L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 17
Cap. 13 - Interrogatório


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS, NÃO ME MATEEEEEM T.T ME DESCULPEM, É QUE ASSIM eu sei que prometi postar na sexta, mas é que tipo, eu ainda to meio doente '-' desculpa mesmo, ai eu fico enjoada quando eu começo a ler/escrever :P E dae também, só agora consegui entrar direito no pc '-' Mas bem, tá ai ^^



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            Hana, L e Matt estavam se preparando para armar uma “armadilha” para Katsuo Yoshida. Ele é o braço direito de Hisashi, também é o que, provavelmente, possui mais informações sigilosas sobre os planos do chefe da máfia, e sobre tudo o que acontece naquele lugar. Katsuo era um homem alto, forte, e seu cabelo era um loiro escuro, curto, com a aparência de sujo. Ele era o típico cara que fazia com que as pessoas sentissem medo só de bater o olho nele, algo em suas feições do rosto causavam esse terrível impacto em quem o olhasse. Talvez fosse também seu olhar frio e pesaroso, que transmitia esse sentimento para todos em sua volta. Ele também fora o mesmo cara que havia ferido Hana quando Hisashi mandou que a capturassem, e por isso, Hana tinha mais medo dele do que o normal, apesar de não deixar que isso transparecesse.

            Matt foi se aproximando da mesa de Katsuo, e começou a fingir-se de bêbado, cambaleando para os lados, com uma expressão boba em sua face. O homem ficava o encarando, com mais ódio do que normal, mas não parecia que ele conhecia o ruivo em sua frente.

            - E aí, meu chapa? Que tal se eu te pagasse um drinque? – Matt falou, logo se sentando junto, imitando a voz como alguém que tivesse bebido garrafas de álcool, exagerado demais.

            - Acho que sim... – Katsuo respondeu, com o olhar duvidoso, com sua voz severa, mas presumindo que apenas um copo de bebida não faria mal a ele, e ainda mais, era de grátis.

            Matt ergueu uma mão, tentando chamar a garçonete, ou mais precisamente, Hana. Ela se aproximou, repetindo a si mesma que deveria ser o mais diferente possível, mas acha isso quase impossível.

            - O que deseja, senhor? – ela perguntou educadamente, com uma voz tão açucarada, mas ao mesmo tempo estridente, que Matt quase começou a rir. A tentativa de parecer mais meigo estava parecendo a voz daquelas garotas que ficam com qualquer homem que elas veem na frente. Hana o fuzilou meio discretamente, por estar caçoando de sua voz, mas depois voltou com sua expressão “fofa”.

            - Eu quero pedir um drinque para o meu amigão aqui! – Matt continuou, entre risinhos.

            - Bem, ele não é meu “amigão”. – Katsuo logo se apressou para explicar-se, constrangido, se alguém como ele poderia ficar envergonhado. Era difícil de imaginar uma pessoa como ele, demonstrando outro sentimento sem ser a raiva. Hana lembrou-se também de quando ele se encolhia de medo perto de Hisashi, o que chegava a ser bizarro observar aquilo.

O ruivo disse a ela a bebida que gostaria, ela anotou e foi embora. Depois, Katsuo fez questão de perguntar o nome de Matt, e o mesmo fingiu se chamar John. E logo depois, perguntou-lhe o porquê de tanta animação, e Matt teve que inventar uma desculpa de última hora, já que não havia pensando nesse fato. Mas para despistar, começou a contar histórias e piadas sem nexos, como aquelas que só têm graça para quem as conta.

Hana havia encaminhado o pedido para L, que também estava disfarçado de “barman”. Ele, como sempre, havia muitos talentos escondidos, e sabia fazer alguns tipos de drinques. Porém, quando foi separar em dois copos, colocou um pouco de uma droga que faria a pessoa que bebesse cair no sono em alguns minutos. Ele chamou sua noiva, que estava por perto, e lhe entregou uma bandeja com dois copos, e ele olhou cautelosamente para um copo em específico, que tinha uma meticulosa diferença no detalhe do copo. Ela entendeu imediatamente, e marcou o copo mentalmente também.

A garçonete disfarçada entregou os copos para a mesa onde havia Matt e o loiro. Ele bebeu sem hesitar, mas o ruivo não pareceu tão animado com sua bebida, pois estava desconfiando se Hana havia colocado algo também para tirar sarro com ele. Mas depois de um tempo, bebeu também, para não parecer estranho. Quando Matt percebeu que Katsuo estava ficando abatido, ele lhe perguntou, como se não soubesse de nada:

- Você está bem, cara? Parece meio estranho...

