 'S', Snow, ela havia deixado guardado comigo, achei que já estava na hora de voltar para sua legitima dona - Conny sorriu.

Elizabeth tocou a letra. S. Snow. Amy. Sua mãe. Um sorriso formou-se em seus lábios. Ela imaginava se a sua mãe chegou a ir ao baile tal como ela, chegou à conclusão de que sim, afinal, Conny havia lhe dito que Amy completara o seu colegial em outra escola.

– Mãe, onde a Amy, digo, a minha mãe estudava? - Elizabeth perguntou para Conny.

– O fato de você estudar na Escola Secundária Hanstings não é somente por causa dos seus irmãos, a sua mãe estudou nela - Conny disse à garota. - Foi por essa razão que o diretor disse-lhe que trazia lembranças de uma aluna que tivera ali.

– Minha mãe - concluiu Elizabeth perdida nas lembranças daquele seu primeiro dia, que no começo não lhe fizera sentido, mas que agora sim, agora ela entendia.

– Sua mãe - confirmou Conny.

As duas permaneceram fitando os olhos uma da outra. Conny vendo a mesma garota de dezesseis anos atrás ali na sua frente. Elizabeth imaginando como seria se ali na sua frente fosse Amy e não Conny, tudo bem que Conny sempre fora uma mãe a garota, tanto que nunca lhe escondeu quem era a sua mãe, porém o pai ela nunca havia dito, pois Amy não havia lhe contado quem era o rapaz.

Ao som da campainha as duas despertaram-se dos seus transes e sorriram uma para a outra.

– Vamos, o seu acompanhante deve ter chegado, e não sabemos o que o Jerad poderá fazer ao garoto - Conny disse sorrindo, enquanto saía do quarto, deixando a garota mirando o seu reflexo mais uma vez.

Ela estava linda, sorriu com o seu pensamento, e então saiu do seu quarto.

***

Liam estava um tanto quanto desconfortado com aquele terno, não era muito favorável a ele, ele preferia uma calça jeans com uma camiseta, mas precisa usar aquela roupa ao menos no baile.

Antes de ir para a casa de Elizabeth, ele deveria comprar a tradicional pulseira de flores que se presenteava a acompanhante. Liam parou em uma floricultura que havia na cidade, assim que entrou diversos aromas chegaram ao seu nariz, ele parou no balcão da atendente.

– Deixe-me adivinhar, a pulseira de flores? - ela perguntou sorridente.

– Isso - Liam respondeu.

– Vendemos muitas dessas hoje, qual vai querer? - a atendente perguntou.

Liam fez uma cara confusa, ele nunca havia escolhido isso. A atendente sorriu enquanto abaixava-se e tirava do balcão alguns modelos.

– Primeira vez, não é? - ela perguntou.

Liam apenas assentiu.

– Tente optar por uma dessas, são as flores que muitas garotas gostam, rosas, tulipas - ela indicava muitas flores, e falou tantas outras das quais Liam nunca ouvira falar.

– Tem alguma especial? - Liam perguntou.

A atendente o analisou e sorriu.

– Você deve gostar muito dessa garota – concluiu.

Liam assentiu um pouco envergonhado.

– E você já disse para ela? – indagou.

– Não – negou Liam.

– Todas as flores têm seu próprio significado, muitas poderiam ser entregues as pessoas, mas se entregarmos a flor errada no momento errado? – ela dirigiu-se para uma prateleira e pegou uma caixa transparente que continha algumas flores brancas semelhantes a rosas, mas não eram rosas. – Nada melhor do que gardênias.

Ela falou sorrindo ao retirar dali o bracelete de gardênia.

– Por quê? – Liam indagou curioso.

– Porque elas significam amor secreto – a atende deu uma piscadela para o loiro a sua frente.

Liam também concordou em levar as flores que seriam perfeitas para aquele momento, ele pagou pelo bracelete e dirigiu-se para a casa de Elizabeth.

***

Ao chegar a casa, tocou a campainha, em questão de segundos viu a porta abrindo-se. O garoto visualizou um homem pouco mais baixo que ele, com cabelos levemente grisalhos, aquele deveria seu ser o “pai” da garota, foi o que ele pensou.

– Liam Thompson? – ele perguntou.

– Sim, suponho que seja o Sr. Salling, correto? – Liam perguntou estendendo a mão em forma de comprimento, que foi acatado por Jerad.

– Entre – Jerad deu espaço para que o loiro passasse, e entrasse em sua casa.

Jerad levou o garoto até a sala, onde indicou um sofá para este acomodar-se, enquanto constantemente mandava olhares para Liam, que o deixavam desconfortáveis. Alguns minutos após, Conny apareceu avisando que logo Elizabeth estaria descendo.

Como o prometido, não tardou para que Elizabeth aparecesse, ela descia as escadas com um sorriso tímido no rosto e Liam só conseguia notar em como a garota estava linda. Ele pôs se de pé para receber Elizabeth.

Após tirarem algumas fotos por insistência de Conny em montar um álbum, para que mais tarde pudessem todos reviver aquele, eles partiram para o baile. Liam deveria admitir que sentiu-se mal por saber que algo talvez poderia dar errado naquela noite.