- Eu... Eu só to meio cansado... – ele respondeu com dificuldade em manter seus olhos abertos.

- Se quiser ajudo a sair, “véi”. – Matt se levantou, tentando oferecer ajuda, mas ele recusou. Katsuo se levantou por si só, e então caminhou lentamente para a saída, mas muito atrapalhadamente. Logo, Hana apareceu em disfarce.

- Senhor, está bem? – ela perguntou com sua estranha voz falsa. Ele a olhou de cima para baixo, com seus olhos caídos, e por um segundo, Hana achou que ele havia descoberto. Mas ele apenas abriu um excêntrico sorriso.

- Para falar a verdade, não estou muito bem... Talvez, quem sabe, se você me ajudasse... – ele continuou a encarando, com seus olhos presos em alguns pontos do corpo dela. L os observava do balcão, pedindo a si mesmo que se acalmasse.

- Ah, claro, senhor. – Hana respondeu, com um pouco de timidez em sua voz. – O que eu poderia fazer por você?

- Eu... Eu não estou conseguindo andar direito, será que poderia me ajudar? – ele respondeu, ainda com uma expressão peculiar em seu rosto. Ela então, desajeitadamente, passou o braço nas costas dele, ajudando-o a andar, e Katsuo envolveu seu braço bem no final da cintura dela, deixando certa pessoa não tão contente com isso. Ele pediu para que o levasse até a rua, para que pudesse sentir um pouco de ar fresco, mais precisamente, ao lado do prédio, onde ficava uma espécie de beco.

No final, mesmo Matt não conseguindo convencê-lo de ir lá fora, Hana acabou dando um jeito com que o plano seguisse perfeitamente bem, tirando o fato que ela se sentia incomodada com a pequena distância entre os dois. Ela ainda sentia um tremendo medo por ele, e se sentia nervosa, suando frio, tentando esconder quem de fato ela era.

- Se sente melhor agora, senhor? – ela perguntou quando chegaram ao local. Ela tirou seu braço, mas ele não quis a soltar.

- Pode me chamar de Katsuo, se quiser. – ele afirmou, no pé do ouvido dela. Estava tão próximo que Hana poderia desmaiar com o bafo de álcool exalando da boca dele.

- Er, Katsuo... Tenho que voltar para o serviço agora, com licença. – mentiu tentando escapar dos braços dele. Contudo, ele a segurava com muita força.

- Ah, mas por quê? Nem vão reparar que você está fora... Se você voltar, eu vou passar mal. Fique aqui comigo! E eu nem sei seu nome! – ele disse, agora a pressionando contra a parede.

- 9...8...7... – Hana começou a contar, contraindo seus olhos com força, esperando que isso acabe.

- Porque você está contando? Quer terminar logo com isso? – ele segurou o rosto dela com apenas uma mão, apertando fortemente suas bochechas. Ele começou a se aproximar, quando de repente desaba no chão.

- Graças a Deus! – ela suspirou aliviada.

- Eu é que digo... – disse uma voz bem conhecida por ela. – Se ele não te soltasse por mais um segundo, eu teria batido nele. E também, cheguei atrasado.

- Ryuzaki, seu ciumento! – ela tirou a peruca e beijou a bochecha dele.

- Não sou ciumento! Agora, coloque roupas normais. Eu fico incomodado em ver você andando assim por aí.

- Imagina, não é ciumento... – Matt chegou comentando, pegando Katsuo do chão. Colocou um braço dele por cima de seu ombro, arrastando parte das pernas dele, já que ele era muito grande. O carro remodelado já estava no pequeno beco onde estavam, e Near os esperava dentro do carro.

Colocaram uma venda nos olhos de Katsuo, para caso ele acordasse no meio do percurso, e então prosseguiram para o local combinado, que era em uma casa abandonada, bem afastada da cidade. Matt foi dirigindo o carro, que se assimilava mais com um grande van do que um carro normal. Hana estava ansiosa para fazer perguntas, mas estava também com medo do local abandonado que iriam, e então, decidiu fechar os olhos e descansar um pouco, já que seria um trajeto relativamente longo.

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            - Onde estou? – foi a primeira coisa dita por Katsuo assim que acordou, e logo parou os olhos em Hana vestida como maid, mas sem a peruca. – Você! Vo-você era aquele garçonete!

            - Oh, parabéns, acabou de descobrir o mundo! – Hana comentou sarcasticamente. Pela primeira vez, Hana havia aparecido em um interrogatório, já que normalmente eles ficam escondidos atrás do monitor com a típica letra “L”.


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Notas finais do capítulo

reviiiiews? Me desculpem por ter ficado um poco pequeno ç.ç



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