Ele estacionou o carro do outro lado da rua e desceu para abrir a porta para Elizabeth.

– Obrigada – ela disse ao sair segurando a mão dele.

– Você está linda – ele disse fazendo a garota corar um pouco, mas felizmente, graças a maquiagem não era possível ver.

– Você também – ela respondeu tímida.

Elizabeth fitou a escola do outro lado da rua, ela estava completamente movimentada, cheia de alunos sorrindo, e as músicas, estas podiam ser ouvidas até mesmo a um quarteirão de distância.

Liam entrou no carro novamente, e retirou do porta-luvas a caixa transparente de onde retirou um bracelete formado por gardênias. Ao observar o bracelete que Liam mostrava-lhe, Elizabeth perguntava-se como ele sabia que aquelas eram suas flores favoritas, ou se ele sabia do significado delas.

– Erga o seu braço esquerdo – ele pediu.

Elizabeth obedeceu. Ao por o bracelete, os dedos de Liam roçaram-se no braço de Elizabeth, fazendo com que choques elétricos emanassem para o corpo de ambos. Liam ergueu o braço para a garota, que o aceitou.

Eles não sabiam ao certo o que esperar daquele baile, talvez, só talvez, as pessoas não os olhassem de modo curioso, talvez elas estivessem se acostumado naquelas últimas semanas com aproximação deles. Mas não, ao chegarem, vários dos presentes começaram a murmurar, o que deixava Elizabeth desconfortável, principalmente agora que ela estava completamente diferente do modo como se vestia.

– Liz? – uma voz conhecida chegou aos ouvidos de Elizabeth, que virou-se com um sorriso no rosto.

– Oi, Chord – ela disse.

– Você está linda! – exclamou Chord. Elizabeth sorriu timidamente. – Não havia como não, afinal, eu escolhi o seu vestido.

– Você escolheu o vestido dela? – uma garota de cabelos castanho-alaranjado, que Elizabeth entendeu por ser a acompanhante de Chord perguntou com um sorriso de canto em seus lábios.

– O quê? Tem algum problema contra isso, Violet? – Chord perguntou em tom mais baixo.

– Não, nenhum – ela disse. Depois de sorrir para os dois a sua frente, Violet olhou para Chord. – Vem, eles querem aproveitar o baile.

Sem dizer mais nada a garota de vestido negro saiu puxando o seu acompanhante para a pista de dança, onde se perderam naquele mar de alunos que ela havia se transformando.

– O que acha de seguirmos o exemplo deles? – Liam perguntou.

– Dan... Dançar? – gaguejou Elizabeth.

– Exatamente – Liam disse puxando a garota para a pista.

A garota começou desajeitada, ela nunca havia dançando na frente de outros, era apenas ela, mas logo os passos começaram a saírem naturais. Após algumas músicas, uma música lenta começou a tocar. Liam não hesitou em puxar a garota para si, juntos dançaram aquela música que pareceu demorar anos, quando na verdade fora apenas alguns minutos. Liam desviou os seus olhos por alguns segundos, o que foi o bastante para ver alguém que fez com que o seu maxilar travasse. Joffrey.

– Liam está tudo bem? – Elizabeth perguntou, atraindo atenção do garoto.

– Ah, claro – ele respondeu rapidamente. Mas quando voltou a fitar o mesmo lugar nada havia.

Elizabeth olhou na mesma direção.

– O que há ali? – ela perguntou.

– Nada – ele voltou sorrindo.

– Eu vou pegar umas bebidas para a gente, você se sente ali – ela indicou um sofá grande que foi posto para os alunos se acomodarem.

– Eu vou com você – Liam disse.

– Não, você senta – ela disse sorrindo.

Elizabeth encaminhou-se para a parte das bebidas, e serviu dois copos de um coquetel qualquer dentre os vários que haviam sobre a mesa. E logo retornou para o sofá, onde sentou-se e entregou um copo para Liam.

– Agora me conta o que está acontecendo – ela disse.

– Eu não posso, não aqui – ele respondeu. – Independente de qualquer coisa, confie em mim.

Liam tirou a garota dali, ele a levou para o parque que havia do outro lado da rua, diferentemente do outro, este era semelhante a um bosque. Ele indicou um banco para a garota sentar.

– Liam, o que está acontecendo? – ela perguntou.

Liam suspirou pesadamente antes abrir os olhos.

– Confie em mim – ele sussurrou próximo ao rosto da garota. Seus olhos analisavam cada milímetro do rosto da garota, mas ele não poderia beija-la agora, não seria certo, correto?

Assim que de sua boca iriam ser proferidas palavras, explicações, Liam notou o movimento no arbusto atrás de Elizabeth, mal seus olhos piscaram, e o que viu foi apenas a garota com um pano na boca, ele ficou estático. Elizabeth mal conseguia ver o que acontecia depois de sentir aquele pano em sua boca, ela apenas via muitos borrões, antes de tudo apagar...


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Notas finais do capítulo

Alguém aqui já comprou O Filho de Netuno? Fiquei me tremendo quando vi que tinha saído kkkk'
Kissos, comentem e recomendem! :P



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